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Princesa Leopoldina de Bragança, a segunda filha do Imperador Dom Pedro II

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17 de jul. de 2022

Nascida no Rio de Janeiro a 13 de julho de 1847, então com 17 anos de idade, de beleza comparável à de D. Francisca, Princesa de Joinville, sua tia e madrinha, e à de D. Amélia de Beauharnais, neta de Josefina Bonaparte e segunda mulher de D. Pedro I. A projeção histórica de D. Isabel, três vezes Regente do Império, herdeira da coroa e libertadora dos escravos sombreou a figura de sua irmã mais moça, cujo destino foi menos brilhante em sua curta trajetória pelo mundo. Mas a formosura, o recato, a simplicidade, a discrição e a graça da segunda filha de D. Pedro II tornam a sua figura extraordinariamente simpática aos que estudam a vida e os atos das pessoas da Casa Imperial.

Alsor S/A . News | Princesa Leopoldina de Bragança, a segunda filha do Imperador Dom Pedro II


Seu marido, Luís Augusto de Saxe Coburgo Gotha, Duque de Saxe, pertencente à mais ilustre casa que dera e ainda daria príncipes consortes e soberanos para vários tronos europeus, irmão do futuro czar dos búlgaros, sobrinho de D. Fernando, marido de D. Maria II de Portugal,primo do Rei Leopoldo da Bélgica e do Príncipe Alberto, esposo da Rainha Vitória da Inglaterra, nascera no Castelo d'Eu, em França, em 9 de outubro de 1845. Era, portanto, somente dois anos mais velho do que sua mulher.


Os casamentos das filhas de D. Pedro II, celebrados ambos sendo Ministro do Império o Conselheiro José Liberato Barroso, realizaram-se em datas diversas. O de D. Isabel com o Conde d'Eu, como já ficou dito, a 15 de outubro de 1864. O de D. Leopoldina com o Duque de Saxe, a 15 de dezembro do mesmo ano. O primeiro foi nomeado marechal do Exército brasileiro; o segundo, almirante da Esquadra Imperial. Os dois estiveram presentes à rendição de Uruguaiana e o Conde d'Eu foi o comandante-chefe de nossas forças vitoriosas no último período da campanha do Paraguai.


Do consórcio da filha segunda de D. Pedro II com o Duque de Saxe nasceu a 19 de março de 1866 no Rio de Janeiro o Príncipe D. Pedro de Alcântara Augusto Luís Maria Miguel Gabriel Rafael Gonzaga. conhecido na nossa História simplesmente como D. Pedro Augusto, neto preferido do Imperador e da Imperatriz, pela inteligência, amor ao estudo e dedicação aos avós que o educaram. Pouca gente sabe que durante nove anos, de 1866 a 1875, isto é, até nascer D. Pedro de Alcântara, filho primogênito de D. Isabel e do Conde d'Eu, de acordo com a Constituição do Império, foi D. Pedro Augusto considerado herdeiro presuntivo da coroa. 


Chamou-se o segundo filho de D. Leopoldina e do Duque de Saxe, D. Augusto Leopoldo, tendo nascido no Rio de Janeiro a 6 de de­zembro de 1867. Era arrebatado de gênio e dado a conquistas amorosas como seu bisavô D. Pedro I. Casou em 1904 com D. Carolina, Arquidu­quesa da Áustria, e teve oito filhos. Ainda no Rio, a 21 de maio de 1869, nasceu o terceiro filho do casal, D. José Fernando, que faleceu solteiro em 1888. Já o quarto filho, D. Luís Gastão, nasceu no Castelo de Ebenthal a 14 de setembro de 1870, veio ao Brasil e casou duas vezes, a primeira com a Princesa Matilde da Baviera, a segunda com a Condessa Maria Ana de Trauttmansdorf-Weinsberg.


Como se vê, a segunda filha do Imperador e seu esposo retira­ram-se para a Europa em 1870 e ali em breve D. Leopoldina se extinguiria, vítima dum ataque de tifo, que a levou para o túmulo no Castelo de Eben­thal, a 7 de fevereiro de 1871. Tinha somente 24 anos de idade. É compre­ensível, pois, a afeição que D. Pedro II e D. Teresa Cristina dedicaram ao Príncipe D. Pedro Augusto, que representava a filha morta em plena moci­dade e que correspondia plenamente pela sua formação mental e seu caráter a esse sentimento de seus avós. 


