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Como a Americanas usava ações promocionais para fraudar o balanço — segundo a própria empresa

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14 de jun. de 2023

Em documento publicado nesta manhã, a empresa divulgou que demitiu cinco diretores e que um relatório preliminar apontou que as demonstrações financeiras vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior

Alsorsa.News
Americanas: nesta terça-feira entrou em cena outro instrumento conhecido do setor: verba de propaganda cooperada (VPC) (Leandro Fonseca/Exame)


O passar do tempo está deixando mais claros os caminhos do rombo bilionário identificado no balanço da Americanas (AMER3), segundo apurações contratadas pela própria empresa e divulgadas em relatório nesta terça-feira. Até então a explicação para o rombo girava em torno do risco sacado, termo que era pouco conhecido para quem é de fora do varejo e que praticamente entrou no vocabulário popular desde janeiro deste ano.


Nesta terça-feira entrou em cena outro instrumento conhecido do setor: verba de propaganda cooperada (VPC). E a VPC é ainda mais relevante do que o risco sacado do ponto de vista das investigações, segundo apontou a Americanas.


Em documento publicado nesta manhã, a empresa divulgou que demitiu cinco diretores e que um relatório preliminar apontou que as demonstrações financeiras vinham sendo fraudadas pela diretoria anterior. As investigações preliminares indicam a participação do ex-CEO Miguel Gutierrez, dos ex-diretores Anna Christina Ramos Saicali, José Timótheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles, e dos ex-executivos Fábio da Silva Abrate, Flávia Carneiro e Marcelo da Silva Nunes . “O conselho de administração orientou a companhia e os assessores a apresentar o relatório a todas as autoridades competentes e avaliar as medidas visando ao ressarcimento dos danos causados pela fraude em suas demonstrações financeiras", diz o fato relevante.


O relatório foi produzido por uma equipe de assessores jurídicos à parte do comitê independente formado no fim de janeiro. Os achados preliminares do comitê — composto por Otávio Yazbek, Vanessa Lopes, o escritório Maeda, Ayres & Sarubbi e da empresa de auditoria EY — serviram como base para o relatório e as conclusões dos assessores jurídicos da Americanas.


Foi o comitê independente quem primeiro apontou os problemas quanto aos registros de VPC. O trabalho do grupo independente, no entanto, ainda não está concluído e ainda não há sinalização de que um prazo final se aproxime. Pessoas próximas à investigação do comitê afirmam que as linhas de investigação ainda podem indicar novas fraudes e ainda devem seguir pela linha de identificação de responsabilidades. O entendimento é de que a divulgação de hoje da empresa vem como resposta para a CPI na Câmara de Deputados também coloca mais pressão sobre o comitê do ponto de vista de velocidade para os resultados.


Por que os registros de VPC são o ponto crucial da fraude?

Verba de propaganda cooperada é um instrumento comum no varejo. Quando a varejista, como a Americanas, anuncia um forno ou uma geladeira de uma marca em seu anúncio na televisão, por exemplo, ela está prestando um serviço de publicidade para o fabricante.


Segundo as investigações e os achados preliminares do comitê, a antiga diretoria da Americanas lançava registros de VPC de ações de marketing que nunca foram realizadas. Ou seja, reduzia substancialmente a conta de fornecedores com lançamentos inflados de VPC. Esses lançamentos, feitos durante um “significativo período”, atingiram, em números preliminares e não auditados, R$ 21,7 bilhões em 30 de setembro de 2022. Contrapartidas contábeis desses contratos foram lançadas como redutores da conta de fornecedores, num valor de R$ 17,7 bilhões (números ainda não auditados). A diferença de R$ 4 bilhões teve como contrapartidas lançamentos contábeis em outras contas do ativo da Americanas.


Executivos do setor ouvidos pela EXAME Invest explicam que essa verba costuma custear em parte ou totalmente a campanha. Esse valor é lançado como redução de despesa ou, mais comumente, lançado como receita no lucro bruto. Mas não deve ser lançada como redução da conta de fornecedores. O xis da questão é que essas verbas não chegam a 4% da receita de uma varejista. Por isso, se lançado no contas a receber esse valor chamaria muita atenção, explica um executivo do setor varejista. Ou seja, no passivo de fornecedores, esse valor ficava mais “escondido”.


Somado a isso, para gerar o caixa necessário para a continuidade das operações, a ex-diretoria contratou uma série de financiamentos com bancos dos quais a companhia é devedora — isso, sem as devidas aprovações societárias, segundo a Americanas divulgou em documento desta terça-feira. É aí que entra o risco sacado.


Todas essas linhas de financiamento foram contabilizadas de forma inadequada, segundo o documento, no balanço de 30 de setembro de 2022 na conta de fornecedores, da seguinte forma: operações de financiamento de compras (risco sacado, forfait ou confirming) de R$ 18,4 bilhões e operações de financiamento de capital de giro de R$ 2,2 bilhões.


Essa manobra, explica o documento, não permitiu a correta determinação do grau de endividamento da companhia ao longo do tempo. Também foram identificados lançamentos redutores da conta de fornecedores oriundos de juros sobre operações financeiras, que deveriam ter transitado pelo resultado da companhia, na linha do custo de dívida. Esses lançamentos totalizaram R$ 3,6 bilhões de acordo com os números preliminares.


*Exame

Gmail ganha selo azul de 'verificado' para combater fraudes em e-mails

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3 de mai. de 2023

 Gmail ganha selo azul de 'verificado' para combater fraudes em e-mails

Alsorsa.News |

O Google anunciou nesta quarta-feira (3) um novo recurso de verificação para remetentes baseado em um padrão de segurança para certificar os e-mails de empresas. A partir de agora, os usuários do Gmail verão uma marca de seleção azul para identificar as mensagens de remetentes legítimos.


