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E-wallets: O que são e quais as vantagens para clientes e empresas

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31 de ago. de 2022

 Engana-se quem pensa que a tecnologia não iria mudar a forma como lidamos com o dinheiro. Já tínhamos as moedas, cédulas, cheques e cartões, quando, há não muito tempo, surgiu mais uma modalidade para transformar o mundo financeiro e as relações entre consumidores e empresas: as e-wallets, também chamada de carteiras digitais.

Alsorsa.News | E-wallets: O que são e quais as vantagens para clientes e empresas

Você pode não estar familiarizado com esse termo, mas certamente já deve ter ouvido falar sobre PicPay, Mercado Pago, Ame Digital, Iti, Apple Pay, entre outras. Essas marcas não são novos bancos ou operadoras, são carteiras digitais.

Aqui, a gente explica essa modalidade e porque ela tem potencial para revolucionar o mundo dos pagamentos.


O que é uma e-wallet?

Alsorsa.News | E-wallets: O que são e quais as vantagens para clientes e empresas
Foto: Adobe Stock 

E-wallet é um modelo de pagamento embasado em um software que guarda dinheiro do usuário para que ele possa fazer pagamentos ou realizar compras. Isso tudo direto do celular ou de outros dispositivos móveis.

Para começar a usá-las, basta baixar o aplicativo, fazer um cadastro simples, inserir suas informações de pagamento e adicionar dinheiro na carteira ou, se preferir, vincular a um cartão de crédito.

Para utilizá-las, antes de qualquer coisa, o estabelecimento precisa ter aderido a esse novo meio de pagamento. O processo para o cliente é bastante simples, só precisa aproximar o celular da maquininha ou de um suporte impresso e ler, através do app, o QR Code fornecido pelo comércio.

O cliente não paga nada para utilizá-la em compras, no entanto, para realizar pagamentos de boletos, pode haver cobrança de uma taxa sobre o valor pago.


Como tem sido a adesão às e-wallets?

A expansão das e-wallets está sendo tão grande no mercado que, atualmente, 61% dos brasileiros das classes A, B e C já aderiram ao modelo, segundo estudo da consultoria IDC.

Para você ter uma noção do impacto que essas carteiras digitais vêm causando, somente em abril deste ano, quando o isolamento social se tornou mais rígido em praticamente todo o país, a PicPay, uma das e-wallets mais conhecidas, conseguiu três milhões de usuários e 1,2 bilhão de reais em transações.

Foi no isolamento que houve o estímulo ao uso desse recurso, com destaque para o Caixa Tem, o aplicativo criado pela Caixa Econômica Federal para pagar o auxílio emergencial. Embora dentro de um contexto social complexo, o Caixa Tem é uma carteira digital que tornou o modelo conhecido por grande parte da sociedade.

Graças a movimentos como da Caixa e de outras empresas, o uso das carteiras digitais subiu 32%, segundo pesquisa feita pelo Capterra. Além disso, a mesma pesquisa constatou que 96% das pessoas pretendem aderir a esse método ou continuar a utilizá-lo mesmo depois da pandemia.


Cenário cada vez mais promissor

E ainda há muito a crescer nos próximos anos. Um estudo realizado pela consultoria Bain & Company aponta que o uso das carteiras digitais pode atingir a marca de 28% dos pagamentos somente em pontos de venda. Quando consideramos as compras on-line, esse número chega a 47%.

O aumento dessa aderência se deve a vários fatores. As e-wallets são ferramentas gratuitas e fáceis de se cadastrar. Sem burocracias ou intermédio de bancos, elas chegam ao usuário de forma mais rápida e prática.

O surgimento das e-wallets complementa um movimento de digitalização do mercado financeiro, no qual as soluções bancárias tendem a ser mais otimizadas e menos burocráticas para clientes, bem como novas formas de fazer a moeda circular têm sido criadas para facilitar a vida de pessoas físicas e jurídicas.

Entre esses movimentos, está a criação do open banking, no qual os dados dos clientes podem ser compartilhados como e com quem os próprios optarem, desbancando o poderio das instituições financeiras sobre seus clientes.

Vale citar também o Pix, um serviço de transferências instantâneas a partir da leitura de QR Code criado pelo Banco Central e que atualmente está em fase de cadastro.


