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Toyota encerra atividades na fábrica de São Bernardo do Campo (SP)

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21 de nov. de 2023

 Toyota encerra atividades na fábrica de São Bernardo do Campo (SP)

Alsorsa.News
Divulgação/Toyota

A Toyota encerrou as atividades da fábrica de São Bernardo do Campo (SP). Inaugurada em 1962, a planta foi a primeira da montadora fora do Japão e era atualmente responsável pela fabricação de peças para carros no Brasil, Argentina e Estados Unidos.


Segundo a montadora, as últimas peças foram feitas no dia 11 de novembro, com a consequente desativação do complexo no último dia 16. Os 550 funcionários do local receberam propostas de transferência para qualquer uma das fábricas da Toyota no interior de São Paulo (Porto Feliz, Sorocaba e Indaiatuba), mas também podem aderir a um PDV (Plano de Demissão Voluntária). Em ambos os casos, a empresa promete total suporte.


Antes de ser exclusiva para peças, a planta de São Bernardo chegou a fabricar o jipe Bandeirante (Land Cruiser, em outros mercados). Além da fábrica, todo o complexo também era a sede administrativa da Toyota, que agora foi para Sorocaba.


Como fica a fabricação de peças com o fechamento da fábrica?

Segundo a Toyota, todas as peças produzidas na planta de São Bernardo do Campo serão divididas entre as três fábricas restantes da montadora no interior de São Paulo. Para que o leitor do Canaltech se situe, de Sorocaba saem o Corolla Cross e o Yaris, de Porto Feliz, os motores, enquanto de Indaiatuba, o Corolla sedan.


Recentemente, a montadora anunciou investimentos bilionários nessas plantas, com R$ 1 bilhão em Sorocaba, R$ 1 bilhão em Indaiatuba e mais R$ 1,7 bilhão exclusivos para o desenvolvimento de um carro híbrido-flex, que deve ser o Yaris Cross. Isso sem falar nos R$ 50 milhões para a criação de um carro elétrico movido a hidrogênio com etanol.


Confira a nota oficial da Toyota:

A Toyota do Brasil confirma que finalizou o processo de transferência das operações da fábrica de São Bernardo do Campo para as unidades em Sorocaba, Indaiatuba e Porto Feliz. Com isso, a unidade de SBC deixa de operar a partir desta data.


A Toyota valoriza a história da fábrica de São Bernardo e reconhece a dedicação dos envolvidos por todo legado e crescimento da companhia construídos com a comunidade, parceiros e colaboradores ao longo de 60 anos.

A concentração estratégica das operações no interior de São Paulo oferece oportunidades de crescimento para a Toyota na competitividade da companhia diante dos desafios do mercado brasileiro.


*Canaltech 

Volkswagen paralisa toda produção no Brasil e GM vai fechar fábrica por até 10 meses

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30 de jun. de 2023

Embora o programa do carro popular ainda esteja em vigor, com descontos em dezenas de veículos, algumas montadoras estão paralisando fábricas no Brasil. A Volkswagen, por exemplo, desligou as máquinas de suas três linhas de montagem no País - em São Bernardo do Campo e Taubaté, em São Paulo, e em São José dos Pinhais, no Paraná. Segundo a montadora alemã, a decisão foi motivada pela "estagnação do mercado".

No caso da fábrica da região metropolitana de Curitiba, a marca alemã prevê retomar a produção por completo (dois turnos) em até cinco meses. Vale lembrar que a montadora produz no local o T-Cross, um dos SUVs mais vendidos do País em 2023 - e que ganhará reestilização no segundo semestre. Além do Audi Q3, que também é feito no complexo paranaense, mas que anda mal nas vendas, com só 573 unidades no acumulado até maio deste ano.


Já a General Motors pode ficar até 10 meses sem produzir na fábrica de São José dos Campos, às margens da Rodovia Presidente Dutra. Lá são feitas a picape média S10 e o SUV Trailblazer, cotados para a ganhar novas gerações. Assim, é possível que a GM promova a modernização da linha, a exemplo do que fez em São Caetano do Sul (SP) para produzir a nova Montana. Entretanto, a unidade há anos é "deficitária", com grande ociosidade e com risco de fechamento.


Fábrica do Onix parou produção neste mês

Além de colocar em layoff de cerca de 1.200 funcionários em São José dos Campos, a GM também paralisou por alguns dias a produção em Gravataí (RS). A unidade é responsável pela montagem da linha Onix nas carrocerias hatch e sedã. São dois dos modelos mais vendidos do País nos últimos anos, mas que tiveram a montagem interrompida justamente no mês de descontos do carro popular. Isso explica, em parte, porque a GM baixou menos o preço.


