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9 tecnologias que vão mudar o mundo nos próximos 5 anos

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14 de out. de 2023

Prepare-se para uma viagem emocionante ao futuro próximo, porque os próximos cinco anos prometem revolucionar nosso dia a dia com inovações tecnológicas que parecem saídas de um filme de ficção científica!

Alsorsa.News

A tecnologia está acelerando em um ritmo que desafia a imaginação, e estamos na linha de frente para testemunhar transformações que vão desde como compramos nosso café até a maneira como trabalhamos, nos comunicamos ou até mesmo curamos doenças.


Após vasculhar as últimas notícias do universo tech e consultar os oráculos da inovação, compilamos uma lista eletrizante de nove avanços tecnológicos que estão se preparando para tomar o palco mundial.


Essas maravilhas da modernidade não são apenas gadgets sofisticados ou apps que facilitam a vida; estamos falando de mudanças poderosas que vão remodelar a sociedade e a maneira como percebemos o mundo ao nosso redor.


Então, coloque o cinto de segurança, porque a jornada nos próximos anos promete ser uma aventura repleta de surpresas, desafios e, acima de tudo, infinitas possibilidades. Vamos mergulhar juntos nessa odisseia futurista e explorar o que está prestes a virar realidade!


1. A expansão do Metaverso


O conceito de Metaverso tem inundado as manchetes recentemente, prometendo uma revolução que se compara à criação da Internet. Hoje, estamos apenas arranhando a superfície do que o Metaverso é capaz, mas em cinco anos, poderemos estar completamente imersos neste universo paralelo digital.


Atualmente, o Metaverso está numa fase embrionária, semelhante aos primórdios da Internet. Contudo, à medida que evolui, tem o potencial de reformular profundamente nossas interações sociais, profissionais e pessoais. Empresas que não conseguirem se adaptar a esta nova realidade podem encontrar-se em risco de obsolescência.


Realidade Virtual e Aumentada: Pilares do Metaverso

A realidade virtual e aumentada são os alicerces sobre os quais o Metaverso é construído. A realidade aumentada promete transformar nosso ambiente físico com a adição de elementos digitais, enquanto a realidade virtual nos transporta para um mundo totalmente digital, ambos oferecendo vastas oportunidades, inclusive para publicidade. Contudo, ainda estamos no começo desta jornada, esperando que a tecnologia amadureça.


Os jogos representam a vanguarda da experiência do Metaverso, e à medida que a tecnologia avança, mais oportunidades lúdicas se tornarão disponíveis, aumentando o realismo e a imersão. Isso nos leva a questionar a própria natureza da realidade. Afinal, se podemos possuir propriedades virtuais no Metaverso, o que define o “real”?



A expansão do Metaverso é, sem dúvida, uma das tendências tecnológicas mais impactantes do nosso tempo.


2. Computação de borda

O desafio do atraso nos processos operacionais está levando muitas empresas a buscar soluções mais eficientes e ágeis, e é aqui que a computação de borda mostra seu valor.

Ao trazer o processamento de dados para mais perto da fonte, a computação de borda melhora significativamente os tempos de resposta e otimiza o uso da largura de banda. As vantagens são inúmeras:


■ Melhoria na segurança cibernética e conformidade com regulamentos de privacidade.

■ Aumento dramático na velocidade de processamento, essencial para tecnologias como veículos autônomos.

■ Redução de custos associados à transferência e armazenamento de dados.

A computação de borda não é apenas uma tendência; é uma resposta estratégica essencial para empresas que desejam inovar e manter a competitividade na era digital.


3. Drones

Os drones estão prestes a se tornar uma presença constante em nossas vidas. Atualmente populares entre entusiastas da fotografia e cinematografia, os drones estão se tornando mais acessíveis e capazes de voar por períodos prolongados.

Em breve, veremos drones participando de operações de busca e resgate, entregas de produtos e até integrados a nossos dispositivos inteligentes. A visão de enxames de drones sobrevoando nossas cidades não é mais uma fantasia, mas uma iminente realidade.


Esta proliferação de drones abrirá novas oportunidades comerciais e desafios regulatórios, transformando-os em uma das principais tendências tecnológicas dos próximos anos.


4. Tecnologias blockchain

O blockchain é frequentemente associado a criptomoedas, mas seu potencial vai muito além. Essa tecnologia permite a criação de registros digitais seguros e imutáveis, oferecendo um nível sem precedentes de segurança e transparência.

Sem a necessidade de intermediários, o blockchain apresenta novos paradigmas em segurança digital e confiança. Além disso, com a capacidade de criar modelos de negócios inovadores, o blockchain está se estabelecendo como uma força disruptiva em diversos setores, muito além do domínio financeiro.


O crescimento contínuo do blockchain confirma sua posição como uma das tendências tecnológicas mais significativas e transformadoras da atualidade.


5. A ascensão da Inteligência Artificial

Vivemos numa era onde a Inteligência Artificial (IA) não é mais um mero conceito futurista, mas uma força vibrante que está reformulando o tecido da sociedade. Com avanços surpreendentes em períodos curtos, cientistas e analistas de dados continuam a quebrar barreiras, encontrando novos caminhos para incorporar a IA em nosso cotidiano.

O consumidor moderno está no epicentro dessa revolução, com invenções como o Teak Smart Cube, um dispositivo inteligente que promete eficiência energética através da IA. Este pequeno adaptador de energia, com sua combinação de hardware sagaz e software perspicaz, não apenas transforma casas em entidades mais inteligentes, mas também simboliza um passo em direção a um futuro mais sustentável.


