Mostrando postagens com marcador Governo Lula. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Governo Lula. Mostrar todas as postagens

Bolsa Família: Governo omite número de famílias desligadas

Nenhum comentário

20 de jul. de 2023

O programa de distribuição de renda tem cortado beneficiários desde janeiro

Alsorsa.News
Cartão Bolsa Família Foto: Roberta Aline / MDS

O governo federal divulgou que, desde o relançamento do Bolsa Família, 1,3 milhão de famílias foram incluídas no programa. O Ministério do Desenvolvimento, responsável pela distribuição dos valores, não informa a quantidade de pessoas que tiveram o benefício cancelado.


Segundo o governo, o mês de julho recebeu 40,7 mil novas concessões, graças ao sistema de busca ativo criado pela pasta.


Contudo, o número de beneficiários caiu em quase um milhão, se comparado a quantidade de famílias que receberam o Auxílio Brasil em 2022.


Em dezembro do ano passado, 21,6 milhões de beneficiários receberam R$ 600 de auxílio. Em julho deste ano, a quantidade passou a ser de 20,9 milhões de famílias.


Outro dado que o governo federal não divulgou em seus canais oficiais foi que o valor médio do benefício também caiu este mês. No mês de junho, as famílias receberam o valor médio de R$ 705,40. Já em julho, o valor médio foi de R$ 684,17.


*Pleno.news

Gasolina deve ficar R$ 0,34 mais cara a partir de sábado com volta de impostos

Nenhum comentário

27 de jun. de 2023

A retomada da cobrança total dos impostos federais nos combustíveis deve deixar o etanol também mais caro, segundo Abicom

Alsorsa.News
Aumento de impostos ocorre apesar de o governo Lula negar a informação ao R7 | EDU GARCIA/R7 - 03.03.2023


O litro da gasolina poderá ficar R$ 0,34 mais caro a partir do próximo sábado (1º). No etanol, o aumento deverá ser de R$ 0,11 por litro. É o que diz a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).


A expansão do valor nas bombas prevista ocorrerá por conta da volta total dos impostos federais sobre as fontes de energia. Em março, a reoneração aconteceu de forma parcial. Agora, a parcela restante voltará a incidir.


A medida foi planejada pelo governo Lula como uma forma de diminuir o impacto nos postos. A desoneração foi implementada pela administração passada, de Jair Bolsonaro, às vésperas das eleições.

Alsorsa.News
Gasolina A é aquela que chega às refinarias. Por sua vez, a Gasolina C é a que fica à venda nas bombas | DIVULGAÇÃO/ABICOM

*R7

Caixa vai cobrar tarifa Pix de empresas a partir de 19 de julho

Nenhum comentário

20 de jun. de 2023

Já aplicada por outros bancos, tarifa é autorizada desde novembro de 2020 por resolução do Banco Central

Alsorsa.News
Consumidores e MEIs seguem sem cobranças | MARCELLO CASAL/AGÊNCIA BRASIL

A Caixa informou que começará, a partir do dia 19 de julho, a cobrar tarifa Pix de clientes pessoa jurídica privada. A cobrança é autorizada desde novembro de 2020, conforme a Resolução nº 30/2020 do BC (Banco Central), e outros bancos já aplicavam tarifas para a operação.


Em nota, a Caixa ressalta que "não realiza cobrança de tarifa Pix de seus clientes pessoa física, de microempreendedores individuais (MEI) e de beneficiários de programas sociais".


"Mantendo o compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em seus produtos e serviços, a Caixa ressalta que os valores a serem praticados estão entre os menores do mercado e podem ser consultados nos sites da Caixa e do Banco Central", diz a instituição por meio de nota.


*R7

Dólar já caiu de R$ 5,45 para R$ 4,80 desde o início do governo Lula; o que esperar da moeda norte-americana agora?

Nenhum comentário

19 de jun. de 2023

Saiba o que fez o dólar desabar após atingir pico logo no início do governo e como as ações de Lula podem influenciar as cotações da moeda

Alsorsa.News
Montagem com o presidente Lula sobre uma nota de dólar - Imagem: Montagem: Seu Dinheiro / Shutterstock

O governo Lula tinha apenas quatro dias quando o dólar comercial atingiu as máximas do ano aos R$ 5,452. Na ocasião, os investidores ficaram assustados com as primeiras declarações econômicas do presidente e de alguns ministros.


Mas o que parecia ser o início de uma escalada acabou se revelando um desfiladeiro. De lá para cá, o dólar acumula uma queda de 11,6% e atingiu a cotação mais baixa do ano na última quinta-feira, a R$ 4,803.


A moeda norte-americana voltou a ganhar força na sexta-feira e encerrou a semana a R$ 4,82. Ainda assim, o movimento não parece uma reversão da trajetória de baixa no curto prazo, segundo analistas.


Mas o que motivou a queda do dólar, no fim das contas? E, mais importante, o que esperar do câmbio daqui para frente? A seguir trazemos algumas respostas e pistas dos próximos movimentos da moeda.


De antemão, é bom destacar o que os especialistas em investimentos não se cansam de repetir: é importante manter sempre uma parcela da sua carteira em dólar. Isso porque o câmbio costuma a ser a primeira barreira de proteção caso as coisas deem errado.


TUBARÕES DO MERCADO "FIZERAM O L"; AGORA A APOSTA É QUE BOLSA DE VALORES PODE SUBIR MAIS E O DÓLAR EM QUEDA


O que fez o dólar cair

Após disparar nos primeiros dias do governo Lula, o dólar teve uma acomodação em fevereiro e voltou a ganhar força no mês seguinte, quando o movimento de queda se consolidou com mais vigor.

Alsorsa.News
Fonte: Broadcast

O câmbio reagiu mal em momentos como as declarações de Lula contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e com o risco de descontrole das contas públicas na gestão do petista.


Mas essa possibilidade foi afastada pelo mercado depois da apresentação do projeto do arcabouço fiscal pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justamente no fim de março.


A sinalização de alguma responsabilidade fiscal nos próximos anos fez com que os investidores reduzissem as apostas contra a moeda brasileira, o que tirou a pressão sobre o dólar.


Tudo isso ajudou a trazer de volta recursos estrangeiros para o Brasil. E com mais dólares em circulação, a tendência é que a moeda norte-americana perca força.


Enquanto isso, o dólar também se desvalorizou contra outras divisas internacionais, na perspectiva de que o Federal Reserve interrompesse o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos, o que acabou se confirmando nesta semana.


Por falar em juros, o Banco Central brasileiro tem tudo para começar a reduzir a taxa básica de juros (Selic). O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nesta semana e a expectativa é que o comunicado traga alguma sinalização de início dos cortes.


