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Rabbit R1: O que a sensação da CES 2024 revela sobre o futuro da IA

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27 de jan. de 2024

Para além do gadget, o diminuto dispositivo de mão reflete a busca por uma interação mais natural com a tecnologia

Alsorsa.News

Das enormes (literalmente) novidades da CES 2024 – que incluem desde TVs gigantes a carros elétricos avantajados – o pequenino Rabbit R1 emergiu como um destaque intrigante. Desenvolvido pela startup Rabbit, esse dispositivo diminuto não só capturou a atenção com suas vendas impressionantes – 40.000 unidades em apenas oito dias – mas também levantou um debate: estamos diante de uma verdadeira inovação ou apenas mais um gadget em busca de um lugar na vida das pessoas?


Mas antes de entrar nesse debate, o que afinal o Rabbit R1 faz? Em resumo: é um dispositivo com inteligência artificial capaz de usar a internet e os aplicativos pra você. Tudo aquilo que você controlaria com os dedos através de um smartphone, o Rabbit R1 faz ouvindo seus comandos de voz. É um companheiro inteligente de bolso.


Então ele vem pra substituir o smartphone? Jesse Lyu, CEO e fundador da Rabbit, tem uma visão afirma que o objetivo não é substituir imediatamente os smartphones, mas sugere que o dispositivo tem o potencial de fazê-lo no futuro. Ou seja, enquanto o R1 pode não ser uma solução completa agora, ele pode ser um passo significativo em direção a uma nova forma de interação com a tecnologia. E o preço também é atraente: apenas US$ 199, uma fração do que custam os melhores smartphones do mercado, e sem necessidade de assinaturas extras.


Design e IA: A união de sucesso

A primeira coisa que salta aos olhos sobre o Rabbit R1 é seu design, uma colaboração com a Teenage Engineering. Compacto, com uma tela touchscreen de 2,88 polegadas e uma câmera rotativa, ele tem cara de um minigame, se parecendo muito com o Playdate. Porém, o coração do dispositivo é o Rabbit OS, um sistema operacional baseadoem IA que utiliza LAM (Large Action Model) e oferece uma infinidade de possibilidades.


Tá, mas o que é LAM: é uma abordagem de inteligência artificial que permite ao dispositivo executar tarefas em interfaces comuns de usuário – como websites e aplicativos – em vez de depender de APIs. Por exemplo, ao invés de usar uma API dedicada para fazer um pedido em um site de pizza, o LAM pode simular a maneira como um humano navega no site e fazer o pedido clicando em botões e preenchendo campos automaticamente de acordo com seu comando de voz.


O fato de o modelo ser descrito como “Large” (Grande) pode indicar que ele foi treinado com um extenso conjunto de dados, abrangendo uma ampla gama de tarefas e situações. No fim das contas, a intenção é permitir uma interação mais natural e intuitiva com a tecnologia, bem diferente do que acontece hoje com os tradicionais assistentes de voz (tô olhando pra vocês, Alexa e Siri).


Além disso, o dispositivo possui uma câmera rotativa que serve tanto para identificar pessoas e objetos quanto para interagir com a IA. Por exemplo, na demonstração, Jesse Lyu usou o Rabbit R1 para identificar os itens de uma geladeira e sugerir uma receita com base no conteúdo.

O R1 não está sozinho nessa busca: outros dispositivos inovadores como o Hu.ma.ne e o Nimo Planet refletem um interesse crescente por alternativas aos smartphones. Embora não sejam perfeitos, cada um oferece abordagens que podem ser precursoras de mudanças significativas nos sistemas operacionais e nas nossas interações com IA.


Apesar do entusiasmo inicial em torno do Rabbit R1, nem todos estão convencidos. Alguns críticos destacam preocupações com o design e a funcionalidade do dispositivo. Por exemplo, a questão da ergonomia para usuários canhotos não parece ter sido pensada. Outro ponto de crítica é a presença de partes móveis, como a câmera rotativa, que vão contra o princípio de design de minimizar componentes móveis. Além disso, a funcionalidade do scroll wheel é questionada, ele inclusive foi pouco utilizado durante a apresentação. São detalhes que sugerem que, apesar do design atraente, o Rabbit R1 pode ter falhas práticas significativas.


