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Pimenta na comida pode levar à demência, revela estudo

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4 de abr. de 2021


Por Minha Vida

Você adora temperar sua comida com pimenta fresca? Então é melhor ficar atento. Um novo estudo, publicado na revista Nutrients, aponta que o consumo de pimenta pode elevar as possibilidades de demência em adultos.

A análise concluiu que aqueles que ingeriram mais de 50 gramas de pimenta diariamente tiveram um aumento de 56% em relação ao risco de perda de memória e dificuldade de aprendizado.

Vale ressaltar que a pesquisa foi feita durante 15 anos, contando com 4.582 participantes, e que os efeitos negativos da pimenta foram mais intensos em pessoas mais magras - ou seja, aquelas que tiveram o índice de massa corporal (IMC) mais baixo.

Testes de memória

A culinária mexicana, tailandesa e oriental costumam usar bastante pimenta - Foto: Shutterstock
A culinária mexicana, tailandesa e oriental costumam usar bastante pimenta - Foto: Shutterstock

Além de questionários e acompanhamento sobre as refeições feitas, os pesquisadores avaliaram as funções cognitivas dos voluntários por meio de testes de memória.

Um dos cientistas leu dez palavras, com dois segundos para leitura de cada. Os participantes tiveram dois minutos para memorizar os termos. Para cada palavra lembrada corretamente, o participante recebia um ponto.

Depois, eles tiveram de contar de 20 a 1 (de forma decrescente) e tinham duas chances para isso. Caso acertassem na primeira tentativa, recebiam 2 pontos; se acertassem apenas na segunda, ganhavam um ponto.

A terceira etapa consistiu em cinco operações de subtração. Cada subtração certa fazia com que o participante recebesse um ponto.

A última fase era relembrar a lista de dez palavras testada no início dos testes. Cada palavra lembrada concedia um ponto ao indivíduo.

Assim, quanto maior a pontuação do participante, melhor estão suas funções cognitivas - ligadas à memória e aprendizado.

Assim, quanto maior a pontuação do participante, melhor estão suas funções cognitivas - ligadas à memória e aprendizado.

Declínio da memória

BDNF (do inglês "Brain-derived neurotrophic factor", ou Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro em português), é uma proteína presente em nosso organismo e que auxilia na aprendizagem e na memória.

Aos adultos que ingeriram mais de 50 gramas de pimenta, houve um aumento de BDNF nos primeiros três dias. Mas depois a quantidade da proteína caiu drasticamente, o que afetou o crescimento e funcionalidades dos neurônios.

Fonte: Minha Vida

Covid: 80% dos recuperados têm perda de memória, diz estudo

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11 de fev. de 2021

 

Pesquisa foi feita pelo Instituto do Coração

Umas das sequelas pós-covid é a perda de memória
Umas das sequelas pós-covid é a perda de memória Foto: Montagem/Reprodução

Algumas histórias contadas por pacientes que se recuperaram da covid-19 merecem atenção. De acordo com a Agência Brasil, são cada vez mais frequentes relatos como “Dormi em pé tomando banho”, “meu marido sofreu traumatismo craniano enquanto andava de bicicleta e dormiu”, “lembro-me de fazer o pedido da comida e de pagar por ele, mas não me lembro de ter comido”.

Dados mostram que essas sequelas não acontecem somente em pessoas que sofreram a doença no estágio mais grave. Pacientes que tiveram coriza ou outros sintomas mais leves e até mesmo os assintomáticos também foram diagnosticados com disfunção cognitiva em algum grau.

Um levantamento inédito feito pelo Instituto do Coração (InCor) monitorou como a Covid-19 pode deixar sequelas no cérebro, revelando que a maioria dos pacientes infectados (cerca de 80%) apresentaram dificuldades de atenção, algum grau de perda de memória e também diminuição da coordenação motora.

A recuperação física nem sempre implica na recuperação cognitiva

De acordo com a neuropsicóloga Lívia Stocco Sanches Valentin, coordenadora do estudo, os resultados mostram que a recuperação física nem sempre implica na recuperação cognitiva.

