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Jovem adepta ao homeschooling desiste de Engenharia da USP

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21 de jun. de 2021

 

Motivo foi insegurança jurídica. Agora, ela foca cursos no exterior

"Decisão não foi nada fácil", diz Elisa de Oliveira Flemer, de 17 anos. (Crédito: ARQUIVO PESSOAL)

A jovem Elisa de Oliveira Flemer, de 17 anos, desistiu de estudar Engenharia na Universidade de São Paulo (USP) mesmo após entrar na Justiça para tentar cursar a faculdade sem o diploma do ensino médio. Segundo a sorocabana, o principal motivo foi a insegurança jurídica.

“A liminar permitia minha matrícula, porém não me dava o meu diploma de ensino médio e poderia ser cassada a qualquer momento. A USP recorreu, de modo que entraríamos em uma batalha judicial que poderia se estender por meses e até anos”, explicou ela.

Diante dessa realidade, seria possível, se cursasse a universidade, que ela perdesse todas as notas, créditos e histórico escolar se perdesse o caso, o que foi considerado um risco muito grande pela jovem.

“Além disso, o tempo necessário para o julgamento me levou a perder quase um mês de aula e, quando finalmente tive acesso aos professores, já estávamos a poucas semanas das provas, e eu temia não conseguir as notas excelentes que precisaria para aplicar para uma transferência no futuro, já que estudar no exterior sempre foi meu maior sonho”.

Apesar disso, a decisão não foi nada fácil, mas, segundo ela, a frustração seria maior no futuro, se “todo o meu esforço fosse apagado lá na frente com a possível cassação da liminar”.

Avanços no homeschooling

Adepta do homeschooling, modalidade não regulamentada no Brasil, Elisa passou na USP, na Facens e ficou na lista de espera de quatro universidades nos Estados Unidos. Ela também recebeu propostas de emprego e apoio nas redes sociais.

“Para minha surpresa, muitos jovens vieram me perguntar como poderiam fazer homeschooling (estudo em casa). Geralmente estão no ensino médio e sentem-se entediados na escola tradicional. Fico muito feliz que eles agora saibam que isso é uma possibilidade, porque sei o quão frustrante é não ter controle sobre sua educação quando se quer aprender mais do que o sistema tradicional cobra”, explicou a estudante.

Apesar de ter desistido da USP neste momento, a jovem acredita que todo o processo valeu a pena pelo fato de ter conhecido diversas pessoas e conquistado oportunidades, como a bolsa de uma semana no Vale do Silício e uma introdução à Computação da LeTourneau University. Para além disso, a repercussão de seu caso provocou avanço nos projetos de lei para regulamentação dos estudos em casa.

“Aqui em Sorocaba mesmo, um vereador conseguiu o apoio que precisava naquele momento para continuar a tramitar o projeto através de minha história. Agora, vou continuar com meus cursos voltados para a área de computação, criar conteúdo sobre estudos para o Instagram, porque é uma paixão inesperada que descobri, e me preparar para as aplicações no final do ano”, finalizou.

Vereador protocola projeto na Câmara

O vereador Dylan Dantas (PSC) protocolou, em janeiro deste ano, um projeto de lei (PL nº 31/2021) que visa regulamentar o ensino domiciliar no âmbito de Sorocaba, chamado homeschooling. “Ele é tão importante quanto necessário, porque visa resguardar o direito dos pais e também a autonomia dos pais e dos alunos quanto ao seu ensino, fato que é totalmente respaldado pela nossa Constituição. O ensino domiciliar já existe na prática, muitos fazem isso, nada melhor do que regulamentá-lo da forma correta”, explicou o vereador.

Segundo ele, por uma falta e necessidade de regulamentação na esfera federal e também estadual, muitos municípios estão se movimentando nesse sentido, com exemplos no sul e centro-oeste do País, além da capital paulista. Em Sorocaba, o projeto, que recebeu melhorias em abril, está tramitando internamente na Câmara Municipal, com parecer positivo da Comissão da Justiça.

“Minha aproximação com a Elisa se deu por meio dos pais dela, pois eles lutam pelo projeto e também é em nome desta família que eu propus esse PL, embora já vinha defendendo-o por muito tempo, como membro do Movimento Conservador. É uma pauta nossa, mas tomou uma proporção maior em contato com eles”, finalizou.

