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Dólar vai abaixo dos R$ 5; por que a moeda está caindo?

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27 de out. de 2023

Divisa perdia quase 1% durante as negociações da manhã

Alsorsa.News
Notas de dólar | REUTERS/Dado Ruvic

O dólar opera em leve alta na tarde desta sexta-feira (27), pressionado pelas falas de Lula sobre a meta fiscal.


Por volta das 15h, a divisa subia 0,13%, a R$ 4,99, depois que o presidente afirmou que o governo não deve conseguir cumprir a meta de zerar o déficit primário das contas públicas em 2024.


O movimento vai na contramão da alta da divisa desta manhã, que chegou a perder quase 1%, a R$ 4,94.


A queda vista foi impactada pelos dados de inflação dos Estados Unidos em linha com o esperado e um resultado fiscal acima do esperado pelo governo em setembro.


O índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) registrou uma taxa de 0,4% em setembro, se mantendo na mesma taxa registada em agosto.


Nos 12 meses encerrados em setembro, o índice caiu para 3,4%, ante 3,5% observado em agosto.


Os economistas estimaram que o índice PCE principal subiria 0,3% ao mês e 3,4% ao ano, de acordo com a Refinitiv.


“Não teve tantas surpresas assim, então o comportamento (do dólar) pós-divulgação está em linha com o que já era a expectativa do mercado antes do dado”, disse à Reuters Matheus Pizzani, economista da CM Capital.


Além disso, o governo central registrou superávit primário de R$ 11,5 bilhões nas contas em setembro deste ano, segundo dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta manhã.


Esse é o melhor resultado para o mês na série histórica do Tesouro Nacional desde 2010, quando o saldo positivo foi de R$ 55,6 bilhões (corrigidos pela inflação).


Pizzani explica que o resultado fiscal de setembro era bem aguardado e, de certa forma, acabou sendo positivo, dando um horizonte um pouco mais positivo para as contas públicas, especialmente para o final do ano.


O especialista ainda reconheceu o “grande esforço da equipe econômica do governo para mudar a base fiscal do país” e aumentar a arrecadação.


Veja também: Contas públicas registram saldo negativo de R$ 22,8 bilhões em agosto


*CNN Brasil/*com informações de agência Reuters



Dólar supera R$5,15 e atinge maior nível desde março com expectativa por juros nos EUA

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4 de out. de 2023

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista emplacou nesta terça-feira a segunda sessão consecutiva de fortes ganhos no Brasil, encerrando acima dos 5,15 reais, na maior cotação desde março, em mais um dia de avanço das taxas dos títulos norte-americanos e após novos dados de emprego reforçarem a expectativa de juros mais altos por mais tempo nos EUA.

Alsorsa.News

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1559 reais na venda, em alta de 1,74%. Esta é a maior cotação de fechamento para a moeda norte-americana desde 28 de março deste ano, quando atingiu 5,1657 reais.


Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:27 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,73%, a 5,1725 reais.


Desde 20 de setembro, quando o Federal Reserve realizou seu último encontro de política monetária, o mercado de Treasuries vem se ajustando à perspectiva de juros maiores nos EUA, por um período mais longo, o que dá força ao dólar.


No início desta terça-feira, a moeda norte-americana já oscilava em alta no Brasil, puxada novamente pelo exterior, onde o dólar subia ante a maioria das demais divisas, na esteira dos Treasuries. Os rendimentos dos títulos dos EUA tiveram mais uma sessão de alta, atingindo máximas de 16 anos.


Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:27 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,73%, a 5,1725 reais.


Desde 20 de setembro, quando o Federal Reserve realizou seu último encontro de política monetária, o mercado de Treasuries vem se ajustando à perspectiva de juros maiores nos EUA, por um período mais longo, o que dá força ao dólar.


No início desta terça-feira, a moeda norte-americana já oscilava em alta no Brasil, puxada novamente pelo exterior, onde o dólar subia ante a maioria das demais divisas, na esteira dos Treasuries. Os rendimentos dos títulos dos EUA tiveram mais uma sessão de alta, atingindo máximas de 16 anos.


Nos mercados de moedas, a pressão se intensificou às 11h, após o Departamento do Trabalho informar, por meio do relatório JOLTS, que as vagas de emprego em aberto nos EUA -- uma medida da demanda por mão de obra -- aumentaram em 690.000, chegando a 9,610 milhões no último dia de agosto. Economistas consultados pela Reuters previam 8,800 milhões de vagas de emprego em aberto em agosto.


