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Bancos brasileiros estão entre 500 marcas mais valiosas do mundo; veja lista

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19 de jan. de 2024

BB foi empresa brasileira que mais se valorizou, subindo 50 posições no ranking em relação a 2023.

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Foto: Feebpr Marcos Rocha

O Itaú, o Banco do Brasil e o Bradesco foram incluídos mais uma vez na relação das 500 marcas mais valiosas do mundo em 2024, de acordo com informações apresentadas pelo Brand Finance durante o Fórum Econômico Mundial (FEM) na última quarta-feira (17).


O BB registrou o maior crescimento no período, ascendendo 50 posições em comparação com o ano de 2023. Em contrapartida, o Itaú e o Bradesco, embora ainda mantenham um alto valor, tiveram uma queda de 21 e 12 posições no pódio, respectivamente.


Entre essas três instituições, o Itaú continua a ser a marca mais valiosa do Brasil, com uma avaliação estimada em US$ 8,3 bilhões. O Banco do Brasil surge como a segunda marca mais valiosa, com US$ 5,5 bilhões, enquanto o Bradesco é avaliado em US$ 5 bilhões.


Os resultados de 2024 apontam para uma tendência global: o setor bancário concentra as marcas mais valiosas do mundo, com 71 instituições financeiras no ranking, representando 14,2% do total. Em seguida, destacam-se os setores de varejo e tecnologia, que, juntos, compõem 20,6% das maiores empresas globais.


No topo da lista, a Apple se destaca como a empresa com a marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 516,6 bilhões. Em seguida, encontram-se a Microsoft (US$ 340,4 bilhões) e o Google (US$ 333,4 bilhões). A Amazon, que liderava a lista em 2023, agora ocupa a quarta posição (US$ 308,9 bilhões).


*Conexão Política 

Gás de cozinha ultrapassa em novembro recorde histórico de preço em 71 cidades brasileiras

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24 de nov. de 2023

RIO - O preço do gás de cozinha ultrapassou em novembro, em 71 municípios brasileiros, a maior média nacional semanal do século, de R$ 113,66, registrada entre os dias 10 e 16 de abril de 2022.


Na cidade de Tefé, no Amazonas, o botijão chegou a superar em quase 34% o recorde histórico, com o vasilhame de 13 quilos do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) sendo comercializado a R$ 152, o preço mais caro do País, informou o Observatório Social do Petróleo (OSP), com base no Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


A agência verificou que o valor do botijão de gás em 456 municípios do Brasil, na semana de 12 a 18 de novembro, variaram de R$ 114 a R$ 152. Em 71 cidades os preços estão acima da marca da série histórica - que tem início em julho de 2001, quando o órgão regulador federal começa a divulgar os valores do gás de cozinha.


A análise do Observatório mostra que seis das 10 cidades com preços mais elevados estão na região Norte, que é abastecida parcialmente pela Ream (Refinaria da Amazônia). A unidade de refino, que completa em dezembro próximo um ano de privatização, tem sido a recordista nacional dos combustíveis mais caros, segundo o OSP.


Na lista geral dos 71 municípios acima do recorde do século aparecem três cidades do estado do Rio de Janeiro e três de São Paulo. No Rio, Macaé cobra R$ 123 pelo botijão e é o município com o preço mais caro do Estado. Logo em seguida estão Itaguaí (R$ 121) e Angra dos Reis (R$ 114,84). Em São Paulo, o maior custo do gás de cozinha foi constatado em Marília (R$ 114,44), seguido por Itapeva (R$ 114,16) e Guarujá (R$ 114,09).


Dez mais

A lista das 10 cidades brasileiras com custo mais alto do gás de cozinha inclui três municípios no Amazonas, três em Mato Grosso, dois em Rondônia, um em Roraima e um na Bahia. Tefé (AM) é a cidade com preço mais elevado do Brasil, seguida por Alta Floresta e Sinop, ambos municípios do Mato Grosso, onde o vasilhame é vendido a R$ 145 e R$ 138,63, respectivamente.

