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Escuridão e meias grossas: como foram as últimas horas dos tripulantes do submersível

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3 de jul. de 2023

Cinco pessoas morreram durante a última expedição do Titan, no dia 18 de junho, aos destroços do Titanic

Alsorsa.News
Da esquerda para direita: Suleiman Dawood, Shahzada Dawood, Hamish Harding, Paul-Henry Nargeolet e o CEO da Ocean Gate, Stockton Rush; os 5 tripulantes morreram durante a expedição final do Titan, em 18 de junho / Foto: Reprodução/Reuters/Montagem

Os passageiros a bordo do submersível Titan, que implodiu durante expedição ao Titanc, foram instruídos a usar meias grossas, a adotar uma dieta de baixo resíduo antes da viagem e informados de que a jornada até os 3.800 metros de pronfundidade do Atlântico Norte seria feito no escuro, para que o veículo economizasse energia.


As revelações foram feitas por Christine Dawood, esposa de Shahzada Dawood e mãe de Suleman Dawood, passageiros do submersível. 


A fatídica viagem do dia 18 de junho culminaria na morte dos 5 tripulantes do Titan e em uma grande mobilização das Marinhas dos Estados Unidos e Canadá em busca dos destroços. Antes disso, os tripulantes receberam orientações diversas sobre como deveriam se alimentar e até o que vestir para a jornada.


Segundo Christine, Shahazada e Suleman foram orientados seguir uma 'dieta com baixo resíduo' no dia anterior ao mergulho, pois não havia banheiro no submersível, apenas uma garrafa. O frio das profundezas do mar também exigia atenção. Meias grossas e chapéu estavam entre as orientações recebidas. 


Os passageiros foram informados de que a descida até as profundezas do mar seria feita na total escuridão, para economizar energia do submersível. O único brilho viria das telas de computador e das criaturas bioluminescentes flutuando do lado de fora. 


O CEO da OceanGate, Stockton Rush, que também morreu durante a viagem, sugeriu aos tripulantes  que levassem algumas de suas músicas favoritas em seus telefones para compartilhar com outras pessoas e tocá-las em um alto-falante Bluetooth. O pedido, no entanto, tinha uma única exigência: nada de música country. 


A esposa e mãe disse ainda que seu marido e filho estavam em êxtase com a viagem. Ela também afirmou que OceanGate repetidamente vendia a expedição como segura e como uma chance para os turistas serem “exploradores, aventureiros e cientistas cidadãos". 


Fonte: Terra

Titanic: James Cameron passou muito tempo trabalhando para consertar um erro no filme – mas alguns ainda passaram

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27 de jun. de 2023

E me sinto triste quando o céu está cinza...

Fox/Adoro Cinema 

Todos nós choramos quando vimos Titanic pela primeira vez enquanto, no fundo, nos perguntávamos por que Rose e Jack não se revezavam na prancha para que um ou outro não morresse. Mas havia alguém na plateia que não podia chorar, preocupado com um assunto muito menos mundano: o céu.


Neil deGrasse Tyson, apresentador do programa Cosmos, viu um problema muito sério: o céu visto em algumas fotos não era o mesmo céu que teria sido visto naquela latitude em 15 de abril de 1912, às 4h20 da manhã.


DIRETOR CONSERTOU (ALGUNS) ERROS EM TITANIC

O cientista percebeu o erro em 2002, e James Cameron, conhecido por seu grande perfeccionismo, não pode fazer nada até lançar a edição 3D de 2012 - esta é a única mudança no filme e foi feita depois de alguns e-mails com Degrasse pedindo a ele o mapa estelar correto. Ele o forneceu, e Cameron passou um longo tempo colocando as estrelas no lugar, para o deleite da comunidade científica.

Fox/Adoro Cinema 

O que o cineasta não conseguiu fazer foi mudar uma fala incorreta no filme que algumas pessoas perceberam: quando Jack conta que certa vez foi pescar no gelo no Lago Wissota, em Wisconsin. Considerando que o lago foi construído em 1917, cinco anos depois, Jack precisaria ter viajado no tempo.


Há alguns outros erros mais perdoáveis: por exemplo, a última música da banda de música, que no filme é a versão americana de Nearer my god to thee em vez da inglesa, mas é preciso olhar com atenção porque Cameron fez um trabalho realmente brilhante - ao menos em tudo que não envolve lagos congelados e céus estrelados, é claro.