Os números reforçaram a perspectiva de juros elevados nos EUA para segurar a inflação e fizeram o dólar disparar ante o real. Pouco antes do JOLTS, às 10h57, a divisa à vista foi cotada na mínima de 5,0693 reais (+0,04%). Logo após a divulgação, às 11h01, a moeda era cotada perto dos 5,10 reais. E a escalada continuou.


“Os juros de longo prazo nos EUA já abriram forte hoje e durante o pregão subiram um pouco mais. O dólar acompanhou”, disse o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “O JOLTS veio bem acima da previsão, o que induz o mercado a acreditar que ainda teremos alguma alta nos juros dos EUA até o fim deste ano”, acrescentou.


Operador ouvido pela Reuters afirmou que ordens de stop loss (parada de perdas) foram dadas ao longo do dia no mercado futuro brasileiro. Segundo ele, com o dólar para novembro em 5,130 reais, ordens de stop foram disparadas por investidores vendidos, ampliando o avanço da moeda norte-americana também no mercado à vista.


O mercado futuro é o mais líquido no Brasil e, no limite, define as cotações do segmento à vista. Investidores vendidos são aqueles posicionados para a baixa do dólar. Em dias de forte alta, como nesta terça-feira, eles tendem a fechar posições por meio da compra de moeda.


Neste cenário, o dólar à vista atingiu a máxima de 5,1620 reais (+1,86%) às 16h39. Para o operador ouvido pela Reuters, o movimento mais recente do dólar, considerando a atual conjuntura, deixa claro que a cotação de 5,00 reais já ficou para trás em 2023.


No exterior, o dólar se mantinha em alta ante a maior parte das divisas no fim da tarde -- ainda que o real fosse a moeda com maior perda de valor, seguido pelo peso mexicano < MXNUSD=R> e pelo peso colombiano.


Às 17:27 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,01%, a 107,020.


Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de dezembro.


Escrito por: Reuters

Bolsa sobe e dólar cai, mas fica acima de R$ 5 pelo 2º dia seguido

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28 de set. de 2023

Ibovespa registrou alta de 1,23%, com alívio no front externo e valorização dos papéis da Vale. Moeda americana fechou cotada a R$ 5,039

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Hugo Barreto/Metrópoles

O Ibovespa fechou em forte alta de 1,23%, aos 115.730 pontos, nesta quinta-feira (28/9). O principal índice de Bolsa brasileira (B3) beneficiou-se de um momento de maior estabilidade do cenário internacional e da valorização de ações no mercado brasileiro, notadamente da Vale e dos bancos.


No front externo, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) americano veio dentro do esperado pelo mercado, com crescimento de 2,1% no segundo trimestre de 2023. Já os pedidos de seguro-desemprego nos EUA ficaram em 204 mil na semana passada, bem abaixo dos 214 mil esperados pelos analistas. Mas essa diferença, em tese, uma indicação de que a economia americana segue aquecida, não foi suficiente para desanimar os investidores no Brasil.


Uma série de boas notícias garantiu o desempenho positivo do Ibovespa. Houve, por exemplo, uma elevação de 0,89% do minério de ferro negociado para janeiro, cotado a US$ 116,66 no mercado internacional. Com isso, as ações da Vale, com grande peso no índice, subiram 1,52% no pregão.


Os bancos também colheram bons resultados e ajudaram a Bolsa a subir. As ações do Banco do Brasil avançaram 3,21%, as do Itaú, 2,64%, e as do Bradesco, 2,37%. Mesmo as companhias de varejo, que vêm registrando sucessivas quedas, saíram-se bem no pregão. Os papéis da Lojas Renner valorizaram 4,03%, após cinco sessões em baixa, e os do Magazine Luiza, 0,49%, depois de sete quedas.


Dólar

O dólar comercial fechou em queda de 0,16%, cotado a R$ 5,039, depois de ter registrado a mínima de R$ 5,015 e a máxima de R$ 5,069. A desvalorização da moeda americana em relação ao real ocorreu um dia depois de forte alta de 1,22%, quando ela superou a barreira de R$ 5 e fechou cotada a R$ 5,047. Com isso, atingiu o maior patamar desde 31 de maio, quando encerrou a sessão valendo R$ 5,073.


*Metrópoles 

Por que o Brasil não usa o dólar como moeda oficial?