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Agência verificou que o valor do botijão de gás em 456 municípios do Brasil, na semana de 12 a 18 de novembro, variaram de R$ 114 a R$ 152.  Foto: Márcio Fernandes/Estadão

“A cidade de Tefé está localizada a apenas 180 km do Polo Urucu, a maior reserva terrestre de gás natural do País, e é o ápice da contradição que justo nessa região a população seja condenada a pagar os preços mais altos”, disse em nota o secretário geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Adaedson Costa.


Segundo ele, essa situação é fruto da privatização.

 “Por isso defendemos a urgência de a Petrobras voltar a ser uma empresa integrada de petróleo, como são todas as grandes petrolíferas mundiais, reestatizar refinarias, distribuidoras, gasodutos e campos de exploração”, destacou.


O economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), aponta dois fatores que explicam a concentração dos maiores preços no Norte do Brasil.


“O primeiro motivo é que a média ponderada dos preços praticados por produtores e importadores nessa região está 24% acima da média nacional, de acordo com dados da ANP. E grande parte dessa alta se deve à privatização da refinaria. O segundo fator é que a região tem a maior margem de distribuição e revenda, devido aos custos mais elevados de transporte/logística, sendo R$ 9 (18%) superior à média nacional”, afirmou.


*Estadão 

Black Friday: lojas aumentam os preços de produtos às vésperas, aponta levantamento

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23 de nov. de 2023

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A Black Friday de 2023 vai ser realizada na sexta-feira (24) e o período é muito aguardado por parte dos consumidores brasileiros, que buscam encontrar boas ofertas de produtos dos mais variados gêneros. Contudo, é preciso ficar atento aos descontos.


A plataforma de comércio eletrônico Buscapé divulgou um novo levantamento que verificou um aumento no preço mediano em produtos de cinco das sete categorias mais buscadas na semana que antecede a principal data de varejo brasileiro do ano.

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Segundo o Buscapé, fogão foi o produto que mais sofreu aumento de preços entre os dias 12 e 18 de novembro, em relação à semana anterior, indo de R$ 842 para R$ 891 (+5,5%). Já as lavadoras de roupas foram de R$ 2.031 para R$ 2.097 (+3,2%).


Em terceiro lugar no ranking dos principais aumentos, está o ar-condicionado, que saiu de R$ 2.228 para R$ 2.262, ou seja, ficou mais caro cerca de 1,5%. O mesmo levantamento também mostrou um alta em geladeiras (+1,2%) e notebooks (+0,1%).

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Em contrapartida, duas categorias tiveram uma queda no mesmo período analisado. O preço mediano dos celulares recuou 2%, indo de R$ 1.783 para R$ 1.748. Também houve redução nos preços de TVs, que foram de R$ 2.458 para R$ 2.454 (-0,2%).


Essa prática já é conhecida por muitos consumidores brasileiros e é popularmente chamada de Black Fraude. Alguns varejistas veem uma oportunidade de recompor a margem de preços, muito pressionada no decorrer do ano, e adotam essa estratégia.


Já na semana anterior ao dados já citados, entre os dias 5 e 11 de novembro, todas as sete categorias monitoradas tiveram aumento de preços. Nesse período, a geladeira foi a que mais sofreu com a alta, passando de R$ 3.318 para R$ 3.554 (+6,6%).


Os aparelhos de ar-condicionado subiram 5,8% (de R$ 2.099 para R$ 2.228) e o fogão saiu de R$ 803 para R$ 842, uma alta de 4,6%. Também houve aumento nos smartphones (+3,6%), notebooks (+1,4%), lavadoras de roupa (+1,1%) e TVs (+0,4%).