O que esperar do dólar daqui para frente

A taxa de câmbio foi criada por Deus apenas para humilhar os economistas, diz a célebre frase de Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real.


Então com a ressalva de que é praticamente impossível prever o que vai acontecer com o dólar, a tendência para a moeda norte-americana é de queda ou estabilização nos patamares atuais.


No curto prazo, a trajetória do câmbio dependerá de basicamente duas variáveis: o fluxo externo e o preço das commodities.


A primeira é favorável ao país, já que a alocação de investidores estrangeiros permanece perto dos níveis históricos mais baixos.


E a entrada de recursos pode aumentar caso o Brasil consiga melhorar a avaliação pelas agências de classificação de risco. A S&P Global inclusive deu um passo nessa direção ao colocar o rating de crédito do país em perspectiva positiva.


Já o preço das commodities permanece como um fator de preocupação diante da queda recente e pode pressionar o câmbio. Isso porque, se por um lado a queda das matérias-primas é positiva para a inflação, por outro reduz os dólares que o Brasil recebe via exportações.


O efeito Lula

No médio e longo prazo, a condução da política econômica pelo governo Lula volta à mesa como um fator que pode influenciar o dólar. No mercado, ainda restam muitas dúvidas sobre o comportamento do presidente, principalmente quando ele for testado a tomar medidas impopulares.


Entre os riscos está o efetivo cumprimento do arcabouço fiscal, que prevê a redução de gastos quando não houver contrapartida nas receitas do governo.


Outro ponto de interrogação que paira sobre Lula é como o presidente vai agir caso o Banco Central seja obrigado no futuro a subir os juros para conter a inflação. Caso o mercado entenda que a Selic artificialmente baixa, a tendência é que os investidores corram para o dólar.


*Seu Dinheiro 

Sobre juros, Campos Neto pede “um pouco de paciência” a todos

Nenhum comentário

13 de jun. de 2023

Presidente do Banco Central se dirigiu a empresários em sua fala

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Após uma saraivada de queixas dos empresários do varejo sobre o alto nível da Selic, atualmente em 13,75% ao ano, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a pedir paciência e disse que será melhor recebido pelos executivos daqui a um ano.


 – O Banco Central tem um horizonte e tem de olhar mais no longo prazo. Tenho certeza de que daqui a um ano voltarei aqui e a avaliação será boa em retrospectiva – afirmou Campos Neto, em evento promovido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).


 – Parte das narrativas que são construídas têm uma ansiedade legítima, de que os juros são altos. O Brasil sempre teve o juro real alto, mas a coisas estão se encaminhado de forma positiva. Peço um pouco de paciência de todos – completou.


Mais cedo, no mesmo evento, o presidente do Banco Central, mais uma vez, sinalizou que as revisões para baixo nas projeções longas de inflação abrem espaço para o BC começar a cortar a taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano, mas reforçou que o Copom não tomará decisões artificialmente.


– Temos que manter a inflação sob controle. O trabalho está sendo feito e entendemos que está no caminho certo. Há um cenário bom, com crescimento sendo revisado para cima e inflação sendo revisada para baixo. Isso abre espaço. Estamos perto da reunião do Copom, eu sou um voto de nove, e não posso adiantar nada do que pode ser feito – afirmou ele.


Campos Neto repetiu que o custo de não combater inflação é muito elevado, e voltou a argumentar que a Selic – apesar de “super alta” – é hoje menor que a média histórica na comparação com outros países.


– Entendo a insatisfação com os juros, mas é preciso ter paciência. Entendo que as empresas estão sentindo muito, algumas mais que outras, e vamos fazer uma força para atingirmos um ambiente de estabilidade para todos o mais rápido possível, mas fazer de forma artificial não alcançará o resultado esperado – enfatizou.


Ele reforçou que a tarefa do BC é fazer a inflação convergir para a meta.


Campos Neto salientou a tentativa de fazer o processo o quanto antes e o mais rápido a fim de produzir “o mínimo de dor possível”.


– Lembrando: é uma decisão de colegiado no Copom, que o debate é amplo e técnico – acrescentou.


*AE/*Pleno.news 

Como a ação do governo Lula contra a privatização da Eletrobras afeta Sabesp e outras estatais

Nenhum comentário

15 de mai. de 2023

Decisão do governo de questionar privatização da Eletrobras no STF elevou percepção de risco sobre estatais

Alsorsa.News |
Eletrobras - Imagem: Reprodução

A decisão do governo federal de buscar o Supremo Tribunal Federal (STF) para rever a regra que limita o poder de voto na agora privatizada Eletrobras aumentou a percepção de risco de investidores sobre estatais. O olhar recai, em particular, àquelas com perspectiva de privatização à vista, como Copel, Cemig e Sabesp.


"O que preocupa na ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade] é que, embora ela não questione a privatização, discute um critério que foi aprovado pelo Congresso Nacional e pelo TCU [Tribunal de Contas da União]", diz Gustavo de Marchi, consultor da FGV Energia e vice-presidente da comissão de energia da OAB.


Ele salienta que os investidores e o setor elétrico já tinham assimilado a regra, que também foi usada anteriormente em outras privatizações, como no caso da Vale. Por isso, o questionamento gera preocupação.


"Outros processos semelhantes, vide caso da Copel, da Cemig, certamente seriam moldados dentro das diretrizes que foram consideradas no modelo da Eletrobras, então haverá um impacto direto nesses processos, pelo menos em revisitar o modelo que estava sendo desenhado para essas duas companhias", diz.


Ele também não descarta impactos em outros setores da infraestrutura, com destaque para o saneamento, que também vem passando por vários processos de privatização e capitalização.


Copel e Sabesp em xeque

Na percepção de um profissional do mercado que acompanhou de perto a privatização da Eletrobras, caso o STF conceda a liminar pedida pelo governo suspendendo a limitação de 10% e permitindo o voto em linha com sua efetiva participação acionária, da ordem de 43%, as estatais estaduais não conseguirão realizar o processo de privatização.


"Se houver liminar, Copel e Sabesp estão em xeque" disse a fonte, que participa esta semana de evento com investidores em Nova York e disse que os participantes estão estarrecidos com o movimento do governo federal. As duas estatais estaduais já buscam atrair capital para as futuras operações, hoje em fase preparatória.


O advogado André Edelstein, sócio do escritório Edelstein Advogados, também considera que a ação do governo pode afetar outras privatizações.


"Quando tem processo que envolve capital intensivo, estabilidade das regras e segurança são chaves na decisão de investimento. Eventualmente, o processo da Copel pode perder atratividade considerando o precedente com a maior empresa elétrica do Brasil", diz.


O sócio do escritório Castro Barros Advogados Paulo Henrique Dantas considerou que a ADI funciona como um "recado para o mercado de que as privatizações podem ser revistas", sejam as que já saíram do papel, sejam as que vinham sendo planejadas para ocorrer nos próximos anos e meses.