Contudo, este progresso traz consigo inquietações sobre a automação substituindo a mão de obra humana, fazendo-nos refletir sobre a essência da humanidade: emoção e criatividade.


Nessa onda de mudança, o aprendizado de máquina se destaca, impulsionado pelo design de chips avançados e pela riqueza de dados disponíveis. Dados, a moeda do futuro, estão alimentando indústrias e impulsionando inovações, com sensores e algoritmos trabalhando em uníssono para imitar o aprendizado humano.


No entanto, essa coleta de dados tem seu preço, elevando a importância da Internet das Coisas (IoT) no facilitar do acesso à informação. Essa interconexão de tecnologias define nossa era, comprovando que a IA e o aprendizado de máquina são mais do que tendências passageiras.


6. A Era da computação em nuvem

A computação em nuvem está se estabelecendo como a espinha dorsal de empresas de todos os tamanhos. A migração massiva para a nuvem está apenas começando, com previsões indicando uma adoção ainda maior nos próximos cinco anos.

Novas formas de computação, como edge computing e fog computing, estão surgindo para resolver as limitações da nuvem, realocando recursos de processamento para otimizar a transferência de dados e oferecer serviços mais ágeis.


Essa revolução não se limita à nuvem convencional, mas também abrange a computação em nuvem de terceiros, um segmento que tem demonstrado um crescimento impressionante. As possibilidades são vastas e continuam a expandir-se, redefinindo o que pensamos ser possível.


7. Automação robótica de processos (RPA)

A RPA está na vanguarda da inovação, eliminando a necessidade de interação humana em tarefas rotineiras. Desde processamento de transações até resposta de correspondências, a RPA está libertando os humanos para se concentrarem em tarefas que requerem um toque humano.

Contudo, isso vem com o custo do deslocamento de empregos, uma preocupação que ressoa globalmente. Apesar disso, novas oportunidades estão surgindo, com demanda por especialistas em RPA crescendo exponencialmente.


Além disso, a impressão 3D está se unindo à RPA para revolucionar a manufatura, simplificando a produção e reduzindo a dependência de processos de fabricação extensivos. Esta fusão de tecnologias está criando um ecossistema onde a inovação prospera.


8. 5G


O 5G, com sua promessa de velocidades ultrarrápidas e latência incrivelmente baixa, está transformando tudo, desde a forma como usamos nossos smartphones até o desenvolvimento de cidades inteligentes e veículos autônomos. Com a implementação em escala nacional, o 5G está preparado para ser uma das tendências definidoras dos próximos anos.


9. Computação quântica

A computação quântica, uma vez um enigma científico, está se tornando uma realidade tangível. Com potencial para revolucionar setores como saúde, finanças e ciência, esta tecnologia está acelerando o ritmo da inovação. Empresas de tecnologia estão na corrida para aproveitar o poder quântico, sinalizando o início de uma nova era na computação.

A computação quântica é uma área da ciência da computação que se baseia nos princípios da mecânica quântica, a ciência que explora como a matéria e a energia interagem em uma escala atômica e subatômica. Difere fundamentalmente da computação clássica, que usa bits para processar informações, onde cada bit representa um estado: ou 0 ou 1.


Na computação quântica, usamos qubits, que, graças ao fenômeno da superposição quântica, podem representar um 0, um 1, ou ambos simultaneamente. Isso significa que computadores quânticos podem realizar muitos cálculos ao mesmo tempo, potencialmente tornando-os exponencialmente mais rápidos que os computadores clássicos para algumas tarefas específicas.


As tendências tecnológicas de hoje estão redefinindo o amanhã. Em um mundo em constante evolução, é imperativo para indivíduos e empresas se adaptarem, adotarem e evoluírem com estas tecnologias emergentes.


Meu Valor Digital

Na luta por fundos, setor de táxi aéreo tenta decolar nas Olimpíadas de Paris

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20 de jun. de 2023

 Um ano antes das Olimpíadas de Paris, a fabricante de táxis aéreos Volocopter quer provar aos executivos no Paris Airshow que está no caminho certo para transportar clientes ao redor do evento esportivo e decolar globalmente.


A maior feira aérea do mundo tende a se concentrar em aviões militares e comerciais. Mas os fabricantes de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL) também estão presentes, com a Lilium anunciando nesta segunda-feira um acordo para a chinesa HeliShenzhen Eastern General Aviation comprar 100 de suas aeronaves.

Alsorsa.News
Aeronave AutoFlight eVTOL é exibida durante o 54º International Paris Airshow no Aeroporto Le Bourget perto de Paris, França 18/06/2023 REUTERS/Benoit Tessier

Os desafios do setor são muitos, pois as empresas precisam garantir a aprovação regulatória e convencer os consumidores de que estão seguros, em um momento em que os investidores também estão limitando o financiamento.


A alemã Volocopter está trabalhando para superar esses obstáculos e lançar o primeiro serviço comercial para levar os clientes a Paris durante as Olimpíadas de 2024 e usará o evento aéreo para demonstrar seu progresso.


“As Olimpíadas são nossa estrela do norte”, disse o presidente-executivo da empresa, Dirk Hoke, à Reuters.


Nenhum fabricante de táxi aéreo, seja a alemã Lilium ou a norte-americana Joby, recebeu certificação até agora.


Volocopter espera ser a primeira, mas ainda precisa empregar sua aeronave em testes climáticos intensivos e fornecer milhares de páginas de documentação ao Easa, regulador europeu de aviação.