Para além do gadget

De qualquer forma, o que mais importa nesse lançamento do Rabbit R1 não é apenas seu interesse imediato; o dispositivo em si. Ele representa um tema de debate mais amplo sobre o futuro da tecnologia e da interação humano-IA. Embora ainda haja dúvidas sobre seu verdadeiro impacto e eficácia, o consenso geral é que ele pode ser um indicativo de tendências futuras, talvez até moldando as funcionalidades dos smartphones de amanhã. Ainda é cedo para dizer se o Rabbit R1 será o novo iPhone e vai andar por aí nos bolsos e bolsas de todo mundo ou se é apenas mais um passo no caminho.



Hotmart compra plataforma de transcrição e tradução com IA

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18 de jan. de 2024

A Hotmart — a plataforma usada para a venda de produtos digitais como cursos online — acaba de adquirir uma startup que usa inteligência artificial para ajudar na transcrição de vídeos e na aplicação de legendas. Ao comprar a Reshape, a Hotmart está dobrando sua aposta no impacto transformacional que a IA terá para a creators economy.

Foto: Hotmart 

“Olhamos diversas soluções, e ninguém faz uma transcrição de vídeo melhor do que a Reshape,” o CEO da Hotmart, João Pedro Resende, disse ao Brazil Journal. “A transcrição deles é melhor que os serviços do Google, Amazon e Microsoft.”


Para a Hotmart, a transcrição dos vídeos é importante por dois motivos: para aplicar as legendas e traduzir o vídeo para outro idioma, o que aumenta muito o mercado endereçável do conteúdo de seus clientes; e, ainda mais importante, para alimentar seus modelos de IA. 

“Para ter bons modelos uma das coisas mais importantes é o que você coloca dentro desse modelo,” disse o CEO. 

“Um dos nossos produtos em beta é o Hotmart Tutor, que entende tudo que o creator publica na sua área de membros, aprende com aquilo, e se torna uma cópia do creator para conversar com seus clientes. Mas para ele funcionar bem, a transcrição dos vídeos que na área de membros precisa ter uma qualidade muito boa.” 

A Reshape foi fundada em 2018 por Bernardo Porto, um velho conhecido de João. Bernardo empreende desde 2010 em Belo Horizonte – a mesma cidade dos fundadores da Hotmart.  Depois que sua primeira startup, a DeskMetrics, foi adquirida por uma empresa canadense, Bernardo foi trabalhar na Hotmart como head de produtos, onde ficou quatro anos até fundar a Reshape. A Hotmart já era um investidor seed da Reshape, juntamente com Diego Gomes, o fundador da RockContent


A compra da Reshape vai ser paga em dinheiro e ações. O valor da aquisição não foi revelado. Bernardo e Márcio Tanure, o outro fundador, se tornarão executivos da Hotmart — o primeiro será o head de IA; o segundo, um head comercial.  Até aqui, a Reshape operava num modelo de assinatura, vendendo sua solução para companhias de conteúdo, incluindo a Hotmart, que era um cliente importante. Com a venda, a Reshape vai manter esses contratos até o final das assinaturas, mas depois a marca deixará de existir e sua tecnologia se tornará uma feature da plataforma da Hotmart.  O CEO da Hotmart disse que a aquisição faz parte de um entendimento de que a inteligência artificial terá um impacto brutal na creators economy

“Essas IAs generativas afetam todo o modelo de produção de conteúdo,” disse ele. “Se antes você precisava de um esforço X para editar um vídeo, legendar, ou para produzir um texto, hoje esse esforço é 10, 20 vezes menor.”


Ele diz ainda que a IA generativa não apenas torna os creators mais produtivos como também cria uma nova onda de creators. “Pessoas que não conseguiam entrar nesse mercado antes agora estão conseguindo.” Segundo ele, a Hotmart tem sentido um aumento no número de creators na plataforma e na quantidade de conteúdos criados — que ele atribui à popularização da IA generativa.  A transação de hoje vem cerca de três anos depois da Hotmart ter feito sua última rodada de capital, quando levantou US$ 130 milhões numa captação liderada pelo fundo americano TCV. João Pedro disse que a startup não tem necessidade de mais capital, pois gera caixa desde o início da operação.  

