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Jovem que nasceu na prisão é aprovada para cursar direito em Harvard

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31 de mai. de 2023

 Aurora Sky Castner concluiu o ensino médio como uma das melhores da turma e conquistou a vaga em uma das faculdades mais conceituadas e disputadas do mundo

Alsorsa.News
(crédito: Reprodução/Facebook/Academia de Ciência e Saúde/ Conroe ISD)

A norte-americana Aurora Sky Castner, 18 anos, natural do Texas, no sul dos Estados Unidos, acaba de ser aprovada para a faculdade de direito em Harvard. Essa poderia ser mais uma história comum de uma jovem entrando para o ensino superior se não fosse o histórico de superação da garota, considerada prodígio: ela nasceu em uma prisão no condado de Galveston.


Aurora foi criada pelo pai, que a pegou na prisão no dia em que sua mãe biológica deu à luz. Ao longo da vida, a jovem não teve a presença da figura materna, com quem teve contato uma única vez quando tinha 14 anos.


Para conquistar o sonho de entrar em Harvard, Aurora contou com a ajuda da comunidade de Conroe, uma cidade localizada no Condado de Montgomery, no Texas. A equipe da escola de ensino fundamental onde ela estudou notou o interesse da jovem pela leitura, seu esforço e competitividade e a apresentou a um programa de mentoria, onde voluntários adultos almoçam com jovens alunos pelo menos uma vez por semana e os aconselham sobre objetivos, medos e futuros.


De acordo com o jornal New York Post, a mentora de Aurora, Mona Hamby passou a fazer parte da vida da estudante, com quem mantém uma amizade há dez anos. “Recebi um artigo sobre ela. Sua heroína era Rosa Parks, sua comida favorita eram tacos do Dairy Queen e ela adorava ler. Achei que isso soa como uma garotinha inteligente”, disse Hamby ao periódico norte-americano.


A relação da jovem e sua mentora foi além dos almoços uma vez por semana e Hamby passou a exercer um papel primordial na vida de Aurora. Ela a levou para seu primeiro corte de cabelo em um salão, ajudou-a a comprar óculos e a levou para conhecer os campus de Harvard em março de 2022. Depois da visita, o interesse da estudante pela universidade se intensificou e ela passou a dedicar seus estudos no ensino médio, na Conroe High School, onde se formou, para esse objetivo.


De acordo com o jornal The Courier, do Condado de Montgomery, onde Aurora morou a maior parte da vida, a jovem começou a redação de admissão em Harvard contando que nasceu na prisão.


Uma aluna de destaque

A trajetória de Aurora Castner no ensino médio foi marcada por boas notas e o interesse no futuro. A estudante fez parte da Academia para Profissões de Saúde e Ciências da Conroe High School. A principal missão da academia é preparar os alunos interessados em ciências, matemática e suas aplicações para o sucesso futuro.


Aurora também contou com a ajuda de James Wallace, professor da Universidade de Boston, para preparar sua inscrição em Harvard. “Ele me ajudou a contar minha história da melhor maneira possível”, disse a jovem.


Castner disse que está interessada em estudar psicologia e filosofia em Harvard, com os olhos postos em um futuro diploma de direito em um cargo compartilhado com outros alunos de Harvard. “Estou muito animado para frequentar o Harvard College no outono”, afirmou a jovem. “Mal posso esperar para conhecer meus colegas de classe, então não tenha medo de entrar em contato”, completou.


*Correio Braziliense

Jovem com Síndrome de Down dedica 10 anos para copiar a Bíblia inteira à mão

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24 de jun. de 2021

 

Caroline Campbell terminou seu projeto de 10 anos. (Foto: WJCL)

Caroline Campbell terminou seu projeto de 10 anos. (Foto: WJCL)

Publicado em Quinta-feira, 24 Junho de 2021 as 12:19

Caroline Campbell, de 28 anos, tem tido uma vida de superações desde que foi diagnosticada com Síndrome de Down. Sua mais nova conquista foi ter conseguido escrever a Bíblia inteira à mão nos últimos anos.

“Quero inspirar as pessoas a escreverem a Bíblia como eu”, disse Caroline à emissora americana WJCL.

Moradora da cidade de Beaufort, na Carolina do Norte (EUA), que Caroline dedicou dez anos de sua vida para copiar cada palavra das Escrituras. Ela terminou seu projeto no início deste mês, em frente a uma multidão de membros da Community Bible Church.

A mãe de Caroline, Jennifer Campbell, ficou orgulhosa do feito de sua filha. “Não consigo nem colocar em palavras, é a verdadeira dedicação, o tempo, a estrutura”, disse. 

Caroline tem várias pastas que reúnem todo o seu trabalho árduo. “Eu fiz o Velho Testamento, até o último livro”, disse ela.


Caroline Campbell terminou seu projeto em frente aos membros de sua igreja. (Foto: WJCL)

De acordo com Jennifer, poucas pessoas fizeram isso antes. “Há apenas um pequeno grupo de pessoas que fizeram isso, e não conhecemos ninguém como a Caroline, que tem deficiência, o que torna isso ainda mais especial”, disse a mãe.