“Em combinação com um mercado difícil, menos liquidez no mercado é um problema para toda a indústria”

presidente-executivo da empresa, Dirk Hoke

Os projetos de mobilidade aérea que se tornaram públicos por meio de empresas de aquisição de propósito especial (SPACs) nos últimos anos perderam pelo menos 30% de seu valor inicial. O capital de risco caiu em vários setores, com uma mudança nos gastos de táxis aéreos para drones, disse Robin Riedel, que co-lidera o McKinsey Center for Future Mobility na empresa de consultoria de gestão.


Futuro menor

Embora a Volocopter esteja entre as grandes esperanças para o setor eVTOL, centenas de outros players podem ter dificuldades ou desistir nos próximos anos se o atual clima de investimento continuar, disseram analistas.


De acordo com dados da McKinsey, o financiamento para projetos eVTOL caiu de cerca de US$ 1,2 bilhão durante o primeiro semestre de 2022 para US$ 710 milhões durante o mesmo período deste ano.


Alan Wink, diretor-gerente de mercado de capitais da firma de contabilidade norte-americana EisnerAmper, que trabalhou em tais negócios, disse ter visto uma mudança nos investimentos para drones em meio a preocupações de que os táxis aéreos precisem superar obstáculos regulatórios maiores do que outros tipos de veículos elétricos.


“Eles querem investir em empresas onde haja uma saída clara em algum momento no futuro e, número dois, há um caminho claro para a lucratividade”

Alan Wink, diretor-gerente de mercado de capitais da EisnerAmper

A Honeywell International, que fabrica peças para mobilidade aérea urbana, vê a promessa na indústria eVTOL devido à demanda por viagens, preocupações com o clima e sua necessidade limitada de infraestrutura.


A empresa fechou acordos no valor de cerca de US$ 7 bilhões para os fabricantes de eVTOL usarem suas peças, disse o presidente de sua divisão aeroespacial, Mike Madsen.


Ainda assim, Madsen disse que espera ver a consolidação no setor, em que os analistas agora veem mais de 200 empresas de diferentes tamanhos.


Vamos ver a aquisição por grandes players de algumas dessas empresas”, disse ele. “E as melhores ideias sobreviverão.

*InvestNews 

Brasil entra na “guerra dos chips” entre EUA e China

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8 de mar. de 2023

Os Estados Unidos parecem interessados em investir na cadeia de semicondutores no Brasil, criando mais um capítulo na "guerra dos chips"

Alsorsa.News | Brasil entra na “guerra dos chips” entre EUA e ChinaImagem: Shutterstock


Nos últimos dois meses, os Estados Unidos sinalizaram a múltiplos integrantes do governo Lula o interesse em promover investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil. Assim, o governo americano busca se aproximar dos vizinhos americanos, enquanto provoca a China na chamada “guerra dos chips”.


● Os Estados Unidos estão sinalizando, em múltiplas frentes, o objetivo de investir na cadeia de semicondutores no Brasil

● A secretária de Comércio americana mencionou oportunidades de investimento a partir da Lei dos Chips

● Caso o investimento aconteça, os EUA farão restrições a exportações e negócios com a China

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, levantou o assunto durante a visita do presidente brasileiro à Casa Branca. Ali, ela mencionou oportunidades de investimento em várias etapas da cadeia de semicondutores que surgirão com a chamada Lei dos Chips.


Esta lei é um pacote de US$ 52 bilhões que foi aprovado pelo Congresso norte-americano com o objetivo de estimular a indústria, ao mesmo tempo em que se reduz a dependência de países asiáticos e se busca a manutenção do país à frente do rival na guerra tecnológica.


Além deste pacote bilionário, os Estados Unidos impuseram uma série de restrições à exportação de chips, tecnologia e equipamentos para a China. O objetivo desta medida é atrasar o desenvolvimento do rival.


Além do contato com Lula na Casa Branca, a secretária Raimondo fez um telefonema ao vice-presidente Geraldo Alckmin em 15 de fevereiro, onde voltou a falar em investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil. Nesta quarta-feira, 8 de março, a Representante do Comércio dos EUA, Katherine Tai, virá ao Brasil acompanhada de uma delegação de empresários que desejam investir no país, o que inclui a área de semicondutores.


Caso um investimento dos EUA na cadeia de semicondutores no Brasil aconteça, ele viria com diversas restrições a exportações ou negócios com a China. A Lei dos Chips americana impõe que empresas que receberem fundos americanos sejam impedidas de participar de qualquer negócio que envolva fabricação ou aumento de capacidade de produção de certos semicondutores na China em um prazo de 10 anos, com exceção de negócios pré-existentes, que não poderão ser ampliados.


Outra condicionante diz respeito a uma diretriz a que o governo Biden recorre. Trata-se da regra do produto estrangeiro direto, que proíbe indústrias que usem software, tecnologia ou maquinário americano, em qualquer lugar do mundo, de exportar determinados chips e componentes para a China sem a autorização dos Estados Unidos.


O país quer transferir a produção de semicondutores de países asiáticos, mais distantes geograficamente e potencialmente vulneráveis a pressões da China, para países ocidentais e mais próximos de seu território, o chamado nearshoring, como México, Brasil e Costa Rica.


Brasil e semicondutores

No momento, o Brasil conta com 11 grandes empresas na cadeia de produção de semicondutores. No entanto, a capacidade é apenas para a finalização dos componentes, tão atuando no frontend, etapa em que o componente é fabricado, tecnologia restrita a poucos países.


Segundo avaliação do Ministério do Desenvolvimento, com um investimento grande neste mercado, assim como transferência de tecnologia, as plantas já existentes no país poderiam passar a atuar também no frontend de semicondutores menos avançados, começando a fabricar no médio prazo, algo entre 10 e 15 anos, chips de 14 nanômetros que consigam abastecer a indústria automobilística doméstica.