Quais são as vantagens das e-wallets?

Para além de substituir o dinheiro físico e os cartões de crédito/débito, as e-wallets trazem uma série de benefícios tanto para clientes quanto para empresas.


Praticidade e segurança

Com as e-wallets, o usuário pode fazer compras em qualquer tipo de estabelecimento ou efetuar pagamentos de boletos diversos apenas usando o celular, sem precisa manusear dinheiro ou cartões.

Algumas delas permitem o cadastro da biometria, o que torna o processo ainda mais seguro e prático, já que dispensa o uso de senhas.


Economia e retorno financeiro

Para incentivar o uso, muitas empresas de carteiras firmam parceria com estabelecimentos para oferecerem descontos em produtos ou serviços que forem pagos com esse meio.

Além disso, existe o cashback, que é o famoso “dinheiro de volta”. Ou seja, o estabelecimento pode oferecer certa porcentagem do valor da compra de volta para o cliente quando ele paga com e-wallet. Geralmente esse valor tem um teto, mas ainda assim vale a pena.


Redução de custos para empresas

Empresas que permitem compras via cartão sabem que pagam taxas por cada compra realizada. Com as e-wallets, as taxas ainda existem, mas em menor quantidade e com valores mais atrativos.

Obviamente, aceitar apenas carteiras digitais será uma realidade ainda distante, mas, quem optar por isso já agora, dispensa o custo com o aluguel das maquininhas de cartões.


Maior captação e fidelização de clientes

Como os usuários de e-wallets são principalmente clientes que buscam vantagens para si, empresas que as adotam podem conseguir um relevante aumento de vendas.

Além disso, com a possibilidade contínua de cashback, esses clientes se tornam fieis e ainda podem divulgar sua marca.  

Levando em conta o mercado em geral, as carteiras digitais ainda têm uma tímida participação, mas ganham terreno cada vez mais. Portanto, empresas que adotam esse meio mais cedo estão alinhadas com os novos comportamentos do consumidor.

A cada dia cresce a demanda por cadastro de carteiras digitais pelas empresas, e aí surge uma nova necessidade: a conciliação das vendas. Por ser mais um meio de pagamento, como os cartões de crédito e o Pix, esses dados precisam ser conciliados também.

O e-Extrato Card permite a conciliação das vendas que são enviadas pelo sistema de gestão da empresa e das informações fornecidas pelas carteiras digitais utilizadas no estabelecimento. Esse processo é extremamente importante, pois as carteiras, como dissemos, estão evoluindo e tendem a entrar de vez no mercado.

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9 em cada 10 negócios no Brasil não têm funcionários, diz pesquisa

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28 de ago. de 2022

Empreendedores trabalham sozinhos, exercendo todas as funções de suas empresas

DISPONIBILIZAR O SEU NEGÓCIO NO MEIO ONLINE TRAZ UMA SÉRIE DE VANTAGENS E É UMA DAS TENDÊNCIAS PARA FICAR DE OLHO (FOTO: UNSPLASH)

De acordo com uma pesquisa recente divulgada pelo Sebrae - o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, nove em cada 10 donos do próprio negócio não têm funcionários. Trabalham sozinho, desempenhando todas as funções dentro de uma empresa. Eles movimentam mais de 11 bilhões de reais por mês, 140 bilhões por ano.

"É fundamental que a gente possa fomentar isso, apoiar esses emprendedores na sua gestão e fazer com que os negócios se consolidem, eles possam fazer mais uma contratação e assim gerar mais emprego e renda", diz o diretor superintendente do Sebrae de São Paulo.

Segundo o Ministério da Economia, quase 70% das empresas em atividade no Brasil são formadas por MEIs, microempreendedores individuais, algo em torno de 13,5 milhões em atividade.

*SBT News 

Anatel apreende 2 mil eletrônicos sem homologação da Shopee

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27 de ago. de 2022

 JPCN.Blog | Anatel apreende 2 mil eletrônicos sem homologação da Shopee

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) comunicou na segunda (22) ter realizado uma fiscalização no Centro de Distribuição da Shopee, em São Paulo, em julho deste ano. Na ação, foram apreendidos 2 mil produtos para telecomunicações não homologados, com valor estimado de mais de R$ 53 mil.

