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Como o Spotify venceu a Apple e deu um dos maiores “prejuízos” da história da fabricante do iPhone

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7 de mar. de 2024

A Apple foi multada em quase US$ 2 bilhões e acusa o app de streaming de música de ser o maior beneficiário da punição inédita aplicada por Bruxelas

JPCN.Blog
Spotify - Imagem: Shutterstock

Se um europeu quisesse ouvir uma música em seu iPhone, provavelmente teria que contratar o serviço da própria Apple para isso. Mas essa história deve mudar a partir de agora, abrindo mais espaço para concorrentes como o Spotify


A Comissão Europeia considerou que a Apple usava da posição dominante no mercado de distribuição de aplicações de streaming de música e multou a empresa nesta segunda-feira (4) em quase US$ 2 bilhões (R$ 9,8 bilhões, no câmbio atual).


O braço executivo da União Europeia (UE) alega que a Apple aplicou restrições aos desenvolvedores de aplicativos que os impediram de informar os usuários do iOS sobre serviços de assinatura de música alternativos e mais baratos disponíveis. 


A Apple também proibiu os desenvolvedores de aplicativos de streaming de música de fornecerem instruções sobre como os usuários poderiam assinar essas ofertas mais baratas.


Esta é a primeira multa antitruste da Apple em Bruxelas e uma das maiores aplicadas a uma empresa de tecnologia pela UE.


Spotify leva a melhor

A Comissão Europeia abriu uma investigação sobre a Apple após uma queixa do Spotify em 2019. 


A investigação foi reduzida para se concentrar nas restrições contratuais que a Apple impôs aos desenvolvedores de aplicativos que os impedem de informar os usuários de iPhone e iPad sobre serviços alternativos de assinatura de música a preços mais baixos fora da App Store.


A conduta da Apple durou quase dez anos, segundo a comissão, e “pode ter levado muitos usuários do iOS a pagar preços significativamente mais altos por assinaturas de streaming de música por causa da alta taxa de comissão imposta pela Apple aos desenvolvedores e repassada aos consumidores na Apple App Store.


A fabricante do iPhone se defende

A Apple se defendeu dizendo que o Spotify seria o que mais ganharia com o pronunciamento da UE.


“O principal defensor desta decisão – e o maior beneficiário – é o Spotify, uma empresa com sede em Estocolmo, na Suécia. O Spotify tem o maior aplicativo de streaming de música do mundo e se reuniu com a Comissão Europeia mais de 65 vezes durante esta investigação”, afirmou a Apple em comunicado.


A fabricante do iPhone alegou ainda que o Spotify tem uma participação de 56% no mercado europeu de streaming de música – mais que o dobro do concorrente mais próximo – “e não paga nada à Apple pelos serviços que ajudaram a torná-los uma das marcas mais reconhecidas do mundo”.


De acordo com a Apple, “grande parte” do sucesso do Spotify se deve à App Store, “juntamente com todas as ferramentas e tecnologia que o Spotify usa para construir, atualizar e compartilhar o aplicativo com usuários da Apple em todo o mundo”. 


A Apple disse também que o Spotify não paga nada porque, em vez de vender assinaturas em seu aplicativo iOS, vende por meio de seu próprio site. A Apple não cobra comissão sobre essas compras.


Ao longo dos anos, os desenvolvedores se manifestaram contra a taxa de 30% que a Apple cobra nas compras no aplicativo.

*Seu Dinheiro/*Com informações da CNBC e da Reuters

Spotify e Deezer: qual é o melhor streaming de música?

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6 de mar. de 2024

Confira a comparação entre Deezer e Spotify, serviços de streaming de música, e veja qual deles funciona melhor para você

Alsorsa.News
Imagem: Spotify e Deezer via Olhar Digital


Os serviços de streaming de música se tornaram uma parte essencial de nossas vidas, oferecendo acesso a milhões de músicas e podcasts. Por esse motivo, se você está querendo assinar um destes serviços, ou querendo mudar uma assinatura que já tem, é provável que o Spotify ou o Deezer tenham passado pela sua cabeça.