“Se fôssemos fazer alguma rodada seria para trazer algum investidor muito estratégico para o cap table,” disse ele, acrescentando que não considera um IPO no curto prazo.


*Brazil Journal

Rua que recarrega carro elétrico começa a funcionar nos EUA

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4 de dez. de 2023

 Rua que recarrega carro elétrico começa a funcionar nos EUA

Alsorsa.News
Divulgação/ Electreon

A cidade de Detroit, em Michigan, entrou para a história com a primeira via aberta com carregamento de carros elétricos por indução dos Estados Unidos. O projeto, feito em parceria com a startup israelense Electreon, está em fase de testes e deve receber expansão em breve.


O trajeto de apenas 402m é localizado na Rua 14, no bairro de Corktown, entre as vias Marantette e Dalzelle. Para o experimento inicial, foi utilizado o furgão elétrico Ford e-Transit. Segundo a empresa, o teste foi realizado com sucesso e, em breve, outros veículos poderão ser carregados com esse recurso.

Alsorsa.News
Exemplo de instalação de rua com carregamento por indução em Tel-Aviv (Imagem: Divulgação/Electreon)

A tecnologia funciona de modo bem parecido com o que acontece com os celulares. O veículo passa por cima da via equipada com receptores e bobinas de cobre. São eles que permitem o carregamento dos automóveis por um campo magnético induzido, como o nome sugere. Em outras palavras, a tecnologia é 100% segura contra choques e eventuais incidentes.


Segundo a Electreon, quando um carro elétrico não está passando pelo trecho eletrificado, todo o sistema permanece inativo automaticamente. Isso evita qualquer tipo de interferência em carros a combustão e ajuda na economia de energia.


A prefeitura de Michigan, juntamente com o Departamento de Transportes (MDOT) e o Departamento de Desenvolvimento Econômico e Corporativo, deve seguir com os experimentos e levar essa tecnologia para "o mundo real" em breve. Na mesma cidade, há um circuito fechado dentro da Estação Central de Michigan com a mesma tecnologia (em formato estático), onde testes seguem sendo realizados.


*Canaltech 

Elon Musk lança empresa de inteligência artificial xAI

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12 de jul. de 2023

 Elon Musk lança empresa de inteligência artificial xAI

1 de 1 Elon Musk — Foto: Getty Images

A startup será liderada por Musk, presidente-executivo da Tesla e dono do Twitter, que já disse em várias ocasiões que o desenvolvimento da IA ​​deve ser pausado e que o setor precisa de regulação.


"Anunciando a formação da @xAI para entender a realidade", escreveu Musk em um tuíte nesta quarta-feira.


O site diz que a startup realizará um evento no Twitter Spaces em 14 de julho.


Em março, Musk fez o registro de uma empresa chamada X.AI Corp, incorporada em Nevada, de acordo com um documento estatal.


A empresa lista Musk como o único diretor e Jared Birchall, diretor administrativo do escritório familiar de Musk, como secretário.


*Época 

De volta ao futuro: como a história da criação do Google volta a assombrar a empresa

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7 de mai. de 2023

 De volta ao futuro: como a história da criação do Google volta a assombrar a empresa

Alsorsa.News |

O Google, que dominou o mercado de busca na internet com sua capacidade de manter uma cópia atualizada da web inteira em suas memórias RAM de forma rápida e flexível, agora enfrenta um novo desafio: a competição na área de inteligência artificial.


Uma nota vazada de um pesquisador sênior do Google, publicada no boletim SemiAnalysis, argumenta que a empresa e a OpenAI estão perdendo a corrida para dominar o futuro da IA porque estão se recusando a jogar no domínio do software de código aberto, onde legiões de desenvolvedores estão avançando.


Com a tecnologia GPT, muitas startups agora podem criar uma versão razoável do Google em suas próprias memórias RAM por um custo muito menor do que o Google.