O Brasil não tem condições de ser um player mundial, mas ele pode ocupar elos da cadeia mundial de suprimentos com parcerias.


Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC (via Folha)


O que são semicondutores?

Alsorsa.News | Brasil entra na “guerra dos chips” entre EUA e China

Semicondutores. Imagem: Shutterstock

Semicondutores são processadores minúsculos no centro da tecnologia de objetos como celulares, carros autônomos, computação avançada, drones e até equipamentos militares. Estes chips estão no centro do conflito tecnológico entre Estados Unidos e China.


A pandemia da Covid-19 causou uma escassez global de semicondutores, o que agora faz com que diversos países busquem investir para reduzir a dependência de importações destas peças, passando a encontrar fornecedores mais próximos geograficamente.


*Olhar Digital 

EUA confirmam mortes de passageiros de submarino após perda de pressão na cabine

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22 de jun. de 2023

 Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (22), a Guarda Costeira disse que os destroços encontrados mostram sinais de que houve uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível

Nesta imagem, todos os falecidos, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido        Crédito: Reprodução/CNN

A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a morte dos passageiros do submarino Titan, que estava desaparecido desde segunda-feira (19). Os destroços encontrados nesta quinta-feira (22) indicam que houve uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível.


“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, em entrevista à imprensa.


Na manhã desta quinta-feira, a Guarda Costeira informou que haviam sido encontrados destroços dentro da área de busca, e que estes foram identificados como parte do submarino.


As equipes de busca encontraram “cinco grandes pedaços diferentes de destroços” identificados como parte do submersível Titan. Mauger afirmou que a primeira parte encontrada pertencia ao casco de fora da cabine de pressão.


Logo após, no entanto, foi encontrado outro detrito identificado como parte do casco de pressão do submarino.


“Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico”, disse Mauger. As equipes encontraram, então, um segundo campo de detritos menor dentro do primeiro, onde outra extremidade do casco de pressão estava localizada.


Os destroços foram analisados ​​por especialistas e as famílias foram notificadas da morte dos passageiros.


As buscas continuam

A busca e recuperação dos corpos dos passageiros continuará, apesar de ser um ambiente desafiador, disse John Mauger.


“É um ambiente incrivelmente implacável no fundo do mar”, disse o funcionário à imprensa. “Continuaremos a trabalhar e a vasculhar a área lá embaixo, mas não tenho uma resposta para as perspectivas neste momento.”


Segundo Mauger, os veículos operados remotamente (ROV) permanecerão no local e continuarão a coletar informações sobre o submersível. Ele disse que ainda levará um tempo para determinar uma linha do tempo dos eventos que levaram a falha catastrófica do submersível.


As autoridades estão examinando um “ambiente operacional incrivelmente complexo no fundo do mar, mais de 3,2 quilômetros abaixo da superfície”, disse Mauger, e que os veículos operados remotamente que vasculham o chão são “altamente capazes” e devem revelar mais informações.


O prazo estimado pelas autoridades dos Estados Unidos para a duração do oxigênio no Titan se esgotou na manhã desta quinta-feira (22). O submersível tinha 96 horas de ar respirável, de acordo com as especificações da empresa responsável pelo passeio, a OceanGate Expeditions.


Mesmo assim, as buscas prosseguiram para encontrar o Titan e os seus cinco ocupantes: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, proprietária do submersível, Stockton Rush.

O submarino da operadora de turismo OceanGate desapareceu no último domingo (18) depois de uma expedição aos destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá. Destroços da embarcação foram encontrados na quinta-feira (22). As cinco pessoas que estavam a bordo morreram (veja na sequência). Crédito: OceanGate

Entre os mortos estava o milionário Shahzada Dawood, empresário paquistanês e curador do Instituto Seti (foto), organização de pesquisa na Califórnia. Seu filho, Sulaiman Dawood, também estava na embarcação. Crédito: Engro

O bilionário britânico e dono da Action Avision, Hamish Harding, morador dos Emirados Árabes Unidos, também está entre os mortos no acidente. Crédito: Engro

Outro nome que estava na embarcação era o do aventureiro e mergulhador Paul-Henri Nargeolet  Crédito: Engro

O quinto passageiro a bordo do submersível com destino aos destroços do Titanic era Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate, empresa que liderou a viagem Crédito: Reprodução

Nesta imagem, todos os falecidos, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido        Crédito: Reprodução/CNN

Um submersível, como Titan, é um tipo de embarcação – mas tem algumas diferenças importantes em relação ao submarino mais conhecido. Ao contrário dos submarinos, um submersível precisa de uma embarcação para lançá-lo. O navio de apoio do Titan era o Polar Prince, antigo navio quebra-gelo da Guarda Costeira canadense, de acordo com o co-proprietário do navio, Horizon Maritime. Crédito: Arte CNN

A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA. Mas perdeu contato com uma tripulação do Polar Prince, navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida no domingo (18). Crédito: Reprodução

Segundo o correspondente da CNN Gabe Cohen que visitou o veículo Titan fora da água em 2018, o submersível é uma embarcação minúscula, bastante apertada e pequena, sendo necessário sentar dentro dele sem sapatos. Ele é operado por controle remoto, muito similar a um controle de PlayStation. Crédito: Reuters

O submarino tinha como objetivo levar os três turistas aos destroços do Titanic (foto) para turismo subaquático.

Crédito: Woods Hole Oceanographic Institution/Reuters


A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio. O submersível começou sua descida no domingo de manhã, mas perdeu contato com a tripulação do Polar Prince, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, segundo autoridades.


As Guardas Costeiras dos Estados Unidos e do Canadá iniciaram uma verdadeira operação de guerra para resgatar o Titan, até 10 navios e aeronaves foram mobilizadas para as buscas, primeiro na superfície do mar, depois nas profundezas.