Um dos motivos para isso é o fato de o Spotify ser o serviço de streaming de música mais popular do mundo, e o Deezer ser um de seus concorrentes mais fortes.


Spotify e Deezer: qual é o melhor streaming de música? [2024]

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Imagem: ViDI Studio/Shutterstock

Não há muitas diferenças entre o Spotify e o Deezer, ambos são serviços de streaming com funcionalidade e conteúdo semelhantes. No entanto, quando se trata de qualidade de som e preços, algumas comparações precisam ser feitas. Confira:


Descoberta de músicas

A descoberta de músicas está entre os principais aspectos nos quais os usuários se concentram. Tanto o Deezer quanto o Spotify fazem um bom trabalho ao oferecer exposição a novas músicas e artistas.


O algoritmo do Deezer recomenda músicas com a ajuda da filtragem colaborativa, usando seus likes, histórico e atividade geral para decidir suas preferências musicais. Ele combina seu gosto com seu humor e a tendência atual para recomendar as melhores faixas.


O Spotify, por outro lado, usa um algoritmo híbrido para recomendar músicas, juntamente com a famosa lista de reprodução “Descobertas”, que atualiza novas músicas toda segunda-feira. O Spotify também usa filtragem colaborativa, além de processamento de linguagem natural e modelagem de áudio – tudo isso para fornecer recomendações precisas.

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Imagem: mundissima / Shutterstock.com


Variedade de conteúdo

Tanto o Spotify quanto o Deezer oferecem uma grande variedade de formas de conteúdo, ambos têm músicas, podcasts, audiolivros e muito mais. O Deezer e o Spotify têm uma extensa coleção de músicas, cada um com mais de 100 milhões de faixas para escolher.


No entanto, o Deezer está disponível em mais países do mundo do que o Spotify, o que pode lhe dar uma vantagem em termos de conteúdo regional e local. Além disso, também vale a pena mencionar que a coleção de podcasts do Deezer é significativamente limitada em comparação com o Spotify.


Qualidade de áudio

Para quem gosta de música, a qualidade de áudio de um serviço de streaming é um fator importante a ser considerado. Nesse aspecto, o Deezer se destaca devido ao seu plano HiFi, que oferece streaming com qualidade de CD a 1411 kbps – você também precisará de um par de fones de ouvido compatíveis para obter uma experiência mais real.


Em contrapartida, a configuração de qualidade de áudio mais alta do Spotify é limitada a 320 kbps, resultando em uma redução de alguns detalhes do som original. O Spotify também tem uma opção “Automática”, que ajusta a qualidade do streaming de acordo com a velocidade da Internet.

Alsorsa.News
Imagem: Shutterstock

Preços e planos

O Deezer e o Spotify oferecem um conjunto semelhante de preços e planos, conforme listado abaixo:


Deezer Premium: uma conta, grátis por 1 mês, então R$ 24,90 ao mês – com possibilidade de desconto de 50% para estudantes;

Deezer Premium Duo: duas contas, grátis por um mês, então R$ 32,90 ao mês;

Deezer Premium Family: até 6 contas, grátis por um mês, então R$ 39,90 ao mês. 

Spotify Premium Individual: uma conta, grátis por 2 meses, então R$ 21, 90 ao mês;

Spotify Premium Universitário: uma conta, grátis por 1 mês, então R$ 11,90 ao mês;

Spotify Premium Duo: duas contas por R$ 27,90 ao mês;

Spotify Premium Família: até 6 contas, com acesso ao Spotify Kids, por R$ 34,90 ao mês.

Os planos grátis, tanto do Spotify quanto do Deezer, oferecem o mesmo portfólio de faixas que as contas premium, porém possuem interrupção de anúncios entre faixas. Além de outras limitações, não é possível escutar offline e a qualidade do som é menor. 