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“A melhor forma para o consumidor conferir se está comprando com uma oferta real ou não é acompanhar o histórico de preços do produto desejado e comparar ofertas entre as lojas”, explicou o CEO da Mosaico, empresa dona do Buscapé, Maurício Cascão.


Ainda segundo o executivo, a variação de preços é normal para a data e, por isso, é importante pesquisar e comparar preços.

*TudoCelular 

Magazine Luiza (MGLU3): Instituto pede suspensão imediata de ação em índice

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16 de nov. de 2023

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Para o Instituto, ocorreu novamente a indução do investidor em erro (Imagem: Magazine Luiza/Reprodução)

O Instituto Empresa, que já atuou em outros processos, como Oi (OIBR3) e Americanas (AMER3), entrou com um pedido na B3 para suspender o Magazine Luiza (MGLU3) do Novo Mercado, índice de maior governança da bolsa, após a empresa confirmar erros contábeis.


Os erros, segundo o Magazine Luiza, ocorreram em lançamentos contábeis relacionadas ao período de competência do reconhecimento contábil de bonificações em determinadas transações comerciais.


Como efeito, a empresa precisou rever os balanços passados. O prejuízo líquido do terceiro trimestre do ano passado, por exemplo, foi a R$ 190,9 milhões, de R$ 166,8 milhões apresentado anteriormente.


Para o Instituto, ocorreu novamente a indução do investidor em erro. “Aquisições de ações e em debêntures foram realizadas  com base em números falsos”, afirma Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa.


A arbitragem que está sendo organizada visa a responsabilização dos controladores e o ressarcimento dos investidores que adquiriram o papel com preço artificializado pelos erros contábeis”.


Em nota enviado ao portal de notícias  Money Times, o Magazine Luiza declara que os ajustes realizados seguiram as normas contábeis e foram feitos no melhor interesse da companhia e de seus acionistas. “Entendemos que tais ajustes não representaram nenhum prejuízo ou perda para nenhum de nossos investidores”, completa.


*Money Times 

Metade dos brasileiros possui o mesmo celular desde 2020/2021, aponta pesquisa

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8 de nov. de 2023

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Anualmente, o mercado de celulares é impactado com diversos lançamentos de aparelhos e isso cria em muitas pessoas uma sensação crescente de pressão para adquirir um modelo de última geração. Porém, infelizmente, nem todos conseguem acompanhar esse rítmo.


Dados de uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa Hibou apontaram que metade dos brasileiros mantêm o mesmo celular desde meados de 2020/2021 e ainda não trocaram de dispositivo. O levantamento contou com 2.000 participantes.

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Outros 23% mantêm um relacionamento por mais de três anos com seus celulares. Os preços, considerados altos, são apontados como o maior impeditivo para a atualização de modelo e 84% dos entrevistados não pretende trocar de celular este ano.


Entre eles, 21% já fizeram uma troca este ano, enquanto 63% estão bem satisfeitos com seus atuais dispositivos. O Android, junto a outros sistemas, continua liderando, sendo a escolha de 73% dos usuários, e 26% têm optado por smartphones com o iOS (iPhone).


Apple não cabe no bolso

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Ainda de acordo com a pesquisa da Hibou, entre os 16% de brasileiros que pretendem trocar de celular em 2023, a grande maioria não incluiu o recém-lançado Apple iPhone 15 em sua lista de desejos. 89% afirmaram que não vão comprar o lançamento da Maçã.


O preço é apontado por 76% dos entrevistados como o impeditivo para comprar um iPhone 15. Para 33%, a insegurança de andar com um aparelho caro na rua desmotiva a aquisição do modelo, e 27% já se acostumaram com outros sistemas, como o Android.


Já entre os 11% que pretendem comprar o novo modelo da Apple, 29% querem uma melhor imagem e mais tempo de bateria, cada; 26% buscam uma câmera superior para suas fotos e vídeos, e 23% desejam o desempenho de um aparelho mais rápido.