Além disso, o autor da nota argumenta que as expectativas dos consumidores em relação a um índice de informações do mundo foram não apenas elevadas, mas completamente redefinidas.


Ele aponta para o exemplo do Pi, o novo assistente pessoal de IA da Inflection AI, que usa sinais como popularidade, qualidade de escrita e backlinks para determinar quais sites sugerir.


Isso, por sua vez, levanta a questão de até onde o Google pode competir, já que há inúmeras aplicações que podem ser construídas em cima do conhecimento do mundo em escala.


O autor da nota sugere que o Google precisa abandonar sua abordagem fechada para desenvolver produtos e serviços e se tornar uma verdadeira empresa de plataforma para competir.


A tecnologia GPT está transformando o antigo fosso impenetrável do Google em uma plataforma aberta, o que significa que milhares de empreendedores e desenvolvedores estão construindo novas aplicações em cima dele, sem pagar um centavo para a empresa.


Enquanto isso, o Google precisa encontrar uma maneira de competir com as startups que estão usando sua tecnologia para criar novos produtos e serviços que vão além da busca.


*Discovery / Via John Battelle’s Searchblog

Tchau celular! Startup cria dispositivo IA que projeta tudo na palma da mão (Veja vídeo)

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27 de abr. de 2023

IA na palma da mão? essa é a novidade que vem por aí no mundo da tecnologia. Dispositivo criado por ex-funcionários da Apple pretende substituir o uso de celulares como conhecemos

A Humane acaba de revelar seu novo dispositivo vestível baseado em inteligência artificial (AI), e a promessa é de revolucionar a forma como interagimos com a tecnologia em nossas vidas cotidianas. Com um projetor sem tela e recursos inteligentes, pode ser apenas uma questão de tempo até que os dispositivos com tela se tornem obsoletos.


Os fundadores da Humane, Imran Chaudhri e Bethany Bongiorno, ambos ex-Apple, apresentaram o novo dispositivo vestível na TED Talk e, desde então, a novidade tem gerado muita expectativa. O dispositivo da Humane é um novo tipo de gadget, projetado do zero para funcionar com inteligência artificial, e é completamente autônomo, sem a necessidade de ser pareado com um smartphone ou qualquer outro dispositivo.


IA na palma da mão

“O que fazemos com todos esses incríveis desenvolvimentos de IA? E como podemos usá-los para realmente melhorar nossa vida?” ele pergunta. “Se fizermos isso corretamente, a AI desbloqueará um mundo de possibilidades. Hoje, quero compartilhar com vocês o que achamos que é uma solução para esse fim. E é a primeira vez que estamos fazendo isso abertamente. É um novo tipo de dispositivo vestível e plataforma que é construído totalmente do zero para a inteligência artificial. E é completamente autônomo. Você não precisa de um smartphone ou qualquer outro dispositivo para pareá-lo“.


“Ela interage com o mundo da mesma forma que você interage com o mundo, ouvindo o que você ouve, vendo o que você vê, enquanto é privacidade em primeiro lugar, segura e completamente se mistura ao fundo de sua vida“, diz Chaudhri.


Veja abaixo um trecho do dispositivo em funcionamento fazendo uma chamada telefônica. Aperte o play!


O dispositivo vestível da Humane tem a capacidade de interagir com o mundo de uma forma similar à nossa, ouvindo o que ouvimos e vendo o que vemos, enquanto é seguro e discreto, praticamente invisível em nosso cotidiano.


Ainda que os detalhes técnicos estejam sendo mantidos em sigilo, os fundadores da Humane já compartilharam algumas das possibilidades que o dispositivo pode oferecer. O dispositivo da Humane terá recursos como tradução de idiomas, resumo de informações importantes, e muito mais. Um vídeo divulgado pela empresa mostra o fundador Imran Chaudhri usando o dispositivo para perguntar onde poderia comprar um presente para sua esposa antes de ter que deixar a cidade. A resposta foi: “Granville Island, em Vancouver, é um distrito de compras animado“.