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21 de ago. de 2023

Ao longo dos anos, o Brasil sofreu diversas mudanças de câmbio até chegar ao real. Enquanto isso, países ao nosso redor optaram pelo dólar como moeda oficial, como foi o caso do Equador durante o comando do presidente equatoriano Jamil Mahuad em 2000. El Salvador e Panamá são outros exemplos de nação que adotaram a dolarização de suas moedas.

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A Argentina, por sua vez, ainda utiliza o peso argentino como sua moeda oficial, mas também pratica o uso do dólar em diversos modelos de negócio. Então, qual o motivo do nosso país nunca ter seguido o mesmo caminho e ter passado a oferecer o dólar norte-americano como moeda oficial em seu mercado?


Exceção internacional

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(Fonte: GettyImages)

Ao contrário de diversas outras moedas, o real se provou ser uma exceção no mundo. Embora tenha sofrido forte desvalorização frente ao dólar norte-americano nos últimos anos, a moeda brasileira conseguiu se recuperar um pouco nos últimos meses. Sobretudo durante a pandemia, estudos feitos pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido da BBC News Brasil, mostram que o cenário oscilou bastante.


Entre 31 de janeiro de 2020 e 29 de janeiro de 2021, o real perdeu quase 22% de seu valor frente à moeda americana. Esse foi o pior desempenho entre as 30 moedas mais negociadas do mundo e junto do peso argentino. A partir de agosto, contudo, o problema foi sendo resolvido.


O real seguiu apresentando desvalorização de cerca de 5% frente ao dólar, mas estava prestes a se recuperar. Nos últimos meses de 2021, a moeda brasileira valorizou-se em 5,6% ante a moeda norte-americana. Isso mostra que o Brasil, apesar dos resultados não tão positivos em relação ao passado, conseguiu controlar o mercado.


Efeitos da dolarização

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(Fonte: GettyImages)

O processo de dolarização de um país acontece quando uma nação abdica de ter sua própria moeda para utilizar o dólar norte-americano. Esse fenômeno se divide em dois tipos: o oficial e o informal. O primeiro é justamente o que aconteceu com o Equador, enquanto a segunda opção é marcada por países que ainda possuem sua própria moeda, mas o dólar é aceito pela população como moeda nas transações comerciais internas — caso da Argentina. 


A informalidade do dólar é comum quando a crise econômica afeta tanto um país que sua população passa a aceitar notas de dólar para fugir da desvalorização de sua própria moeda. Inclusive, o maior motivo da dolarização é porque essa é uma das moedas com mais aceitabilidade, conversibilidade e confiabilidade no mundo.


O motivo de um país adotar o dólar é justamente a necessidade de conter a inflação. Quando a moeda norte-americana é adotada como moeda oficial, esse país invariavelmente obterá taxas de inflação próximas da taxa americana. Contudo, dolarizar a economia também significa perda de autonomia financeira e também um processo extremo e irreversível.


Logo, a opção do governo brasileiro de se manter firme com o real tem mostrado que a moeda brasileira ainda é capaz de operar forte no mercado internacional sem prejudicar o desempenho financeiro do país. Além disso, cabe aos próximos governos encontrarem outras maneiras de controlar a inflação. 

*BBC *Politize *Exame | Imagem: *GettyImages 

*Mega Curioso 

Dólar toma susto e avança tudo o que perdeu em julho antes do Copom; veja cotação

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1 de ago. de 2023

Dólar abriu agosto ao contrário do que encerrou os dois meses anteriores e foi a R$ 4,80 com aversão ao risco global 

Alsorsa.News(Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

O dólar à vista avançou nesta terça-feira (01) tudo o que caiu em julho. Com isso, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,3% frente ao real, negociada a R$ 4,79 para venda, no maior valor em duas semanas.


Já o contrato futuro de dólar com vencimento em setembro subiu 1,45%, a R$ 4,82. Lá fora, o Dollar Index avançou a 102,2 pontos.


Agosto começou com a fuga dos investidores de ativos de maior risco na maioria dos mercados, com o dólar exibindo força também no exterior, ante os seus principais pares.


O comportamento do mercado foi influenciado por dados industriais fracos em países da Ásia e da Europa, que elevaram as preocupações em torno da atividade econômica global.