De acordo com a Anatel, entre os itens ilegais que foram retirados de circulação estavam carregadores de celular, power banks, smartwatches, caixas de som bluetooth, fones de ouvido e telefones celulares.

A agência destacou que a principal dificuldade nesse tipo de fiscalização é o fato de que os produtos chegam em estabelecimentos desse tipo (chamados de cross-docking) já embalados. As embalagens, que são de conteúdos já vendidos, não possuem nenhum tipo de identificação de conteúdo, o que dificulta o trabalho dos agentes.

JPCN.Blog | Anatel apreende 2 mil eletrônicos sem homologação da Shopee

Por esses motivos, a fiscalização só foi possível devido a um significativo trabalho de inteligência realizado pela Agência, bem como por diversas tratativas e alinhamentos realizados com que a equipe da Shopee, que colaborou de forma muito positiva para que essa fiscalização fosse possível

, destacou a Anatel.

A fiscalização no Centro de Distribuição da Shopee foi parte do Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP) da Anatel. Somente em 2022, o PACP já retirou do mercado brasileiro cerca de 790 mil produtores irregulares, totalizando um valor de R$ 52 milhões.

A entidade governamental pontua que a homologação é “um registro que tem por objetivo garantir ao consumidor que o produto segue as normas de qualidade e de segurança estabelecidas no país”. No caso de produtos que emitem radiofrequência, como celulares, a homologação é obrigatória.


Outro lado

Sobre o posicionamento da empresa Shopee em relação aos 2 mil produtos apreendidos na ação da Anatel. Confira a nota na íntegra:

A Shopee continua comprometida em oferecer uma plataforma fácil, segura e agradável para os micro, pequenos e médios empreendedores se conectarem com os consumidores. Exigimos que todos os vendedores do nosso marketplace cumpram as leis locais e nossos Termos de Serviço, que, entre outras coisas, proíbem a venda de mercadorias irregulares. Também nos esforçamos para educá-los sobre regulamentos e políticas relevantes e tomamos medidas proativas para remover itens proibidos da plataforma. Continuamos colaborando com as autoridades relevantes para proteger nossos usuários.

*TecMundo 

Meta: O caso da empresa que já se chamava Meta antes de o Facebook escolher o nome

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15 de ago. de 2022

 Meta.is oferece serviços semelhantes e tem mais de dez anos de existência com registro de marca federal

JPCN.Blog | Meta: O caso da empresa que já se chamava Meta antes de o Facebook escolher o nomeCréditos: Arte: Neri Neto / Mundo Conectado

No final de 2021, o até então Facebook se apresentou de uma nova forma. Mark Zuckerg, fundador da empresa e da rede social anunciou um novo nome: Meta. A novidade, segundo ele, vinha acompanhada de um grande plano chamado Metaverso.

Um novo nome com um significado claro, o momento de ir além (Meta, do grego, além). Ir adiante de tudo que tinha sido feito até então, continuar conectando pessoas, mas de uma forma mais imersiva.

Meta é um nome curto, fácil de decorar, tem tudo a ver com o que a empresa passa a buscar, mas desde o início existiu uma dúvida. Como ficam as empresas que já tinham esse nome? É o caso desta outra Meta, que tem como site Meta.is, uma pequena empresa de realidade aumentada com 12 anos de atuação.


Semelhanças

Facebook é uma empresa gigante, a sexta maior do mundo em tecnologia, segundo a Forbes. E gigante também parece ter sido o impacto da mudança de nome para outras empresas pequenas que já eram conhecidas por Meta.


Para facilitar, neste artigo me refiro à Meta do Facebook como Facebook e à Meta que já existia como Meta ou Meta.is. Isto não reflete um posicionamento legal.

No caso da Meta.is há algumas semelhanças que vão além do título, como o próprio logo de cada uma.


A imagem acima aparece no documento oficial que pede uma revisão do registro das marcas, mas este parece ser apenas um detalhe.

Segundo os representantes da empresa, tornou-se impossível compartilhar o mesmo nome com a gigante da tecnologia.

A reclamação pública menciona: “Que a Meta como era antes não pode mais oferecer bens e servidos sob a marca Meta. Isso porque, segundo eles, os consumidores têm tendência a entender errado que Meta é um serviço relacionado ao Facebook.”