O dispositivo vestível da Humane não terá uma “palavra de ativação” como Siri ou Alexa, e será ativado por voz ao ser tocado pelo usuário. O dispositivo também tem luzes LED que indicam quando está ouvindo e quando uma chamada está chegando.


Tradução simultânea em tempo real

Chaudhri demonstra a capacidade do dispositivo, traduzindo sua voz do inglês para o francês usando o dispositivo vestível. Segundo Mofina, “a tradução saiu em francês, mas estava usando uma versão gerada por IA de sua voz para falar. Não houve interface projetada para a tradução“. Veja abaixo um trecho desta demonstração. Aperte o Play!


O dispositivo é projetado para funcionar sem uma tela, tornando a interação mais intuitiva e natural. Ele se integra perfeitamente em nossas vidas cotidianas, permitindo que os usuários permaneçam presentes em seu ambiente enquanto acessam o poder do computador. Os fundadores da Humane prometem que o dispositivo vestível AI será a solução para uma nova forma de interagir com a tecnologia, e se tornará uma força no mercado de tecnologia.


Futuro da Inteligência Artificial

No entanto, como acontece com qualquer novo produto tecnológico, há sempre perguntas e preocupações em relação à segurança e privacidade. A Humane terá que abordar essas questões para ganhar a confiança do público e se estabelecer como uma força no mercado de tecnologia.


Independentemente disso, é emocionante ver empresas como a Humane desafiando as convenções e criando novas formas de interagir com a tecnologia. Estamos ansiosos para ver o que o futuro reserva para esse dispositivo vestível AI inovador e para a indústria de tecnologia como um todo.


Com o avanço da tecnologia e a rápida evolução da inteligência artificial, é seguro dizer que veremos cada vez mais dispositivos vestíveis e inovações em tecnologia nos próximos anos. À medida que a tecnologia se torna mais integrada em nossas vidas, a capacidade de interagir com ela de forma intuitiva e natural será cada vez mais importante.

Sem tela, Integrado e Sensorial

Tem sido amplamente especulado que o “assassino do iPhone” da Humane seria uma espécie de projetor, e isso parece ser o caso. “A IA será a força motriz por trás do próximo salto no design de dispositivos“, diz um slide na apresentação de Chaudhri.


“Gostamos de dizer que a experiência é sem tela, integrada e sensorial, permitindo que você acesse o poder do computador enquanto permanece presente em seu ambiente, corrigindo um equilíbrio que tem sido considerado fora do lugar por algum tempo“, diz Chaudhri.


A Humane parece estar na vanguarda dessa mudança, com seu dispositivo vestível AI projetado para se integrar perfeitamente em nossas vidas cotidianas. Seu foco na privacidade e controle do usuário pode ser um diferencial em um mercado cada vez mais lotado de dispositivos vestíveis e gadgets tecnológicos.


Segurança e privacidade

Com a tecnologia avançando em um ritmo acelerado, é importante que as empresas abordem as questões de segurança e privacidade com cuidado e transparência. Se a Humane conseguir fazer isso e entregar um dispositivo vestível AI de alta qualidade e prático, poderá revolucionar a forma como interagimos com a tecnologia em nossas vidas cotidianas.

Humane’s cofounders Imran Chaudhri and Bethany Bongiorno


A novidade apresentada pela Humane é um avanço significativo na integração de tecnologia em nossas vidas diárias. O dispositivo vestível AI tem o potencial de ser uma ferramenta valiosa para quem precisa se comunicar com pessoas que falam outros idiomas ou para quem precisa acessar informações importantes em tempo real sem interrupções. Além disso, o dispositivo pode ser uma opção para aqueles que buscam um modo de interagir com a tecnologia sem precisar ficar olhando para uma tela.


Embora as perguntas sobre o funcionamento e segurança do dispositivo ainda não tenham sido totalmente respondidas, a Humane já mostrou que está preparada para ser uma líder na inovação em tecnologia. Seu dispositivo vestível AI tem o potencial de transformar a maneira como interagimos com a tecnologia em nossas vidas cotidianas, e esperamos ansiosamente por mais novidades sobre essa incrível inovação.