*Adoro Cinema 

Vídeo que 'mostra' implosão de submarino é um dos mais assistidos do mundo: 'é mais fácil morrer no fundo do mar'

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23 de jun. de 2023

 Vídeo tem seis segundos e mostra em 3D como acontece uma implosão 

JPCN.BlogImagem: Titan OceanGate/Implosão Montagem: @alsorsa

Um vídeo que mostra em seis segundos como acontece uma implosão de um submarino é um dos mais assistidos no mundo, com mais de 48,8 milhões de visualizações no TikTok.A animação em 3D, com o submarino da empresa OceanGate, foi postada na página da empresa Starfield Studio, no TikTok, antes da Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmar que "todos os destroços [encontrados] apontam para a implosão catastrófica da embarcação."

JPCN.Blog

O vídeo já ultrapassou a marca de 2,6 milhões de curtidas, 39 mil comentários e 307 mil compartilhamentos, nesta sexta-feira (23), após um final trágico para os cinco tripulantes que morreram durante a expedição aos destroços do Titanic, no submersível Titan da empresa OceanGate.

"Com o colapso instantâneo pela pressão, o casco aqueceria imediatamente o ar no submarino até aproximadamente a temperatura da superfície do sol, enquanto uma parede de metal e água do mar esmagaria de uma ponta do barco à outra em cerca de 30 milissegundos", explica o estúdio no vídeo.


"É mais fácil morrer no fundo do mar do que no espaço", explica à Itatiaia o engenheiro naval e professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Thiago Tancredo que completa. "A água é um ambiente extremamente agressivo e a água pressurizada muito mais agressiva."


O material usado na construção do submersível foi, segundo a empresa OceanGate, fibra de carbono e titânio. O professor alerta que há poucos estudos a respeito do comportamento desses materiais no fundo do mar.


"A gente publicou um trabalho há alguns anos que mostrava que um problema de fabricação de menos de 1%, ou uma varia no casco de menos de 1%, levaria uma redução da profundidade máxima de operação de um submarino em 50%. E existe um outro detalhe muito importante: a medida que são feitos mergulhos sucessivos o risco vai aumentando, porque submarino vai acumulando deformação no sentido de ficar mais achatado e a probabilidade de colapso aumenta consideravelmente."


Por isso, na avaliação do professor, é um "erro achar que por já ter feito vários mergulhos o submarino é seguro."


*Itatiaia

Diretor de ‘Titanic’ criou submersível e desceu bem abaixo dos destroços do navio

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Paixão de James Cameron pelo mar e naufrágios gerou um dos filmes mais vistos e lucrativos da história de Hollywood

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O submersível no fundo do oceano e o cineasta de 'Titanic' na escotilha: "Fui a outro planeta e voltei" | Foto: Reprodução/National Geographic


O cineasta canadense James Cameron visitou 33 vezes os destroços do transatlântico Titanic. A maior parte das explorações aconteceu para captar imagens usadas em ‘Titanic’, filme de 1997 relançado no início de 2023. O clássico arrecadou 2,2 bilhões de dólares de bilheteria.


Ele cultiva a mesma paixão pelo lendário navio que levou cinco homens a morrerem na implosão do submersível Titan, perto dos destroços do naufrágio de 1912, a cerca de 3.800 metros de profundidade.


Desbravador, Cameron se arriscou ainda mais: foi o primeiro homem a descer sozinho 11 quilômetros até o fundo do oceano. A façanha extremamente perigosa aconteceu em 2012, quando mergulhou na Fossa das Marianas, no Pacífico, considerado um dos pontos mais profundos das águas na Terra.


O cineasta utilizou um submersível projetado por ele mesmo, chamado Deepsea Challenger – Desafiador do Mar Profundo, em tradução livre. O projeto financiado pelo canal National Geographic demandou oito anos de planejamento e gerou um elogiado documentário.


“Meu sentimento foi de completo isolamento da humanidade. Me senti como se em um dia eu tivesse ido para outro planeta e voltado”, relatou James Cameron, que também criou a franquia ‘Avatar’.

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James Cameron a bordo do submersível projetado por ele: viagem solitária ao fundo do oceano | Foto: Reprodução/National Geographic

*Entrete 

EUA confirmam mortes de passageiros de submarino após perda de pressão na cabine

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22 de jun. de 2023

 Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (22), a Guarda Costeira disse que os destroços encontrados mostram sinais de que houve uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível

Nesta imagem, todos os falecidos, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido        Crédito: Reprodução/CNN

A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a morte dos passageiros do submarino Titan, que estava desaparecido desde segunda-feira (19). Os destroços encontrados nesta quinta-feira (22) indicam que houve uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível.