A ferramenta de verificação de remetente estará disponível, de forma gratuita, para todos os clientes do Google Workspace, bem como para clientes legados do G Suite Basic e Business, além de usuários com Contas do Google pessoais, nos próximos dias.


Este é o mais recente recurso do Gmail para combater a desinformação online. Em 2021, a empresa introduziu suporte para logotipos verificados de marcas, permitindo que os usuários vejam o logotipo da empresa no espaço do avatar em vez de apenas a inicial do nome.


Como funciona o selo azul do Gmail

Além do selo azul, Gmail passou a exibir uma mensagem garantindo que o remetente é legítimo.Fonte:  Google/Divulgação 


O selo azul do Gmail é exibido ao lado do nome do remetente em alguns e-mails e indica que a mensagem foi verificada e autenticada. Isso significa que o remetente confirmou que é o proprietário do endereço de e-mail e do logotipo da marca, e que as informações no e-mail foram verificadas para garantir que não são falsas ou fraudulentas.


Existem vários padrões que o Gmail usa para verificar a autenticidade dos e-mails, incluindo o Brand Indicators for Message Identification (BIMI), Verified Mark Certificate (VMC) e Domain-based Message Authentication, Reporting & Conformance (DMARC). Esses padrões ajudam a garantir que os e-mails não sejam spam ou phishing.


Ao ver o selo azul do Gmail, os usuários podem ter maior confiança na legitimidade do e-mail e reduzir o risco de serem vítimas de fraudes online. É importante observar que nem todos os e-mails exibem o selo azul, apenas aqueles que atendem aos critérios de verificação do serviço de correio eletrônico.


*TecMundo 

Senacon investigará 23 bancos por suposta fraude em cartões de crédito consignado

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26 de ago. de 2022

 Averiguação busca apurar suposta fraude na emissão não autorizada dos cartões, além da cobrança de juros em faturas cujo desconto era realizado diretamente na folha de pagamento

Marcos Santos/USP IMAGENS | Bancos e instituições financeiras serão investigadas pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon) do Rio de Janeiro

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta quinta-feira, 25, que irá investigar vinte e três bancos e instituições financeiras por supostas fraudes em emissões de cartões de créditos consignados. A prática delituosa teria ocorrido, de acordo com denúncia apresentada pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon) do estado do Rio de Janeiro, através da emissão de cartões não autorizados e com cobrança de juros em faturas cujo desconto era realizado diretamente na folha de pagamento.

A reclamação sobre a prática relata que um cliente, ao realizar a contratação do crédito consignado, também receberia um cartão de crédito. A informação de que o empréstimo recebido seria lançado como opção de saque no cartão e depositado na conta corrente não seria devidamente repassada ao consumidor.

Confira abaixo a lista de bancos ou instituições financeiras que serão investigadas pela Senacon, do Ministério:


■ Banco BMG S.A;

■ Banco Bradescard;

■ Banco Bradesco Cartões S.A;

■ Banco Bradesco S.A;

■ Banco Cetelem S.A;

■ Banco CSF S.A;

■ Banco do Brasil S.A;

■ Banco Itaucard S.A;

■ Banco Losango S.A;

■ Banco Pan;

■ Banco Santander (Brasil) S.A;

■ Banco Triângulo S.A;

■ Bancoob;

■ BV Financeira S.A. CFI;

■ Caixa Econômica Federal;

■ Hipercard BM S.A FIN;

■ Itaú CBD CFI;

■ Luizacred S.A. SOC CFI,;

■ Midway S.A – SCFI;

■ Nu Pagamentos S.A;

■ Pernambucanas Financ S.A. CFI;

■ Portoseg S.A. CFI;

■ Realize CFI S.A.


O banco BV informou que “é contra práticas de superendividamento e esclarece que não oferece esse produto para seus clientes”. Já o banco BMG ressaltou que, “até o momento, não recebeu formalmente o referido processo administrativo relatado na matéria e que se manifestará nos respectivos autos, assim que o recepcionar”, além de aproveitar “para reiterar que cumpre detidamente toda a regulação e autorregulação bancária, bem como as legislações aplicáveis, preservando a excelência no atendimento e a ética com transparência”. O banco CSF alegou que “não comercializa cartão de crédito consignado e está à disposição da Senacon para esclarecimentos”. O Itaú Unibanco informou que “não comercializa cartão de crédito consignado e está à disposição da Senacon para eventuais esclarecimentos adicionais”. O Santander ressaltou que “soube do caso pela imprensa e que não foi procurado pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon) do Rio de Janeiro, nem pelo Ministério da Justiça. O Banco destaca que todos os seus produtos e serviços atendem à regulação e que está à disposição dos órgãos competentes para prestar esclarecimentos”. As demais instituições financeiras foram procuradas e não responderam até o momento. O espaço encontra-se aberto para futuras manifestações.

*Jovem Pan 

RJ tem 80 urnas substituídas, a maioria na capital

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29 de nov. de 2020

 

Informação foi divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral

Urna eletrônica Foto: Reprodução

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) informou que 80 urnas eletrônicas foram substituídas em locais de votação em todo o estado até às 10h50 deste domingo (29).

A maioria das substituições ocorreu na capital: 71 urnas. Em São João de Meriti, na Região Metropolitana do Rio, seis urnas foram substituídas. Houve ainda outras duas substituições em São Gonçalo, também na região metropolitana, e uma em Petrópolis, na região serrana.

número de urnas eletrônicas substituídas equivale, por ora, a 0,5% do total de seções efetivas no estado.

Segundo o TRE-RJ, a votação ocorre de forma tranquila tanto na parte do atendimento quanto da segurança.

*Estadão

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