*AgroNews 

Startup brasileira faz demissão em massa

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20 de mar. de 2023

Creditas, de serviços financeiros, vai promover reestruturação dos negócios

Alsorsa.News | Startup brasileira faz demissão em massa
Com a mudança, a empresa vai fechar o centro de operação que prepara veículos para a venda | Foto: Divulgação

A startup Creditas, do segmento de serviços financeiros, fará demissão em massa. A empresa anunciou nesta segunda-feira, 20, uma reestruturação na área de venda e financiamento de veículos, o Creditas Auto.


Com a mudança, a startup vai fechar o centro de operação (CPC) que prepara veículos para a venda. A informação foi compartilhada pelo CEO, Sergio Furio, e divulgada pelo jornal Estado de S. Paulo. O executivo também disse que a companhia passará a focar na compra e na venda direta entre clientes, não atuando mais com as lojas.


A operação dos CPCs será terceirizada, e, com o menor estoque de veículos, a companhia vai fechar três de suas seis lojas físicas de veículos.


A loja de São Paulo será fechada em abril, enquanto a do Rio de Janeiro, em junho. Já a unidade ligada ao CPC, localizada em Barueri (SP), que tinha área de 30 mil metros quadrados e capacidade para abrigar 3 mil carros, será encerrada nos próximos dias.


“Nos próximos meses, trabalharemos conjuntamente na desmobilização dos espaços físicos e no apoio para recolocação das equipes”, comunicou o executivo. 

Na mensagem, Furio não detalhou o tamanho da demissão, mas internamente comenta-se que os cortes afetam pelo menos 150 pessoas.


A Creditas foi fundada em 2012 e possui cerca de 1,5 mil funcionários. A empresa é um unicórnio, avaliada em mais de US$ 1 bilhão.


*Revista Oeste

As qualidades para ser um empreendedor de sucesso, segundo Lemann e Marcelo Claure

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20 de fev. de 2023

Investidores falaram sobre as características que buscam em criadores de empresas bem-sucedidas, e sobre o cenário para negócios de tecnologia

Alsorsa.News | As qualidades para ser um empreendedor de sucesso, segundo Lemann e Marcelo Claure(Foto: Valéria Gonçales/Estadão Conteúdo/AE)

Sonhar grande, trabalhar duro, executar com precisão, saber encontrar os parceiros certos e estar aberto para a sorte. Essa é a lista de requisitos para ser um empreendedor de sucesso, segundo estes nomes renomados do mundo dos negócios e dos investimentos: Jorge Paulo Lemann e Marcelo Claure.


Lemann cofundou o banco Garantia e a gestora de investimentos 3G Capital, por trás de negócios como Burger King e Heinz. Já Claure foi responsável por colocar a América Latina no mapa de investimentos do conglomerado japonês de telecomunicações SoftBank, e reorganizou empresas como Sprint e WeWork.


Os empresários e investidores participaram de um painel durante o Volpe Day, promovido pela gestora de venture capital Volpe Capital, fundada por Andre Maciel (ex-Softbank), Milena Oliveira (ex-Pinheiro Neto) e Gregory Reider (ex-Warburg Pincus). Lemann e Claure compartilharam detalhes sobre as características que fazem um empreendedor ter sucesso, e refletiram sobre o cenário atual e futuro para negócios de tecnologia.


Como ser um empreendedor de sucesso?

A primeira característica de um empreendedor de sucesso é “ser um fanático”, segundo Lemann. E o que isso significa?


“Não gosto do cara que tem um diploma incrível e trabalhou em vários lugares. Gosto do cara que quer conquistar. Eu busco alguém que realmente quer vencer e que vai fazer até o impossível, não importa o que aconteça”. Claure usa outra expressão para definir essa mesma característica: “sonhar grande”. “Quando eu olho para empresas e empreendedores incríveis, percebo que os grandes vencedores são as equipes que podem sonhar grande”, diz o investidor.


O próprio Lemann teve de mudar seus critérios de contratação ao longo dos anos, e olhar mais para essa ambição do que para o histórico. “No Garantia, atraímos pessoas que estavam mais olhando para o bônus semestral ou anual do que para construir uma organização para o longo prazo. Quando fomos dos trades no mercado financeiro para a criação de companhias sustentáveis, tivemos de repensar [nossos critérios de contratação e gestão].”


