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Sem Fake News e polêmicas: Threads evitará a negatividade, afirma CEO

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12 de jul. de 2023

 Sem Fake News e polêmicas: Threads evitará a negatividade, afirma CEO

O diretor do Threads, afirmou que a rede social não apoiará Fake News e nem conteúdos polêmicos. A notícia agradou internautas. - Foto: divulgação

Para Adam Mosseri, diretor do Instagram e do Threads, a regra é bastante clara: o Threads não impulsionará conteúdos de Fake News, políticas e outras polêmicas. A ideia é criar uma rede social leve e positiva.


A boa notícia foi dada neste sábado, 08, quando Adam resolveu comentar mais sobre a plataforma, usando o próprio perfil na rede social. Ele contou um pouco sobre as expectativas, concorrência com o Twitter e pedido de usuários.


“Do ponto de vista de uma plataforma, qualquer engajamento incremental que esses materiais possam trazer não vale o escrutínio, negatividade (sejamos honestos) ou riscos de integridade que vêm junto com esses conteúdos”, declarou o CEO.


Sem polêmicas

Adam afirma que conteúdos de outras comunidades, como esportes, beleza e moda, já são o suficiente para “fazer uma plataforma vibrante, sem que seja preciso entrar em política ou notícias”, como ele mesmo escreveu. Como exemplo, ele cita o próprio Instagram, onde esses materiais aparecem, mas não são encorajados pelo algoritmo.


Sobre a concorrência com o Twitter, o diretor da empresa também foi direto e explicou que a chegada do Threads veio para mostrar mais oportunidades para os internautas.


“A meta não é substituir o Twitter. A meta é criar uma praça pública para comunidades no Instagram que nunca abraçaram o Twitter e para as comunidades no Twitter (e outras plataformas) que estão interessadas em um lugar menos raivoso para as conversações, mas não todas do Twitter”, escreveu o CEO no app recém-lançado.


A estratégia acompanha o que a Meta (companhia-mãe do Facebook, Instagram, WhatsApp e, agora, do Threads) vem aplicando a todas suas redes sociais, que vêm se distanciando de conteúdos sobre política nos últimos anos e promovendo materiais “positivos”.


Pedidos de usuários serão atendidos

O diretor da empresa também deixou claro que os responsáveis pelo Threads também ouvirão os pedidos dos internautas. O objetivo é criar um aplicativo que atenda às necessidades do usuário e sem “chateações”.


Adam citou, por exemplo, as queixas quanto aos termos de uso. Ele contou que muitos usuários reclamaram quanto a possibilidade de apagar a conta do Threads sem comprometer a do Instagram.


O diretor confirmou que o novo aplicativo em breve ganhará uma forma do usuário apagar a conta sem que isso afete a conta dele no Instagram.


“Venho recebendo muitos questionamentos sobre deletar a conta. Para esclarecer, você pode desativar a sua conta do Threads, que esconde seu perfil e conteúdo, e você pode definir como privada, assim como pode apagar posts individuais — tudo isso sem precisar apagar a sua conta do Instagram. O Threads é distribuído pelo Instagram, então no momento é apenas uma conta, mas estamos trabalhando em uma maneira de apagar a sua conta do Threads separadamente”, escreveu.

Baixar Threads:

✅️Só Notícia Boa 

Maioria apoia lei para combater fake news, mostra DataSenado

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5 de jun. de 2023

DataSenado ouviu a opinião dos brasileiros sobre notícias falsas veiculadas nas plataformas digitais

Alsorsa.News
Getty Images/iStockphoto

Mais de 70% dos brasileiros estão muito preocupados com a quantidade de notícias falsas divulgadas nas redes sociais. Esse é um dos dados mostrados na pesquisa Redes Sociais e Notícias Falsas, que acaba de ser divulgada pelo DataSenado. Feito em parceria com o gabinete do Senador Angelo Coronel (PSD-BA), o levantamento ouviu a opinião dos brasileiros a respeito de notícias falsas veiculadas nas plataformas digitais.


Foram ouvidas na pesquisa 2.068 pessoas de 16 anos ou mais. O levantamento foi feito com amostra representativa da população brasileira, por telefone, nos dias 9 e 10 de maio, quando estava em discussão na Câmara a urgência para o projeto que trata das fake news (PL 2630/2020, aprovado em 2020 pelo Senado e ainda em análise na Câmara). A urgência acabou sendo rejeitada poucos dias depois.