Entre os consumidores da marca da Maçã, 20% responderam que costumam fazer a troca de seus iPhones a cada 2 anos, e 11% sempre substituem o aparelho quando um novo modelo chega ao mercado.


Marcas preferidas

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O levantamento também buscou saber quais são as fabricantes preferidas dos brasileiros. A Samsung despontou como a queridinha para mais da metade da população, com 55% das preferências, seguida pela Apple (29%), Motorola (20%) e Xiaomi (17%).


Maior motivação para a troca

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De volta aos 16% que pretende adquirir um novo dispositivo, o tempo de uso e a velocidade estão entre os principais motivos. 49% querem trocar por estarem com o mesmo dispositivo há mais de 2 anos; 27% buscam modelos com sistemas mais rápidos.


A presença de uma câmera melhor é o motivo apontado por 22% e 19% desejam trocar para ter mais tempo de bateria.


Melhor época para a troca

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Perguntados sobre a melhor época para se trocar de celular, 48% disseram não ter uma data específica. Já para 28%, a Black Friday é uma ótima oportunidade para adquirir os eletrônicos com descontos. O Natal foi citado por 9%, seguido pelo décimo terceiro salário (6%).


As promoções oferecidas pelas operadoras de telefonia foram lembradas por apenas 4%. Por fim, quando o assunto é presentear, 8 em cada 10 entrevistados (79%) consideram celulares como uma boa opção de presente.


E você, está com seu aparelho há quanto tempo? Diz pra gente nos comentários logo abaixo!

Governo quer taxar compras abaixo dos US$ 50 até o fim do ano, revela indústria

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6 de nov. de 2023

O governo pode começar a cobrar imposto de importação para compras abaixo dos US$ 50 até o fim deste ano. A informação foi compartilhada por representantes da indústria têxtil após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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Para essas pessoas, a volta da taxação federal deve "dar isonomia" para que as empresas nacionais possam concorrer com varejistas chinesas como AliExpress, Shein e Shopee.


Atualmente, compras abaixo dos US$ 50 (~R$ 250) não pagam o imposto federal de 60%, mas há a cobrança de ICMS de 17%. Contudo, para a indústria têxtil, essa regra do Remessa Conforme é um grande problema.


Isso porque a maioria das compras de vestuário ficam entre R$ 140 e R$ 150, fazendo com que elas paguem apenas o ICMS. Na prática, comprar roupas dos chineses ainda continua sendo algo vantajoso.

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Imagem/reprodução: acervoTC.

Comentando o assunto com o Estadão, uma pessoa que conhece o tema disse que o Remessa Conforme está servindo para o governo provar que a indústria nacional sofre "dumping" em relação aos produtos importados.


A definição de "dumping" é quando uma varejista exporta seus produtos para o Brasil com um preço (preço de exportação) inferior ao que é cobrado no seu mercado interno (valor normal na China).


Outra medida que também pode estar sendo considerada pelo governo é um acordo com os estados para o aumento do ICMS de 17% para 25%, fazendo com que a alíquota para produtos abaixo dos US$ 50 possa ficar em torno de 80%.


A indústria têxtil diz que essa é a carga tributária que as empresas nacionais pagam, sendo que o setor emprega cerca de 1,7 milhão de pessoas dentro das 200 mil empresas locais.


Por enquanto, o Ministério da Fazenda não comenta o assunto. Ainda assim, a previsão é que de uma alíquota entre 20% e 28% seja cobrada para compras abaixo dos US$ 50 como forma de atender ao lobby do varejo nacional.


*TudoCelular 

Vale (VALE3) anuncia pagamento de mais de R$ 10 bilhões em dividendos e novo programa de recompra de ações; confira

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29 de out. de 2023

Os proventos que serão distribuídos pela Vale estão em linha com a política de remuneração aos acionistas da companhia

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Montagem com notas de dinheiro em mina da Vale

O dia está sendo cheio para a Vale (VALE3), já que o pregão da B3 ainda não tinha fechado quando a mineradora anunciou um pagamento bilionário de proventos extraordinários e um programa de recompra de ações por meio de um fato relevante.