"A revisão da Eletrobras é mais complexa porque teve mudança na lei para permitir a privatização. Teve processo para que ocorresse e, uma vez que foi questionado à época e acabou acontecendo, pode dar sinal contraditório ao mercado para as que estão por vir e influenciar na forma e se elas vão ocorrer", disse.


O foco é a Eletrobras

Com visão diferente, a sócia da área de Energia e Recursos Naturais do Demarest, Rosi Costa Barros, considera que "ainda é cedo" para repercussões da ADI em outras empresas ou investimentos do setor elétrico.


"A Cemig e a Copel, por exemplo, têm a liberdade de fazer [a privatização] como entenderem mais eficiente e podem usar esse modelo perfeitamente", disse a advogada, lembrando que se trata de estatais estaduais.


Ela classificou a ADI como um movimento voltado especificamente para Eletrobras, cuja privatização está na mira do governo desde a campanha.


Ainda assim, considera que a ação reforça sentimento de insegurança jurídica para o investidor, embora lembre que outras decisões, inclusive por parte do regulador, afetam a atratividade em particular do capital estrangeiro.


"Essa ação da Eletrobras é só mais um exemplo para abalar a segurança jurídica, mas não é decisivo, afeta a segurança de forma macro, assim como outras medidas do regulador", disse.


Argumentos

Embora De Marchi considere que existe legitimidade do governo em querer rever se houve inconstitucionalidade, De Marchi defende que caberá ao STF sopesar todos os pontos, inclusive o ponto de vista da segurança jurídica, e a eventual decisão judicial terá de ser "altamente justificada e fundamentada.


"Se não, vamos ter uma afetação não só nos modelos de privatização, mas também nos modelos que já foram consubstanciados", disse.


Para Edelstein, a argumentação apresentada pela Advocacia Geral da União (AGU) é frágil, e os contra argumentos são mais robustos para manter a validade de todo o processo.


"Eles falam de algumas ofensas ao direito de propriedade, moralidade, razoabilidade, e todos esses argumentos invocados na ação são justamente os que reforçam a validade do processo, a validade de atingir o que participação. Privatização foi decisão política do Estado brasileiro. Se depois não agradou, se o Estado se arrependeu, não cabe buscar reversão através de outras vias através de argumentos frágeis", disse.


Sem espaço para rever privatização da Eletrobras

O sócio do Mattos Filho da área de Mercado de Capitais, Jean Arakawa, salientou que a limitação de voto questionada pela União está na lei das SAs e foi um movimento parecido com o adotado com a migração da Embraer para o Novo Mercado.


"A argumentação é de que é danoso para a União, mas foi o modelo da desestatização", diz, considerando a ação como uma tentativa de se retomar o controle da companhia. Para ele, existe a expectativa de que os contratos sejam respeitados.


"A tendência no STF é manter as decisões, não vejo muito espaço pra rever a privatização da forma como foi. [A argumentação] pode ser aceita por ser questão procedimental, mas o resultado seria a manutenção do processo de desestatização. Vai ter que questionar o processo como um todo e que seguiu todos os ritos necessários, isso deveria ter sido feito na época que estava ocorrendo, a não se que surja algo relevante que não vejo no momento", opinou Dantas.


*Seu Dinheiro/* As informações são do Estadão Conteúdo.

Lula vai voltar atrás na taxação da Shein e outros sites asiáticos? Saiba o que disse a Receita Federal

Nenhum comentário

18 de abr. de 2023

O secretário da Receita afirma que o Ministério da Fazenda não deve recuar em fazer com que as empresas do comércio eletrônico paguem o imposto devido

Imagem: Montagem Seu Dinheiro com imagens da Agência Brasil e divulgação

A maior fiscalização do governo de Luiz Inácio Lula da Silva aos sites de e-commerce asiáticos, como Shein, Shopee e AliExpress, tornou-se pauta obrigatória nos noticiários do Brasil nos últimos dias.


Isso porque, na semana passada, o governo federal anunciou que decidiu acabar com a regra que isenta de impostos as remessas internacionais no valor de US$ 50 (R$ 250) — e a Receita Federal deixou claro que não vai voltar atrás.


O secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, afirmou na segunda-feira (17) que o Ministério da Fazenda não deve recuar em fazer com que as empresas do comércio eletrônico paguem o imposto devido.


"Não vamos voltar atrás. Há tributação, e não é efetivada. Tomaremos medidas para tornar eficiente a tributação que já existe", disse. "Posso garantir que temos convicção total de que não voltaremos atrás em relação a metas. Medidas pontuais podem ser revistas ou alteradas, sem mudar resultado final."


Mas, se a Receita não vai voltar atrás, Lula pode. Segundo a coluna da jornalista Andreia Sadi no G1, o presidente convocou uma reunião na segunda-feira (17) no Palácio da Alvorada para pedir uma saída do Ministério da Fazenda em relação à cobrança de imposto das varejistas asiáticas.


Lula e a blusinha da Shein

Até então, a isenção de imposto em remessas internacionais no valor de US$ 50 (ou R$ 250) era um benefício exclusivo para pessoas físicas.


Porém, de acordo com técnicos do governo, varejistas asiáticas como a Shein e a Shopee estariam burlando a tributação para a comercialização de produtos.


A estratégia das companhias de e-commerce seria usar como brecha a isenção fiscal sobre compras internacionais entre pessoas físicas.


O cerco fiscal de Lula tomou grande repercussão devido à preocupação dos consumidores de que os produtos desses varejistas acabem ficando mais caros — o que atingiria em cheio o ponto mais vantajoso para os clientes, que são os preços inferiores.


A decisão da Receita Federal

Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal, disse ao jornal Estadão que a Receita vai aplicar a lei já existente de fiscalização e sanção sobre as asiáticas do comércio digital.


"Eu comecei a resposta deixando muito claro que eu só ia aplicar a lei existente, que já prevê a tributação sobre comércio eletrônico sem qualquer benefício. Não falei nada de isenção porque não tem nada a ver com comércio eletrônico", afirma.


O governo Lula tomou como meta fechar as brechas utilizadas pelas varejistas como a Shein, segundo o secretário.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou as distorções tributárias, fraudes e privilégios para setores específicos como "jabutis tributários".


"Não muda nada para as empresas que declaram corretamente e seus clientes", disse o secretário da Receita durante entrevista do Ministério do Planejamento.


O agente da Receita Federal disse que está bastante "confortável" com o potencial de arrecadação, que pode gerar receitas de aproximadamente R$ 155 bilhões, de acordo com os cálculos do Leão.


O montante seria usado pelo governo para garantir as previsões de despesas e zerar o déficit das contas públicas em 2024.