O PL nº 31/2021, nas palavras de Dylan Dantas, visa oferecer opções tanto para os pais como para os alunos, por motivos diversos, como uma alternativa aos materiais didáticos (podem ser elaborados pelos pais, por terceiros ou, até, obtido por meio do Poder Executivo municipal) e também como uma resposta “à preocupação dos pais quanto à doutrinação com viés político partidário nas escolas”. (Marina Bufon)

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul 

Estudo: Covid-19 está nos Estados Unidos desde 2019

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18 de jun. de 2021

 


Um estudo dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) apontou que existem evidências da presença do novo coronavírus nos Estados Unidos em dezembro de 2019, semanas antes do primeiro caso de Covid-19 ser anunciado no dia 21 de janeiro de 2020.

A pesquisa analisou cerca de 24 mil amostras de sangue de voluntários que foram colhidas entre 2 de janeiro e 18 de março do ano passado e chegou à conclusão que anticorpos contra o SARS-CoV-2 foram encontrados em nove amostras diferentes que chegaram a ser testadas em dois testes sorológicos.

Cientista analisando amostra do vírus responsável pela Covid-19
Estudo aponta que Covid-19 está nos Estados Unidos desde 2019. Imagem: Angellodeco/Shutterstock

Os anticorpos encontrados são chamados de imunoglobina ou IgG, que impossibilitam a capacidade dos vírus de invadir as células e não aparecem no organismo até duas semanas depois que a pessoa é infectada pelo SARS-CoV-2, o que indica que as pessoas com anticorpos foram expostas ao vírus várias semanas antes.

E, apesar de Nova York e Seattle serem considerados os principais pontos de chegada da Covid-19 nos Estados Unidos, as amostras com anticorpos vieram de Illinois e Massachusetts em 7 e 8 de janeiro de 2020, respectivamente.

O principal autor do estudo, Keri Althoff, diz que os estudos de anticorpos presentes em amostras são necessários para compreender o início da proliferação da doença quando a testagem em massa ainda não era possível.

A pesquisa do NIH chegou a mesma conclusão que um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em novembro do ano passado.

Apesar do estudo obter o mesmo resultado por duas vezes, existe uma possibilidade de os anticorpos terem se formado contra a infecção de outros tipos de coronavírus, os que causam resfriados comuns. A probabilidade é baixa, pois pesquisas apontam que a “reatividade cruzada” entre os coronavírus é pouca, o que leva a chance de um falso positivo ser algo em torno de uma em 100 mil.

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Fonte: Olhar Digital 

Los Angeles já pertenceu ao México

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29 de mai. de 2021

 CURIOSIDADES SOBRE LOS ANGELES – by @greenintercambio

#1- A cidade já fez parte do México

Los Angeles foi fundada por um grupo de 11 famílias mexicanas conhecido como “Los Pobladores”.  Isso aconteceu 3 décadas antes dos Estados Unidos tomarem posse da região sul da Califórnia, onde a cidade está localizada.


#2- Los Angeles não é o seu nome original

Quando a cidade foi fundada, ela se chamava “El Pueblo De Nuestra Señora la Reina de Los Angeles del Río Porciuncula”. Com o passar do tempo e a sua integração aos Estados Unidos, o nome foi encurtado para apenas “Los Angeles”.


#3- O sinal de Hollywood foi construído como outdoor

Um dos mais icônicos cartões postais da cidade, foi construído como uma espécie de outdoor para promover a empresa mobiliária HollywoodLand. Devido a sua grande popularidade, ele se tornou um patrimônio muito importante na cidade. 


#4- Pluralidade de culturas/nacionalidades

Além de ter uma grande influência mexicana, Los Angeles também abriga enormes comunidades vindas de outras nacionalidades. Dentre os habitantes da cidade, é possível encontras pessoas de mais de 140 países, o que torna L.A. uma métropole multicultural e linguística, com bairros inteiros dedicados a comunidades de imigrantes como Chinatown, Korea Town e Little Tokyo.

Por @greenintercambio

Lua cheia erguendo-se sobre Los Angeles, California 🇺🇸 🌙

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27 de mai. de 2021

 


Chanceler dos EUA diz que ‘parceria com o Brasil é crucial’

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5 de abr. de 2021

Foto: Carlos Barria/Reuters

"Para o presidente Biden, a parceria com o Brasil é crucial”, diz chanceler.