Além disso, que os serviços estariam associados a uma certa toxidade do Facebook. Estar associado a serviços do Facebook é algo muito negativo para os negócios pela forma que muitas pessoas enxergam a empresa de Zuckerberg. 

E, apesar de ser uma opinião da empresa menor, vale lembrar que realmente o Facebook está sempre em investigações por controle e venda de dados e questões envolvendo a saúde das pessoas online.

Muitos deixam o Facebook pela política de anúncios presente nas redes, em que podem ser oferecidos produtos com base em preferências e escolhas pessoais. O grupo Facebook traz características invasivas.

O Facebook também é muito apontado por especialistas como um dos polarizadores dos últimos tempos. No documentário O Dilema das Redes Sociais, é possível entender como a rede sociado Zuckerberg ajudou a criar bolhas, segregar cada vez mais as pessoas, fazendo com que elas se fechassem para ideias contrárias.

De qualquer forma, não foi de uma hora pra outra que tudo isso aconteceu. Por que só agora isso foi parar na justiça?

Sem negociações

A Meta.is explica: “Em 28 de outubro de 2021, o Facebook tomou nossa marca e nome Meta, no qual colocamos nosso sangue. Hoje, depois de oito meses tentando negociar com o Facebook de boa fé sem sucesso, não tivemos escolha a não ser entrar com um processo contra eles.”

O discurso aqui é de que há intimidação da parte do Facebook e começa a crescer um ar de impunidade. O Facebook tem dinheiro para pagar os melhores advogados do mundo.

Com um impacto grandes nos negócios, até que a situação seja resolvida, os negócios de anos da empresa menor podem ser prejudicados. Isso porque realmente é muito mais fácil que pessoas conheçam um serviço do Facebook em vez do que uma empresa infinitamente menor. Mesmo estes primeiros oito meses de tentativa de negociações parecem ter prejudicado a Meta.is.


Sobre isso, há uma declaração no site que diz:


EM MEIO AOS DESAFIOS DA PANDEMIA E SEU IMPACTO NO ESPAÇO DE VIVÊNCIAS, ESTÁVAMOS DANDO OS RETOQUES FINAIS EM NOSSA NOVA INICIATIVA, UNREALITY. E ENTÃO, UMA DAS EMPRESAS MAIS PODEROSAS DO MUNDO TIROU NOSSA IDENTIDADE SEM AVISO PRÉVIO.

Unreality é um produto de imersão da Meta.is, que também aparece na argumentação no documento compartilhado no site. Isso porque, segundo eles, a Unreality funciona como uma marca abaixo da empresa deles, mesma estratégia de mercado adotada pelo Facebook, criou uma empresa maior para controlar todas as suas outras.


Meta vs Meta

Ambas as empresas têm base nos Estados Unidos, e o registro da Meta que já vinha funcionando é válido. A disputa vai para a justiça e pode não ser muito simples de ser resolvida, o processo pode ser mais complicado e tomar mais tempo porque o Facebook está pedindo validação em diversas frentes de serviços. E há ainda outras empresas não tecnológicas que já vinham desempenhando funções e que querem garantir seus direitos com esse mesmo nome. 

Um ponto muito interessante e complicado disso tudo é que, de qualquer forma, os dois lados oferecem alguns serviços que apresentam semelhanças e podem causar confusão para algumas pessoas. O grande foco do Facebook é o Metaverso, que funciona com óculos de realidade virtual e aumentada, o mesmo que vinha sendo utilizado nos serviços da Meta para imersão.

👉LEIA AQUI O DOCUMENTO OFICIAL EM QUE A META LISTA TODOS OS ARGUMENTOS CONTRA O FACEBOOK👈

E a carta vai além, dizendo que o Facebook fala muito sobre suporte à comunidade mas suas atitudes vão numa direção contrária, citando este que teria sido um roubo de identidade empresarial. Mencionam que isso deve servir de exemplo para pensarmos, imaginarmos o que pode acontecer se o Facebook dominar o Metaverso.

O que acontece se uma empresa como essas, que vive atropelando tudo para conseguir o que quer, for responsável pela principal forma de conectar as pessoas de forma imersiva?