*Com informações de Estadão Conteúdo. Matéria atualizada para incluir o recuo do governo na taxação.


*Seu Dinheiro 

Mais brasileiros estão frustrados com rumo econômico do país

Nenhum comentário

3 de abr. de 2023

Percentual dos que acreditam na piora econômica passou de 20% para 26%

Alsorsa.News | Mais brasileiros estão frustrados com rumo econômico do país
Lula e sua equipe de ministros (Foto: Ricardo Stuckert)

Subiu o número de brasileiros pessimistas com o rumo da economia brasileira nos próximos meses, foi o que revelou o novo recorte da pesquisa Datafolha, divulgada neste fim de semana. O estudo apontava que 20% previam piora no cenário econômico, em dezembro. Agora, o número aumentou para 26%, retratando a decepção da população com o caminhar do governo Lula (PT).


Enquanto o número de desmotivados com a gestão petista cresce, o índice de otimistas cai. A parcela da população que esperava uma melhora da economia encolheu de 49% para 46% (oscilação dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos). Em dezembro, 28% acreditavam que o cenário econômico seguiria estagnado, mas hoje esse número caiu para 26%.


O estudo já havia sinalizado que a economia é o ponto mais fraco do governo petista. Foram 15% dos entrevistados pelo instituto que citaram a economia como a pior área do governo Lula.


APENAS 18% ACHAM QUE LULA TEM FEITO MAIS DO QUE ESPERAVAM


O levantamento também apontou que apenas 18% consideram que o novo governo Lula tem superado suas expectativas, enquanto 51% afirmam que o presidente fez menos que o esperado, e 25% acham que ele fez conforme esperavam.


O Datafolha mostrou ainda que o desempenho de Lula está pior do que nos seus últimos dois mandatos. Nos primeiros três meses de 2003, ele era aprovado por 43%, tendo somente 10% de reprovação; enquanto no mesmo período de 2007, teve 48% e 14%, respectivamente.


*Pleno.news 

Centauro fecha 10 lojas devido à desaceleração na economia

Nenhum comentário

19 de mar. de 2023

Companhia visa reduzir custos e elevar lucro

JPCN.Blog | Centauro fecha 10 lojas devido à desaceleração na economia

Centauro Foto: Reprodução / Youtube / Capital Brasileiro

Líder varejista de produtos esportivos na América Latina, a Centauro fechou dez lojas físicas no mês de janeiro. Segundo a Bloomberg Línea, o objetivo foi reduzir as despesas e elevar seu lucro em um contexto de desaceleração da economia e alta nos juros.


Em nota, o Grupo SBF, responsável pela Centauro e distribuidor da Nike em território brasileiro, comentou a decisão.


– A Centauro confirma que fechou, em janeiro, as suas lojas no Bourbon Country e Bourbon Wallig em Porto Alegre, assim como outras 8 lojas no Brasil no período. Essas lojas tinham um modelo antigo e apresentavam um desempenho pós-pandemia sub-ótimo – disseram.


A companhia ainda afirmou que não há previsão de novos fechamentos por ora.


– Revisar a estratégia de posicionamento nas regiões onde está presente e a rentabilidade individual de cada loja é um movimento natural no varejo – completou.


As ações da empresa vêm sofrendo desvalorização de 60% nos últimos 12 meses, e de 30% neste ano.


Além do Grupo SBF, outras varejistas têm enfrentado dificuldades, como a Marisa, a Tok&Stok e a Americanas.


*Pleno.news 

BB e Caixa suspendem crédito consignado para aposentados

Nenhum comentário

17 de mar. de 2023

A decisão se refere a beneficiários do INSS

Alsorsa.News | BB e Caixa suspendem crédito consignado para aposentados

Previdência Social Foto: Instituto Nacional do Seguro Social

O governo federal reduziu os juros de crédito para 1,70% ao mês, por conta disto, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) resolveram suspender o empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS.


As presidentes dos bancos públicos, Maria Rita Serrano, da Caixa, e Maria Rita Serrano, do BB, informaram a decisão ao Ministério da Fazenda na quinta-feira (16) e confirmaram à imprensa nesta sexta (17).


Antes da decisão, a Caixa cobrava 1,80% de juros no consignado e o BB, 1,84% ao mês.


A redução dos juros partiu do ministro do Trabalho e Previdência, Carlos Lupi, e levou bancos privados a tomarem a mesma atitude que os bancos públicos.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve conversar sobre o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois a ação de Lupi foi tomada sem a autorização da da Fazenda, da Casa Civil e do Ministério do Planejamento.


*Pleno.news 

Ibovespa tem pior fevereiro em 22 anos

Nenhum comentário

3 de mar. de 2023

O mês de fevereiro terminou com uma baixa histórica para Ibovespa, que é o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A baixa foi de 7,49%, aos 104 mil pontos. O Ibovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3.

Alsorsa.News | Ibovespa tem pior fevereiro em 22 anosFoto: Csaba Nagy/Pixabay

Essa é a pior marca já registrada no mês em 22 anos. As incertezas no cenário econômico global e doméstico puxaram o Ibovespa para baixo.


Com a queda de braço entre o Governo Lula e o Banco Central (BC), a conjuntura interna preocupou investidores, que temem alguma forma de intervenção na política monetária.


No início de fevereiro, o Copom do BC manteve a taxa básica de juros Selic em 13,75% ao ano.


Os indicativos são de que os cortes nos juros não devem acontecer tão cedo por causa do risco fiscal e de perspectivas de inflação mais alta.


O pacote econômico para ajuste das contas públicas apresentado por Haddad não convenceu o mercado financeiro.


*Gazeta do Brasil 

Bolsa Família: Mais de 1,5 milhão de famílias serão excluídas em março

Nenhum comentário

28 de fev. de 2023

O governo vai tirar todas as famílias que estiverem sendo beneficiadas de forma irregular no Bolsa Família. Até então, o Ministro do Desenvolvimento e Assistência social, Wellington Dias, disse que há mais de 1,5 Milhões de beneficiários irregulares.


“Nossa expectativa é que, ao final da triagem, cerca de 2,5 milhões de benefícios estarão canceladas. Hoje, temos 21,9 milhões de famílias recebendo. Nosso objetivo não é excluir, é tirar quem não precisa e incluir quem necessita do benefício”, afirmou Dias.


Assim, o ministro Wellington Dias conta que os benefícios eram dados de forma irregular e que em março já estarão cortadas do benefício.


Por outro lado, o governo informou que ao menos 2.265 famílias decidiram sair voluntariamente, por meio de um aplicativo disponibilizado pelo governo federal do bolsa família.