O governo dos Estados Unidos espera “mais passos concretos” do Brasil no combate às mudanças climáticas. Após uma visita virtual às Nações Unidas (ONU), o chanceler dos EUA, Antony Blinken, afirmou que o país está disposto a “apoiar” os esforços brasileiros para preservar a Amazônia. Blinken declarou: “Para o presidente Biden, a parceria com o Brasil é crucial para enfrentar com eficácia o desafio global compartilhado das mudanças climáticas.” O chefe da diplomacia norte-americana ainda destacou ainda a “notável relação econômica bilateral” com o Brasil, que chega a US$ 100 bilhões por ano.

Mudança na Defesa é duramente criticada por imprensa dos EUA

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3 de abr. de 2021

 

Jornal The Washington Post chama medidas de Bolsonaro de 'ineficientes'

Jair Bolsonaro durante declaração à imprensa no Planalto Foto: Isac Nóbrega/PR

Em um editorial publicado nesta sexta-feira (2), o jornal norte-americano The Washington Post publicou que, após a troca de comando no Ministério da Defesa, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro pode agora estar “mirando a democracia”. Segundo o texto, “Estados Unidos e América Latina devem estar atentos para garantir a Bolsonaro que qualquer interrupção da democracia seria intolerável”.

Em tom altamente crítico, o texto afirma que, “graças à impressionante incompetência do presidente Jair Bolsonaro e seu governo, não há sinal à vista para o fim da crise sanitária causada pelo coronavírus no País”.

– Em vez de lutar contra o coronavírus, Bolsonaro parece estar preparando as bases para outro desastre: um golpe político contra os legisladores e eleitores que poderiam removê-lo do cargo – diz a publicação.

O jornal analisa que o presidente Bolsonaro demitiu nesta semana o Ministro da Defesa – com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deixando suas posições na sequência -, no momento em que surgem novas ameaças de impeachment no Congresso, e uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as próximas eleições.

As últimas medidas do presidente, de acordo com o Post, foram suficientes para fazerem com que seis possíveis presidenciáveis divulgassem uma carta conjunta alertando que a “democracia do Brasil está ameaçada”. O chamado Manifesto em Defesa da Democracia, já foi detalhado aqui pelo Pleno.News.

Apesar das instituições democráticas no Brasil serem “relativamente fortes após mais de três décadas de consolidação”, escreve o Post, há “razões para se preocupar”.

*Estadão

Cachorro de Biden morde outro funcionário na Casa Branca

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31 de mar. de 2021

 Secretário de imprensa da esposa do presidente disse que Major "ainda está se ajustando ao novo ambiente"

Major, cachorro de Biden Foto: Reprodução

Um novo ataque de Major, cachorro do presidente americano Joe Biden, foi registrado na segunda-feira (29). O animal mordeu um funcionário do Serviço Nacional de Parques, que estava trabalhando no gramado da Casa Branca. As informações são da CNN.

A vítima foi atendida na unidade médica da residência oficial do presidente dos EUA, em Washington.

Segundo o secretário de imprensa da primeira-dama Jill Biden, Michael LaRosa, Major “ainda está se ajustando ao novo ambiente”.

– Sim, Major mordeu uma pessoa enquanto passeava. Por precaução, o indivíduo foi levado a unidade médica da Casa Branca, mas já voltou ao trabalho e está sem ferimentos.

Essa foi a segunda vez que Major atacou uma pessoa na Casa Branca. No último dia 8, ele mordeu um funcionário do Serviço Secreto nos jardins da casa presidencial.

Nas últimas duas semanas, o animal teve aulas de adestramento.

O pastor alemão, de 3 anos, foi adotado por Biden em 2018.

Fonte: Pleno News

Menino de 7 anos é processado por estupro nos Estados Unidos

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 Advogado considera a acusação como "absurda"

Menino responde como delinquente juvenil na Vara da Família Foto: Reprodução

Nos Estados Unidos, um menino de 7 anos está respondendo criminalmente por estupro na cidade de Brasher Falls, em Nova York.

De acordo com o canal de TV norte-americano WWNY, o crime teria ocorrido em 25 de novembro de 2020, no Dia de Ação de Graças, mas a acusação foi formalizada em 23 de março e a criança foi apreendida.