Foram disponibilizados sonares, ROVs (drones aquáticos) e equipamentos de altíssima tecnologia para cumprir a missão.


Segurança

Não faltaram acusações sobre uma suposta negligência com a segurança do submersível. O próprio Rush afirmou, em diversas entrevistas, que via os esquemas de proteção como algo que inibiam a inovação e o avanço tecnológico.


A indústria comercial subversiva é “obscenamente segura”, disse ele em entrevista ao Smithsonian Magazine, em 2019, “porque eles têm todos esses regulamentos. Mas também não inovou ou cresceu – porque eles têm todos esses regulamentos.”


À medida que o mundo passou a acompanhar o drama dos ocupantes do submersível, também passou a conhecer histórias um tanto bizarras sobre o funcionamento do veículo.


Na última terça-feira (20), o jornal The New York Times informou que em 2018 líderes da indústria da submersíveis criticaram a “abordagem experimental” da OceanGate. O Comitê de Veículos Subaquáticos Tripulados da Marine Technology Society escreveu uma carta a Rush, expressando preocupação com a conformidade da empresa em relação a uma certificação de avaliação de risco marítimo conhecida como DNV-GL.


O submersível Titan

O Titan é tecnicamente um submersível, e não um submarino como tem sido popularmente chamado. Um submersível tem reservas de energia limitadas e precisa de um navio de apoio na superfície para lançá-lo e recuperá-lo.


O Titan normalmente gasta cerca de 10 a 11 horas durante cada viagem ao naufrágio do Titanic, enquanto os submarinos podem ficar debaixo d’água por meses.

Arte CNN

Fiel ao seu nome, o Titan pesava mais de 10 mil quilos e é feito de fibra de carbono e titânio, com recursos de segurança para monitorar a integridade estrutural da embarcação, de acordo com seu operador, a OceanGate Expeditions.


Há apenas um banheiro e não há assentos – com o máximo de cinco passageiros, eles devem sentar-se de pernas cruzadas no chão. Não há janelas, exceto a escotilha através da qual os passageiros veem o Titanic.


Sem GPS debaixo d’água, o Titan se comunica com sua nave-mãe por mensagens de texto, e o submersível é obrigado a se comunicar a cada 15 minutos, de acordo com o site arquivado da OceanGate Expeditions. A última comunicação entre a embarcação e o Polar Prince ocorreu às 11h47 de domingo.


Partes do Titan são decididamente de baixa tecnologia. O submersível é controlado por controle de jogar videogame. “Essencialmente se parece com um controlador de PlayStation”, disse o correspondente da CNN Gabe Cohen, que se sentou em Titan em 2018 enquanto fazia reportagens sobre a OceanGate Expeditions para a afiliada da CNN KOMO.


A embarcação é mantida debaixo d’água por lastro – pesos pesados que ajudam na estabilidade – construído para ser liberado automaticamente após 24 horas para enviar o submarino à superfície, segundo Newman. “Ele foi projetado para voltar”, disse ele à CNN.


*Conteúdo CNN/Publicado por Fernanda Pinotti

Na corrida por chips de IA, Google descobre segredo valioso

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21 de jul. de 2023

Os pesquisadores do Google Deepmind acharam uma forma melhor de projetar chips de computador – e ela usa IA

Alsorsa.News

Pesquisadores do Google DeepMind descobriram um método mais eficiente e automatizado de projetar chips de computador usando IA (inteligência artificial).


Para quem tem pressa:

Na corrida por chips de IA, o Google DeepMind usa a tecnologia para projetar semicondutores especializados;

O laboratório de pesquisa da Alphabet disse que quer tornar o design de chips especializado mais rápido;

Ainda de acordo com o DeepMind, seu objetivo também é deixar o design menos dependente apenas de engenheiros humanos;

A abordagem do DeepMind abre uma nova direção “muito interessante” para resolver o problema clássico do desenvolvimento de chips, segundo um especialista.


Graças a esse novo método, a Alphabet, empresa controladora do laboratório, disse que poderia melhorar seu próprio chip de IA especializado.


O foco na construção de chips mais rápidos e eficientes ocorre quando pesos pesados ​​​​de semicondutores – por exemplo: Nvidia e AMD – correm para fornecer o poder de computação para a crescente demanda das empresas por recursos de IA generativa.


No entanto, gigantes da computação em nuvem, como Google e Amazon, também vem projetando seus próprios chips de IA e apostando que seu hardware doméstico pode ser mais rápido e mais barato de operar do que a concorrência.


IA no Google 

Alsorsa.News
(Imagem: kovop/Shutterstock)

O Google disse que está explorando o uso de seus “últimos avanços de IA” para melhorar seus chips de IA personalizados, chamados Unidades de Processamento Tensor ou TPUs.


A IA está melhorando tudo o que fazemos, como composição, compreensão, codificação e robótica, e o mesmo está se tornando realidade com o design de hardware.


Porta-voz do Google"


Para a DeepMind, com sede em Londres, o objetivo de usar técnicas de IA é tornar os sistemas de computação (desde recursos de rede a data centers e chips) mais eficientes e sustentáveis, disse Vinod Nair, cientista da DeepMind.


“Como a sociedade está se tornando cada vez mais digital, precisamos de chips cada vez mais poderosos e especializados para várias aplicações”, acrescentou.


Chips melhores

Alsorsa.News
(Imagem: dexmac/Pixabay)

O pensamento tradicional em melhorar o desempenho do chip depende de uma noção de computação conhecida como Lei de Moore, na qual aproximadamente a cada dois anos o número de transistores em um chip dobra.