Alsorsa.News | Bolsa Família: Mais de 1,5 milhão de famílias serão excluídas em março


Bolsa família terá um valor extra a partir de março

“Nós abrimos a possibilidade de as pessoas que não se encaixavam se apresentarem voluntariamente e saírem do programa. Assim aconteceu com essas famílias”, afirmou.


Wellington Dias aproveitou para comentar que cerca de 700 mil novas famílias elegíveis passarão a fazer parte do Bolsa Família.


O ministro confirmou que adicionará um valor extra para as famílias que forem mais numerosas. O antigo governo pagava no bolsa família R$ 600 independente do número de pessoas na família.


“Não faz nenhum sentido. Assim vamos ter também uma valor extra per capita, para atender às famílias mais numerosas. Quem vai tomar a decisão final é o presidente Lula”, explicou.


*A Folha Hoje

Novo Minha Casa, Minha Vida: saiba quem tem direito e como se cadastrar

Nenhum comentário

16 de fev. de 2023

 Governo promete entregar 2 milhões de moradias até 2026

Alsorsa.News | Novo Minha Casa, Minha Vida: saiba quem tem direito e como se cadastrar
Legenda: Novas Casas do programa Minha Casa, Minha Vida | Foto: Divulgação/Senado


O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida voltou à ativa nessa terça-feira (14), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinar medida provisória (MP) que reestrutura o projeto de moradias populares.


No novo formato, a chamada Faixa 1 do programa, que atende à população mais pobre, contemplará famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Antigamente, o limite era de R$ 1.800. A ideia é de que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público. 


QUEM TEM DIREITO AO MINHA CASA, MINHA VIDA?  

O programa foi desenvolvido para famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas ou renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil em áreas rurais. 


DIVISÃO POR FAIXA

● Faixa Urbano 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;

● Faixa Urbano 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;

● Faixa Urbano 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.

● Faixa Rural 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;

● Faixa Rural 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;

● Faixa Rural 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.


ENTRE OS OUTROS REQUISITOS, ESTÃO:

● Famílias que tenham uma mulher como responsável pela unidade familiar;

● Famílias que tenham na composição familiar pessoas com deficiência, idosos e crianças e adolescentes;

● Famílias em situação de risco e vulnerabilidade;

● Famílias em áreas em emergência ou de calamidade;

● Famílias em deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais;

● Famílias em situação de rua.


COMO SE CADASTRAR 

Para se cadastrar no novo Minha Casa, Minha Vida é preciso se atentar a qual faixa você participa e seguir o passo a passo desenvolvido para a nova estrutura do programa.


PARA FAMÍLIAS DA FAIXA 1:

● As famílias devem se inscrever no plano de moradias do Governo - o que pode ser feito na prefeitura da cidade em que residem; 

● Após a inscrição feita na prefeitura, os dados das famílias são validados pela Caixa e, aquelas que forem aprovadas, são comunicadas sobre a data do sorteio das moradias;

● Os sorteios são feitos quando a cidade não possui um número de unidades habitacionais suficiente para atender a todas as famílias cadastradas; 

● Ao ser contemplada com uma unidade habitacional, a família será informada sobre a data e os detalhes necessários para a assinatura do contrato de compra e venda do imóvel; 

● Após a aprovação e validação do cadastro, a família assina o contrato de financiamento. 


SEGUNDO A CAIXA, A VALIDAÇÃO DOS DADOS DAS FAMÍLIAS INSERIDAS NA FAIXA 1 PASSA POR ALGUNS CRITÉRIOS:

● Renda mensal bruta de até R$ 2.640; 

● Nenhum integrante pode ser proprietário, cessionário ou promitente comprador de imóvel residencial; 

● A família não pode ter recebido nenhum benefício de natureza habitacional de governo municipal, estadual ou federal; 

● A família não pode ter recebido descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS; 

● A família não pode ter recebido descontos destinados à aquisição de material de construção para fins de conclusão, ampliação, reforma ou melhoria de um imóvel; 

● Para a inscrição da família no plano de moradias do governo na prefeitura, é necessário apresentar um documento oficial de identificação, mas outros documentos podem ser exigidos, como comprovantes de renda.


PARA AS FAMÍLIAS INSERIDAS NA FAIXA 2 E NA FAIXA 3, O PASSO A PASSO PARA A INSCRIÇÃO É: 

 

● Renda bruta mensal de até R$ 8 mil; 

● A contratação pode ser feita por meio de uma entidade organizadora participante do programa Minha Casa, Minha Vida ou individualmente e direto com a Caixa; 

● A família precisa já ter um imóvel escolhido para, então, fazer uma simulação de financiamento habitacional no site da Caixa – e, assim, saber detalhes sobre prazos e condições e entender qual proposta se encaixa no orçamento familiar; 

● Na simulação, é necessário informar o tipo de financiamento desejado, o valor aproximado do imóvel, a localização do imóvel, dados pessoais e a renda bruta familiar mensal; 

● Após o fornecimento desses dados, o site apresenta as opções de financiamento; 

● Escolhida a opção, o simulador apresenta o resultado, com prazos, cota máxima do financiamento de entrada e valor do financiamento, além de oferecer uma ferramenta para a comparação de cenários de juros; 

● Se a família aprovar o resultado apresentado na simulação, um representante deve ir até uma agência da Caixa ou a um correspondente Caixa Aqui, para entregar ao banco a documentação;

● A Caixa analisa a documentação pessoal e do imóvel; 

● Após a aprovação e validação, a família assina o contrato de financiamento. 


PARA A VALIDAÇÃO DO FINANCIAMENTO PELA CAIXA, O BENEFICIÁRIO PRECISA APRESENTAR: 


● Documentos pessoais: identidade, CPF, comprovantes de residência, renda e estado civil, declaração de imposto de renda (ou de isenção); 

● Documentos do imóvel (nos casos de imóveis já construídos): contrato de compra e venda, certidão de logradouro e matrícula do imóvel atualizada; 

● Documentos do imóvel (nos casos de imóveis na planta): projeto da construção aprovado, alvará de construção, matrícula da obra no INSS, memorial descritivo da construção, anotação de responsabilidade técnica (ART), orçamento, declaração de esgoto e elétrica e dados do responsável técnico pela construção. 


MINHA CASA, MINHA VIDA  


Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009, no segundo governo Lula. Neste novo momento, anunciado naterça-feira, mulheres responsáveis pela família, idosos, pessoas com deficiência e população em situação de rua, terão prioridades.


Em 2020, sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL), o projeto foi substituído pelo Casa Verde e Amarela, que realizou algumas alterações do programa original, mas mantinha o objetivo de entregar moradias para famílias de baixa renda.


O atual governo separou R$ 9,5 bilhões para o programa, e a proposta é que dois milhões de unidades residenciais sejam entregues até 2026. Os recursos vão sair do orçamento da União e de fundos como o FGTS.