A lista de reclamações e argumentos vai longe no site oficial Meta.is e reúne 37 páginas. Esse documento, já na segunda página, enfatiza que o Facebook “ignorou o registro federal da marca para serviços a nível digital, incluindo realidade virtual e aumentada.

Talvez você possa se perguntar: mas o Facebook conhecia a Meta? Segundo o documento, o Facebook estava mais do que ciente da participação da Meta no mercado. Em agosto de 2017, teria escrito ao escritório da empresa após testar seus produtos envolvendo imersão digital. “Incrível” e “Espetacular” teriam sido as palavras utilizadas para descrever o que foi testado. A resposta incluía ainda um pedido para que ambas as empresas trabalhassem juntas num futuro próximo.

Estas conversas, em tese, estão guardadas para e deve ser apresentadas durante o processo.

Além disso, de acordo com o documento, há várias outras situações em que as duas conversaram. Após o anúncio da marca, o Facebook teria respondido à reclamação falando que os serviços oferecidos são drasticamente diferentes.

Na página três do documento, no entanto, é descrito que exatamente os mesmos serviços estão sendo oferecidos, as mesmas experiências imersivas, nos mesmos eventos, com os mesmos criadores e empresas.


Sobre Metaverso

Meta.is é uma empresa de tamanho considerável até, mas nada próximo ao Facebook. Ela já trabalhou com Twitter, Samsung, Soundcloud, TheVerge, Spotify e vários outras marcas de renome.

E agora o Facebook, até então uma rede social, faz todo um rebranding, uma mudança de posicionamento no mercado, incluindo o nome, e passa a oferecer os mesmos serviços já oferecidos antes por uma outra Meta.

O que parece aqui é que realmente o Facebook conhecia a marca com registro federal e esse foi um movimento muito bem pensado. Certamente eles sabem o que esperar disso. Até porque quando falamos em Facebook não estamos falando de uma vendinha de esquina, estamos falando da maior empresa de redes sociais do mundo. E olha a importância que redes sociais têm atualmente! Esta é a dona do Facebook, Instagram, WhatsApp.

E isso me lembra muito a sensação que eu tive na primeira vez que assisti ao vídeo de apresentação do Mark Zuckerberg, sobre o Metaverso e a mudança para Meta. Porque o Facebook não tinha nada ao apresentar o rebranding e o metaverso como foi mostrado.

Em tecnologia, apesar de ter a Oculus e ter alguns testes de dispositivos, em funcionamento e sendo comercializado o Facebook não tinha nada. Tudo muito experimental e feito por baixo dos panos. Enquanto isso, a outra empresa já estava em funcionamento e pagando suas contas com esses serviços.

E como mencionado pela Meta.is, o Metaverso vem sendo construído há anos por especialistas da área, e pra muita gente a impressão passada foi de que o Facebook criou o Metaverso, quando isso não é verdade.

Vale lembrar que o próprio termo Metaverso aperece a primeira vez em Snow Crash, de New Stephenson, um livro. E a ideia já tá aí faz muito tempo. Mas essa foi uma jogada muito esperta.

Porque Zuckerberg e seu time podem nem ser os mais capazes de implementar um mundo virtual como esses, mas tomando essa ideia como própria e divulgando como algo deles é uma forma de conseguir espaço e até de matar algumas concorrências.

Vale lembrar que a empresa dele é a todo instante acusada de antistruste, e não à toa. Ela compra empresas menores com soluções que podem ter sucesso, para evitar ser engolida no futuro, impedir competição e quem sabe lucrar com algo que possa se tornar um sucesso.

E o fato de se posicionar assim, certamente confunde muita gente. Muita gente a partir de agora, quando escuta Metaverso lembra do Facebook, mas a verdade é que isso não tem nada a ver. O Metaverso não depende do Facebook, é um espaço virtual com interação entre pessoas e uma série de possibilidades digitais. Várias empresas estão criando suas formas de conectar pessoas de maneira digital e mais imersiva. É perceptível que o Zuckerberg sonha em gerenciar isso, mas vamos ver se vai acontecer.

Já sobre um possível julgamento, não há, até o momento em que escrevo este artigo, uma decisão judicial e nem um agendamento público para um julgamento.