“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, em entrevista à imprensa.


Na manhã desta quinta-feira, a Guarda Costeira informou que haviam sido encontrados destroços dentro da área de busca, e que estes foram identificados como parte do submarino.


As equipes de busca encontraram “cinco grandes pedaços diferentes de destroços” identificados como parte do submersível Titan. Mauger afirmou que a primeira parte encontrada pertencia ao casco de fora da cabine de pressão.


Logo após, no entanto, foi encontrado outro detrito identificado como parte do casco de pressão do submarino.


“Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico”, disse Mauger. As equipes encontraram, então, um segundo campo de detritos menor dentro do primeiro, onde outra extremidade do casco de pressão estava localizada.


Os destroços foram analisados ​​por especialistas e as famílias foram notificadas da morte dos passageiros.


As buscas continuam

A busca e recuperação dos corpos dos passageiros continuará, apesar de ser um ambiente desafiador, disse John Mauger.


“É um ambiente incrivelmente implacável no fundo do mar”, disse o funcionário à imprensa. “Continuaremos a trabalhar e a vasculhar a área lá embaixo, mas não tenho uma resposta para as perspectivas neste momento.”


Segundo Mauger, os veículos operados remotamente (ROV) permanecerão no local e continuarão a coletar informações sobre o submersível. Ele disse que ainda levará um tempo para determinar uma linha do tempo dos eventos que levaram a falha catastrófica do submersível.


As autoridades estão examinando um “ambiente operacional incrivelmente complexo no fundo do mar, mais de 3,2 quilômetros abaixo da superfície”, disse Mauger, e que os veículos operados remotamente que vasculham o chão são “altamente capazes” e devem revelar mais informações.


O prazo estimado pelas autoridades dos Estados Unidos para a duração do oxigênio no Titan se esgotou na manhã desta quinta-feira (22). O submersível tinha 96 horas de ar respirável, de acordo com as especificações da empresa responsável pelo passeio, a OceanGate Expeditions.


Mesmo assim, as buscas prosseguiram para encontrar o Titan e os seus cinco ocupantes: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, proprietária do submersível, Stockton Rush.

O submarino da operadora de turismo OceanGate desapareceu no último domingo (18) depois de uma expedição aos destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá. Destroços da embarcação foram encontrados na quinta-feira (22). As cinco pessoas que estavam a bordo morreram (veja na sequência). Crédito: OceanGate

Entre os mortos estava o milionário Shahzada Dawood, empresário paquistanês e curador do Instituto Seti (foto), organização de pesquisa na Califórnia. Seu filho, Sulaiman Dawood, também estava na embarcação. Crédito: Engro

O bilionário britânico e dono da Action Avision, Hamish Harding, morador dos Emirados Árabes Unidos, também está entre os mortos no acidente. Crédito: Engro

Outro nome que estava na embarcação era o do aventureiro e mergulhador Paul-Henri Nargeolet  Crédito: Engro

O quinto passageiro a bordo do submersível com destino aos destroços do Titanic era Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate, empresa que liderou a viagem Crédito: Reprodução

Nesta imagem, todos os falecidos, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido        Crédito: Reprodução/CNN

Um submersível, como Titan, é um tipo de embarcação – mas tem algumas diferenças importantes em relação ao submarino mais conhecido. Ao contrário dos submarinos, um submersível precisa de uma embarcação para lançá-lo. O navio de apoio do Titan era o Polar Prince, antigo navio quebra-gelo da Guarda Costeira canadense, de acordo com o co-proprietário do navio, Horizon Maritime. Crédito: Arte CNN

A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA. Mas perdeu contato com uma tripulação do Polar Prince, navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida no domingo (18). Crédito: Reprodução

Segundo o correspondente da CNN Gabe Cohen que visitou o veículo Titan fora da água em 2018, o submersível é uma embarcação minúscula, bastante apertada e pequena, sendo necessário sentar dentro dele sem sapatos. Ele é operado por controle remoto, muito similar a um controle de PlayStation. Crédito: Reuters

O submarino tinha como objetivo levar os três turistas aos destroços do Titanic (foto) para turismo subaquático.

Crédito: Woods Hole Oceanographic Institution/Reuters


A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio. O submersível começou sua descida no domingo de manhã, mas perdeu contato com a tripulação do Polar Prince, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, segundo autoridades.