*Olhar Digital 

Spotify usará IA do Google para personalizar recomendações

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5 de jan. de 2024

Tecnologia deve auxiliar na indicação de podcasts e audiolivros 

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(Imagem: Ink Drop / Shutterstock)


O Spotify anunciou nesta quinta-feira (16) uma expansão de sua parceria com o Google Cloud. Segundo o streaming, a plataforma terá agora a inteligência artificial da big tech, que deverá ajudar a identificar os padrões de escuta de um usuário em podcasts e audiolivros, a fim de sugerir recomendações mais personalizadas. 


O que você precisa saber: 

● O Google Cloud, da Alphabet, possui diversos LLMs como PaLM 2, Codey, Imagen e Chirp, treinados em texto, códigos, imagens, áudio e vídeo;

● As empresas possuem parceria desde meados de 2016;

● Conforme lembrou a Reuters, o Spotify foi uma das primeiras plataformas a usar IA para recomendação de músicas; 

● O objetivo agora é replicar isso em podcasts e audiolivros. 


A evolução da nossa tecnologia foi acompanhada pelo compromisso do Google Cloud em construir a melhor plataforma possível para a execução dos nossos produtos e impulsionar ainda mais a inovação com as capacidades emergentes da IA generativa


Gustav Söderström, diretor de produtos e tecnologia do Spotify.

A novidade chega no momento em que a gigante do streaming de música tem procurado aumentar seus lucros diversificando formatos geradores de receita, como os podcasts. 


A ampliação da parceria também deve explorar o uso de LLMs para fornecer uma experiência auditiva mais segura e identificar conteúdo potencialmente prejudicial. 


Spotify e Google Cloud 

O acordo entre Spotify e Google Cloud começou em 2016, quando o streaming anunciou que migraria toda a sua infraestrutura de dados para o serviço de nuvem da big tech.


A mudança ocorreu na época devido a dois pontos principais:

● Um, os serviços de armazenamento, computação e rede disponíveis de provedores de nuvem já tinham um desempenho e qualidade tão altas, e custos tão baixos, quanto o que a abordagem tradicional oferecia; 

● Dois, o crescimento da plataforma fez com que os custos associados à manutenção e gerenciamento de centros de dados, os quais usava tradicionalmente, se tornasse grande demais. 

Antigamente, o Spotify comprava ou licenciava serviços de data-centers espalhados pelo mundo para armazenar e processar seus dados, e oferecer suas músicas e vídeos de maneira mais ágil aos usuários. 


*Olhar Digital  

Gigantes de tecnologia já demitem mais de 55 mil; como isso nos afeta?

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21 de mar. de 2023

 Amazon, Google, Meta e Microsoft são algumas das empresas que realizaram demissões em massa nos últimos meses

Alsorsa.News | Gigantes de tecnologia já demitem mais de 55 mil; como isso nos afeta?

Serviços de tecnologia podem brecar avanços importantes após demissões em massa | Reprodução 

O Spotify anunciou nesta segunda-feira (23) a demissão de cerca de 600 funcionários, o que representa 6% da empresa. A decisão da companhia vem após uma série de outras gigantes de tecnologia anunciarem demissões em massa nos últimos meses. Desde novembro, mais de 55 mil funcionários de diversas empresas perderam seus cargos.


Só na última semana, duas gigantes anunciaram demissões em massa:  Google e Microsoft . Enquanto a primeira decidiu cortar 12 mil funcionários (cerca de 6%), a segunda desligou 10 mil (cerca de 5%). A reportagem entrou em contato com Spotify, Google e Microsoft, mas as empresas não abriram os números de demissões de funcionários no Brasil.


As companhias, porém, não são as únicas a cortarem cargos de forma massiva. No início de janeiro, a Amazon anunciou que demitiria 18 mil funcionários, cerca de 1,2% do total. Em novembro, o  Twitter mandou metade de todos os seus funcionários embora (desde então, o número já subiu para 70%, alcançando cerca de 5,2 mil demissões), enquanto a Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, anunciou a saída de 11 mil funcionários , ou 13% dos cargos. Das gigantes de tecnologia, a Apple foi a única que, por enquanto, não realizou demissões massivas.