Mas não basta ter grandes sonhos: é preciso transformá-los em atitudes. “Eu nunca achei um grande empreendedor que não tivesse grandes sonhos, mas que também não trabalhasse muito. E que não fosse religioso na execução. Caso contrário, nada vai acontecer”, completa Claure.


O investidor deu como exemplo uma empresa que ajudou a reestruturar: a gigante de escritórios compartilhados WeWork. “Eu olho para trás e vejo como boas a visão, as pessoas e a cultura. Mas o negócio era uma bagunça, um caso de crescimento a qualquer custo. O Masa [Masayoshi Son, fundador do SoftBank] colocou muita pressão no negócio. E o Adam [Neumann, fundador da WeWork] não conseguiu executar ou ter o time que faria essa execução. Nós colocamos um plano para tornar o negócio lucrativo”, disse Claure.


A lucratividade só viria com uma impossível ocupação de 160%. Então, a Wework cortou custos por meio da negociação com locatários e dos cortes de funcionários. Adicionou ainda novas linhas de negócio: permitiu o aluguel por hora e criou um software para empresas gerenciarem o uso dos seus espaços de trabalho, por exemplo.


Outra característica importante para um empreendedor de sucesso é formar sociedades produtivas, segundo Lemann. “Na minha primeira sociedade, por volta dos 20 e poucos anos de idade, éramos todos iguais. Falimos em três anos. (…) Precisamos atrair pessoas diferentes para fazer o negócio funcionar. Eu não teria conseguido fazer tudo que fizemos sozinho [na 3G Capital]”, disse o empresário. “As qualidades devem ser diferentes, mas mantendo a ética e a confiança.”


Uma última característica importante é a sorte. “A sorte costuma vir quando algo não funcionou, quando o mercado está ruim. Você descobre uma forma diferente de fazer as coisas e recebe então uma oportunidade”, afirmou Lemann. Apesar de a sorte parecer ser completamente aleatória, é preciso estar preparado para recebê-la, completou Claure. “Todos temos momentos de sorte. A grande diferença está naqueles que estão dispostos a correr riscos.”


O futuro das startups, e de seus fundadores

Lemann e Claure também falaram sobre o momento difícil para as empresas de tecnologia. Esses negócios estão passando por correções no mercado público e privado, dado o aumento mundial nas taxas básicas de juros.


Para Claure, empreendedores e investidores devem entender que a economia funciona em ciclos e se preparar para eles. “As expectativas sobre as companhias se transformam em um cenário de alta taxa de juros: o aumento do custo de capital força os ciclos de crescimento a serem menores. Os empreendedores devem mostrar aos investidores um caminho claro para o fluxo de caixa e a lucratividade. A ordem é de crescimento lucrativo, e não de crescimento em detrimento dos lucros”, afirmou.


Haverá uma escassez de capital, mas companhias que sabem executar seus produtos e serviços disruptivos sempre terão dinheiro na mesa, de acordo com o investidor. “Empreendedores, esta é a hora de mostrar do que vocês são feitos. De parar de se preocupar com levantar capital e definir valuations [valores de mercado], mas sim com executar aquele plano e aqueles números que vocês mostraram na apresentação de PowePoint.”


A tecnologia é um caminho sem volta, na visão de Lemann. “Você não pode ficar sentado e achar que as coisas vão permanecer as mesmas para sempre, já que a tecnologia está tomando a liderança do mundo. Eu mesmo não conheço tecnologia tão bem, mas então saio encontrando aqueles ‘fanáticos’”.


Para Claure, também está firmada a importância da América Latina no cenário de investimento para o empreendedorismo. “Quando eu lancei o Latin America Fund [2019], havia uma falta de capital de risco para a região. Essa falta foi reduzida e agora estamos equalizados com o resto do mundo. Bons momentos virão. (…) Em dez anos, haverá mais disrupção do que já aconteceu na história da nossa indústria [de investimentos em tecnologia].”


*Infomoney 

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