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O triste fim de um dos bancos mais famosos do Brasil que acabou comprado pelo Santander por fortuna

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24 de abr. de 2023

Famoso banco brasileiro chegou ao fim e foi adquirido pelo Banco Santander por uma fortuna

O triste fim de um dos bancos mais famosos do Brasil que acabou comprado pelo Santander por fortuna
Banco Santander comprou uma das maiores instituições financeiras do país (Foto Reprodução/Internet)


Quando ainda não havia bancos digitais, que hoje dominam o mercado no país, várias outras instituições financeiras marcaram a história do Brasil, mas algumas delas acabaram falindo ou se uniram com outros bancos.


Como é o caso do Santander que adquiriu um banco que ia falir, por uma fortuna. Pois é! Chega a ser difícil de acreditar, mas alguns bancos que acumularam milhões de clientes, em agências espalhadas por todo o país foram, simplesmente foram fechados.


Alguns deles, como mencionamos, foram adquiridos por outras instituições que existem até hoje, já outros faliram e se retiraram do mercado. 

O Santander é um banco espanhol que já está há anos no Brasil (Foto Reprodução/Internet)


A Compra 

O Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo, que na década de 20 através de uma assembleia geral de acionistas, mudou o nome para Banco do Estado de São Paulo, o Banespa foi um desses bancos, que ao falir, foi comprado pelo famoso vermelhinho, o Banco Santander no ano de 2001.

Um dos prédios mais altos do país já foi sede do antigo Banespa (Foto Reprodução/Internet)


Vale dizer, que apesar de espanhol, o banco é uma das instituições financeiras mais importantes do país atualmente. Criado desde 1857, na cidade de Santander, na Espanha, o banco se tornou um dos maiores do mundo.


*TV Foco 

Nubank superestimou rentabilidade da operação brasileira, diz Santander

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20 de abr. de 2023

Nos cálculos do Santander, o ROE da operação brasileira do Nubank no 4T22 seria de 11%, e não 40%, como informado

Imagem: Divulgação

Quando o Nubank (NUBR33) reportou um índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 40% da operação brasileira na divulgação de resultados do quarto trimestre de 2022, causou furor entre os analistas que cobrem a empresa.


Mas, enquanto alguns se empolgaram, outros ficaram com uma pulga atrás da orelha. Um deles foi o Santander, que se debruçou sobre os números e decidiu recalcular os dados utilizando suas próprias premissas para estimar qual seria o resultado normalizado da operação do Nubank.


O resultado foi publicado num relatório assinado pelos analistas Henrique Navarro, Arnos Shirazi e Anahy Rios e conclui que o Nubank inflou o resultado. Nos cálculos do Santander, o ROE normalizado do Nubank seria de apenas 5% no nível da holding e de 11% na operação brasileira.


A explicação do Santander para o cálculo é que não faria sentido o Nubank alocar apenas um terço do seu patrimônio líquido na operação brasileira, que é responsável por mais de 90% das receitas da fintech. 


Considerando que o cálculo do ROE é feito pela divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido, isso deixaria o denominador baixo demais - e o resultado, superestimado.


“Nós acreditamos que seria justo que a operação brasileira representasse, pelo menos, 80% do capital alocado”, afirma o Santander.


O Seu Dinheiro tentou contato com a assessoria de imprensa do Nubank, mas ainda não recebeu resposta.


Rentabilidade pode sofrer ainda mais com limite do rotativo

Além disso, o banco fez um exercício considerando a possibilidade de o governo Lula seguir adiante com a limitação dos juros que os bancos podem cobrar no rotativo do cartão de crédito. A modalidade é a linha de crédito mais cara do sistema financeiro do Brasil e, segundo a nota mais recente do Banco Central, ficou em 417,35% ao ano.


O governo criou um grupo de trabalho com o Banco Central para entender os motivos que levam o produto a cobrar juros tão altos. Antes da criação desse grupo, a intenção da Fazenda era limitar o percentual a 8% ao mês, o que daria uma taxa anualizada de 151,82%. A média cobrada pelo Nubank hoje é de 12,5% ao mês, ou 310,99% ao ano


Analisando o impacto desse possível limite nas operações do Nubank, o Santander estima um efeito de 17% na receita da fintech. Adicionando esse risco na análise, o ROE ajustado do Nubank no Brasil passaria de 40% para só 1%.


Inadimplência subindo rápido

O banco também aponta que a inadimplência no Nubank continua se deteriorando significativamente, mesmo considerando a metodologia alternativa que a fintech utiliza para calcular seus índices desde o segundo trimestre de 2022.


Na nova metodologia, o banco digital passou a antecipar a baixa de empréstimos pessoais inadimplentes há mais de 360 dias para 120 dias, enquanto a baixa dos cartões de crédito permaneceu em +360 dias.


Nos dois produtos, o Nubank aplica uma baixa parcial e somente o que se refere a “recuperação esperada” do empréstimo baixado é mantido no balanço. O efeito disso é redução nos índices de inadimplência acima de 90 dias e aumento da inadimplência de 15-90 dias para empréstimos pessoais.


No quarto trimestre de 2022, as operações de crédito vencidas há mais de 90 dias passaram para 5,2%. Um ano antes, esse indicador era de 3,5%.


Mesmo com o avanço da inadimplência, as provisões para devedores duvidosos (PDD) do Nubank encerraram em 12%, o que o Santander considera uma métrica agressiva, dado que a carteira de crédito do Nubank consiste em, basicamente, produtos sem garantia (cartões de crédito e empréstimos pessoais).


“Para o quarto trimestre de 2022 ‘normalizado’ aumentaríamos a relação entre PDD e crédito total para 13%, em um passo em direção a uma relação de entre 15-20%”, destacou o Santander.


Nem tudo são más notícias

Mesmo apontando que o Nubank pode ter superestimado sua rentabilidade, o Santander destaca alguns pontos positivos da operação do roxinho.


O fim do rendimento automático da conta desde o primeiro dia, por exemplo, melhorou o custo de captação do Nubank, além do lançamento das ‘Caixinhas’, anunciado junto com a mudança no rendimento da NuConta. No quarto trimestre de 2022, o custo de captação médio do Nubank foi de 78% do CDI, uma retração em relação aos 95% registrados no período imediatamente anterior. 


“Acreditamos que o Nubank não atingiu toda a eficiência de custo de captação durante o 4T22, pois começou a lançar o produto no meio do trimestre, então o efeito completo ainda não foi visto”, afirmou o Santander.


A recomendação do Santander para a ação do Nubank é de Venda (underweight), com preço-alvo de US$ 3. A ação fechou a sessão de terça-feira (18) cotada em US$ 4,86.


*Seu Dinheiro

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