A única pessoa da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha Bragança, formada pelo casamento da segunda filha de D. Pedro lI, que pisou terras do Brasil depois do exílio da Família Imperial foi D. Teresa Cristina Maria, sua filha, em companhia de seu esposo, no ano de 1938.


D. Leopoldina e seu marido, enquanto viveram no Brasil, ocu­param o Palácio denominado do Duque de Saxe, que ficava ao pé da Quin­ta da Boavista, num parque limitado dum lado pela atual Rua General Canabarro e do outro pela Central do Brasil, terrenos cortados atualmen­te pela Avenida Maracanã. Nesse palácio, morou após a partida dos pais para a Europa, quando se tornou homem, o Príncipe D. Pedro Augusto. Restaurou-o com o maior gosto, mobiliou-o com alfaias de valor trazidas da Alemanha e ali deu recepções e banquetes que fizeram época. 


Com a proclamação da República, essas relíquias foram dispersadas em apressado leilão, a casa entregue ao Ministério da Guerra e por fim destruída para dar lugar a novas construções. Do Palácio do Duque de Saxe restam so­mente hoje dois dunquerques com altos espelhos brasonados e dourados, felizmente recolhidos ao Museu Histórico Nacional. Suas faces, inúmeras vezes, nos bons tempos idos, refletiram a face pensativa do jovem D. Pedro Augusto, destinado à loucura, e a peregrina beleza da segunda filha de D. Pedro II, D. Leopoldina Teresa Francisca Carolina de Bourbon Bragança e Saxe-Coburgo-Gotha, destinada a uma morte prematura longe da família e da pátria. Suave e graciosa figura, cheia de beleza, de virtude e de modéstia, que as circunstâncias da vida levaram para longe do país natal como folha que o vento açoita." Fonte: Segredos e Revelações da História do Brasil. Por Gustavo Barroso.

Quero parabenizar este grande homem que idealizou a transposição do rio São Francisco...

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23 de nov. de 2020

 Quero parabenizar este grande homem que idealizou a transposição do rio São Francisco. Preocupado com a seca e o sofrimento dos nordestinos, desejando lhes dar condições melhores, sonhou em compartilhar as águas do Velho Chico com o Nordeste. Um grande homem, visionário e preocupado com bem-estar do povo. Nosso agradecimento e reconhecimento a este líder honesto e grande estadista. Parabéns D. Pedro II. Hoje se concretiza o que você sonhou. Ah... e a foto do Lula tá aqui só pra lembrar que ele é o maior ladrão desse país.

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Transposição do rio São Francisco, um projeto dos tempos do Império.

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22 de nov. de 2020

 A transposição do rio é uma ideia que tem mais de dois séculos. É tão antiga que a palavra utilizada antes era “encanamento”, e Dom Pedro II esteve bem perto de executar o projeto.

Documentos históricos guardados nos Arquivos do Senado e da Câmara, comprovam que diversos projetos de lei que previam a transposição, chegaram a ser discutidos por senadores e deputados do Segundo Reinado.

Nos últimos 12 anos do Império, o parlamento brasileiro sempre recusou as propostas do Imperador Dom Pedro II para a construção de um canal de transposição, alegando que tal idealização tratava-se de uma obra faraônica e de elevado custo. Dom Pedro II vendeu joias, obras de arte e pinturas para arrecadar fundos a fim de custear as obras, entretanto, a quantia obtida era insuficiente. Depois da seca de 1877, o imperador envia uma equipe de engenheiros para a região nordestina para estudar as possibilidades de projetos de engenharia com a intenção de amenizar as consequências das secas. Os resultados desses estudos, realizados por engenheiros brasileiros e ingleses, indicaram a construção de barragens ou açudes. O Açude do Cedro foi umas das primeiras grandes obras de combate à seca realizadas pelo Governo Imperial. A ordem de construção foi dada por D. Pedro II em decorrência do grande impacto social provocado pela seca de 1877.

“Não restará uma joia da Coroa, mas nenhum nordestino morrerá de fome” – D. Pedro II.

Não queremos desmerecer nenhum presidente, mas não podemos deixar de lembrar que Dom Pedro II já se preocupava com o povo nordestino e se empenhava para tentar resolver o problema.

Parabéns ao Presidente Jair Bolsonaro pela conclusão da obra e realização desse sonho tão antigo.

Texto: André Luiz Carvalho

Fonte: Duna Press  

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