Assim como a GM, a Hyundai é outra montadora que parou de produzir no País por alguns dias neste semestre. A sul-coreana paralisou a fábrica de Piracicaba (SP), onde produz a linha HB20 (hatch e sedã) e o SUV compacto Creta. Novamente, três dos carros mais emplacados no mercado brasileiro em 2023. Pois até a Renault, que monta o Kwid, carro mais barato do País, interrompeu a linha de montagem por alguns dias em São José dos Pinhais (PR).


Isso explica, por exemplo, a disparada do Volkswagen Polo nas vendas de junho. Segundo dados da Jato Dynamics do Brasil, a linha VW Polo foi a mais vendida com os descontos do Governo Federal. Em janeiro deste ano, a marca lançou o Polo Track, substituto do velho Gol, que saiu de linha em dezembro de 2022. E a soma dos modelos da gama vem colocando o compacto na liderança dos automóveis, à frente de HB20 e Onix, por exemplo.


*Estadão Conteúdo 

Com mercado parado, montadoras discutem volta do carro popular

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7 de abr. de 2023

A justificativa atual é a redução das vendas de carros novos como consequência da queda do poder aquisitivo dos consumidores, dos juros elevados e crédito restrito e do alto custo dos modelos com maior tecnologia

Renault Kwid: atualmente, apenas dois carros à venda são considerados de entrada. (Leandro Fonseca/Exame)


O retorno da produção de carros populares - ou de entrada, como são chamados hoje - é um dos temas que o setor automotivo está levando ao governo Lula. Grupo liderado por montadoras, empresas de autopeças e concessionárias já manteve conversas com representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado por Geraldo Alckmin.


A justificativa atual é a redução das vendas de carros novos como consequência da queda do poder aquisitivo dos consumidores, dos juros elevados e crédito restrito e do alto custo dos modelos com maior índice de tecnologia e segurança - que têm seu público, mas em menor número entre os consumidores.


O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), José Andreta Júnior, afirmou que o setor precisa de escala; do contrário, não consegue gerar rentabilidade, o que poderia abrir as portas para demissões no setor. Estudo da consultoria S&P Global mostra que as montadoras operam com quase 40% de ociosidade.


Ao divulgar nesta terça-feira o balanço de vendas do trimestre, Andreta disse que "o crescimento do setor tem de vir de baixo para cima e atingir o consumidor que, hoje, não consegue mais comprar carro zero". A Fenabrave tem um banco de dados que será colocado à disposição do governo para "ativar a produção (de carros mais baratos) no Brasil", afirmou ele.


Atualmente, apenas dois carros à venda são considerados de entrada: o Renault Kwid, que custa R$ 68,2 mil, e o Fiat Mobi, a R$ 69 mil.


Conceito 

Na semana passada, Antonio Filosa, presidente na América do Sul da Stellantis - dona da Fiat, da Jeep, da Peugeot e da Citroën - também se mostrou empenhado na volta dos chamados carros populares. Em sua visão, é necessário, primeiro, definir o conceito de carro popular que, para ele, é pequeno, mais simples com menos equipamentos, mas seguro. Para baratear o preço, defendeu a redução de impostos, definir os itens de segurança essenciais e baratear o crédito.


O conceito de carro popular, criado em 1993, estabeleceu alíquota menor de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros com motor 1.0. "Mas, hoje, até carro com motor turbo ou aspirado tem motor 1.0", ressaltou o executivo, referindo-se a produtos mais sofisticados.


Segundo Andreta, a ideia é que cada segmento dê sua contribuição como ocorreu com o acordo automotivo feito nos anos 90, mas, acrescentou, ainda não há propostas na mesa.


A discussão sobre a retomada do carro popular ocorre num momento em que montadoras começam a suspender a produção e a dar férias coletivas aos trabalhadores por falta de demanda. Atualmente, há estoques para 40 dias de vendas.


O setor apostava na demanda reprimida nos últimos dois anos para resultados melhores em 2023, mas o juro alto, a inadimplência e a restrição de crédito travaram o mercado.


Embora a venda de automóveis e comerciais leves tenha registrado em março alta de 56%, ante fevereiro (que teve menos dias úteis) e de 16,6% no trimestre, com 436,8 mil unidades, Andreta disse que os números "não refletem a realidade, pois estão mascarados pelo fraco desempenho de 2022".


*Exame/*informações Estadão 

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