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Cientistas criam primeiros embriões sintéticos de humanos em laboratório

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20 de jun. de 2023

Os primeiros embriões sintéticos de humanos foram criados em laboratório com o uso de células-tronco. Essa novidade foi anunciada por cientistas do Reino Unido e dos Estados Unidos durante a reunião anual da Sociedade Internacional para Pesquisa de Células-Tronco (ISSCR) nesta semana.

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Em geral, esses embriões possuem semelhanças com os primeiros estágios de desenvolvimento humano e isos pode ajudar a fornecer informações inéditas sobre distúrbios genéticos ou causas de abortos espontâneos. O trabalho foi descrito pela professora da Universidade de Cambridge e do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Magdalena Żernicka-Goetz:


Eles são modelos de embriões, mas são muito emocionantes porque são muito parecidos com embriões humanos e um caminho muito importante para descobrir por que tantas gestações falham, já que a maioria das gestações falha na época do desenvolvimento em que construímos essas estruturas


A pesquisadora ainda explicou que o cultivo dos embriões a partir de células-tronco embrionárias ocorreu até um pouco além do período que seria equivalente a 14 dias do desenvolvimento. Inclusive, o modelo chegou a mostrar células primordiais que são as precursoras do óculo e do esperma.


Mesmo assim, o embrião ainda não tem coração pulsante nessa fase, bem como intestino ou começo de cérebro. O objetivo desse estudo é identificar mecanismos genéticos e além disso, não há perspectiva para uso na prática clínica. Aliás, isso seria proibido nos países onde o trabalho está sendo conduzido.

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Kathryn MacKay é professora de ética na saúde da Universidade de Syndey, na Austrália, e comentou a respeito da questão que envolve entender se o modelo criado em laboratório poderia se desenvolver:


Há uma questão moral envolvida na criação de algo para pesquisa que pode ou não ter o potencial de viver como sua própria entidade completa. Se eles puderem viver como suas próprias entidades plenas, então devemos perguntar se é moralmente permissível criar seres vivos apenas para fins de pesquisa. No momento, modelos animais sugerem que esses embriões sintéticos não seriam capazes de se transformar em um bebê humano


*Tudo Celular 

Cientistas detectam a presença de "monstros celestiais" fora da Terra

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20 de mai. de 2023

 Cientistas detectam a presença de "monstros celestiais" fora da Terra

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Preparem-se, exploradores espaciais, porque os astrônomos acabaram de se deparar com algo incrivelmente massivo, que eles chamam  de “monstros celestiais”! Não, não estamos falando de bestas alienígenas, mas de estrelas supermassivas em aglomerados globulares proto que vieram à existência meros 440 milhões de anos após o Big Bang.


Para ambientá-los, imaginem os aglomerados globulares como as festas estreladas mais antigas e massivas do universo. Visualizem esses aglomerados super densos de até um milhão de estrelas, espalhados em uma esfera que tem de algumas dezenas a cem anos-luz de diâmetro. Nossa Via Láctea é anfitriã de cerca de 180 desses deslumbrantes aglomerados.

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O mistério das estrelas supermassivas

Agora, aqui está a reviravolta. As estrelas nesses aglomerados, embora nascidas da mesma nuvem de gás ao mesmo tempo, possuem composições diferentes. Estamos falando de quantidades variáveis de oxigênio, nitrogênio, sódio e alumínio. Curioso, não é? Os cientistas chamam esses fenômenos de “anomalias de abundância” e têm coçado a cabeça sobre esse mistério por anos.

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Entram em cena uma equipe de cientistas de Genebra, Barcelona e Paris. Eles vinham elaborando uma teoria desde 2018 de que estrelas supermassivas, ou nossos ‘monstros celestiais’, poderiam ter “contaminado” a nuvem de gás original durante a formação desses aglomerados, levando a essa variação nos elementos.


Avançando para agora, com dados do Telescópio Espacial James Webb, eles acreditam ter encontrado a primeira pista dessas estrelas monstruosas. Essas estrelas não são seus brilhantes comuns. Elas são 5.000 a 10.000 vezes mais massivas do que nosso Sol e cinco vezes mais quentes em seus núcleos.


Mas localizá-las não é um passeio no parque, pois essas estrelas têm um tempo de vida máximo de dois milhões de anos e nossos aglomerados globulares têm de 10 a 13 bilhões de anos. Esses monstros celestiais desapareceram cedo, deixando apenas suas pegadas cósmicas para encontrarmos.


Aqui é onde o telescópio James Webb, com sua visão infravermelha superpotente, entra em cena. Ele captou a luz de uma das galáxias mais distantes e jovens conhecidas por nós, GN-z11. Essa galáxia, a impressionantes 13,3 bilhões de anos-luz de distância, tem apenas algumas dezenas de milhões de anos.