O advogado do menino, Anthony Marlone, tem experiência com casos envolvendo crimes cometidos por crianças e classifica a acusação como “absurda”.

– Instintivamente, [isso] não deveria acontecer com uma criança de 7 anos. Eu acho que você não poderia nem mesmo saber o que está fazendo aos 7 anos, então acho absurdo acusar uma criança de 7 anos de estupro – declarou à WWNY.

Marlone também disse considerar impossível a comprovação do crime.

– Eles teriam que provar que ele realmente cometeu fisicamente este ato, o que para mim, quase parece ser uma impossibilidade – disse.

De acordo com a emissora, o garoto que, para ter a identidade preservada, não teve o nome divulgado, foi liberado e responderá a acusação de estupro de terceiro grau na Vara da Família como delinquente juvenil.

Fonte: Pleno News

Nova York aprova legalização da maconha

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 STF vai julgar processo sobre porte de maconha em 2019

Senado e Câmara do estado de NY aprovam legalização da maconha

Senado e a Câmara do estado de Nova York aprovaram, nesta terça-feira (30), a legalização da posse de até 85 gramas de maconha.

O cultivo e a venda da erva para maiores de 21 anos também está permitido.

Esta é uma das legislações mais abrangentes sobre o assunto nos Estados Unidos.

O projeto foi aprovado por 40 votos a 23 no Senado e por 100 votos a 49 na Câmara.

Agora, o texto segue agora para sanção do governador Andrew Cuomo, que declarou:

“Nova York tem uma longa história de ser a capital progressista da nação, e esta importante legislação mais uma vez continuará esse legado.”

Andrew Cuomo tem dez dias para sancionar o projeto de lei.

Fonte: Renova Mídia 

Imprensa constata caos vivido por crianças imigrantes em centro de detenção nos EUA

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 Local tem atualmente mais de 4 mil pessoas alojadas, mas a capacidade é para apenas 250 internos

Após mais de dois meses de governo, a administração de Joe Biden permitiu pela primeira vez, na terça-feira (30), a entrada de jornalistas no principal centro de detenção de crianças imigrantes na fronteira dos Estados Unidos. O cenário encontrado pela imprensa foi, simplesmente, caótico, com mais de 4 mil pessoas, incluindo crianças e famílias, em um espaço destinado para 250.

Ao todo, mais de 4.100 pessoas estavam alojadas na propriedade na terça. A maioria dos “presos” no local são crianças desacompanhadas, que ficam alojadas em tendas até serem levadas para instalações administradas pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos, para só então serem colocadas com um membro da família, parente ou padrinho.

Na visita, os jornalistas constataram que as crianças estavam sendo mantidas, às centenas, em oito compartimentos formados por divisórias de plástico, cada um com cerca de 297 metros quadrados. Muitas dessas divisões tinham mais de 500 crianças dentro.

O oficial executivo em exercício da Patrulha de Fronteira dos EUA em Rio Grande Valley, no Texas, disse que 250 a 300 crianças entram diariamente no local, mas o número daqueles que saem é drasticamente menor.

As crianças mais novas, entre elas uma menina de 3 anos sendo cuidada por seu irmão de 11 anos e um recém-nascido com uma mãe de 17 anos, são mantidos fora dos compartimentos e dormem em uma área de cercadinho.

Na terça-feira, os jornalistas viram crianças passando por uma “verificação”. Eles entraram em uma pequena sala para inspeção de piolhos e um exame de saúde. Os cabelos foram lavados com mangueira e as toalhas jogadas em uma lixeira preta marcada como “piolhos”.

As crianças – muitas das quais fizeram longas viagens para chegar à fronteira, incluindo trechos a pé – também foram verificadas quanto à sarna, febre e outras doenças. Entretanto, nenhum teste de Covid-19 foi administrado. Enfermeiras também realizaram testes psicológicos, perguntando às crianças se elas tinham pensamentos suicidas e todos os cadarços de sapatos foram removidos.

As crianças foram então conduzidas por um corredor de grama verde para uma grande sala de entrada. Os maiores de 14 anos têm suas impressões digitais e suas fotos tiradas; as crianças mais novas, não. As crianças receberam pulseiras com um código de barras que mostra a história de quando tomaram banho e as condições médicas.