Por ser uma medida provisória, o programa já está em vigor, mas o texto tem que ser aprovado pelo Congresso para se tornar definitivo. 


*Diário do Nordeste 

Salário mínimo de 2023 deve receber reajuste extra em maio; saiba novo valor

Nenhum comentário

15 de fev. de 2023

O aumento adicional era discutido desde o período da transição de governo

Alsorsa.News | Salário mínimo de 2023 deve receber reajuste extra em maio; saiba novo valor
A possibilidade de reajuste adicional já havia sido mencionada anteriormente por integrantes do governo | Foto: Shutterstock


O Governo Federal decidiu conceder um aumento extra no valor do salário mínimo em 2023. A medida deve reajustar o atual piso nacional de R$ 1.302, implementado em janeiro, para R$ 1.320, a partir de 1º de maio deste ano. 


A possibilidade de um reajuste adicional do salário mínimo já havia sido mencionada por integrantes do governo, como o ministro Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que disse que o acréscimo extra estava sendo analisado. 


“Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, declarou em entrevista ao programa Brasil em Pauta, transmitida no último domingo (12). 


Agora, a novidade é que o valor reajustado de R$ 1.320 já estaria alinhado entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os demais titulares das pastas do governo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. 


O aumento adicional era discutido desde o período da transição, em 2022, já que a equipe do atual mandatário desejava superar o valor do salário mínimo proposto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — que concedeu aumento real de 1,4% devido à inflação menor que a inicialmente projetada para o ano passado. 


DECISÃO DIVIDE APOIADORES

A equipe econômica do governo preferia não conceder o reajuste extra, visando reduzir o impacto nas contas públicas no primeiro ano de mandato. O principal argumento da equipe do ministro da Economia, Fernando Haddad, é que o acréscimo do início deste ano já representava um aumento acima de inflação, quando comparado com o do ano passado. 


"Em primeiro lugar, o compromisso do presidente Lula durante a campanha é aumento real do salário mínimo, o que já aconteceu", disse o titular da pasta no domingo.


Já os defensores da medida consideram que ela beneficia a relação do presidente com a base eleitoral, já que o aumento do benefício foi destacado durante a campanha.


IMPACTO FINANCEIRO

O custo máximo da novidade foi inicialmente calculado em R$ 5,6 bilhões, considerando um cenário de maior número de concessões de aposentadoria. O valor é menor do que o anterior, de R$ 7,7 bilhões, porque o reajuste seria aplicado somente em oito meses do ano, além do 13º salário. 


Técnicos acreditam que o impacto pode ser ainda menor após a revisão das principais rubricas do Orçamento de 2023, que está prevista para acontecer em março, quando deve ser divulgado o primeiro relatório bimestral, segundo a Folha. 


O custo do reajuste extra precisará ser acomodado no teto de gastos, que limita o avanço das despesas do governo à inflação. Esse alerta tem disso feito por Haddad à Lula, conforme interlocutores detalharam à publicação.

Salário mínimo de R$ 1,6 MIL? Valor está aprovado, confira

Nenhum comentário

14 de fev. de 2023

O salário mínimo serve como base para milhares de brasileiros. Entretanto, ele não precisa ser a única referência em todas as regiões. Entenda!

Alsorsa.News | Salário mínimo de R$ 1,6 MIL? Valor está aprovado, confira

O salário mínimo passa por reajustes anualmente e, embora ele sirva como base para muitos brasileiros, não são todas as regiões que necessariamente adotam esse modelo como um valor a ser pago. Isso porque, em alguns estados, é normal ter o próprio piso salarial.


Quer saber mais sobre as diferenças entre o salário federal e o estadual? Vamos esclarecer o que os diferencia e conferir como funciona cada um deles, confira os detalhes a seguir!

Alsorsa.News | Salário mínimo de R$ 1,6 MIL? Valor está aprovado, confira
Embora o salário mínimo federal exista, não quer dizer que os estados não possam ter seu próprio valor. Confira o que muda de um para o outro! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Entenda como funciona o salário mínimo federal

Anualmente, como dito anteriormente, o salário mínimo federal passa por um reajuste conforme o índice inflacionário do ano anterior. Dessa forma, os brasileiros não perdem o seu poder de compra, visto que ele serve de base para milhares de trabalhadores em todo o país. Neste ano, o valor fixado foi de R$ 1.302.


Basicamente, o salário mínimo federal é o menor valor que pode ser pago aos trabalhadores em regime CLT, ou seja, aqueles que trabalham de carteira assinada. Em comparação ao ano passado, o piso salarial, de R$ 1.212, passou por uma correção de 7,43%.


Além de servir como base para alguns trabalhadores, o salário mínimo federal também serve como base para o reajuste de salários das pensões e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), bem como para o valor do ano-base correspondente do PIS/Pasep e para a remuneração do Benefício de Prestação Continuada (BPC).


E o salário mínimo estadual, como é?

Em contrapartida, cada estado tem o direito de definir seu próprio salário mínimo, desde que esses valores respeitem o piso nacional. Ou seja, eles não podem ser menores do que R$ 1.302, neste ano. No caso, os estados que optam por mudar esses valores atribuem diferentes remunerações, dependendo da atividade realizada pelo trabalhador. Confira o valor do mínimo estadual em algumas localidades:


● Paraná: o mínimo por lá é R$ 1.616,48;

● Rio Grande do Sul: neste estado o valor varia entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,50;

● Santa Catarina: a remuneração está entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,50.

Já no Rio de Janeiro e em São Paulo o piso salarial deve ser revisto ainda neste ano, visto que os valores seguem iguais desde 2019, o que gera uma remuneração menor do que o piso vigente em 2023.


Piso nacional é o ideal para brasileiros?

Vale lembrar que, segundo uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), tanto os salários mínimos federais quanto os estaduais não são suficientes para suprir as necessidades dos cidadãos brasileiros em relação às áreas mais comuns, como alimentação, lazer, vestimenta, transporte, saúde, educação, etc.


Para isso, o salário vigente deveria ser de R$ 6.575,30, suficiente para que uma família com quatro membros vivesse confortavelmente. Infelizmente, os valores atuais estão longe de alcançar esse patamar, que apresenta uma diferença de R$ 5.273,30.


Salário mínimo em outros países

Por fim, é importante lembrar que em nível global a média brasileira não é tão ruim. Isso quer dizer o Brasil está com o salário mínimo entre os 30 principais do mundo.


Profissões com os melhores salários do Brasil

A PageGroup realizou um levantamento que foi divulgado pela CNN e diz que cerca de 46 profissões poderão pagar bons salários no Brasil. Em alguns casos, o salário pode chegar a cerca de R$ 60 mil mensais.