Ao analisar o espectro de luz dessa galáxia, os cientistas descobriram que ela possui proporções muito altas de nitrogênio e um denso conjunto de estrelas, indicando que vários aglomerados globulares estão se formando e que eles ainda abrigam uma estrela supermassiva ativa.


A presença significativa de nitrogênio, apenas possível através da combustão de hidrogênio em temperaturas extremamente altas, aponta para o núcleo de uma estrela supermassiva. Essa pista vital fortalece o modelo dos pesquisadores e potencialmente desvenda as anomalias de abundância em aglomerados globulares.


Publicadas na revista Astronomy & Astrophysics, essas descobertas revolucionárias pavimentam o caminho para uma exploração mais aprofundada. A próxima missão? Testar a validade deste modelo em outros aglomerados globulares que estão se formando em galáxias distantes, com dados do nosso confiável James Webb. Portanto, fiquem ligados enquanto avançamos ainda mais no desconhecido celestial, porque o universo sempre tem mais mistérios a nos apresentar.

*Mistérios do Mundo 

O menino russo que diz ter vindo de Marte

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15 de mai. de 2023

A história estranha chamou atenção do mundo em 2007

Alsorsa.News |
Marte Imagem: Foto: Pixabay


Atualmente não há evidências que apontem a existência de vida em Marte, mas de acordo com um menino russo nem sempre foi assim, porque ele próprio era morador do planeta vermelho.


Em 2007, quando tinha apenas 11 anos, Boris Kipriyanovich começou a dar entrevistas que despertaram a atenção de muita gente. De acordo com suas alegações, ele já havia vivido em Marte, e além disso, também dava detalhes de como era viver por lá.


Os pais do menino diziam que desde sempre ele foi uma criança prodígio e extremamente inteligente, tendo aprendido a ler já aos 2 anos de idade e detentor de um extenso conhecimento de física e astronomia.


As afirmações de que ele era um antigo habitante de Marte começaram quando ele tinha 3 anos, época em que também começou a falar sobre a localização dos planetas e outros mistérios do Universo. Alguns relatos de sites de notícias afirmavam que Boriska também é era um menino com 200 de QI. No entanto, não há confirmação oficial disso. 


A mãe de Boris revelou como seu filho se tornou bastante conhecedor do espaço sideral. “Desde a infância, tivemos muitos livros sobre astronomia”, explicou ela em uma entrevista. “Quando ele tinha 3-4 anos, ele abriu esses livros e começou a contar os números das galáxias, embora fossem em latim. Foi incrível.”


Memórias marcianas do pequeno russo

Boriska, como era apelidado pelos pais, tinha muitas recordações de como teria sido sua vida no planeta vermelho. Uma delas era de que quando morava em Marte ele visitava a Terra frequentemente a bordo de naves espaciais da Força Aérea Marciana, e agora ele estava aqui por meio da reencarnação.

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Boris Kipriyanovich (Imagem: Reprodução)

Os cientistas ainda ficaram chocados quando Boris disse que os marcianos medem cerca de dois metros de altura, viviam no subsolo do Planeta Vermelho e respiravam dióxido de carbono.


Segundo o menino, os marcianos se autodestruíram há milhares de anos por causa de uma guerra nuclear e que temia que os terráqueos estavam se encaminhando para o mesmo destino. Suas afirmações na época foram consideradas por muitos como brincadeiras do menino, fruto de uma imaginação super poderosa.


Atualmente Boris possui 25 anos e já está há muito tempo longe dos holofotes. Segundo relatos de pessoas próximas, hoje ele leva uma vida reclusa e distante da mídia.


*Olhar Digital 

Clima no mundo vai mudar completamente nos próximos anos

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12 de mai. de 2023

As zonas climáticas estão sofrendo alterações profundas nos últimos anos. Estudo indica que a situação deve se intensificar cada vez mais

Imagem: 3dmotus/Shutterstock


As mudanças climáticas têm se mostrado cada vez mais evidentes com ondas de calor extremas, secas, tempestades e inundações. Agora, com um novo estudo, pesquisadores apontam que até 2100 quase metade do planeta entrará em novas zonas climáticas.


A pesquisa recentemente publicada na revista Earth’s Future simulou como mudanças na temperatura e na precipitação podem modificar o clima de determinadas regiões, a ponto de se tornarem completamente diferentes de como eram em observações feitas na década de 1880, quando os primeiros mapas climáticos foram produzidos.


A equipe de pesquisadores liderada pelo cientista climático George Mason apontou que cerca de 38% a 40% do território terrestre global poderá estar em uma zona climática diferente até o final do século. Se forem usados modelos climáticos mais sensíveis às mudanças climáticas e ao aquecimento global, essa porcentagem pode subir para 50%. 


Para projetar as mudanças, os pesquisadores utilizaram modelos climáticos que se baseiam nas cinco zonas climáticas sugeridas por Köppen-Geiger e que levam em consideração temperatura, precipitação e estações do ano, são elas: tropical, árida, temperada, continental e polar.