A situação caótica é motivada por conta do fato de que Patrulha de Fronteira está apreendendo muito mais crianças diariamente do que os Serviços Humanos e de Saúde estão entregando aos padrinhos dos EUA, levando a um grande atraso no sistema. A Patrulha de Fronteira geralmente não deve deter crianças por mais de três dias, mas tal regra não tem sido respeitada.

De acordo com a ABC, mais de 2 mil crianças estiveram nas instalações de Donna por mais de 72 horas, incluindo 39 por mais de 15 dias. A situação fez com que Biden fosse duramente criticado pelos republicanos que buscaram defender o histórico de imigração do ex-presidente Donald Trump.

Fonte: Pleno News

EUA: Crianças imigrantes são “presas” em péssimas condições

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 Número de crianças migrantes desacompanhadas detidas triplicou nas últimas semanas

Crianças lotam centro de imigrantes em Donna, no Texas Foto: US Customs and Border Protection/Jaime Rodriguez Sr.

Imagens de celas das instalações da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos repletas de crianças imigrantes desacompanhadas, em um centro destinado a adultos, causaram revolta de críticos das políticas migratórias do governo de Joe Biden. As fotos, feitas neste mês, retratam, resumidamente, o patamar dramático vivido no sistema de imigração norte-americano.

De acordo com documentos obtidos e divulgados pelo jornal The New York Times, o número de crianças migrantes desacompanhadas detidas ao longo da fronteira sul do país triplicou nas últimas semanas para mais de 3.250, enchendo instalações semelhantes àquelas das imagens registradas nos centros da Alfândega americana.

Os documentos divulgados pelo NY Times, datado do dia 8 de março, ainda apontam que 1.360 das crianças estavam detidas além das 72 horas permitidas por lei antes de uma criança ser transferida para um abrigo, o que, segundo o diário, indica uma “pressão crescente sobre o presidente Biden para lidar com o aumento número de pessoas tentando cruzar a fronteira”.

Além destes números, dados divulgados pela CNN americana apontaram que cerca de 2.600 crianças aguardavam colocação em abrigos adequados para menores, mas havia pouco mais de 500 leitos disponíveis para acomodá-los.

A agência de fronteira tem sido alvo de críticas generalizadas pelas condições horríveis em seus centros de detenção federais, nos quais as crianças são expostas a doenças, fome e superlotação. As críticas são agravadas por conta do momento de pandemia de Covid-19, que torna a situação ainda mais terrível nestes locais.

Segundo a lei americana, o governo federal é obrigado a transferir crianças desacompanhadas dentro de três dias das instalações de fronteira para abrigos administrados pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos, onde são mantidas até que sejam colocadas com um responsável.

Em resposta à divulgação de imagens do centro de detenção com crianças amontoadas, o governo do presidente americano Joe Biden disse que criará instalações adicionais para imigrantes. No último dia 22, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o governo dos EUA está trabalhando para fornecer mais acomodações.

Fonte: Pleno News

Covid: Ex-secretário de Trump denuncia ‘farsa’ da China e OMS

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30 de mar. de 2021

 Mike Pompeo afirma ter evidências que comprovam que vírus da Covid teve origem em laboratório

Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA Foto: EFE/Andre Pain

Nesta terça-feira (30), o ex-chefe da diplomacia dos Estados Unidos Mike Pompeo utilizou as redes sociais para fazer denúncias quanto à posição da OMS e da China nos estudos sobre a origem da Covid-19.

Ele diz que o relatório dos especialistas sobre as origens da Covid-19 é “uma farsa” que dá continuidade à “campanha de desinformação” do Partido Comunista da China e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

– O relatório da OMS é uma continuação simulada da campanha de desinformação do PCC (Partido Comunista da China). É por isso que recomendei que deixássemos a OMS. O Dr. Tedros colaborou com Xi para ocultar a transmissão de humano para humano em uma conjuntura CRÍTICA. WIV (Instituto de Virologia de Wuhan) continua sendo a fonte mais provável do vírus – e a OMS é cúmplice – escreveu.

Mike acusou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, de ser cúmplice de Xi Jinping e afirma ter evidências que comprovam que o Coronavírus poderia ter sido desenvolvido no Instituto de Virologia em Wuhan.

Em relatório divulgado nesta terça-feira (30), a OMS sustenta que a possível origem da Covid-19 seja carnes congeladas de origem animal e descarta quase que totalmente a hipótese de vazamento de um laboratório.