*Mundo Conectado 

7 empresas (gigantes) que morreram nos últimos anos por não inovar

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28 de mai. de 2021

 Entenda como não repetir os erros de companhias gigantes que foram ultrapassadas por inovações

Inovação é o que mantém as empresas vivas. Não há como negar mais isso. Se a sua empresa não inova, muito provavelmente outra companhia virá e tomará seu lugar. E o pior: isso também afeta empresas que já foram grandes inovadoras em seus dias.


Para continuar inovando, empresas podem tomar dois caminhos: conversar com startups ou criar programas de P&D (pesquisa e desenvolvimento) dentro de suas casas. Aqui preferimos a primeira opção, sai mais barato e efetivo para grandes empresas.


Conheça 7 empresas gigantes que faliram nos últimos anos:

BLOCKBUSTER



Esse é um dos casos mais famosos das últimas décadas. Quem não tem memórias de ir até uma “locadora” para alugar alguns filmes? Bom. Essa era já morreu e levou a maior franquia desse segmento junto com ela. A Blockbuster era uma companhia gigante e com uma grande clientela fiel. E mesmo assim, morreu em pouquíssimos anos, quase de maneira surreal.


As pessoas deixaram de alugar DVDs para assistir através de serviço de streaming em demanda, como Netflix e Amazon Prime Video (e aqui no Brasil ainda teve a crueldade da pirataria para completar). Para piorar: a companhia teve a oportunidade de comprar a Netflix em 2000 e não comprou – resolveu focar as forças em ser a melhor varejista possível, o que acabou indo por terra quando as pessoas deixaram de visitar suas lojas para alugar DVD. Tudo bem, na época a Netflix era só um serviço de DELIVERY de DVD. A empresa faliu em 2013, depois de patinar por anos. É ainda mais doloroso saber que ela teve a faca e o queijo na mão, mas tomou as decisões erradas.


Atualmente, só sobrou uma Blockbuster aberta em todo o mundo – na cidade de Bent, estado americano do Oregon. Ela continua aberta por dois motivos: a) saudosistas da região vão para lá, além de muitos turistas e b) o dono não paga aluguel no terreno da loja. Ou seja, isso atesta que o modelo de negócios da empresa ruiu completamente, dando lugar a outra coisa nova e melhor.


Kodak



Outra história famosíssima de marca super popular, reconhecida, praticamente sinônimo de seu setor e que faliu por falta de inovação. Na década de 1970, a Kodak chegou a ser dona de 80% da venda das câmeras e de 90% de filmes fotográficos. E na mesma década, ela mesma inventou o que ia falir a empresa: a câmera digital. E surpreendentemente, ela ainda foi quase líder neste mercado, quando começou a competir.


Eles poderiam ter ido ainda melhor se tivessem acordado lá atrás. O que aconteceu é que, prevendo que câmera digital iria prejudicar a venda de filmes, eles engavetaram a tecnologia. Duas décadas depois, as câmeras digitais apareceram com força e quebraram a Kodak. Ela até tentou sobreviver, lançou câmeras digitais, mas seu nome não era mais sinônimo de fotografia como tinha sido décadas atrás. Faliu em 2012 e acabou com uma marca famosíssima, que, embora esteja de volta nos dias de hoje com algumas iniciativas interessantes, não é mais a mesma.


É muito importante lembrar que as empresas que quebraram a Kodak tiveram uma série de problemas na frente. O caso mais interessante talvez seja da GoPro, que é extremamente focada em hardware de captação de imagens. Como o celular passou a fazer esse tipo de trabalho, esse tipo de companhia também passou a ter problemas, demitindo centenas de funcionários recentemente. Ou seja, não basta inovar uma vez: precisa também seguir a inovação.


Yahoo!



Em 2005 o Yahoo! era o maior portal de internet do mundo e chegou a valer US$ 125 bilhões. Pouco mais de 10 anos depois, a companhia foi vendida por um preço modestíssimo para a Verizon, apenas por US$ 4,8 bilhões. Uma fração dos US$ 44,6 bilhões oferecidos pela Microsoft em 2008, quando a empresa já estava em crise. Tudo isso para sacramentar a morte da empresa como companhia independente.


Recentemente, a Verizon vendeu seu conglomerado de mídia – que inclui o Yahoo e a AOL – por US$ 5 bilhões para o fundo de capital privado Apollo Global Management.