Dólar entre correção e aversão ao risco

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de indústria da China caiu para 49,2 em julho, de 50,5 em junho, abaixo das previsões dos analistas de 50,3. Desta forma, foi o primeiro declínio na atividade chinesa desde abril. A marca de 50 separa crescimento de contração.


Os resultados elevaram os receios em torno de uma desaceleração econômica global. A China, importante importador de commodities, tem potencial para afetar exportadores como o Brasil.


“A leitura do mercado foi de que está ocorrendo uma contração [econômica] e persistente na China, como também na Europa. Então, na esteira dessa percepção, vem uma derrocada das moedas ligadas às commodities, que vinham em alta. Com isso, ocorreu uma natural busca por proteção”, comentou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.


Ao Money Times, o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Leonel Mattos, acrescentou que a moeda também passou por uma correção técnica, após fechar dois meses em queda. “O Real enfraqueceu muito mais do que seus pares [no pregão] em meio ao movimento de correção com investidores recompondo suas posições”, destaca.


Embora a aversão ao risco global tenha predominado, houve uma cautela adicional no mercado doméstico à véspera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.


Amanhã, saberemos se a taxa Selic seguirá estável mais um vez em 13,75%, patamar que completa um ano nesta semana ou se cairá 0,25 ou 0,50 ponto percentual (p.p.).


*MoneyTimes/*Com Reuters

Por que o dólar está perdendo seu valor globalmente

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30 de jul. de 2023

Índice que acompanha a moeda em relação a outras chegou à maior baixa em mais de um ano

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Declínio do dólar pode ser favorável para os ganhos de algumas empresas | Reuters/Dado Ruvic

O declínio do dólar americano ganhou velocidade este mês, com os investidores reduzindo suas expectativas de taxa de juros.

O dólar disparou para uma alta de duas décadas em setembro passado, impulsionado pelo ritmo agressivo de aumentos de juros do Fed.

Mas então vieram os temores de uma recessão, o colapso de três bancos regionais e as preocupações com as disputas internas do Congresso e os gastos dos EUA.


Agora, com a inflação continuando a esfriar, o Federal Reserve parece estar chegando ao fim de seu ciclo de alta de juros. Na semana passada, isso ajudou a levar o índice do dólar americano, que acompanha o dólar em relação à libra esterlina, euro, franco suíço, iene japonês, dólar canadense e coroa sueca, ao seu nível mais baixo em mais de um ano.

Na quarta-feira, o Fed elevou as taxas de juros em um quarto de ponto e sugeriu outro aumento ainda este ano. Mas é possível que um segundo aumento nunca ocorra e o órgão monetário decida passar para a próxima fase de sua luta contra a inflação – mantendo as taxas estáveis ​​até que o índice inflacionário chegue à meta de 2%.


Veja como está o mercado financeiro

À medida que o banco central se aproxima de possivelmente terminar seu ciclo de alta e outros bancos centrais ao redor do mundo que começaram a aumentar as taxas após o Fed recuperar o atraso, o dólar está se aproximando de um nível mais sustentável, dizem alguns especialistas.

“O dólar perdeu um pouco de seu brilho como o único jogo na cidade”, disse Kathy Jones, estrategista-chefe de renda fixa da Charles Schwab.

Por que isso importa? O declínio do dólar pode ser favorável para os ganhos de algumas empresas.

No ano passado, uma taxa de câmbio desfavorável pesou nas principais linhas de companhias de tecnologia, incluindo Salesforce, Microsoft e Apple, que tendem a gerar grande parte de sua receita no exterior.

Uma corrida monstruosa nas ações de tecnologia impulsionou grande parte dos ganhos do mercado este ano. O declínio do dólar pode oferecer algum suporte aos ganhos de tecnologia, impulsionando ainda mais essas ações e, por sua vez, o rali mais amplo.

Mas quaisquer benefícios de um dólar em queda para os lucros corporativos provavelmente serão limitados, diz Jones.

O dólar provavelmente também não tem mais espaço para cair, explica Seema Shah, estrategista-chefe global da Principal Asset Management.

Enquanto o Japão insinuou na sexta-feira que poderia começar gradualmente a aumentar as taxas, fazendo o iene subir em relação ao dólar, o Banco Central Europeu disse na quinta-feira que poderia fazer uma pausa em sua próxima reunião em setembro.

“Não é como se o Fed fosse cortar as taxas quando os outros bancos centrais estivessem aumentando as taxas. Isso é bastante improvável”, disse Shah.