Mudanças nas zonas climáticas

Com base nas projeções, eles estimam que os climas tropicais aumentem de 23% para 25% da área terrestre global, e a zonas áridas aumentaram de 31% para 34%, o que pode afetar o sistema de produção de alimentos e levar zoonoses como a dengue para novas áreas.


As principais mudanças aconteceram principalmente na América do Norte e Europa, onde 66% e 89% dos seus territórios respectivamente podem passar para zonas climáticas diferentes. Em outras regiões como na África, as temperaturas aumentarão e a ocorrência de eventos climáticos se tornará mais frequente, mas apenas dentro do limite das zonas atuais.


Essas mudanças já são percebidas em alguns locais, mas as regiões de clima polar já são drasticamente afetadas, elas representavam 8% do território global entre 1901 e 1930, atualmente ela acontece em apenas 6,5%.


Desde o início do século 20, a Terra já experimentou 14,77% de sua área terrestre mudando sua classificação climática, com as mudanças mais extensas observadas na América do Norte, Europa e Oceania

Trecho do artigo


O alerta que fica é que para essas mudanças serem amenizadas é necessária a redução de emissões de carbono, a fim de desacelerar o aquecimento global.


*Olhar Digital 

Cientistas estão mais perto de tornar energia de fusão nuclear realidade

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31 de ago. de 2022

 Alsorsa.News | Cientistas estão mais perto de tornar energia de fusão nuclear realidade

Imagem: Planta de indústria produtora de energia. Créditos: hrui/Shutterstock


Aparentemente, o mundo está cada vez mais perto de consumir energia oriunda de fusão nuclear. Apesar da dificuldade em desenvolver os meios necessários para tornar essa expectativa uma realidade, no último ano a ciência ficou um passo mais próxima desse ideal.

As organizações voltadas para o setor conseguiram arrecadar fundos que viabilizarão alguns projetos. A Commonwealth Fusion Systems, uma empresa que faz parte do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), arrecadou quase dois bilhões de dólares em dezembro de 2021, para desenvolver um imã para a máquina tokamak, uma aposta para produzir e sustentar energia de fusão.

À medida que a busca por soluções sobre mudanças climáticas se tornou essencial, várias empresas do setor privado entraram em ação para investir em projetos que visam o desenvolvimento das instituições que trabalham em cima do tema. O objetivo é tentar colocar uma usina de fusão no mercado até a década de 2030.

O montante investido permitirá à Commonwealth Fusion Systems, que está construindo uma instalação em Devens, abrigar um modelo em larga escala da máquina, chamado SPARC. A previsão de operacionalidade desse modelo é até 2025. Se ele for capaz de produzir “energia líquida”, a empresa planeja construir uma usina de fusão até o início da década de 2030. Esse projeto ambicioso poderá levar energia elétrica para casa, vizinhanças etc.

Essa possibilidade deixou o diretor do Centro de Ciência de Fusão de Plasma do MIT, Dennis G. Whyte, entusiasmado. Em declaração ao The Washington Post, ele comentou que “estamos em um lugar muito emocionante”, porém, o diretor não descarta a necessidade de manter os pés no chão: “mas também temos que ser realistas no sentido de que ainda é muito difícil”.

O governo norte-americano também está contribuindo positivamente para que a produção de energia a partir da fusão nuclear saia do papel. Foi sancionada a Lei de Redução da Inflação e do Departamento de Energia, que cria créditos fiscais e programas de subsídios para ajudar as empresas a descobrir como implantar esse tipo de energia.

Os Estados Unidos não são os únicos a investir no tema. Whyte disse que “tanto nos EUA quanto no Reino Unido, agora há uma espécie de novos programas governamentais e apoio para tentar chegar a um piloto [de fusão]”. Para ele, esse “é um bom tipo de compartilhamento de riscos entre os setores público e privado.”


Impeditivos para o desenvolvimento de energia nuclear

Entretanto, a medida praticada por parte do poder público é importante, mas insuficiente. Segundo os cientistas, os EUA, por exemplo, precisam de um redesenho significativo para que as usinas se tornem comuns. Além disso, o preço do fornecimento de energia de fusão ainda é muito alto para ser viável.

Outro problema enfrentado é em relação ao tempo. Os efeitos das mudanças climáticas são cada vez mais irreversíveis, e o relógio não para, isso torna a necessidade de alternativas para a produção energética ainda mais pungentes. As empresas terão que descobrir como implantar a tecnologia.

Para Whyte, tornar esse alternativa economicamente atraente é crucial. Um sistema como esse, que fornece grandes quantidades de energia, está sujeito a inúmeras adversidades. Agora, as universidades precisam ter e formar profissionais mais capazes de trabalhar com tecnologia de fusão. As empresas de energia de fusão precisam se mobilizar em prol da construção de dispositivos que criem mais energia do que consomem. Os materiais científicos e de fabricação devem ser construídos de forma difícil se as usinas quiserem escalar.

*Olhar Digital Via: The Washington Post

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