As Guardas Costeiras dos Estados Unidos e do Canadá iniciaram uma verdadeira operação de guerra para resgatar o Titan, até 10 navios e aeronaves foram mobilizadas para as buscas, primeiro na superfície do mar, depois nas profundezas.


Foram disponibilizados sonares, ROVs (drones aquáticos) e equipamentos de altíssima tecnologia para cumprir a missão.


Segurança

Não faltaram acusações sobre uma suposta negligência com a segurança do submersível. O próprio Rush afirmou, em diversas entrevistas, que via os esquemas de proteção como algo que inibiam a inovação e o avanço tecnológico.


A indústria comercial subversiva é “obscenamente segura”, disse ele em entrevista ao Smithsonian Magazine, em 2019, “porque eles têm todos esses regulamentos. Mas também não inovou ou cresceu – porque eles têm todos esses regulamentos.”


À medida que o mundo passou a acompanhar o drama dos ocupantes do submersível, também passou a conhecer histórias um tanto bizarras sobre o funcionamento do veículo.


Na última terça-feira (20), o jornal The New York Times informou que em 2018 líderes da indústria da submersíveis criticaram a “abordagem experimental” da OceanGate. O Comitê de Veículos Subaquáticos Tripulados da Marine Technology Society escreveu uma carta a Rush, expressando preocupação com a conformidade da empresa em relação a uma certificação de avaliação de risco marítimo conhecida como DNV-GL.


O submersível Titan

O Titan é tecnicamente um submersível, e não um submarino como tem sido popularmente chamado. Um submersível tem reservas de energia limitadas e precisa de um navio de apoio na superfície para lançá-lo e recuperá-lo.


O Titan normalmente gasta cerca de 10 a 11 horas durante cada viagem ao naufrágio do Titanic, enquanto os submarinos podem ficar debaixo d’água por meses.

Arte CNN

Fiel ao seu nome, o Titan pesava mais de 10 mil quilos e é feito de fibra de carbono e titânio, com recursos de segurança para monitorar a integridade estrutural da embarcação, de acordo com seu operador, a OceanGate Expeditions.


Há apenas um banheiro e não há assentos – com o máximo de cinco passageiros, eles devem sentar-se de pernas cruzadas no chão. Não há janelas, exceto a escotilha através da qual os passageiros veem o Titanic.


Sem GPS debaixo d’água, o Titan se comunica com sua nave-mãe por mensagens de texto, e o submersível é obrigado a se comunicar a cada 15 minutos, de acordo com o site arquivado da OceanGate Expeditions. A última comunicação entre a embarcação e o Polar Prince ocorreu às 11h47 de domingo.


Partes do Titan são decididamente de baixa tecnologia. O submersível é controlado por controle de jogar videogame. “Essencialmente se parece com um controlador de PlayStation”, disse o correspondente da CNN Gabe Cohen, que se sentou em Titan em 2018 enquanto fazia reportagens sobre a OceanGate Expeditions para a afiliada da CNN KOMO.


A embarcação é mantida debaixo d’água por lastro – pesos pesados que ajudam na estabilidade – construído para ser liberado automaticamente após 24 horas para enviar o submarino à superfície, segundo Newman. “Ele foi projetado para voltar”, disse ele à CNN.


*Conteúdo CNN/Publicado por Fernanda Pinotti

Submarino perdido em busca pelo Titanic é guiado por controle Logitech de R$ 300

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21 de jun. de 2023

 Submarino perdido em busca pelo Titanic é guiado por controle Logitech de R$ 300

Alsorsa.News
Divulgação/Logitech

O desaparecimento de um submarino que levava turistas e pesquisadores para conhecer os destroços do Titanic é um dos assuntos mais comentados nos últimos dias, e o caso ganhou ainda mais repercussão por conta dos métodos peculiares utilizados na viagem. Entre os detalhes mais compartilhados está o meio de controle do veículo, que acontece por meio de um joystick de videogame comum da Logitech.


De forma mais específica, trata-se de um Logitech F710, que está longe de ser um controlador com tecnologia de ponta. Na verdade, ele pode ser comprado por qualquer pessoa em diversas varejistas, com preços que ficam perto dos R$ 275 em grande parte das lojas.


Ele também não é exatamente novo, já que foi apresentado em 2010. Mesmo após 13 anos, ele tem suporte oficial da marca, assim como uma página oficial no site da Logitech.


O visual relativamente ultrapassado do produto esconde que ele traz algumas características avançadas, como o funcionamento por tecnologia sem fio com um dongle de 2,4 GHz, além do retorno de vibração com dois motores.