O resultado da pesquisa mostra um percentual de 72% dos brasileiros muito preocupados com o avanço das notícias falsas nas redes sociais. Os que se mostram pouco preocupados somam 20 %, enquanto 7% dizem não ter essa preocupação.


O levantamento mostrou que 9 em cada 10 brasileiros (91%) concordam que as redes sociais influenciam muito a opinião das pessoas. O percentual de concordância foi o mesmo para a afirmação de que notícias falsas trazem risco para a sociedade. Para 82% dos entrevistados, nas redes sociais as notícias falsas ganham mais visibilidade do que as notícias verdadeiras.


Em relação ao papel da legislação, 80% dos entrevistados acreditam que a criação de uma lei específica de combate às notícias falsas contribui para diminuir a quantidade de notícias falsas nas redes sociais. Para o senador Angelo Coronel, que foi o relator do PL das fake news no Senado, o resultado da pesquisa é amplamente favorável à aprovação do projeto, que é uma ferramenta de proteção da sociedade.


“Se a gente não banir das redes sociais informações falsas e também postagens feitas por anônimos, não teremos condições nem ferramentas para combater as fake news. Por isso é importante a aprovação desse projeto: para vedar contas anônimas e para que tenhamos regulação para tirar do ar, de imediato, postagem que venha a prejudicar a imagem de alguém”, concluiu o senador.


*Por Agência Senado 👉(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Ferramenta de checagem do Twitter desmente reportagem do jornal O Globo

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28 de mai. de 2023

 Ferramenta de checagem do Twitter desmente reportagem do jornal O Globo

O jornal O Globo enfrentou um constrangimento nas redes sociais após ter seu conteúdo questionado e desmentido pela ferramenta de checagem do Twitter. A reportagem em questão relata uma agressão a um transexual brasileiro em Milão, Itália, por parte de policiais.


A manchete chamou a atenção ao afirmar que a vítima teria sido agredida com bastão, chutes e gás de pimenta pelos policiais. O texto da reportagem detalhava que os policiais teriam dado pontapés, atingindo a vítima nas costelas e na cabeça com um cassetete. Essa história logo se espalhou pelas redes sociais, gerando repercussão e indignação.


No entanto, uma comunidade ativa de usuários da plataforma dedicou-se à verificação colaborativa dos fatos e investigou prontamente as informações apresentadas na reportagem. Utilizando a ferramenta de checagem do Twitter, conhecida como Notas da Comunidade, eles buscaram esclarecer a veracidade dos acontecimentos.

Alsorsa.News |Imagem: O Globo | Montagem: Conexão Política

O time emitiu uma correção na publicação do jornal, adicionando um contexto alternativo ao tweet original. De acordo com a caixa de correção, foi evidenciado que o incidente ocorreu de fato em Milão, Itália, no dia 24 de maio. No entanto, foram revelados detalhes adicionais sobre o transexual envolvido.


Conforme apontado, o transexual em questão teria sido denunciado após expor seu órgão genital a crianças em idade escolar e ameaçar infectar pessoas com o vírus HIV. Diante dessas circunstâncias, os policiais agiram com o objetivo de subjugá-lo e detê-lo, pois ele teria tentado escapar da prisão de forma violenta.


Essas informações adicionais foram incluídas na tarja de correção aplicada pela ferramenta de checagem do Twitter, visando garantir uma compreensão mais precisa e completa dos eventos ocorridos. Essa medida foi tomada pela própria ferramenta de checagem, e não por Elon Musk, dono do microblog, como mencionado anteriormente.


*Conexão Política 

PL das Fake News: a redução de alcance de notícias que Google testou no Canadá e pode repetir no Brasil

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8 de mai. de 2023

 PL das Fake News: a redução de alcance de notícias que Google testou no Canadá e pode repetir no Brasil

Alsorsa.News |
Reuters| Google limitou acesso a notícias para mais de um milhão de canadenses diante do risco de ser obrigado por lei a pagar por links jornalísticos

Quando o governo de Justin Trudeau, o primeiro-ministro progressista do Canadá, criou o chamado “Ato de Notícias Online”, em junho de 2022, a divulgada intenção do projeto de lei era dar aos veículos de imprensa do país uma remuneração toda vez que alguém clicasse em algum link jornalístico indicado em um buscador, como o Google, ou em redes sociais.