No entanto, alguns especialistas dizem que, à medida que os transistores atingem seus limites físicos, os ganhos de desempenho virão do design de chips menores e especializados.


Aplicações – por exemplo, ChatGPT, drones e carros autônomos – agora rodam em chips focados em tarefas, como processadores de sinais digitais e os cobiçados processadores gráficos da Nvidia.


A abordagem baseada em IA da DeepMind, na qual começou a trabalhar há cerca de 18 meses, concentra-se em fazer melhorias na síntese lógica.


Essa fase de design do chip envolve transformar uma descrição do comportamento de um circuito no circuito real.


Chips de computador são compostos de milhões de circuitos lógicos ou “blocos de construção”, explicou Sergio Guadarrama, engenheiro de software sênior da DeepMind.


Embora seja fácil otimizar alguns deles manualmente, é impossível lidar com milhões deles, acrescentou o engenheiro.


Objetivo (e segredo) do Google

Alsorsa.News
(Imagem: YueStock/ Shuttertock)

Ao aplicar IA para acelerar o projeto de circuitos lógicos, o objetivo da DeepMind é tornar o projeto de chips especializados mais automatizado, eficiente e menos dependente apenas do trabalho de engenheiros de hardware humanos.


Essa é uma diferença de milhares de designs gerados por IA numa semana, em comparação com um design produzido por um ser humano em poucas semanas, disse Guadarrama.


A chave para o avanço da DeepMind é o uso de deep learning (“aprendizado profundo”), uma técnica para classificar padrões usando grandes conjuntos de dados de treinamento e redes neurais de IA.


Em outras palavras, é uma maneira das máquinas aprenderem com dados vagamente modelados da maneira como um cérebro humano aprende a resolver problemas.


O laboratório de IA aplicou a mesma técnica à biologia, culminando no anúncio, em 2022, de que seu algoritmo AlphaFold havia previsto a estrutura de quase todas as proteínas conhecidas.


Para o design do chip, a DeepMind usou uma abordagem que chama de “redes neurais de circuito”, permitindo aos pesquisadores “moldar o problema para parecer que estamos treinando uma rede neural, mas na verdade estamos projetando um circuito”, disse Nair.


Resultados

Alsorsa.News
(Imagem: ArtificialOG/Pixabay)

Em junho, a abordagem da DeepMind venceu um concurso de programação focado no desenvolvimento de circuitos menores por uma margem significativa.


O salto demonstrou melhoria de eficiência de 27% em relação ao vencedor de 2022 e uma melhoria de eficiência de 40% em relação ao segundo colocado de 2023, disse Alan Mishchenko, pesquisador da Universidade da Califórnia e organizador do concurso.


Os resultados da equipe DeepMind foram uma espécie de “momento Eureka”, indicando que a síntese lógica tem muito mais progresso a fazer, disse Mishchenko.


A pesquisa dele se concentra na síntese lógica computacionalmente eficiente. Tal como acontece com outras descobertas científicas, Mishchenko disse que é provável que, dentro de alguns anos, pesquisadores e acadêmicos usem os resultados do DeepMind para impulsionar o campo.


David Pan, professor de engenharia elétrica e de computação na Universidade do Texas, em Austin, e consultor da X, uma empresa da Alphabet, disse que, embora existam ferramentas de automação de projeto que aceleram e auxiliam esse estágio do projeto de chips, essas ferramentas ainda estão longe de serem ideais.


Os resultados da DeepMind, embora se concentrem em apenas um pequeno aspecto do design do chip, são uma etapa fundamental em todo o processo de criação de um chip, disse ele.


A abordagem de aprendizado profundo da DeepMind para síntese lógica abre uma nova direção muito interessante para resolver o problema clássico de síntese lógica. As melhorias são genéricas para todos os chips, sejam ASICs especializados ou CPUs ou GPUs.


David Pan, professor de engenharia elétrica e de computação na Universidade do Texas


*Olhar Digital 

Brasil no futuro: Inteligência Artificial mostra como será o país daqui a 100 anos

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21 de jan. de 2024

Já pensou em como será o Brasil em 100 anos? A IA te ajuda a vislumbrar o futuro! Veja como devem ser as principais cidades brasileiras.


A Inteligência Artificial (IA) tem um impacto incrível na vida das pessoas, com mudanças na forma de trabalhar, estudar e viver. Recentemente, a IA foi usada para projetar o Brasil daqui a 100 anos. O resultado é incrível. Confira as imagens e o que pode ser o nosso país no futuro.


A tecnologia já é usada de diversas maneiras na formatação das cidades brasileiras. A tendência é que cada vez mais elas se tornem inteligentes, com o uso dos recursos tecnológicos para melhorar a eficiência e a sustentabilidade das cidades.


Brasil em 100 anos!

A IA pode ser usada para monitorar o tráfego, gerenciar a energia e coletar dados sobre o meio ambiente. Ela também pode ajudar a reduzir a desigualdade e a pobreza nas cidades brasileiras, desde que usada de forma inteligente para criar empregos e melhorar o acesso à educação, por exemplo.


À medida que a IA continua a se desenvolver, é provável ter um impacto ainda maior na formatação das cidades brasileiras. Aquelas que estiverem preparadas para aproveitar os benefícios da IA poderão viver um futuro muito melhor, pelo menos é o que se espera.

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Brasil em 100 anos. Imagem: Escola Educação / DALL-E.

Mas se você tem curiosidade sobre como deve ser o Brasil daqui 100 anos, veja qual a projeção feita por meio da Inteligência Artificial DALL-E. Ela mostra como deve ficar o país com a biodiversidade se integrando de forma harmoniosa com os avanços tecnológicos.