– Isso deixa clara a importância de se incluir na avaliação clínica dos pacientes pós-covid-19 de qualquer gravidade sintomas de problemas cognitivos como sonolência diurna excessiva, fadiga, torpor e lapsos de memória, para que, com o diagnóstico precoce, possa haver uma rápida intervenção terapêutica – explica Lívia.

Dra. Livia Stocco está à frente do estudo do Incor
Dra. Livia Stocco está à frente do estudo do InCor Foto: Reprodução/Instagram

A jornalista Virgínia Martin, de Niteroi (RJ), conta como sua memória, que ela descreve como uma boa ‘máquina’ anteriormente, foi afetada após ela passar pela Covid-19.

– Fui infectada pela Covid-19 em setembro e tive uma alta inflamação que provocou trombose e pneumonia. Precisei tomar anticoagulantes por quase 2 meses. Hoje, após 4 meses, infelizmente, tenho sequelas gastrointestinais e de perda da memória. Minha mente que era uma máquina de guardar informações passou a ser vulnerável a esquecimentos constantes. Já até pensei que estava com um Alzheimer em evolução. Esqueço o nome das pessoas, esqueço como se escreve tal palavra, esqueço se fiz alguma coisa determinada ou não, como tomar um medicamento ou almoçar. Pior, esqueço de algo que alguém jura que me disse (risos). Tenho falta de atenção e de raciocínio lógico. Ou seja, estou preocupada. Meus médicos dizem que vai passar, mas que preciso acelerar o processo com exercícios físicos (que oxigenam o cérebro), exercícios cognitivos, (como fazer palavra-cruzada), estudar e ler muito e comer alimentos saudáveis e que não inflamem meu organismo, como leite, açúcar e farinhas. Tenho esperança de que um dia eu volte a ser como eu era – conta.

Minha mente que era uma máquina de guardar informações passou a ser vulnerável a esquecimentos constantes

Alguns exercícios específicos, de fato, podem reverter o quadro e são sugeridos pelos médicos.

– A gente sugere que se faça exercícios aeróbicos e de concentração simples, como yoga, pilates. E também aqueles que estimulem o cérebro”, explicou Lívia Stocco Sanches Valentin.

Miriam Froes, moradora de Lins (SP) e com 58 anos, também dividiu seu relato com o Pleno.News. Ela contraiu a Covid-19 em outubro com praticamente todos os sintomas comuns da doença: fraqueza excessiva, muita doe de cabeça, dor nos olhos, tosse seca, diarreia, ânsia de vomito, falta de ar. Miriam fez uso do protocolo de ivermectina e azitromicina, sentindo significativa melhora nos sintomas. No entanto, logo após ser curada, houve diferenças notáveis na sua cognição.

– Custei a entender o que estava acontecendo, depois de uns dois meses ou talvez uns 45 dias, percebi que minha mente estava oscilando muito. Logo que me recuperei da covid, tive muita insônia e percebi que minha memória tinha lapsos. Coisas corriqueiras como ir de um cômodo a outro em casa e não lembrar o que eu ia fazer. Fui pesquisar a respeito de outros casos e descobri que se trata de uma sequela pós-covid. Eu sempre fui muito ativa e dinâmica e percebo que não tenho o dinamismo de antes. Tenho lutado todos os dias para voltar à normalidade – relata.

Miriam também conta que, além da perda cognitiva, ela está com uma excessiva queda de cabelo.

A neuropsicóloga Lívia destaca que, mesmo após se curar da Covid-19, é necessário ter atenção com certos sinais.

– Fique de olho se apresentar sonolência excessiva diurna, falha na memória e confusão mental. Ou se começar a tropeçar com facilidade – aponta.

Nesses casos, procure um neurologista. Quanto antes a reabilitação for iniciada, maiores as chances de ser bem-sucedida.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aguarda os resultados finais do estudo para adotar a metodologia desenvolvida na pesquisa do InCor como padrão-ouro em âmbito mundial no diagnóstico e na reabilitação da disfunção cognitiva pós-covid-19.

Fonte: Pleno News 

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