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Produção de ovos bate novo recorde, e leite cai a menor nível em quatro anos

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22 de set. de 2023

A produção de ovos de galinha seguiu em crescimento no Brasil e alcançou novo recorde em 2022. Enquanto isso, a de leite de vaca caiu para o menor patamar em quatro anos.


É o que indicam os dados da PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal), divulgada nesta quinta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Alsorsa.News
Foto: Divulgação/Emater

Segundo o levantamento, o país produziu 4,9 bilhões de dúzias de ovos de galinha em 2022, o maior nível da série histórica iniciada em 1974. O crescimento foi de 1,3% ante 2021 (4,8 bilhões de dúzias).


Tradicionalmente, o ovo é considerado um substituto das carnes por mostrar preços mais acessíveis. Esse fator, conforme o IBGE, ajuda a explicar o crescimento da produção em 2022.


Os preços das carnes dispararam nos últimos anos, mas mostram queda no país em 2023 -período ainda não analisado pela PPM. Economistas dizem que o alívio recente ocorre devido à ampliação da oferta de mercadorias no mercado interno.


Segundo o IBGE, outro incentivo para o aumento da produção de ovos em 2022 veio da avicultura de corte. Em outras palavras, com a demanda por carne de frango em alta, também houve necessidade de ovos para a geração de novos animais.


“A gente teve aumento do abate e da exportação de frangos. Para suprir essa demanda, é preciso ter mais ovos. É um estímulo [à produção]”, afirma Mariana Oliveira, supervisora da PPM.


“Em 2022, o poder de compra do brasileiro estava afetado. O preço das carnes estava alto. O ovo tem o papel de proteína acessível”, acrescenta.


O Sudeste lidera a produção de ovos de galinha no país. Em 2022, a região respondeu por 39,9% do total, o equivalente a 1,95 bilhão de dúzias.


O município de maior destaque é Santa Maria de Jetibá (a 85 km de Vitória). A cidade do Espírito Santo contabilizou 318,6 milhões de dúzias.


LEITE TEM QUEDA DE 1,6%

Já a produção de leite de vaca no Brasil teve queda de 1,6% em 2022, conforme a PPM. A atividade somou 34,6 bilhões de litros, o menor patamar desde 2018 (33,9 bilhões) -ou seja, em quatro anos.


Com a oferta reduzida, o preço médio para o produtor subiu a R$ 2,31 por litro em 2022, o maior nível da série. A alta foi de 19,7% ante 2021, diz o IBGE.


De acordo com instituto, a carestia dos insumos desestimulou produtores nos últimos anos, especialmente os menores. Assim, parte desse grupo pode ter abandonado a atividade em busca de opções mais rentáveis, como a produção de grãos.


“Essa queda da produção pode ser interpretada como um desestímulo”, afirmou Oliveira.


O Sul se manteve como líder da atividade. A região produziu 11,7 bilhões de litros de leite em 2022 (ou 33,8% do total).


Entre os municípios, o principal destaque permaneceu com Castro (a 160 km de Curitiba). A produção do município paranaense foi de 426,6 milhões de litros no ano passado (ou 1,2% do total).


MEL BATE RECORDE

Outro item analisado na PPM é o mel. Em 2022, a produção teve alta de 9,5%, chegando ao recorde de 61 mil toneladas.


Conforme o IBGE, o crescimento está relacionado a condições climáticas que proporcionaram “maior disponibilidade de recursos alimentares para as abelhas”.


“A demanda crescente por produtos naturais e saudáveis, nacional e internacionalmente, também tem impulsionado a produção apícola”, acrescenta o instituto.


No caso do mel, o Nordeste é a região que lidera o ranking. Em 2022, a produção local foi de 23,6 mil toneladas (38,7% do total).


Entre os municípios, o destaque fica com Arapoti (a 251 km de Curitiba). A cidade do Paraná contabilizou 991,7 toneladas de mel.


VALOR DA PRODUÇÃO EM ALTA

Além do leite de vaca, dos ovos de galinha e do mel, citados acima, os ovos de codorna, os casulos de bicho-da-seda e a lã também integram a lista dos principais produtos da pecuária analisados na PPM.


Em 2022, a soma do valor de produção dessas mercadorias foi de R$ 107,6 bilhões, um aumento de 17,9% em relação ao ano anterior.


A principal participação veio do leite: R$ 80 bilhões ou 74,4% do total. Ovos de galinha (R$ 26,1 bilhões ou 24,2%) e mel (R$ 957,8 milhões ou 0,9%) vieram em seguida.