Economia desafia gigantes de tecnologia

Além de serem do ramo da tecnologia, as empresas que realizaram demissões em massa têm outro aspecto em comum: com exceção do Twitter, que realizou o processo de desligamento dos funcionários de forma pouco transparente , todas as companhias citaram os mesmos motivos para a decisão.


De modo geral, as empresas disseram que contrataram muitos funcionários durante a pandemia de Covid-19, quando os serviços de tecnologia se tornaram ainda mais essenciais, mas não veem o ritmo acelerado se mantendo atualmente, o que acarreta em demissões massivas.


Daniel Ek, CEO do Spotify, citou um "ambiente econômico desafiador", enquanto  Andy Jassy, CEO da Amazon, falou em uma "economia incerta" para descrever o atual momento global. "Estamos vendo organizações em todos os setores e geografias agindo com cautela, já que algumas partes do mundo estão em recessão e outras estão prevendo uma", afirmou Satya Nadella, CEO da Microsoft.


Sundar Pichai, CEO do Google, disse que a empresa teve um "crescimento dramático" nos últimos dois anos, o que levou a novas contratações. Agora, porém, ele cita um "ciclo econômico difícil". O mesmo argumento foi usado por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que disse que esperava que o crescimento registrado durante os últimos anos fosse mantido. "Infelizmente, isso não aconteceu do jeito que eu esperava", afirmou.


O argumento usado pelas gigantes de tecnologia revela uma instabilidade por parte das empresas, o que levanta um alerta para pesquisadores da área do direito digital. "Acredito que é preciso desenvolver um modelo sustentável de funcionamento dessas plataformas para que elas tenham um resultado positivo na vida do usuário", opina Ana Bárbara Gomes Pereira, coordenadora de políticas públicas do Instituto de Referência em Internet e Sociedade (IRIS).


Demissões impactam consumidores

A pesquisadora argumenta que, como os serviços de tecnologia ofertados pelas gigantes do setor se tornaram essenciais nas vidas dos usuários de todo o mundo, demissões em massa como as vistas nos últimos meses inevitavelmente vão impactar a vida de todos.


Nos últimos anos, a sociedade civil tem levantado pautas importantes para o setor de tecnologia, cobrando melhorias em moderação de conteúdo e ética digital, por exemplo. A luta, que impulsiona novas legislações mundo afora, também precisa do envolvimento das empresas, e os cortes em funcionários podem brecar esses avanços. "Essa é uma preocupação muito grande para as pessoas engajadas na luta por direitos digitais", afirma Ana Bárbara.


Além de terem argumentos econômicos em comum, as demissões das gigantes de tecnologia têm outra similaridade: em sua maioria, as empresas não revelam quais são as áreas mais afetadas pelos cortes, demonstrando falta de transparência. É possível que setores cruciais para a manutenção e avanço dos direitos digitais tenham sido afetados, a exemplo do Twitter.


No início do mês, a agência Bloomberg News revelou que o  Twitter enxugou as equipes responsáveis por moderação de conteúdo e combate a discurso de ódio, assédio e desinformação, o que afeta diretamente o produto final entregue aos usuários.


"A questão de moderação de conteúdo é uma pauta muito urgente. Ao tomar uma medida de corte de trabalhadores, isso traz uma preocupação de que a questão não seja endereçada da forma como ela precisa ser e com a urgência e a seriedade que precisa ser", afirma Ana Bárbara. "Essa é uma sinalização ruim em um contexto onde tudo deveria apontar para o contrário, havendo mais esforço, preocupação e diálogo sobre como construir uma política democrática de moderação de conteúdo eficiente para a sociedade", completa.


*Ig Tecnologia 

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