Mas, após a aprovação pela Câmara dos Deputados do país, em dezembro de 2022, o que aconteceu na internet canadense foi exatamente o oposto do que legisladores e o governo Trudeau esperavam.


Embora o texto legislativo ainda dependa de chancela do Senado para entrar em vigor, em fevereiro deste ano, o Google se antecipou e implementou por cinco semanas um teste que limitou o acesso a notícias online de 3,3% dos usuários do buscador da big tech no Canadá . Na prática, o conteúdo jornalístico desapareceu dos resultados de busca de mais de um milhão de pessoas no país ao longo desse período.


A revelação deste teste, no fim de fevereiro, enfureceu Trudeau e levantou a questão sobre se, forçadas a pagar por conteúdos que recomendam, as big techs poderiam simplesmente deixar de linká-las ou apresentá-las nas páginas dos usuários.


“Realmente me surpreende que o Google tenha decidido que era preferível impedir os canadenses de lerem notícias a pagar os jornalistas pelo trabalho que eles fazem”, afirmou Trudeau sobre o caso.


O Google nega que tenha feito o experimento para interromper o acesso do público a notícias como forma de ameaçar o governo Trudeau, protestar contra o novo projeto de lei ou burlar potenciais novos custos a seu negócio. Segundo a empresa, tratava-se de um estudo para explorar as prováveis novas condições de mercado.


“Testes orientados a hipóteses, do tipo AB, são padrão no espaço tecnológico. No Google, fazemos mais de 11,5 mil testes por ano por conta de qualquer pequena mudança ou novo recurso. Você precisa testar para ver como seus usuários reagem e como isso afeta seus produtos”, afirmou à BBC News Brasil Jennifer Crider, chefe global de Comunicações do Google.


“Neste caso específico, fizemos alguns testes porque o projeto de lei no Canadá mudará radicalmente o cenário de links de notícias no país. E não queríamos presumir que seríamos capazes de linkar (notícias) da mesma forma que fazíamos antes. O projeto de lei pode afetar nossa capacidade de fornecer nossos produtos e serviços aos canadenses. Como qualquer empresa que enfrenta incerteza sobre algo, esperamos obter informações desses testes para avaliar respostas e analisar como essas mudanças afetariam os canadenses e nossos produtos.”


O Google, porém, não informa o resultado do teste canadense nem de nenhum outro e diz não saber se estará passível a algum tipo de punição por causa da iniciativa no Canadá. Crider disse à BBC News Brasil que a empresa “reconhece que os legisladores do país ficaram surpresos”.

Getty Images | No Brasil, PL das fake news prevê mesmo tipo de remuneração pelas big techs aos veículos de comunicação que projeto de lei canadense


No Canadá, no Brasil

A discussão no Canadá que, na semana passada, levou executivos da empresa a testemunhar no Congresso canadense, extrapola as fronteiras do país norte-americano e desembarca no Brasil graças ao PL2630, mais conhecido como PL das Fake News. O texto tem dividido o Congresso e a sociedade ao tentar estabelecer novas regras para o ambiente online brasileiro.


Embora o projeto de lei brasileiro atualmente em tramitação na Câmara seja muito mais amplo que o “Ato de Notícias Online”, e preveja, por exemplo, punições severas às plataformas que não derrubem conteúdos falsos ou criminosos mesmo sem ordem judicial para tal, ele também estabelece que as gigantes de tecnologia deverão pagar por links jornalísticos que sejam acessados a partir de suas plataformas — exatamente como o projeto de lei canadense.


Depois de ter sido aprovado para tramitação em regime de urgência, o PL das Fake News passou a enfrentar fortes resistências de big techs, influenciadores, youtubers, além de políticos principalmente da direita.


Na semana passada, acabou retirada da pauta de votação diante do alto risco de que fosse derrubada no plenário. Pesou especialmente a articulação do Google, que chegou a postar um link em sua página inicial cujo título era: “PL das Fake News pode piorar sua internet”. O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), acusou o Google e as demais big techs de usarem de instrumentos de impulsionamento ou de limite do alcance de postagens para desvirtuar a discussão contra projeto de lei.


"Usar os seus instrumentos para impulsionar, atrapalhar ou cercear que a outra parte se movimente, e aí convergindo todos os meios que (as plataformas) detêm, com os algoritmos que possuem influência nos estados. A pressão foi horrível, desumana e mentirosa — o pior é isso", afirmou Lira, que é favorável à aprovação do PL, em entrevista à GloboNews.