Fonte: Pleno News

Tecnologia ‘100% nacional’ da Butanvac já foi desenvolvida nos EUA

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26 de mar. de 2021

 

Transparência em torno do imunizante é questionada

Governador do estado de SP, João Doria, anunciou a Butanvac nesta sexta-feira (26) Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

A tecnologia apresentada nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Butantan como sendo 100% nacional e que é a base da vacina Butanvac foi desenvolvida no ano passado por pesquisadores do Instituto Mount Sinai, de Nova Iorque. Ao menos três trabalhos foram publicados em revistas científicas por cientistas da Escola de Medicina Icahn do instituto com a tecnologia de usar um vírus da doença de Newcastle (NDV, na sigla em inglês), um tipo de gripe aviária, como vetor para carregar a proteína do coronavírus Sars-CoV-2.

É exatamente esta a ferramenta que foi apresentada nesta sexta pelo Butantan. Os trabalhos do Mount Sinai descrevem como a vacina deles foi desenvolvida em ovos e os testes pré-clínicos já feitos com animais. O Estadão entrou em contato com o pesquisador principal do trabalho, o virologista Peter Palese, mas ainda não teve retorno. Em nota, o Butantan insiste na expressão “100% nacional”, mas indica que a “concepção da tecnologia” não é do País.

Ao jornal Folha de S. Paulo, Palese disse que realizou com sucesso experimentos com a vacina baseada no vírus da doença de Newcastle (NDV) e que iniciou testes de fase 1 no Vietnã e na Tailândia com a vacina. Ele afirmou que também tinha um acordo com o Instituto Butantan para entrar em testes clínicos no Brasil usando o vetor de vacina NDV.

Nesta sexta, ao anunciar a Butanvac, Covas disse que o Butantan tinha realizado os testes pré-clínicos e que os resultados haviam sido “excelentes”, mas sem dar detalhes. Segundo ele, a vantagem de usar esta plataforma é que ela é a mesma feita para desenvolver as vacinas contra influenza anualmente já produzidas pelo Butantan. Ele afirmou também que o Butantan será o principal produtor da Butanvac num consórcio internacional com os mesmos países citados por Palese à Folha: Vietnã e Tailândia.

Logo após a coletiva, o Estadão pediu ao instituto mais informações sobre esses resultados e sobre onde tinham sido feitos os testes pré-clínicos, mas não teve resposta. Depois cobrou a relação do instituto com os americanos.

ESTUDOS DOS EUA
Ao longo da tarde, a reportagem teve acesso a três estudos do Mount Sinai que descreviam todo o desenvolvimento de uma vacina usando NDV e a proteína spike. Nenhum deles conta com autores brasileiros. No estudo publicado em 21 de novembro, os cientistas descrevem a tecnologia de fazer uma vacina com um vetor do vírus da doença de Newcastle que expressam a proteína spike (S) do Sars-CoV-2.

Menos de um mês depois, em 17 de dezembro, eles publicam outro trabalho já com os resultados em animais. Eles afirmam ter obtido uma “vacina potente contra a Covid-19 em camundongos e hamsters. A vacina NDV-S inativada foi imunogênica, induzindo forte ligação e/ou anticorpos neutralizantes em ambos os modelos animais. Mais importante, a vacina de NDV-S inativada protegeu os animais de infecções pelo Sars-CoV-2”.

Outro dado que diverge do anúncio do Butantan é um levantamento feito pelo Ministério da Saúde no fim de 2020 com todas as vacinas desenvolvidas no Brasil que não mostra, entre os imunizantes pesquisados pelo Butantan, nenhum produto que usa a tecnologia da Butanvac.

Na coletiva de imprensa do governo paulista, Covas havia afirmado que a Butanvac estava em desenvolvimento desde março de 2020.

De acordo com o documento do ministério, porém, o instituto tinha, em novembro de 2020, três vacinas em desenvolvimento: a Coronavac, uma vacina do tipo VLP (partículas similares a vírus) e uma terceira com uma tecnologia de vesículas de membrana externa em plataforma de múltiplos antígenos. Nenhuma delas utilizava a plataforma de vetor viral do vírus da Doença de Newcastle.