O ouro também pode se beneficiar. Seus preços subiram mais de 6% este ano, apoiados pela queda nos rendimentos do Tesouro e do dólar. O preço do metal precioso é em dólares, o que torna a compra mais barata para os investidores fora dos Estados Unidos quando o valor do dólar cai.

*CNN Brasil / CNN Business

Dólar hoje 27/7: opera em queda após decisão do Fed e BCE, acompanhe a cotação

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27 de jul. de 2023

Moeda americana opera em queda com mercado reagindo à elevação dos juros dos EUA e decisão do BCE

Alsorsa.News
(Marcos Santos/USP Imagens)

O dólar hoje está sendo negociado em queda de 0,19%, a R$ 4,719, por volta das 15h. A moeda americana começou a sessão em alta, repercutindo decisões de política monetária na Europa e nos Estados Unidos, mas virou para queda ao longo da tarde.


Nesta quinta-feira, 27, o Banco Central Europeu (BCE) elevou a taxa de juro em 0,25 ponto percentual – seu maior patamar em 22 anos. Na véspera, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) também elevou as taxas em 0,25 p.p. de olho no combate à inflação.


Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$4,719. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,900. Na última quinta, a moeda era negociada a R$4,728.


Cotação do dólar

🔵 Dólar comercial

Venda: R$4,719

Compra: R$4,719

🔴 Dólar turismo

Venda: R$4,908

Compra: R$4,830


Qual é a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.


Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.


Por que o dólar turismo é mais caro?

A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.


Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.


O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.


Quais são os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:


Exportações: com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.


Inflação: uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.


Investimentos estrangeiros: um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.


Fique ligado

Nas melhores oportunidades do mercado para investir. Assece a aba finanças na página inicial Alsorsa.News

Dólar atinge menor valor em mais de um ano e o motivo tem nome e sobrenome; veja cotação

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26 de jul. de 2023

O dólar à vista fechou no menor valor frente ao real em mais de um ano com investidores reagindo à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de voltar a elevar a taxa de juros nos Estados Unidos.

Alsorsa.News

Após uma pausa no ciclo de alta de juros na última reunião, o Fed voltou a subir o juro em 0,25 ponto percentual (p.p.) para o intervalo entre 5,25% e 5,50%.


No mercado doméstico, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,5%, negociada a R$ 4,72 para venda, sendo a menor cotação desde o fim de maio de 2022. Lá fora, o Dollar Index (DXY) recuava 0,4%, abaixo dos 101 pontos.


Dólar chega ao menor valor menor valor de 2023 por causa do Fed

O presidente do Fed, Jerome Powell, discursou após a divulgação da decisão de política monetária. Ele que não espera que o banco central reduza as taxas de juros este ano e ainda espera que a economia volte a um equilíbrio melhor sem grandes danos.


“Estaremos confortáveis ​​em cortar as taxas quando estivermos confortáveis ​​em cortar as taxas. Isso não acontecerá neste ano”, disse o mandatário da autoridade monetária.


Contudo, o diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni, avalia que as falas de Powell indicam um Fed ainda comprometido com a meta de inflação. Porém, mostra que ainda existe um longo trajeto até o target dos 2%.


“O aperto monetário já apresenta efeitos em alguns setores, mas novas altas poderão ser adotadas, sempre baseadas em dados, sendo uma decisão de reunião em reunião”, comenta.


Perottoni avalia que a alta de juros era esperada, mas representa a maior taxa de juros em 22 anos nos Estados Unidos. “Vale um destaque. Foram 11 votos a zero a favor da alta de juros. Com isso, o mercado começa a entender o tom que daqui para frente tem espaço para mais altas”, diz.


Incertezas ainda estão no ar

Na avaliação do economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, o Fed ainda deixa em aberto o que virá na sequência ao enfatizar que os próximos movimentos de política monetária dependerão da evolução dos dados econômicos, particularmente com relação à inflação.


Entretanto, segundo o economista, muitos analistas mantêm a visão de que novos aumentos serão necessários, uma vez que o núcleo da inflação permanece resistente (em alta) e o mercado de trabalho mostra-se resiliente.


“O comunicado do banco central americano reforçou essa perspectiva ao não sinalizar de forma explícita que o ciclo de alta de juros encerrou-se hoje. Na hipótese de que o ciclo de alta continue, o foco volta-se para se teremos mais dois aumentos ou se o Fed pulará a reunião de setembro e encerrará o processo com uma última elevação em novembro”, observa Igliori.