De acordo com o levantamento, as empresas estão em busca de profissionais que possam contribuir com uma gestão mais eficiente. Além disso, as profissões que se destacam como mais promissoras são aquelas que fazem parte do ramo financeiro e tributário, saúde, recursos humanos, tecnologia da informação e segurados.


As profissionais com maiores salários se englobam nas seguintes áreas:


● Bancos e Serviços Financeiros (R$ 15 mil a R$ 30 mil);

● Engenharia e Manufatura (R$ 10 mil a R$ 15 mil);

● Agronegócio (R$ 25 mil a R$ 35 mil);

● ESG (R$ 40 mil a R$ 60 mil);

● Marketing/Digital (R$ 30 mil a R$ 45 mil);

● Financeiro e Tributário (R$ 40 mil a R$ 65 mil);

● Saúde e Life Sciences (R$ 29 mil a R$ 35 mil);

● Recursos humanos (R$ 18 mil a R$ 28 mil);

● Logística (R$ 20 mil a R$ 30 mil);

● Tecnologia da informação (R$ 22 mil a R$ 35 mil).


Profissões com os piores salários

Normalmente, é comum que as pessoas estejam sempre em busca de profissões com salários mais elevados. Isso porque, a remuneração é necessária para o sustendo de cada um, considerando as necessidades básicas atribuídas aos seres humanos.


O grande ponto, no entanto, é que em contrapartida, existem algumas profissões que contam com os piores salários do mercado no momento atual. Ou seja, alguns profissões têm suas profissões completamente desvalorizadas, considerando as áreas de:


● Antropologia;

● Arqueologia;

● Artes;

● Música;

● Design;

● Filosofia;

● Teologia;

● História;

● Educação Física;

● Literatura (Letras).

Ainda é necessário pontuar, no entanto, que apesar das profissões serem mais desvalorizadas, isso não é uma regra. Isto é, existem alguns profissionais que podem sim ganhar bem nas áreas mencionadas.


Lula anuncia mudanças no IR e no salário mínimo

Durante sua campanha eleitoral, Lula anunciou diversas propostas para os cidadãos brasileiros no ano de 2023. Dentre essas mudanças, duas da que mais causaram expectativa nos indivíduos, foram as alterações para o Imposto de Renda e um novo reajuste salarial.


Melhor dizendo, para início de conversa, em relação ao IR, Lula prometeu isentar todos aqueles que recebem abaixo de R$ 5 mil da declaração anula. Contudo, não foi possível proporcionar essa isenção até o momento, assim, todos aqueles que recebem cima de R$ 1,9 mil precisarão declarar o Imposto em 2023.


O grande ponto, no entanto, é que recentemente Lula realizou um novo pronunciamento dizendo que está analisando a possibilidade de isenção, e deverá informar nos prórixmos dias qual a decisão final.


Além disso, o mesmo vale para o salário mínimo. Atualmente, o salário é de R$ 1.302, porém, Lula anunciou um segundo reajuste para 2023. Agora, o presidente pretende considerar no cálculo do reajuste não só o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mas também o PIB (Produto Interno Bruto). Caso a medida entre em vigor, o salário atual será de R$ 1.320.


Por fim, como dito, o presidente informou que deverá dar uma resposta definitiva nos próximos dias, mas a estimativa é que o novo salário entre em vigor a partir de maio.


*Pronatec 

Economia e Finanças: Saiba o que os especialistas esperam para 2023

Nenhum comentário

26 de jan. de 2023

Inflação persistente, cenário externo incerto. Veja os destaques do cenário econômico de 2023

Alsorsa.News | Economia e Finanças: Saiba o que os especialistas esperam para 2023

Cautela e proteção… Parece slogan de seguradora, mas é a recomendação do economista-chefe da Eleven Financial Research, Thomaz Sarquis, para uma navegação segura de 2023, ano que começa marcado por turbulências e incertezas.


Com a nova administração do Planalto pelejando para tomar as rédeas da economia, em meio a um cenário político interno conturbado e sinais pouco promissores vindos do exterior, uma coisa já está clara: 2023 será um ano difícil.


Não que tenhamos pela frente, necessariamente, mares tempestuosos ou perspectivas de naufrágio. Afinal, os obstáculos são bem conhecidos e até as rotas para vencê-los contam com um certo consenso. Os avanços, no entanto, prometem ser mais lentos e custosos. Vamos ter quer remar contra o vento.


Crescimento baixo e inflação persistente

Os especialistas consultados pelo Metrópoles preveem um ano com baixo crescimento, mercado de trabalho enfraquecido, inflação resiliente e pouco espaço para redução de juros. Portanto, é tempo de ser (ainda mais) cuidadoso na administração do dinheiro. A boa notícia é que, se o país fizer o dever de casa, pode fechar o ano com algum saldo positivo. “O item mais importante da

pauta econômica em 2023 é a nova regra fiscal”, diz Adriano Vilela Sampaio, especialista em Macroeconomia e professor da Faculdade de Economia da UFF (Universidade Federal Fluminense).


“O teto de gastos já estava inviabilizado. Foi uma morte que não causou nenhuma comoção. Se formos agora para um caminho de meta de gastos, como vem sendo aventado, vamos ter mais previsibilidade e estabilidade”, acredita o professor.


A equipe econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem trabalhando na proposta de uma regra fiscal baseada em metas de gastos anuais que sinalizem uma trajetória realista de equilíbrio das contas públicas.


“É uma oportunidade e é urgente ter uma regra clara que a gente possa levar por alguns anos. Se o governo conseguir apresentar isso antes do meio do ano, essa questão do gasto público, que gera muita incerteza, fica mais equacionada”, defende Sampaio.


De fato, as contas públicas são a variante que vai definir os rumos da economia brasileira em 2023. O país viveu nos últimos anos um acúmulo de afrouxamentos fiscais que levaram a uma perspectiva preocupante: despesas com a pandemia em 2020 (essas, é claro, inevitáveis), PEC dos Precatórios em 2021, PEC Kamikaze em 2022 e, agora, PEC da Transição.


“Esse aumento do gasto público é ruim para o país, porque a nossa moeda se desvaloriza, gerando inflação. O mercado também passa a pedir uma taxa de juros maior para financiar os gastos do governo”, lembra Sarquis.

Imagem colorida mostra Fernando Haddad, ministro da Fazenda de Lula - Metrópoles

Fernando Haddad, ministro da Fazenda de Lula

Incertezas que vêm de fora

Rafael Rondinelli, analista de Macroeconomia do Banco Modal, ressalta que as incertezas vêm também do cenário externo. “A inflação em termos globais, ainda que tenha dado alguns sinais de arrefecimento, continua em nível bastante elevado, principalmente nos EUA, onde o mercado de trabalho segue aquecido, ainda que não nos mesmos níveis de alguns meses atrás. Na China, outro mercado importantíssimo, a reabertura pós-Covid é um foco de atenção. Pode haver problemas nas empresas, com falta de mão de obra, assim como pode, por outro lado, surgir uma pressão inflacionária de demanda”, diz.


