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Rua 25 de Março (1916) - São Paulo

Rua 25 de Março (1916) - São Paulo

2 de jul. de 2022

/ Por JPCN.Blog

 RUA VINTE E CINCO DE MARÇO - 1916


A origem dessa rua remonta ao século XVIII, quando então ela era chamada de Beco das Sete Voltas. Naquela época ela acompanhava, mais ou menos, as margens sinuosas do rio Tamanduateí, que antes se chamava rio Piratininga, que significa “muitas voltas”, daí as sete voltas ou sete curvas do rio.

Já no século XIX, o beco recebeu a denominação popular e de rua de Baixo, justamente pela sua localização, na parte baixa da cidade em relação à colina do Pátio do Colégio. 

Em 1865, a rua de Baixo passou a chamar-se rua Vinte e Cinco de Março e isso desde a atual rua Carlos de Souza Nazaré, um de seus limites, até a projetada praça do Mercado, atual praça Fernando Costa, e desse ponto em diante até a ladeira do Carmo, atual avenida Rangel Pestana. 

Pouco tempo depois foi mantido em todo o seu traçado o nome de rua Vinte e Cinco de Março. A data Vinte e Cinco de Março lembra a data de juramento da primeira constituição do Brasil independente, promulgada por Dom Pedro I no ano de 1824.

Antes de ser uma rua, a 25 de Março era mesmo um rio, já que o leito do Tamanduateí, então navegável, corria no atual traçado dela, recebendo as águas do Anhangabaú e desaguando no Tietê. 

O rio era de extrema importância para a época (fim do século XIX e início do XX), principalmente quando foi retificado em 1916. O porto era utilizado para descarregar as mercadorias importadas que chegavam pelo Porto de Santos. 

Esse porto era conhecido como Geral e batizou a ladeira Porto Geral, que se localizava na sétima e última volta do rio Tamanduateí. A ladeira Porto Geral também já foi conhecida por “ladeira do Tamanduateí”, ”beco dos Barbas” e “beco da Barça”.

E a Vinte e Cinco de Março já teve muitos outros nomes como “rua Várzea do Glicério”, “rua das Sete Voltas”, no final do século XIX. Depois disso, o rio foi retificado, a área toda drenada e a Vinte e Cinco passou a se chamar rua de Baixo (ou Baixa de São Bento), já que está localizada "abaixo" do Mosteiro São Bento. Ela, então, servia como divisória entre a cidade alta e a baixa.

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