BUTANTAN SE MANIFESTA EM NOTA
Em nota, o Butantan disse que a “produção da Butanvac, primeira vacina brasileira contra o novo coronavírus, é 100% nacional” e que ela “será desenvolvida integralmente no país”. Sobre o consórcio internacional, disse que “tem um papel importantíssimo na concepção da tecnologia e no suporte técnico para o desenvolvimento do imunobiológico, algo imprescindível para uma vacina segura e eficaz.”

Ainda na nota, o instituto disse que é o desenvolvedor da vacina. “A vacina, portanto, é brasileira e dos brasileiros”. Respondendo sobre as declarações dadas por Palese à Folha, disse que se trata de um “comunicado não oficial de um pesquisador de instituição norte-americana”. Palese é o autor principal dos estudos. O Butantan disse ainda que o Sinai “não autorizou a divulgação de seu nome em comunicados oficiais do Butantan sobre a nova vacina” e que “comunicados conjuntos serão feitos pelos integrantes do consórcio no momento oportuno, incluindo a instituição citada pela Folha”.

Pela manhã, Doria não citou a verdadeira origem da tecnologia.

– Este é um anúncio histórico para o Brasil e para o mundo. A ButanVac é a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que é um orgulho do Brasil. São 120 anos de existência, o maior produtor de vacinas do Hemisfério Sul, do Brasil e da América Latina e agora se colocando internacionalmente como um produtor de vacina contra a covid-19 – disse o governador.

A nota do Butantan enviada no final do dia reconhece participação internacional na tecnologia.

*Estadão

EUA enviaram cinco robôs para Marte. Quando irão os humanos?

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20 de fev. de 2021

 

Temperatura de 63ºC abaixo de zero e alta concentração de dióxido de carbono são alguns dos desafios a serem superados

Por AFP
Publicado em: 20/02/2021 às 15h59
Alterado em: 20/02/2021 às 16h00
Marte

Marte (nemchinowa/Getty Images

Marte (nemchinowa/Getty Images)

rover Perseverance da NASA, que pousou em Marte na quinta-feira, é o quinto a completar a jornada ao planeta vermelho, mas quando os humanos chegarão? 

"Entre agora e meados de 2030, talvez comecemos a usar os meios que nos permitem ir à lua para enviar astronautas a Marte", disse Steve Jurczyk, administrador interino da NASA, na quinta-feira.

Os grandes desafios tecnológicos estão mais ou menos resolvidos, mas muitos fatores ainda afastam esse objetivo.

Desafios técnicos

Uma viagem a Marte deve durar cerca de sete meses e, a princípio, os astronautas passariam 30 dias lá, prevê a NASA. O planeta tem uma temperatura média de 63 ° C abaixo de zero, a radiação é alta e o ar é composto por 95% de dióxido de carbono. A gravidade mal chega a 38% da da Terra.

Mas, graças à "Estação Espacial Internacional, aprendemos muito sobre microgravidade", disse G. Scott Hubbard, um ex-funcionário da NASA que liderou o primeiro programa sobre Marte da agência espacial dos EUA.

No entanto, vários materiais e técnicas ainda precisam ser testados.

O Perseverance carregou vários instrumentos a bordo com o objetivo de preparar futuras missões humanas. Entre essas ferramentas está o MOXIE, do tamanho de uma bateria de carro, cujo objetivo é tentar produzir oxigênio em Marte, sugando CO2, semelhante a uma planta. Esse oxigênio pode ser usado para respirar e também como combustível.

O famoso programa Artemis de volta à Lua, no qual a NASA concentra seus esforços, é como um ensaio para Marte.

A agência quer testar um novo traje espacial, o xEMU, que permitirá maior mobilidade e protegerá os astronautas das baixas temperaturas.

Também será uma oportunidade de instalar uma espécie de usina nuclear na Lua para produzir eletricidade, mesmo durante tempestades de poeira, que podem cobrir o Sol por meses em Marte, impedindo que os painéis solares funcionem.

Qual é o interesse de testar tudo isso na Lua? A possibilidade de envio de equipes de resgate.

Em Marte, se as coisas derem errado e quebrarem, estaremos a anos de casa ", disse à AFP Jonathan McDowell, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics.

Para Laura Forczyk, analista do setor espacial, "é possível" enviar humanos a Marte, "mas por enquanto é mais seguro enviar robôs", para os quais os padrões de segurança exigidos são menores.