A companhia ainda divulgou o balanço do terceiro trimestre na noite desta quinta-feira (26).


O valor total dos proventos é de pouco mais de R$ 10 bilhões, o que corresponde ao valor bruto de R$ 2,331661567 por ação.


Do total, R$ 3,295 bilhões são sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), sujeito à incidência de

Imposto de Renda na fonte. O montante equivale a R$ 0,765770758 por ação.


Já os restantes R$ 6,737 bilhões serão pagos sob a forma de dividendos, o que corresponde a R$ 1,565890809 por ação. 


O montante distribuído está em linha com a política de remuneração aos acionistas da companhia.


Antes da divulgação do fato relevante, uma reportagem da agência de notícias Broadcast, apurada com fontes anônimas, tinha adiantado que a mineradora pagaria dividendos extraordinários no valor total de US$ 2 bilhões.


Quem pode receber os proventos da Vale?

O pagamento dos proventos anunciado será no dia 1º de dezembro e terá direito a receber o valor quem estiver na base de acionistas da empresa até o dia 21 de novembro.


Já a data de corte para quem detém American Depositary Receipts (ADRs) da Vale, que representam as as ações e são negociados na bolsa de Nova York (Nyse), é o dia 24 de novembro. 


As ações da Vale serão negociadas ex-dividendo na B3 e na Nyse a partir de 22 de novembro, quando passarão por um ajuste na cotação referente aos proventos já alocados.


Então você pode optar por comprar as ações VALE3 agora e receber o dinheiro ou esperar a data de corte e adquirí-los por um valor menor, mas sem o crédito dos dividendos.


Programa de recompra de ações da Vale

Além dos dividendos, a Vale anunciou um novo programa de recompra que prevê a aquisição de até 150 milhões de ações ordinárias e seus respectivos ADRs, representando cerca de 3,5% do número de ações em circulação.


O prazo de duração do programa é de 18 meses, com início a partir do encerramento do programa vigente, em 27 de outubro.


O programa anterior previa a compra de até 500 milhões de ações e o resultado até hoje foi a aquisição de 360.324.179 de ações, que serão objeto de futuro cancelamento. 


*Seu Dinheiro 

Vale (VALE3) vê lucro cair mais de 36% no 3T23, mas anuncia dividendos de mais de R$ 10 bilhões; confira

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A Vale registrou lucro líquido de US$ 2,836 bilhões no período, resultado 36,3% menor do que o reportado no terceiro trimestre do ano passado

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Logo da Vale em montagem com notas de dólar Imagem: Montagem

A Vale (VALE3 — empresa com maior peso no Ibovespa — acabou de divulgar o esperado balanço do terceiro trimestre. Mas não foi só isso, a quinta-feira (26) ainda contou com o anúncio de dividendos bilionários da mineradora.


O documento mostra que a Vale registrou lucro líquido de US$ 2,836 bilhões no período, resultado 36,3% menor do que o reportado no terceiro trimestre do ano passado.


Analistas consultados pelo site Seu Dinheiro já esperavam uma queda do lucro, que veio apenas um pouco acima do previsto. A média das projeções de bancos apontavam US$ 2,6 bilhões.


Apesar da queda do lucro líquido, o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Vale teve alta de 14% na mesma base de comparação, para US$ 4,177 bilhões.


O ebitda proforma, que exclui as despesas relacionadas a Brumadinho, subiu 12% e chegou a US$ 4,482 bilhões.


O ebitda proforma, que exclui as despesas relacionadas a Brumadinho, subiu 12% e chegou a US$ 4,482 bilhões.


Já a receita líquida de vendas da companhia teve alta de 7% no terceiro trimestre deste ano ante o mesmo período do ano anterior, somando US$ 10,623 bilhões.