"As big techs ultrapassaram todos os limites da prudência. Se a gente puder comparar, é como se tivessem impedido o funcionamento de um poder”, disse Lira. Os deputados favoráveis ao PL cogitam desmembrar a proposta em diferentes projetos para tentar aumentar sua viabilidade. As plataformas negam que tenham atuado para direcionar o debate público brasileiro.


Diante da similaridade das pautas e das reações dos parlamentares, a BBC News Brasil procurou o Google para entender se a plataforma poderia adotar no Brasil medida semelhante à adotada no Canadá — limitar acesso a notícias a seus usuários.


“Acho que uma das coisas que realmente devemos observar sempre que um projeto de lei é aprovado é se precisaríamos fazer alterações em nossos produtos. (Então a resposta é) Sim, talvez. Acho que essa (limitação de acesso a conteúdo jornalístico) é uma mudança potencial, mas pode haver outras mudanças que precisam ser feitas dependendo de como será o resultado final do projeto de lei. É muito difícil dizer de forma hipotética”, afirmou à BBC News Brasil Jennifer Crider, chefe global de Comunicações do Google.


A conta é de quem?

Na justificativa para o projeto de lei canadense, o autor da medida, o ministro Pablo Rodriguez, responsável pela pasta de “Herança Canadense” (que abarca cultura, mídia, esportes), afirmou que, desde 2008, o Canadá havia perdido 450 veículos de imprensa e que, nos 12 anos anteriores à criação do projeto de lei, rádios, revistas, canais de televisão e jornais perderam quase US$ 3,7 bilhões (R$ 18 bi). Em contrapartida, apenas em 2020, anúncios online geraram US$7,1 bilhões (R$ 35 bi) em receitas — e 80% destes recursos se concentraram em apenas duas empresas.


O governo canadense, portanto, passou a identificar em buscadores e mídias sociais uma atividade predatória em relação aos veículos de comunicação. Enquanto os primeiros recebiam a audiência e os recursos de propaganda, os segundos definhavam tentando produzir conteúdo a ser explorado pelos gigantes da internet. A partir desse diagnóstico, o Canadá resolveu por meio da lei criar possibilidade de barganha para que a imprensa pudesse negociar melhores compensações das big techs.


“No final das contas, tudo o que pedimos aos gigantes da tecnologia é compensar os jornalistas quando eles usam seu trabalho. Os canadenses precisam ter acesso a notícias de qualidade baseadas em fatos nos níveis local e nacional, e é por isso que criamos o Online News Act. Os gigantes da tecnologia precisam ser mais transparentes e responsáveis ​​perante os canadenses”, afirmou à BBC News Brasil, Laura Scaffidi, secretário de comunicação do ministro Rodriguez.


A lei canadense não é inédita. Ela se inspira na experiência da Austrália, que, em 2021, se tornou o primeiro país a forçar Google e Facebook a remunerar o trabalho jornalístico — por meio de negociações diretas com as publicações ou com a intermediação de um árbitro que definiria o montante a ser pago.


No fim de 2022, o Departamento do Tesouro australiano publicou um relatório no qual classificou a aplicação da lei como “bem-sucedida” por ter gerado ao menos 30 acordos de remuneração à imprensa local e nacional. “Pelo menos alguns desses acordos permitiram que as empresas de notícias contratassem mais jornalistas e fizessem outros investimentos valiosos para auxiliar suas operações”, afirmou o relatório do Tesouro australiano.


No Brasil, a proposta de lei atual estabelece que terá direito à remuneração qualquer empresa em funcionamento há ao menos 24 meses, mesmo se individual (apenas um jornalista), que “produza conteúdo jornalístico original de forma regular, organizada, profissionalmente e que mantenha endereço físico e editor responsável no Brasil”.


Caso o texto seja aprovado, a negociação poderá ser feita de forma individual entre veículos e empresas, ou de forma coletiva. A arbitragem estatal, porém, pode acontecer em caso de inviabilidade das negociações.


“Como já ocorre em outros países, a remuneração da atividade jornalística por plataformas de tecnologia pode ser um elemento decisivo para a formação de um ecossistema jornalístico amplo, diverso e saudável, capaz de se opor à difusão da desinformação e dos discursos de ódio. Tal ecossistema é essencial para a manutenção da própria democracia”, diz nota da Associação Nacional de Jornais (ANJ).