Fonte: Exame 

O que muda na política espacial americana com o governo de Joe Biden?

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29 de nov. de 2020

Saída de Jim Bridenstine da chefia da Nasa no final do ano foi o único anúncio concreto; financiamento para missões espaciais deve diminuir por conta da crise do coronavírus

SpaceX

Com a saída de Donald Trump da presidência dos Estados Unidos e a assunção de Joe Biden, dúvidas referentes à política espacial americana surgem em meio a troca de governo. Como o futuro presidente não abordou abertamente o tema durante a sua campanha, pouco se sabe sobre possíveis mudanças, apesar de algumas delas já começarem em 2020.

A primeira consiste em novos ares para a Nasa, com a saída do atual chefe da agência, Jim Bridenstine, com o fim do governo Trump. Nomeado em 2018, com alguns questionamentos e alinhado ao conservadorismo do atual presidente dos Estados Unidos, Bridenstine não aguardou alguma sinalização de Biden — negativa ou positiva — para anunciar que não seguirá no cargo no ano que vem.

Apenas limitou-se a dizer que o egresso não tem relação com posições partidárias, mas relacionado à garantia de que a Nasa possa avançar sob uma nova liderança.

"Você precisa de alguém que tenha um relacionamento próximo com o presidente dos Estados Unidos", afirmou Bridenstine ao Aviation Week, complementando que não seria a pessoa mais indicada ao cargo em um novo governo.

Jody Singer, diretor do Marshall Space Flight Center, Mark Geyer, diretor do Johnson Space Center, e Dennis Andrucyk, diretor Goddard Space Flight Center, são alguns dos candidatos em potencial, assim como o atual vice-administrador James Morhard. O cargo, entretanto, ainda não foi ocupado.

Reprodução

Saída de Jim Bridenstine deve significar novas diretrizes para a Nasa. Foto: Nasa/Divulgação

Outra mudança esperada é relacionada à atenção dada à Força Espacial, novo braço militar dos EUA criado sob a gestão de Trump. O programa enxerga o espaço como uma zona de uma potencial guerra, não priorizando o domínio de aventuras científicas — não à toa, conta com apenas 31% de aprovação pública. Isso não significa que o projeto será desmantelado, mas espera-se que a Força Espacial permaneça com foco reduzido.

Já em relação ao projeto de retorno dos astronautas à Lua em 2024, a única "pista" pode ser encontrada no documento "Construindo uma Economia Mais Forte e Mais Justa", do Partido Democrata. Em um dos parágrafos, o texto menciona o "apoio ao trabalho da Nasa para devolver os americanos à Lua e ir além de Marte, dando o próximo passo na exploração de nosso sistema solar”.

Apesar de não mencionar prazos, poucas alterações nas atuais tratativas devem ser vistas neste assunto, tendo em vista a cooperação internacional adquirida com o programa Artemis, cujo objetivo é estabelecer presença humana no satélite lunar para abrir caminho em uma possível viagem para Marte.

Mesmo com um possível sucesso do projeto Artemis, entretanto, o destino ao Planeta Vermelho deve levar mais tempo. De acordo com um relatório do Instituto de Política de Ciência e Tecnologia em 2019, uma missão tripulada à Marte na década de 2030 é atualmente inviável. E Biden não deve tentar reverter a situação.

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Projeto Artemis busca consolidar presença humana na Lua para abrir caminho em viagens à Marte. Foto: Nasa/Divulgação

Foco na emergência climática

Durante sua campanha, Biden deixou clara a preocupação em enfrentar a emergência climática. É provável que o combate se concentre nos limites da poluição industrial e nas fontes de energias renováveis, sugerindo uma política espacial mais focada em missões de observação da Terra, como o programa Goes (Geostationary Operational Environmental Satellite).

Isso significa que provavelmente haverá maior empenho em satélites de monitoramento de derramamentos de óleo, de desmatamento e de emissões de carbono.

De modo geral, espera-se menos financiamento para missões espaciais, muito em função da crise financeira causada pela Covid-19. Por outro lado, como tudo ainda gira em torno de especulações de programas de governo, a própria gestão Biden se encarregará de trazer mais respostas sobre a futura política espacial no decorrer dos próximos anos.

Fonte: Olhar Digital 

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