A pesquisa do IBGE ainda traz dados sobre a produção de peixes. Em 2022, a atividade alcançou 617,3 mil toneladas no país, o maior nível de uma série histórica iniciada em 2013. O aumento ante 2021 foi de 6%.


A tilápia é a principal espécie.


*Jornal de Brasília

Alta de preço do ovo de galinha é a maior desde 2013, diz IPCA

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17 de jul. de 2023

Um dos motivos é o aumento de preços das proteínas concorrentes

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o preço do ovo de galinha subiu 22,93% nos últimos 12 meses. Trata-se da maior alta de preços do alimento em uma década.


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho de 2013, o aumento no valor do ovo foi de 24,54%.


O analista da pesquisa do IBGE, André Almeida, informou à Folha de São Paulo que a carestia do ovo pode ser associada a uma série de fatores, como o aumento dos custos de produção, a menor oferta e o crescimento do consumo.


Outro motivo seria o aumento de preços das proteínas concorrentes. Com a inflação elevada nas carnes, o ovo passa a ser visto como um substituto e isso aumenta seu valor.


As capitais com as maiores altas de preços do ovo até junho foram Belo Horizonte (31,92%), Aracaju (30,36%) e Goiânia (28,94%). Em São Paulo, o alimento subiu 24,51% no mesmo período.


*Pleno.news 

Preço da carne recua pelo sexto mês seguido e acumula queda de 5,8% no ano

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12 de jul. de 2023

Redução no custo dos produtores puxa queda do preço

DENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO-12/03/2023

Pelo sexto mês consecutivo, o preço da carne bovina registrou queda. Segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado nesta terça-feira (11), o recuo em junho foi de 2,10%, contribuindo entre os alimentos para a deflação de 0,08% no mês.


Todos os cortes bovinos que fazem parte do índice da inflação oficial tiveram redução no mês e acumulam queda de 5,89% neste ano e de 6,73% em 12 meses. Enquanto o IPCA acumula alta de 2,87% no ano e de 3,16% nos últimos 12 meses.


A alcatra (-8,09%), o filé-mignon (-8,02%), o contrafilé (-7,92%) e a picanha (-6,52%) registram os maiores recuos nos primeiros seis meses deste ano.


A queda do preço de cada corte

No acumulado de 2023, em %:

• carnes em geral: -5,89;

• fígado: -6,51;

• cupim: -2,05;

• contrafilé: -7,92;

• filé-mignon: -8,02;

• coxão mole: -5,16;

• alcatra: -8,09;

• patinho: -5,10;

• lagarto redondo: -4,76;

• lagarto comum: -5,37;

• músculo: -4,28;

• pá: -7,37;

• acém: -6,16;

• peito: -5,63;

• capa de filé: -5,43;

• costela: -5,33; 

• picanha: -6,52.

Fonte: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)


Queda do custo

O economista Matheus Peçanha, do FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), explica que a redução no custo dos produtores acabou se refletindo no bolso do consumidor. E o cenário puxou para baixo projeções de inflação.


"De 2020 até metade do ano passado, esse custo estava jogando contra, estava encarecendo muito por conta da entrada de várias cadeias globais, com o preço de várias commodities agrícolas em alta. Isso levava a um efeito dominó nos preços dos produtos ao consumidor na gôndola", afirma Peçanha. 


Agora o que está ocorrendo é o inverso. Segundo o economista, desde o segundo semestre do ano passado esses custos caíram, principalmente o preço da soja e do milho, que são os principais componentes da ração para o gado.


"A perspectiva para o ano é continuar nessa pegada. Deve haver a redução no ritmo de queda. E isso pode se refletir no preço ao consumidor. Mas deve continuar assim, reduzindo ritmo de queda até uma estabilidade no ano", acrescenta o economista.


O evento climático do El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico, pode ajudar neste ano a manter a redução dos custos de soja e milho. Segundo Peçanha, os efeitos desse fenômeno climático geralmente aumentam a produtividade no Centro-Oeste do país. A previsão é que isso ocorra, provavelmente, no último trimestre deste ano.


"Ou seja, a gente deve ter uma estabilidade do preço da carne até o fim do ano, e, se o El Niño trouxer uma produtividade maior, pode haver uma segunda rodada de queda. Mas isso vai depender da magnitude, se vai reverter em ganho de produtividade como normalmente reverte. Então tem muitos 'ses', mas é um evento que está no calendário para ver o que acontece", avalia Peçanha.  