Mas os detalhes sobre quanto e como as big techs teriam que pagar seria estabelecido apenas por uma regulamentação posterior, tanto no Brasil como no Canadá.


A incerteza em torno do que a nova lei significa para os cofres das big techs é apenas um dos aspectos criticados pelas plataformas, que mencionam ainda a falta de definições e critérios claros sobre o que seria “conteúdo jornalístico”.

Getty Images | O atraso de uma definição sobre a lei tanto no Brasil quanto no Canadá interessa às big techs, que defendem mais discussão


“Colocar preços em links fundamentalmente quebra a internet como a conhecemos hoje, um espaço aberto, no qual você faz uma busca livre e a partir daí decide pra onde ir. O que nós somos é apenas um mecanismo para que as pessoas possam chegar onde querem ir. As analogias são todas meio ruins, mas é como se o taxista tivesse que pagar ao restaurante para te levar até lá. Mensalmente, enviamos 3,6 milhões de links que remetem aos veículos canadenses, o que equivale a US$250 milhões em valores para eles”, argumenta Crider.


As big techs ainda argumentam que o modelo de pagamentos por link pioraria a qualidade jornalística em si nos países em que é adotado, já que as publicações privilegiariam títulos sensacionalistas, grande profusão de links com materiais incompletos e “clickbaits” apenas para maximizar seus ganhos.


O atraso de uma definição sobre a lei tanto no Brasil quanto no Canadá interessa às big techs, que defendem mais discussão sobre os temas e trabalham por soluções alternativas que lhe pareçam mais favoráveis.


Em vez do caso australiano, o Google defende que os dois países adotem o que fez Taiwan. Em março deste ano, a empresa anunciou um fundo de quase US$10 milhões ao longo dos próximos três anos para incentivar a competição entre os veículos taiwaneses e desenvolvê-los.


Em meio a uma pressão crescente no Brasil e no mundo para que as plataformas compensem veículos jornalísticos, cujas receitas declinam a passos largos, a estratégia da empresa em Taiwan tem mostrado mais chances de atrair simpatia do público e dos governos do que a limitação de acesso a notícias testada no Canadá.


O próprio Google estima que as receitas de publicidade para meios de comunicação tradicionais caíram 70% de 2003 a 2020, mas diz que não é o causador do problema, e sim parte da solução.


*BBC News 

Veja a real história dos 22 missionários sequestrados

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21 de jun. de 2021

 

Informações de que religiosos seriam mortos por afegãos circulam na internet há anos

Fake news sobre sequestro de missionários existe desde 2007 Foto: Pixabay

“Por favor, vamos orar pelos 22 missionários que foram condenados à morte. Um deles é nosso irmão Fabio Schuartz, missionário da cidade de Niterói RJ, que será morto amanhã por afegãos islâmicos. Tentem não demorar e passar essa mensagem bem rápido para que muitas pessoas estejam orando também.
Pastor Márcio da Batista de Niterói postou pedindo oração. E também que cada um repasse para mais pessoas orarem.
Não importa a religião de cada um, oremos pelo ser humano que está no campo levando a Palavra do SENHOR, obrigado!!!”

Você provavelmente já deve ter recebido essa mensagem em seu WhatsApp, principalmente se for cristão. A notícia de que missionários serão mortos por afegãos islâmicos circula na internet há alguns anos e muitos usuários acreditam nas informações contidas no pequeno texto, que é repassado em forma de corrente. Porém, a história toda é falsa. Ou seja, trata-se de uma fake news. O Pleno.News esclarece o boato. Confira:

Para começar, no texto, a referência ao tempo é marcada com a palavra “amanhã”, ou seja, não é mencionada uma data exata. Sendo assim, o “amanhã” pode ser em qualquer dia. O internauta também deve desconfiar quando na mensagem estiver escrito “repasse”. Essa é uma técnica utilizada para disseminar falsas informações.

Segundo o portal Boatos.Org, esta falsa informação sobre os 22 missionários já havia sido publicada em inglês. O site Snope foi um dos responsáveis por desmentir a história e, segundo eles, a fake news começou em 2007. Na época, 23 missionários sul-coreanos foram sequestrados pelo Talibã. Dentre eles, dois morreram e os outros foram libertos após um pagamento de fiança. Além desse caso, nunca mais foram registradas situações iguais a essa.

Fonte: Pleno News 

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