Tanto o ebitda quanto a receita vieram levemente abaixo do esperado por analistas, de acordo com a média das projeções recebidas, que foram de US$ 4,7 bilhões e US$ 10,8 bilhões, respectivamente.


O que fez o lucro da Vale cair?

De acordo com a mineradora, apesar dos maiores preços realizados de minério de ferro e dos maiores volumes de vendas de minério de ferro e pelotas, houve queda no lucro devido ao ajuste de variação cambial acumulada em 2022.


Outro fator que impactou o lucro foi a marcação a mercado do valor das debêntures participativas da companhia.


Dívida líquida da Vale cresce

A dívida líquida da Vale também voltou a aumentar no terceiro trimestre, totalizando US$ 10 bilhões, o que representa uma alta de 43,4% frente à dívida ao final do terceiro trimestre do ano passado e de 12,4% frente ao montante ao final do segundo trimestre deste ano.


A dívida é composta de provisões para despesas relacionadas ao rompimento das barragens de Brumadinho e de Mariana, esta última da Samarco - joint venture da Vale com a BHP.


Os valores provisionados não tiveram grandes alterações, mas houve maiores despesas com operações de swaps cambiais no terceiro trimestre.


A dívida líquida expandida da Vale também cresceu, com uma alta de 5,5% frente à dívida registrada ao final do segundo trimestre, indo para US$ 15,5 bilhões em 30 de setembro.


Segundo a Vale, o aumento se deve principalmente devido a US$ 1,7 bilhão em juros sobre capital próprio pagos no trimestre. A meta de dívida líquida expandida da Vale é de US$ 10-20 bilhões.


O fluxo de caixa livre da mineradora é outro indicador que mostrou uma piora, indo para US$ 1,126 bilhões no trimestre. 


Essa piora é explicada por um movimento negativo no capital de giro de US$ 186 milhões no período, que se deve a maiores vendas provisionadas, resultante do aumento dos preços provisórios de minério de ferro. 


A geração e posição de caixa da Vale foi usada principalmente para distribuir US$ 1,678 bilhões para os acionistas em juros sobre capital próprio e para a recompra de US$ 546 milhões em ações.


É a melhor empresa do brasil’: ação já decolou 4.200% desde o ipo, é líder de mercado e está barata


Performance operacional da Vale

Além dos destaques financeiros, a companhia já havia publicado os números operacionais neste mês. 


A Vale viu a sua produção de minério de ferro somar 86.238 mil toneladas métricas (Mt) no terceiro trimestre, o que representa uma queda de 4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No entanto, representa uma alta de 9,5% frente ao segundo trimestre deste ano.


Em mensagem no balanço, Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale, destacou que a unidade de minério de ferro está “no caminho para atingir o guidance, com o aumento da produção até o momento, melhora na qualidade média e redução do gap entre produção e vendas no trimestre”. 


Já sobre a área de metais básicos, onde o desempenho da Vale tem sido pior, o CEO afirmou que a companhia está avançando na revisão de ativos. 


O executivo ainda citou que a mineradora está avançando em direção a objetivos de longo prazo, com o início dos testes de carga da primeira unidade de briquetes e a assinatura de dois novos acordos para o desenvolvimento do que está chamando de Mega Hubs. 


Vai ter provento e recompra de ações

Mesmo com a queda no lucro, a companhia teve melhoras na produção de minério de ferro e segue priorizando a distribuição de proventos a acionistas.


Antes do balanço, a Vale anunciou o montante bruto de R$ 10 bilhões entre dividendos e juros sobre capital próprio (JCP). Além disso, anunciou um novo programa de recompra de ações.


Veja detalhes sobre os proventos e o programa na reportagem abaixo:

■ Vale (VALE3) anuncia pagamento de mais de R$ 10 bilhões em dividendos e novo programa de recompra de ações; confira

*Seu Dinheiro 

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