Sobre os impactos no dólar, o diretor do Braza Bank ressalta que a divulgação não surpreende. Todavia, o reflexo virá do reforço de uma tendência de alta de juros, que dá sustentação à cotação da moeda no mundo.


Por sua vez, o profissional da Nomad pondera que, com a expectativa de corte de juros no Brasil, estamos próximos de uma mudança de fase nos ciclos de juros doméstico.


Sendo assim, o diferencial de juros entre os dois países passará a diminuir de forma mais acentuada nos próximos meses, ampliando a atratividade de investimentos nos Estados Unidos.


*Money Times 

Dólar hoje 17/07: abre em alta em semana de balanços nos EUA e PIB da China

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17 de jul. de 2023

A moeda americana abre em alta com o mercado reagindo aos balanços das empresas nos EUA e o PIB chinês

Alsorsa.News

O dólar hoje abriu em alta nesta segunda-feira, 17. A moeda americana sobe0,43% e é negociada a R$4,815, com investidores acompanhando os balanços nos EUA e a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da China no segundo trimestre deste ano. Na última sexta, o dólar fechou em alta de0,20% a R$4,795.


Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje está sendo negociado a R$ 4,815. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$4,850. Na sexta-feira, a moeda era negociada a R$4,795.


Cotação do dólar

Venda: R$4,816

Compra: R$4,815


Dólar comercial

Venda: R$ 4,977

Compra: R$ 4,850

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.


Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.


Por que o dólar turismo é mais caro?

A cotação do dólar turismo é mais cara pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.


Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real ( BRL ), já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.


O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.


Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:


Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.

Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.

Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

*Exame

Brasileiro nunca mandou tanto dinheiro para o exterior, com a facilidade das contas em dólar

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16 de jul. de 2023

O brasileiro nunca enviou tanto dinheiro para o exterior, aproveitando a facilidade das novas contas em dólar e euro e com a ampliação da busca por investimentos lá fora. Segundo dados do Banco Central, só em 2022, US$ 4,7 bilhões (R$ 22,5 bilhões) foram mandados por pessoas físicas para outros países. O número representa um salto de 22% em relação a 2021 e de 63% em relação a 2019. E o número continua alto este ano: no primeiro trimestre, foram mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões) enviados ao exterior, patamar próximo ao do ano passado.

Imagem: Shutterstock 

Esse crescimento reflete um movimento que tem se intensificado no País nos últimos anos, facilitado pela tecnologia, pelos avanços trazidos pelas fintechs e também por uma legislação mais amigável. Se antes enviar recursos para um parente estudando no exterior, por exemplo, era uma tarefa cheia de burocracia, isso hoje está ao alcance de alguns toques no celular. Já são várias as instituições financeiras, de todos os portes, que oferecem contas em moeda estrangeira, que facilitam esse tipo de operação — e de muitas outras.


Para quem vai viajar ao exterior, também ficou muito mais fácil comprar a moeda aos poucos, aproveitando cada momento favorável, e ir deixando na conta — já que nem é mais necessário se deslocar até uma casa de câmbio. Além disso, as contas em moeda estrangeira trazem o benefício da compra da moeda pelo câmbio comercial, e não pelo turismo.


Mas boa parte desse dinheiro enviado ao exterior tem ido também para investimentos. São pessoas buscando a segurança de uma moeda mais estável. E, se antes esse era um movimento restrito às pessoas muito ricas, dada a dificuldade e a burocracia de se fazer essas aplicações, isso hoje está aberto a praticamente qualquer pessoa.


É o caso do publicitário aposentado Walter Nascimento. Ele começou a investir seu dinheiro no mercado americano motivado pelo receio do futuro do País e da potencial desvalorização do seu capital. “Separei uma parte do dinheiro que tinha para investir fora do País. Eu tinha dinheiro aplicado em fundos de investimentos, saquei e mandei para os Estados Unidos. A situação financeira do Brasil me dá medo, porque não consigo ver perspectiva de melhora”, diz.


Com alguns milhares de dólares investidos, Nascimento considera aplicar mais dinheiro no exterior, especialmente quando fechar a venda de um imóvel. “Lá, eu consigo um ganho real em uma moeda forte”, afirma.