Consumo

Outro fator que contribui para a queda do preço final é a maior oferta de animais no mercado doméstico, que derrubou as cotações no campo. Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), esse cenário reflete a tendência de queda nos preços, o que já começa a ser percebido no mercado, como mostra o IPCA. 


Com o crescimento da produção, o consumo de carne bovina pelos brasileiros vai aumentar em 2023, após cinco anos de queda. De acordo com a projeção da Conab, a disponibilidade per capita da proteína vai passar de 26 para 29 quilos por habitante ao ano, uma alta de 11,6%.


Somados os três principais tipos de proteína animal consumidos pelos brasileiros, a bovina, a suína e a de frango, esse número atingirá 96 quilos por habitante ao ano — o segundo maior índice já registrado, inferior apenas ao de 2013.


Nos últimos anos, o consumo de carne bovina havia despencado no país. Em 2018, cada brasileiro comeu, em média, 34 quilos de carne. No ano seguinte, o consumo médio foi de pouco mais de 30 quilos. Em 2020 e 2021, ficou estabilizado em 27 quilos. E, no ano passado, recuou a 26 quilos por habitante no ano.


O preço da carne caiu em fevereiro 1,22%. É a maior queda no preço desse produto nos últimos 15 meses, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado na sexta-feira (10) pelo IBGE. Enquanto isso, a inflação passou de 0,53% em janeiro para 0,84% no último mês. Entre os cortes, a picanha, famosa nos churrascos brasileiros, teve o maior recuo de preço, de 2,63% 


*R7/*Informações Estadão Conteúdo 

Insegurança? Poupança bate recorde de retiradas em maio

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7 de jun. de 2023

Essa é a maior retirada líquida para meses de maio desde 1995

Alsorsa.News
Poupança bate recorde de retiradas em maio Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A financeira mais tradicional dos brasileiros continua a registrar retiradas recordes de recursos. Em maio, os brasileiros sacaram R$ 11,75 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou nesta terça-feira (6) o Banco Central (BC).


Essa é a maior retirada líquida (saques menos depósitos) para meses de maio desde o início da série histórica, em 1995. O desempenho contrasta com maio do ano passado, quando os correntistas tinham depositado R$ 3,51 bilhões a mais do que tinham sacado.


Com o desempenho de maio, a poupança acumula retirada líquida de R$ 69,23 bilhões no acumulado do ano. A aplicação registra a maior retirada acumulada para o período desde 1995. Nos cinco primeiros meses do ano passado, os saques superavam os depósitos em R$ 46,73 bilhões.


RENDIMENTO

Até recentemente, a poupança rendia 70% da Taxa Selic [juros básicos da economia]. Desde dezembro do ano passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 13,75% ao ano, o que fez a aplicação financeira deixar de perder para a inflação pela primeira vez desde meados de 2020.


Nos 12 meses terminados em maio, a aplicação rendeu 8,38%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 4,07%. O IPCA cheio de maio será divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


*Agência Brasil/*Pleno.news

Brasil bate recorde e atinge 98,3 milhões de pessoas trabalhando, o maior desde 2012

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10 de ago. de 2022

 A taxa de desemprego alcançou 9,3% no trimestre encerrado em junho, o que representa queda de 1,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o menor patamar para o período desde 2015, quando ficou em 8,4%.

O número de desempregados caiu 15,6% no trimestre e atingiu 10,1 milhões de pessoas, 1,9 milhão a menos que no trimestre anterior. Os números estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (29) pelo IBGE.

Os dados da pesquisa revelam que a população ocupada é a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O contingente foi estimado em 98,3 milhões, o que equivale a alta de 3,1% se comparado ao trimestre anterior.

Ao todo, representa 3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho. Entre eles 1,1 milhão estão na informalidade.

“Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento é de 8,9 milhões de trabalhadores. Com o crescimento, o nível da ocupação – percentual de ocupados na população em idade para trabalhar -, foi estimado em 56,8%, avançando 1,6 ponto percentual. frente ao trimestre anterior”, completou o IBGE.

O número de trabalhadores informais foi estimado em 39,3 milhões e também é o maior da série histórica do indicador, que começou em 2016. Em relação ao trimestre anterior, significa avanço de 2,8% (1,1 milhão de pessoas). Fazem parte dessa população os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares. 