O que deu errado? O posicionamento da companhia e a falta de inovação. Ela poderia ser o maior portal de pesquisa da internet, mas decidiram ser um portal de mídia. Foi por isso que não compraram o Google e não conseguiram comprar o Facebook. Aliás, a primeira oportunidade de comprar o Google foi por US$ 1 milhão, quando a atual empresa mais valiosa do mundo era só uma startup.


Xerox


Se as outras histórias são mais famosas, essa é a mais espetacular na minha opinião. Ela não faliu (eu menti para você no título da matéria, desculpa!), mas vale muito menos do que duas décadas atrás, mesmo sendo uma das companhias que ajudaram a criar várias tecnologias que usamos atualmente – com um dos times mais inovadores de toda a história. E seu nome, que é sinônimo no Brasil de cópia, hoje é muito menos relevante.


O PARC (Palo Alto Research Center) da Xerox tinha objetivo de criar novas tecnologias inovadoras. E conseguiram: computadores, impressão à laser, Ethernet, peer-to-peer, desktop, interfaces gráficas, mouse e muito mais. Steve Jobs só criou a interface gráfica de seus computadores após uma visita ao centro da Xerox, no coração do Vale do Silício. E ele não foi o único a “copiar” uma tecnologia deles com o intuito de lucrar. Muitos outros o fizeram e ganharam bastante dinheiro com as tecnologias desenvolvidas pela Xerox.


Contudo, um player do mercado pouco aproveitou das tecnologias desenvolvidas pela companhia: a própria Xerox. Isso é uma prova de que não adianta ter um time de inovação dentro da sua empresa criando coisas sensacionais. Inovação também é gestão. Não adianta ter os melhores inovadores na companhia se seus gerentes não conseguem implementar essas inovações para o mercado – uma regra de ouro para Larry Page, fundador do Google.


MySpace



A primeira grande rede social dos Estados Unidos, que teve o mesmo destino do Orkut. O MySpace começou a ganhar fôlego e tração baseada na ideia de que as pessoas queriam se conectar com outras ao redor do mundo, dividir fotos e outras mídias. Parecia bacana, mas a plataforma estagnou.


Pouco tempo depois, o Facebook surgiu do nada e tomou o espaço do MySpace facilmente, criando inúmeras novas funcionalidades. O Facebook se tornou muito popular em pouco tempo e roubou todo o espaço que o MySpace tinha. Foi vendido para um grupo gigante e depois sumiu. Seu irmão mais novo vale mais de US$ 800 bilhões e é uma das empresas mais promissoras do mundo.


Atari


Outra empresa do Vale do Silício que foi engolida pelos competidores por produzir produtos de qualidade questionáveis (alguém se lembra do jogo do ET?). Não bastou criar um mercado gigante de videogames praticamente sozinha, inovando com o Pong ou com o Atari 2600.


A companhia superaqueceu o mercado de videogames no início da década de 1980 e chegou a ter que enterrar milhares de fitas não vendidas e assumir o prejuízo. Quando o mercado se recuperou, outras empresas mais inovadoras haviam tomado a liderança, como a Nintendo. A Atari até tentou entrar novamente no mercado, mas nunca mais teve sucesso. Faliu, ressuscitou, faliu de novo e atual fase da empresa foi vendida em 2008 apenas para manter a valiosa marca viva.


BLACKBERRY


Mais uma grande empresa que faliu recentemente e que você vai lembrar do que ocorreu. A real inventora do smartphone foi a RIM no começo dos anos 2000. A companhia chegou a ter mais de 50% do mercado de celulares nos Estados Unidos, em 2007. Contudo, naquele mesmo ano, começou a sua derrocada.


O primeiro iPhone foi lançado no dia 29 de junho de 2007. A Blackberry ignorou as tecnologias que o iPhone estava trazendo, como o touch-screen e julgou que a empresa nunca seria capaz de se tornar o standard corporativo por não conseguir lidar com a segurança a nível de e-mail empresarial.


Mas a Apple dominou o mercado de consumidores pessoas-físicas e promoveu o BYOD (Bring Your Own Device, traga seu próprio aparelho) dentro das empresas. Com isso, o mercado foi redefinido e a Blackberry perdeu quase todo seu marketshare. A empresa faliu e atualmente tenta se redefinir lentamente, com aparelhos que usam o sistema operacional Android.