Roberto Lee, cofundador e CEO da Avenue; corretora foi criada para facilitar a entrada de brasileiros no mercado americano Foto: Avenue/Divulgação

Essa tendência de dolarização da carteira de investimentos tem levado mesmo os grandes bancos brasileiros a apostarem nesse nicho. Foi isso que levou o Itaú, por exemplo, a adquirir a Avenue, uma corretora criada por brasileiros para facilitar a entrada no mercado americano, seja em ações, títulos de índice ou em renda fixa. A empresa estima que R$ 1 trilhão de recursos de brasileiros devem chegar só aos Estados Unidos na próxima década.


Carlos Ambrósio, diretor-geral da Avenue no Brasil, diz que os clientes da empresa mandam o dinheiro para as conta dolarizadas buscando diversificação de investimentos, um plano de aposentadoria ou mesmo para ter um dinheiro adicional para uma viagem ou um curso.


“Podemos pensar que o dólar é arriscado, mas o investimento no Tesouro americano não é mais arriscado do que no brasileiro. Fora isso, a moeda que é volátil é o real, e não o dólar. Os investidores têm entendido que o investimento em dólar é algo que pode ser seguro com uma carteira conservadora”, diz Ambrósio.


Também de olho nesse aumento do apetite do brasileiro por enviar dinheiro a outros países, a fintech britânica Revolut desembarcou no Brasil em 2023, após cerca de um ano de preparação e estudo do mercado. A estratégia da empresa é baseada na conta global, que permite a conversão do real para diferentes moedas e facilita a gestão da vida financeira dos usuários.


Glauber Mota, CEO da Revolut, quer transformar a empresa no único aplicativo de serviço bancário do brasileiro Foto: Gabriel Reis /Revolut


Para Glauber Mota, CEO do Revolut no País, esse interesse por enviar dinheiro ao exterior aumentou com as turbulências na economia brasileira nos últimos anos, que levaram o dólar a passar da casa dos R$ 3,80, no final de 2018, para o patamar de R$ 5,30 no início deste ano.


Tecnologia e simplificação

Celso Filho, gerente de produto de câmbio na Sinqia, especializada em tecnologia para o setor financeiro, diz que um dos maiores entraves para as instituições financeiras oferecerem formas de enviar dinheiro ao exterior, seja para investimentos ou para ter uma carteira global, era o fluxo de operações de valores baixos. Porém, o Banco Central facilitou esse tipo de registro recentemente.


“Os bancos grandes tinham problemas com essas remessas massivas. Algumas fintechs com tecnologia feita do zero conseguiram operar essas remessas, mas elas não podiam registrá-las no Banco Central. Agora, isso mudou”, diz.


A empresa vê potencial de crescimento na oferta de produtos relacionados ao câmbio tanto nos bancos quanto nas fintechs e demais companhias do ramo financeiro. Por isso, já preparou uma solução para a operação complexa que acontece por trás da interface simples dos aplicativos para celular. “A tecnologia da Sinqia permite lidar com 100 mil ou um milhão de operações por dia”, diz.


A Dock (antiga Conductor), que também fornece tecnologia bancária para contas globais, prevê aumento de demanda por esse tipo de solução no mercado brasileiro nos próximos meses e anos. Porém, a empresa acredita que o serviço deve ser ofertado mais a clientes de renda mais alta.


“O C6 Bank foi o primeiro com a nossa solução, mas agora o Bradesco também vai lançar a conta deles usando o nosso suporte tecnológico”, diz o CEO da Dock Antonio Soares. O cartão de débito do Bradesco, bandeira Visa Plus, será aceito em 200 países.


Com o novo marco cambial do Banco Central, que entrou em vigor em dezembro, essas mudanças no mercado de câmbio devem ser ainda mais aprofundadas. Segundo os especialistas, as novas regras criaram um ambiente ao qual as empresas ainda estão se adaptando para oferecer produtos e serviços aos consumidores.


Com a mudança na legislação, o Banco Central passou a permitir, por exemplo, que as instituições financeiras abram contas em outras moedas, em vez de ter bancos abertos em outros países para atender aos clientes brasileiros. O inverso também vale. Passou a ser possível ter contas em real no exterior.


Para as pessoas físicas, uma das principais novidades é a possibilidade de negociar a compra ou venda de dólares de pessoa para pessoa, com limite de até US$ 500 por operação. Além disso, o valor que pode ser transportado por pessoas em viagens internacionais passou de R$ 10 mil para US$ 10 mil (R$ 47,9 mil).


*Estadão 

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