Com: Band/UOL

Taxa de desemprego cai para 10,5%, menor patamar dos últimos anos

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1 de jun. de 2022

 De acordo com o IBGE, o trimestre encerrado em abril bateu o recorde de pessoas empregadas, cerca de 96,5 milhões. Assim, a taxa de desemprego é a mais baixa desde 2015

(Reuters/Amanda Perobelli)

taxa de desemprego recuou 0,7% no trimestre móvel, entre os meses de fevereiro e abril de 2022, em relação ao último resultado e fechou em 10,5%. Ao comparar com a taxa anual, a queda foi ainda mais acentuada (4,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, esta já é a menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde o ano de 2015, quando a taxa de desemprego era de 8,1%. Com isso, o número de pessoas ocupadas conquistou o recorde histórico de 96,5 milhões, a maior desde o início da série histórica, iniciada em 2012. 

O número atual revela que o país ainda tem uma estimativa de 11,3 milhões de brasileiros desocupados. Apesar do número ser alto, ele indica uma queda de 25,3%. 

A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, destaca que a queda na taxa de desemprego já é uma realidade desde o trimestre encerrado em julho de 2021. O aumento de empregos foi observado nos setores de transporte, armazenagem e correio, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

“O grupo administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foi impulsionado pelo crescimento em educação, que inclui tanto a rede pública como a privada. Em outros serviços, destaca-se o aumento nos serviços de embelezamento, como cabeleireiros, manicure e esteticista”, relata a coordenadora em nota. 

O nível da ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 55,8%, uma alta de 0,5 ponto percentual na comparação trimestral e de 4,8 pontos percentuais ante igual trimestre do ano anterior.

Enquanto que a força de trabalho, que soma as pessoas ocupadas e as desocupadas, foi estimada em 107,9 milhões de pessoas, um aumento de 0,4% em comparação ao trimestre encerrado em janeiro e de 5,1% frente ao mesmo trimestre de 2021. Este é o maior contingente de pessoas na força de trabalho da série.


Taxa de desemprego: Empregos na carteira de trabalho avança e informa fica estável

Divulgação 

Pnad Contínua mostra um aumento no número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, chegando a 35,2 milhões de pessoas. Na comparação trimestral o aumento foi de 2% e na anual houve crescimento de 11,6% no emprego formal.

Os setores que mais empregaram no período foram o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

Contudo, os empregados no setor público ficaram estáveis em 11,5 milhões de pessoas.

Os setores de ocupação informal se mantiveram estáveis na comparação trimestral. Com isso, a taxa de informalidade caiu 0,3 ponto percentual no trimestre anterior, para 40,1% da população ocupada, totalizando 38,7 milhões de pessoas.

Já na comparação anual, houve aumento de 20,8% no número de empregados sem carteira assinada no setor privado, chegando ao recorde histórico de 12,5 milhões de pessoas. Os trabalhadores por conta própria subiram 7,2% no ano, chegando a 25,5 milhões de pessoas.

A subutilização caiu 1,4 ponto percentual no trimestre e ficou em 22,5%, somando 26,1 milhões de pessoas. A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas caiu para 6,6 milhões de pessoas, uma redução de 5,3% em relação ao trimestre anterior.

A população desalentada também caiu, ficando em 4,5 milhões de pessoas, uma redução de 6,4% em relação ao trimestre anterior e de 24,6% na comparação anual.

*com informações da Agência Brasil e IBGE 

Evangélicos devem ultrapassar católicos no Brasil a partir de 2032

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5 de abr. de 2021

 

Estudo diz que as duas religiões deverão empatar em 40% do total de fiéis do país cada uma; pelos últimos dados oficiais, vantagem católica é de 64% a 22%


Por Mariana Zylberkan
Eventos evangélicos reúnem cada vez mais, grandes multidões Masao Goto Filho/AE/VEJA

A população que se declara evangélica deve ultrapassar pela primeira vez o total de católicos no país a partir de 2032, quando o número absoluto de seguidores de cada uma das duas religiões deve ficar em torno de 90 milhões – de acordo com os últimos dados oficiais, há aproximadamente 22 milhões de evangélicos (22% do total) contra 125 milhões de adeptos do catolicismo (64%).

Os números constam em estudo do demógrafo José Eustáquio Alves, professor aposentado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE. Segundo o especialista, o número de brasileiros adeptos da religião evangélica cresce em média 0,8% ao ano desde 2010, enquanto a quantidade de católicos diminui 1,2% no mesmo período. Com isso, a progressão geométrica aponta para que cada uma das duas religiões correspondam a cerca de 40% da população em 2032 (veja quadro abaixo). Se a curva se mantiver, a partir daquele ano, portanto, os evangélicos devem se tornar maioria no país.