As imagens mostram resultados incríveis, que realmente lembram os filmes futuristas, com cidades flutuantes e drones coexistem com a fauna e flora. Segundo as imagens feitas pela IA, São Paulo, a maior cidade do Brasil, será tomada por arranha-céus, estruturas ecoeficientes e transporte público ultramoderno. 

Veja a imagem abaixo:

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São Paulo – SP em 100 anos. Fonte: Escola Educação / DALL-E.

O Rio de Janeiro também ficará completamente diferente, com a tecnologia presente em cada canto da cidade, misturada com toda a beleza natural que só o Rio tem! Assim, a beleza natural será aprimorada pela inovação, com o Cristo Redentor supervisionando uma paisagem urbana futurista.

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Rio de Janeiro – RJ em 100 anos. Fonte: Escola Educação / DALL-E.

Brasília não ficou de fora. A projeção mostra a capital federal funcionando como uma cidade inteligente, com ainda mais planejamento urbano e muita inovação, a exemplo da imagem a seguir:

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Brasília em 100 anos. Fonte: Escola Educação / DALL-E.


*Edital Concursos Brasil

Ludmilla vai estar em trilha sonora de 'Velozes e Furiosos 10'

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3 de mai. de 2023

Cantora brasileira terá música em saga de ação; algumas cenas foram filmadas no Rio de Janeiro

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Ludmilla vai cantar em 'Velozes e Furiosos 10' - Gabriela Schmidt/Divulgação


Ludmilla vai ter seu trabalho na produção internacional "Velozes e Furiosos 10". A artista anunciou por meio das redes sociais que produziu uma música para a saga de ação e que, em breve, vai divulgar mais detalhes.


"Gravei a música do filme com pessoas incríveis e ainda tem mais novidade", afirmou no Instagram. O filme é o penúltimo da franquia e tem entre o elenco a atriz Brie Larson, junto com Michelle Rodriguez, Jason Momoa e Vin Diesel. A estreia nos cinemas brasileiros será em 19 de maio.


Algumas cenas do décimo filme foram filmadas no Brasil. Em setembro, a produtora brasileira Conspiração foi responsável por conduzir filmagens para o longa nas praias de Copacabana e Arpoador, no Rio de Janeiro. Foram usados helicópteros e drones nas gravações, mas o elenco não esteve presente.


*Folha

CEO do ChatGPT admite que IA pode ‘dar muito errado’ se desenvolvimento sair de controle

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16 de mai. de 2023

Sam Altman foi ouvido pelo Congresso americano nesta terça-feira, 16, e reafirmou os perigos da IA em relação à desinformação

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Foto: Patrick Semansky/AP Photo

THE WASHINGTON POST - O CEO da OpenAI, Sam Altman, apresentou um relato sobre como a inteligência artificial (AI) poderia “causar danos significativos ao mundo” durante seu primeiro testemunho no Congresso americano. Na sessão, realizada nesta terça, 16, o empresário se mostrou disposto a trabalhar com legisladores apreensivos para enfrentar os riscos apresentados pelo ChatGPT e outras ferramentas de IA, mas reconheceu os riscos da tecnologia.


Altman defendeu uma série de regulamentações, incluindo uma nova agência governamental. O órgão seria encarregado de criar padrões governamentais para a área, para lidar com as preocupações de que as IA generativas possam distorcer a realidade e criar riscos de segurança sem precedentes. O CEO elencou uma lista de comportamentos “arriscados” apresentados pela tecnologia como a ChatGPT, incluindo a disseminação de “desinformação interativa individual” e manipulação emocional. Em um momento, ele reconheceu que a IA poderia ser usada para direcionar ataques de drones.


“Se essa tecnologia der errado, pode dar muito errado”, disse Altman.


No entanto, em quase três horas de discussão sobre os danos potencialmente catastróficos da IA, Altman afirmou que sua empresa continuará a lançar a tecnologia, apesar dos prováveis perigos. Ele argumentou que a “implementação repetitiva” de modelos de IA da OpenAI dá tempo para as instituições entenderem os danos potenciais — um movimento estratégico que coloca a tecnologia “relativamente fraca” e “profundamente imperfeita” no mundo para entender os riscos de segurança associados.


Por semanas, Altman tem feito uma turnê global de boa vontade, encontrando-se privadamente com formuladores de políticas — incluindo a Casa Branca de Joe Biden e membros do Congresso — para abordar suas crescentes preocupações com o rápido lançamento do ChatGPT e outras tecnologias. A audiência desta terça marcou a primeira oportunidade para o público em geral ouvir sua mensagem, em um momento em que Washington está cada vez mais lutando para regular a tecnologia que já está revolucionando empregos, fortalecendo golpes e disseminando discursos falsos.


Em nítido contraste com audiências contenciosas com outros CEOs de tecnologia, incluindo Shou Zi Chew, do TikTok, e Mark Zuckerberg, da Meta, legisladores de ambos os partidos deram a Altman uma recepção relativamente calorosa. Eles pareciam estar em modo de escuta, expressando uma ampla disposição para ouvir propostas regulatórias de Altman e das duas outras testemunhas na audiência, a executiva da IBM Christina Montgomery e o professor emérito da Universidade de Nova York, Gary Marcus.


Membros do subcomitê do Senado para a Justiça expressaram profundos temores sobre a rápida evolução da inteligência artificial, sugerindo repetidamente que os avanços recentes poderiam ser mais transformadores do que o advento da internet — ou tão arriscados quanto a bomba atômica.