Jennifer espera que Caroline seja um exemplo para outras pessoas. “Sim, e isso é algo que queremos divulgar”, explica. “Mesmo se você tiver uma deficiência, você consegue fazer isso!”

Fonte: Guia me

Jovem adepta ao homeschooling desiste de Engenharia da USP

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21 de jun. de 2021

 

Motivo foi insegurança jurídica. Agora, ela foca cursos no exterior

"Decisão não foi nada fácil", diz Elisa de Oliveira Flemer, de 17 anos. (Crédito: ARQUIVO PESSOAL)

A jovem Elisa de Oliveira Flemer, de 17 anos, desistiu de estudar Engenharia na Universidade de São Paulo (USP) mesmo após entrar na Justiça para tentar cursar a faculdade sem o diploma do ensino médio. Segundo a sorocabana, o principal motivo foi a insegurança jurídica.

“A liminar permitia minha matrícula, porém não me dava o meu diploma de ensino médio e poderia ser cassada a qualquer momento. A USP recorreu, de modo que entraríamos em uma batalha judicial que poderia se estender por meses e até anos”, explicou ela.

Diante dessa realidade, seria possível, se cursasse a universidade, que ela perdesse todas as notas, créditos e histórico escolar se perdesse o caso, o que foi considerado um risco muito grande pela jovem.

“Além disso, o tempo necessário para o julgamento me levou a perder quase um mês de aula e, quando finalmente tive acesso aos professores, já estávamos a poucas semanas das provas, e eu temia não conseguir as notas excelentes que precisaria para aplicar para uma transferência no futuro, já que estudar no exterior sempre foi meu maior sonho”.

Apesar disso, a decisão não foi nada fácil, mas, segundo ela, a frustração seria maior no futuro, se “todo o meu esforço fosse apagado lá na frente com a possível cassação da liminar”.

Avanços no homeschooling

Adepta do homeschooling, modalidade não regulamentada no Brasil, Elisa passou na USP, na Facens e ficou na lista de espera de quatro universidades nos Estados Unidos. Ela também recebeu propostas de emprego e apoio nas redes sociais.

“Para minha surpresa, muitos jovens vieram me perguntar como poderiam fazer homeschooling (estudo em casa). Geralmente estão no ensino médio e sentem-se entediados na escola tradicional. Fico muito feliz que eles agora saibam que isso é uma possibilidade, porque sei o quão frustrante é não ter controle sobre sua educação quando se quer aprender mais do que o sistema tradicional cobra”, explicou a estudante.

Apesar de ter desistido da USP neste momento, a jovem acredita que todo o processo valeu a pena pelo fato de ter conhecido diversas pessoas e conquistado oportunidades, como a bolsa de uma semana no Vale do Silício e uma introdução à Computação da LeTourneau University. Para além disso, a repercussão de seu caso provocou avanço nos projetos de lei para regulamentação dos estudos em casa.

“Aqui em Sorocaba mesmo, um vereador conseguiu o apoio que precisava naquele momento para continuar a tramitar o projeto através de minha história. Agora, vou continuar com meus cursos voltados para a área de computação, criar conteúdo sobre estudos para o Instagram, porque é uma paixão inesperada que descobri, e me preparar para as aplicações no final do ano”, finalizou.

Vereador protocola projeto na Câmara

O vereador Dylan Dantas (PSC) protocolou, em janeiro deste ano, um projeto de lei (PL nº 31/2021) que visa regulamentar o ensino domiciliar no âmbito de Sorocaba, chamado homeschooling. “Ele é tão importante quanto necessário, porque visa resguardar o direito dos pais e também a autonomia dos pais e dos alunos quanto ao seu ensino, fato que é totalmente respaldado pela nossa Constituição. O ensino domiciliar já existe na prática, muitos fazem isso, nada melhor do que regulamentá-lo da forma correta”, explicou o vereador.

Segundo ele, por uma falta e necessidade de regulamentação na esfera federal e também estadual, muitos municípios estão se movimentando nesse sentido, com exemplos no sul e centro-oeste do País, além da capital paulista. Em Sorocaba, o projeto, que recebeu melhorias em abril, está tramitando internamente na Câmara Municipal, com parecer positivo da Comissão da Justiça.

“Minha aproximação com a Elisa se deu por meio dos pais dela, pois eles lutam pelo projeto e também é em nome desta família que eu propus esse PL, embora já vinha defendendo-o por muito tempo, como membro do Movimento Conservador. É uma pauta nossa, mas tomou uma proporção maior em contato com eles”, finalizou.

O PL nº 31/2021, nas palavras de Dylan Dantas, visa oferecer opções tanto para os pais como para os alunos, por motivos diversos, como uma alternativa aos materiais didáticos (podem ser elaborados pelos pais, por terceiros ou, até, obtido por meio do Poder Executivo municipal) e também como uma resposta “à preocupação dos pais quanto à doutrinação com viés político partidário nas escolas”. (Marina Bufon)

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul 

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