“Estamos vivendo uma transição religiosa nos últimos anos”, diz Eustáquio Alves, que estende sua avaliação para todos os países da América Latina.

A alteração mais emblemática no quadro religioso do Brasil, porém, deve ser confirmada em 2022, quando há previsão de os católicos representarem, pela primeira vez, menos de 50% da população.

Para o pesquisador, os resultados das últimas eleições gerais, que ampliaram a presença de evangélicos no Congresso, são o reflexo mais direto deste fenômeno no Brasil.

Nos Estados Unidos, onde está a maior população absoluta de evangélicos do mundo, o fenômeno é diferente, segundo Alves. “Os que se declaram sem religião são os que mais crescem lá”, diz o pesquisador. 

Fonte: Veja 

Taxa de desemprego sobe para 14,2% no Brasil, diz IBGE

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31 de mar. de 2021

 Desemprego no Brasil recua pelo segundo mês consecutivo

Desemprego no Brasil sobe para 14,2% no trimestre até janeiro, aponta IBGE.

A taxa de desemprego do Brasil no trimestre até janeiro ficou em 14,2%.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foram divulgados, na manhã desta quarta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A população desocupada soma 14,3 milhões de pessoas no período. 

Já os brasileiros ocupados somam 86,025 milhões, no trimestre finalizado no primeiro mês do ano.

O dado é maior que a variação de 13,9% vista no trimestre encerrado em dezembro e superior aos 11,2% do trimestre finalizado em janeiro do ano passado.

Fonte: Renova Mídia 

Anywhere office e as novas perspectivas de trabalho à distância

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11 de fev. de 2021


Uma pesquisa recente mostra que 73% das corporações brasileiras tendem a instituir definitivamente o home office como uma prática em suas rotinas de trabalho – sejam elas híbridas, modulares ou disruptivas.

Com as restrições de circulação de pessoas impostas pela pandemia da covid-19, o trabalho remoto, que já era tendência, ganhou ainda mais notoriedade. A tecnologia, por meio de plataformas como WhatsApp, Zoom, Google Meet, Trello, Dropbox, Google Drive e outros, permitiu o distanciamento social dentro dos ambientes corporativos. Segundo o IBGE, em 2020 aproximadamente nove milhões de colaboradores puderam seguir trabalhando à distância graças a tecnologia. E a possibilidade de manter a rotina profissional estando em qualquer lugar – o anywhere office – também está mostrando que é possível aliar produtividade e bem-estar.

A adoção de jornada flexível já estava em uma curva ascendente, segundo pesquisa da Internacional Workplace Group (IWG); agora muitas empresas estão planejando em adotar essa dinâmica de forma permanente. Uma pesquisa realizada pela cervejaria Corona em parceria com a Box1824 mostrou que mais de 73% das empresas brasileiras pretendem instituir o home office como prática definitiva pós pandemia, sendo elas em jornadas híbridas (alguns dias por semana no escritório), modulares (períodos alternados, como um mês sim, outro não) ou disruptivas (trabalho 100% remoto).

A principal característica dessa nova dinâmica laboral é que qualquer ambiente é um espaço de trabalho, seja em casa, no parque, na praia ou em um espaço de coworking. “O trabalho remoto não ampliou apenas a liberdade de escolha dos trabalhadores, ele também possibilitou qualidade vida e equilíbrio nos âmbitos profissional, pessoal e mental; cuidar desses aspectos é fundamental para um bom desempenho profissional e para viver com satisfação”, explica o especialista em tecnologias disruptivas Arie Halpern.

Trabalho de qualquer lugar

O conceito de anywhere office amplia as possiblidades de conexão à distância e permite que os colaboradores tenham mais liberdade em suas rotinas profissionais. Além disso, pode contribuir para que as empresa diversifiquem suas equipes: profissionais de diferentes cidades ou até países podem fazer parte de um mesmo projeto, com apoio das tencologias de conexão, compartilhamento de dados e computação em nuvem.

“Muitas empresas e empresários não acreditavam que a produtividade seria mantida no trabalho à distância e muito menos que essa realidade chegaria tão rápido, mas felizmente se adaptaram e hoje, além de terem atingido suas metas, superaram suas próprias expectativas “, conclui Halpern. Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA), 94% das empresas brasileiras afirmam que atingiram ou superaram suas metas.

Fonte: Ariehalpern 

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