Uma situação curiosa percebida nos últimos dias foi o aumento no número de F710 vendidos, especialmente após o perfil Cheap Ass Gamer postar um link da Amazon nesta terça-feira. Em questão de poucas horas, o produto foi esgotado.


A unidade utilizada no submarino ainda conta com algumas personalizações extras, que incluem a presença de extensões feitas com impressoras 3D para os sticks analógicos. Além disso, ela traz escrita a frase “guiamos todo esse negócio [o submarino] com esse controle de videogame”.


Controles de videogame são usados em submarinos militares

Submersível Titan (OceanGate) - Reprodução 

Por mais que pareça bizarro, o uso de controles do tipo em grandes missões não é incomum. O Exército dos Estados Unidos, por exemplo, utiliza joysticks de Xbox para controlar periscópios e mastros em submarinos.


A principal explicação para o uso de ferramentas tão simples está na facilidade de uso, o que auxilia militares menos inexperientes em processo de treinamento, por exemplo. Mesmo assim, neste caso os joysticks costumam ser usados para controlar apenas partes específicas dos submarinos, e não “todo esse negócio”.


Falha no submarino pode não ser culpa de joystick

Joystick Logitech F710 funciona sem fio e teve modificações próprias para o submarino (Imagem: Divulgação/Logitech)

Até o momento, não é possível saber exatamente qual é a falha que fez com que o submarino se perdesse no oceano. De acordo com as fontes oficiais, os esforços estão voltados para encontrar o veículo, que perdeu contato a uma profundidade de 13 mil pés (cerca de quatro quilômetros).


O primeiro problema reportado foi a perda de comunicação com o navio Polar Prince, cerca de uma hora e 45 minutos após o início da viagem. Ao contrário de outros submarinos, este é muito mais dependente do contato com pessoas na superfície — o que, tecnicamente, faz com que a nomenclatura oficial do veículo seja “submersível”.


As autoridades estão em uma corrida contra o tempo, já que o estoque de oxigênio disponível é suficiente para 70 a 96 horas — um prazo que termina entre quarta-feira (21) e quinta-feira (22). Cinco pessoas estão a bordo, e até o fechamento do texto o submarino não foi encontrado.


*Canaltech 

Internautas encontram episódio dos Simpsons que poderia ter previsto acontecimento do Submarino Titan; veja o vídeo

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O caso do desaparecimento do Submarino Titan, que levou 5 homens para rever os restos do navio Titanic, virou assunto na web recentemente e fez com que os internautas achassem um episódio do desenho animado ‘Os Simpsons’ que pode ter previsto o acontecimento. O vídeo repercutiu nas redes sociais e os fãs reagiram ao fato.

Nesta quarta-feira (21), foi achado pelos internautas um vídeo de um episódio dos Simpsons, que foi exibido entre 1997 e 1998, e que previa supostamente o desaparecimento do Submarino Titan, que sumiu no último domingo (18) com 5 passageiros a bordo.


O nome do episódio em questão é ‘Onda no Mar’ e mostra os personagens Homer, Barney e Moe ficando presos em um submarino após entrarem em uma reserva da Marinha.

Veja o vídeo abaixo:


A semelhança chocou os fãs da série e fez até com que o escritor do desenho animado se pronunciasse e explicasse a situação. Segundo Mike Reiss, ele mesmo já teria entrado diversas vezes no ‘Titan’ e comprovado que o aparelho não tinha uma segurança garantida, com isso, o escritor e produtor “preveu” uma possível morte e elaborou a história dentro da nona temporada.


Em uma entrevista, Reiss declarou que a comunicação naquele local é muito difícil e disse: “Esta é uma nova tecnologia, e eles estão aprendendo muito à medida que a utilizam, mas a comunicação é provavelmente o elo mais fraco da cadeia, e acho que em dois dos três casos em que estive lá, eles conseguiram restabelecer comunicação, mas essa parece ser a parte mais difícil dessa coisa”.

Por fim, o escritor da série revelou que também precisou assinar um termo de responsabilidade caso algo desse errado e relatou um pouco de sua experiência: “A possibilidade de catástrofe e morte apenas paira sobre você – é apenas uma parte do que você está fazendo. Você assina um termo de renúncia antes de entrar no navio que menciona a morte três vezes na primeira página. A viagem é linda e mais tranquila do que você imagina, mas você sabe que pode morrer a qualquer momento ou as coisas podem dar muito errado a qualquer momento, e isso faz parte da experiência” finalizou ele.


*Portal da Criatividade 

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