Sarquis enxerga sinais mais positivos vindos de fora. “Vejo uma ligeira melhora, com China reabrindo, EUA com dados de inflação recentes abaixo do esperado… Há alguma perspectiva geral de abrandamento inflacionário, com taxas de juros mais estáveis”, acredita o economista.


Já sobre a condução da política econômica no Brasil, Rondinelli se preocupa com o perfil desenvolvimentista da nova gestão. “Temos um governo com uma visão de crescimento induzido pelo Estado. Isso pode gerar um impulso inicial, mas ao custo de um risco acentuado de inflação mais alta”.


Rondinelli vem trabalhando com uma previsão de inflação para 2023 em 5,95%, perspectiva mais pessimista que a média do mercado (5,39%, segundo o Boletim Focus de 13/01). Sarquis não fica distante: espera 5,7% no fechamento do ano. “É questão de tempo o mercado elevar as projeções”, diz o analista.


Convém lembrar que a inflação, medida pelo IPCA, terminou 2022 em 5,79%, acima da meta de 3,5%, com tolerância de 1,5%. Até o Banco Central já admite um novo estouro da meta de tolerância de 2023, que é de 4,75%.


Fim da desoneração?

Um dos fatores que pode levar a um repique da inflação é o eventual fim da desoneração da gasolina, algo que parece inevitável em algum momento diante da fragilidade do caixa da União.


O governo estendeu o benefício – criado com fins eleitoreiros no ano passado – até 28 de fevereiro. A equipe econômica conta com a exoneração em sua cruzada para reduzir o déficit fiscal do ano, mas a decisão passa pela questão política e a palavra final caberá ao presidente Lula.


Estima-se que, nos postos, o combustível possa aumentar R$ 0,70 por litro com o fim da isenção de impostos federais. “É uma situação muito delicada herdada por esse governo, difícil de desarmar. Se voltar a ser como era, vai dar um pico de inflação”, avisa Sampaio, que, ainda assim, acredita num IPCA mais contido para esse ano, um pouco abaixo do fechamento de 2022, mas ainda na casa dos 5%.


Para o professor, no entanto, um IPCA ligeiramente menor que o do ano passado não vai deixar espaço para uma redução significativa da taxa de juros. “A expectativa ainda é de alguma queda da Selic a partir do segundo semestre. Mas há um mês a gente esperava uma taxa mais perto de 10% no fim de 2013. Agora se trabalha com cerca de 12%. No nível em que estamos, cair 1 ponto, 1 ponto e meio é muito pouco”, diz.


Sem tração

Com a Selic a 13,75%, o Brasil começa 2023 liderando o ranking global de juros reais. Em carta aberta ao ministro da Fazenda, o BC previu que, ao longo do primeiro trimestre, a taxa de juros reais fique em 7,8% e chegue ao fim do ano em 6,9%.


São taxas com grande capacidade contracionista que já começam a surtir efeito na economia real. O varejo apresentou queda de 0,6% em novembro. O setor de serviços, depois de acumular alta de 5,8% de março a setembro, caiu 0,5% em outubro e ficou em 0% em novembro. Sinais claros de um 2023 desacelerado.


“É difícil imaginar de onde possa vir alguma tração”, diz Sampaio. “Tanto no Brasil quanto no resto do mundo, a expectativa é de um crescimento fraco. Se em 2022, o PIB deve ter fechado em torno de 3%, o que não é ruim, para esse ano as previsões não chegam a 1%” (0,77%, segundo o Boletim Focus de 13/01).


Sampaio chama a atenção para o endividamento, que se mantém nos maiores níveis da série histórica, comprometendo, em média, 28,2% da renda das famílias (dados do BC referentes a outubro). “Tivemos uma elevação de mais de 10 pontos na taxa de juros em dois anos. Isso impacta a família já endividada. Até para renovar a dívida fica mais complicado”.


Com um quadro de endividamento e inadimplência crescentes, os bancos ficam mais seletivos na hora de conceder qualquer tipo de financiamento. O BC já prevê que a expansão do crédito, que vinha girando em 15% ao ano desde 2019, vai recuar para 8% em 2023.


Custos de financiamento no pico também inibem a perspectiva de novos investimentos por parte das empresas. “Juros reais na faixa de 8% funcionam como um sinal para as empresas de que é melhor

esperar. Com ganhos financeiros da ordem de 1% ao mês, emprestando para o governo, e em cenário de incerteza, a decisão por um investimento é muito difícil”, diz Rondinelli.


Sem investimento, os empregos, obviamente, não são gerados. Com isso, a expectativa é de que o movimento de redução das taxas de desemprego visto nos últimos anos, arrefeça. “A recuperação de vagas que tivemos foi importante”, diz Sampaio. “Mas esse movimento veio com rendimento estagnado. Então, essa reação não ajudou a dar tração ao consumo”.


Proteção e cautela

Se o ano é desafiador, os analistas consultados pelo Metrópoles também veem brechas que, se bem exploradas, podem favorecer um cenário mais positivo. E deixam algumas recomendações no trato com o dinheiro em 2023.


“Uma preocupação é o governo começar a contar com receitas extraordinárias para reduzir o déficit (como é o caso das renegociações de dívidas tributárias previstas no pacote apresentado por Haddad). A tendência é contratar despesas que se tornam permanentes. Mas é importante ouvir de um ministro da Economia a disposição em reduzir despesas. Agora, é o caso de esperar e ver o arcabouço fiscal que o governo vai apresentar nos próximos meses para poder tomar uma decisão de investimento mais assentada nos fatos”, recomenda Rondinelli.


“A Reforma Tributária é um fator me deixa otimista”, aponta Sarquis. “Não pelo impacto fiscal, mas pelos ganhos de eficiência. Uma reforma bem feita seria semelhante ao que já está na PEC 45 (que tramita na Câmara dos Deputados desde 2019). E tem chances de sair esse ano, se o cenário político for positivo. Por enquanto, é hora de deixar o dinheiro em títulos públicos e até privados atrelados à inflação”.


O cenário político, aliás, é outro fator destacado por Sampaio. “Se o que aconteceu no 8 de janeiro (a invasão de prédios dos Poderes, em Brasília) for realmente apenas episódico, como parece se desenhar, vamos ter mais estabilidade e, então, poderemos discutir os temas realmente relevantes para o país… Isso melhora as perspectivas. Mas não dá para esperar que a Economia vá bombar”.


*Metrópoles 

Não Perca!
© Todos Os Direitos Reservados
Por JPCN.Blog