Fonte: StartSe

Bolsonaro assina MP que visa modernizar mercado e negócios

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31 de mar. de 2021

 Objetivo do governo é que a proposta seja aprovada no Congresso Nacional ainda este ano

Presidente Jair Bolsonaro Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assina nesta segunda-feira (29) uma medida provisória com regras que têm o objetivo de modernizar o ambiente de negócios no Brasil. Segundo o Ministério da Economia, a MP tem o potencial de elevar em “18 a 20 posições” a colocação do Brasil no ranking Doing Business, do Banco Mundial, que mede a facilidade de fazer negócios em diferentes nações. O Brasil está hoje na 124ª posição de 191 países.

De acordo com o Ministério da Economia, o objetivo do governo é que a proposta seja aprovada no Congresso Nacional ainda neste ano.

– Com as ações já traçadas e em execução desde 2020, em conjunto com a implementação do que é proposto na MP, o Brasil pode figurar pela primeira vez, no curto prazo, dentre as 100 melhores economias para se fazer negócios no País, sendo que o objetivo é chegar ao Top50 do ranking – completa a Pasta.

Entre as inovações da MP está a redução de burocracias em processos para empresas, como procedimentos para abertura de estabelecimentos, comércio exterior e execução de contratos.

*Estadão

Anywhere office e as novas perspectivas de trabalho à distância

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11 de fev. de 2021


Uma pesquisa recente mostra que 73% das corporações brasileiras tendem a instituir definitivamente o home office como uma prática em suas rotinas de trabalho – sejam elas híbridas, modulares ou disruptivas.

Com as restrições de circulação de pessoas impostas pela pandemia da covid-19, o trabalho remoto, que já era tendência, ganhou ainda mais notoriedade. A tecnologia, por meio de plataformas como WhatsApp, Zoom, Google Meet, Trello, Dropbox, Google Drive e outros, permitiu o distanciamento social dentro dos ambientes corporativos. Segundo o IBGE, em 2020 aproximadamente nove milhões de colaboradores puderam seguir trabalhando à distância graças a tecnologia. E a possibilidade de manter a rotina profissional estando em qualquer lugar – o anywhere office – também está mostrando que é possível aliar produtividade e bem-estar.

A adoção de jornada flexível já estava em uma curva ascendente, segundo pesquisa da Internacional Workplace Group (IWG); agora muitas empresas estão planejando em adotar essa dinâmica de forma permanente. Uma pesquisa realizada pela cervejaria Corona em parceria com a Box1824 mostrou que mais de 73% das empresas brasileiras pretendem instituir o home office como prática definitiva pós pandemia, sendo elas em jornadas híbridas (alguns dias por semana no escritório), modulares (períodos alternados, como um mês sim, outro não) ou disruptivas (trabalho 100% remoto).

A principal característica dessa nova dinâmica laboral é que qualquer ambiente é um espaço de trabalho, seja em casa, no parque, na praia ou em um espaço de coworking. “O trabalho remoto não ampliou apenas a liberdade de escolha dos trabalhadores, ele também possibilitou qualidade vida e equilíbrio nos âmbitos profissional, pessoal e mental; cuidar desses aspectos é fundamental para um bom desempenho profissional e para viver com satisfação”, explica o especialista em tecnologias disruptivas Arie Halpern.

Trabalho de qualquer lugar

O conceito de anywhere office amplia as possiblidades de conexão à distância e permite que os colaboradores tenham mais liberdade em suas rotinas profissionais. Além disso, pode contribuir para que as empresa diversifiquem suas equipes: profissionais de diferentes cidades ou até países podem fazer parte de um mesmo projeto, com apoio das tencologias de conexão, compartilhamento de dados e computação em nuvem.

“Muitas empresas e empresários não acreditavam que a produtividade seria mantida no trabalho à distância e muito menos que essa realidade chegaria tão rápido, mas felizmente se adaptaram e hoje, além de terem atingido suas metas, superaram suas próprias expectativas “, conclui Halpern. Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA), 94% das empresas brasileiras afirmam que atingiram ou superaram suas metas.

Fonte: Ariehalpern 

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