“Esta é a sua chance, pessoal, de nos dizer como acertar isso”, disse o senador John Kennedy (Partido Republicano) às testemunhas. “Por favor, use-a.”

No Congresso, Altman defendeu uma série de regulamentações, incluindo uma nova agência governamental  Foto: Patrick Semansky/AP Photo

Tentativas

Legisladores de ambos os partidos expressaram abertura à ideia de criar uma nova agência governamental encarregada de regular a inteligência artificial, embora tentativas passadas de criar um órgão específico com supervisão do Vale do Silício tenham fracassado no Congresso em meio a divisões partidárias sobre como regular a indústria.


O senador Richard Blumenthal (Partido Democrata), que preside o subcomitê que sediou a audiência, disse que o depoimento de Altman estava bem distante de outras participações de CEOs do Vale do Silício, nas quais os legisladores criticaram ao longo dos anos por às vezes recusarem endossar propostas legislativas específicas.


“Sam Altman é diferente comparado a outros CEOs, e não apenas nas palavras e na retórica, mas em ações concretas e na disposição de participar e se comprometer com ações específicas”, disse Blumenthal aos repórteres após a audiência.


Acolhida

A recepção calorosa a Altman sinaliza o sucesso de sua recente ofensiva de charme, que incluiu um jantar com legisladores na segunda-feira, 15, sobre a regulamentação da inteligência artificial e uma reunião privada após a audiência com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy (Partido Republicano.), o líder da minoria da Câmara, Hakeem Jeffries (Partido Democrata) e membros do Caucus de Inteligência Artificial do Congresso.


As críticas mais severas a Altman durante a audiência não vieram dos legisladores, mas de outra testemunha sentada ao lado dele. Gary Marcus, professor emérito da Universidade de Nova York, alertou os legisladores de que eles estavam enfrentando uma “tempestade perfeita de irresponsabilidade corporativa, implantação generalizada, falta de regulamentação e inerente falta de confiabilidade”.


Marcus criticou especificamente a OpenAI, citando sua declaração de missão original para avançar a IA para “beneficiar toda a humanidade” sem restrições de pressões financeiras. Segundo Marcus, a empresa é, agora, “subserviente” ao seu investidor Microsoft, e que seu rápido lançamento de produtos está pressionando a empresa-mãe do Google, Alphabet, a lançar produtos rapidamente também.


“A humanidade foi relegada a segundo plano”, disse Marcus.


Além de criar uma nova agência reguladora, Altman propôs a criação de um novo conjunto de padrões de segurança para modelos de IA, testando se eles poderiam se desviar e começar a agir por conta própria. Ele também sugeriu que especialistas independentes poderiam realizar auditorias independentes, testando o desempenho dos modelos em várias métricas.


No entanto, Altman contornou outras sugestões, como requisitos para transparência nos dados de treinamento que os modelos de IA usam. A OpenAI tem sido sigilosa sobre os dados que usa para treinar seus modelos, enquanto alguns rivais estão construindo modelos de código aberto que permitem aos pesquisadores examinar os dados de treinamento.


Altman também desviou de um pedido da senadora Marsha Blackburn (Partido Republicano) para se comprometer a não treinar os modelos da OpenAI em obras protegidas por direitos autorais de artistas, ou a usar suas vozes ou semelhanças sem primeiro obter seu consentimento. E quando o senador Cory Booker (Partido Democrata) perguntou se a OpenAI algum dia colocaria anúncios em seus chatbots, Altman respondeu: “Eu não diria nunca”.


*As informações são do Estadão 

Por que a Ucrânia não se rende à Rússia nesta guerra impossível de vencer para evitar mais derramamento de sangue?

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30 de mar. de 2022

No xadrez, existe um formato de jogo muito apropriadamente chamado de Armageddon, que é usado para desempatar partidas que não chegam a resultados definitivos após outras opções de desempate serem tentadas.

No formato Armageddon, quem joga com as peças brancas tem cinco minutos para decidir seus movimentos, enquanto quem joga com as pretas tem quatro. No papel, esta é uma enorme vantagem… Mas, por outro lado, as brancas precisam ganhar o Armageddon para ganhar a partida. Um empate dá o jogo para as peças pretas.

Este cenário lembra o que está acontecendo na Ucrânia.

Para conseguir seus objetivos, as Forças Armadas Russas precisam entrar profundamente no território inimigo, capturar Kiev e conseguir seu xeque-mate (ou, neste caso, subjugar o presidente Zelensky).

Um impasse seria uma terrível derrota para o regime de Putin.

A Ucrânia, por outro lado, simplesmente tem que resistir. E eles têm feito um trabalho fantástico até agora. O exército ucraniano não é qualquer um, e com a ajuda da comunidade internacional em termos de suporte financeiro e armas, ele se tornou um forte desafio a qualquer invasor.

A Rússia tenta avançar suas colunas de tanques, e é atingida pelos drones Bayraktar turcos.

Eles tentam intimidar com seus navios de guerra, e os ucranianos mandam eles se foder.

(N.T.: esta nem preciso traduzir, não?)

Eles param para fazer xixi, e seus veículos blindados são guinchados pelos fazendeiros locais.

Eles tentam entrar nas ruas e são atingidos por coquetéis Molotov…

…ou levam bala das vovós bravas com seus AK-47.

E mesmo que a Rússia conquiste Kiev, e daí? Os soldados que ficarem tomando conta da cidade terão que enfrentar uma guerra de guerrilha infindável, enquanto o regime de Putin continuará a enfrentar a opinião pública e sanções econômicas devastadoras.

A Ucrânia talvez não tenha uma vitória militar decisiva nesta guerra… Mas o país e seu povo ganharão de volta sua liberdade desde que nunca se rendam.

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