Mostrando postagens com marcador Taxa de Juros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Taxa de Juros. Mostrar todas as postagens

Banco Central volta a reduzir taxa de juros em 0,5 ponto percentual, para 12,75%

Nenhum comentário

21 de set. de 2023

 Foi o segundo corte dos juros desde agosto, quando o Copom interrompeu o ciclo de aperto monetário. Decisão foi unânime e já era esperada

JPCN.Blog
Criado em 1964, Banco Central é uma autarquia federal que integra o Sistema Financeiro Nacional (SFN) - Enildo Amaral/BCB


Em sua sexta reunião em 2023 para definir a taxa básica de juros da economia brasileira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu por uma nova redução de 0,5 ponto percentual, levando a Selic para 12,75% ao ano. O anúncio, que já era esperado pelo mercado, aconteceu no início da noite desta quarta-feira (20/9). A votação foi unânime.


Foi o segundo corte dos juros desde agosto, quando o Copom interrompeu o ciclo de aperto monetário e baixou a Selic em 0,5 ponto percentual, de 13,75% para 13,25% ao ano.


É a segunda reunião do colegiado desde a entrada dos dois novos integrantes indicados pelo governo: Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária, e Ailton Aquino, diretor de Fiscalização.


O novo patamar da Selic é o menor desde a reunião do Copom de março de 2022, quando os juros estavam em 11,75% ao ano. Em maio de 2022, a Selic foi para 12,75% ao ano.


Antes de os juros chegarem a 13,75% ao ano, o Copom havia elevado a Selic 12 vezes seguidas, em um ciclo que teve início em março de 2021, em meio à alta nos preços de alimentos, energia e combustíveis.


Havia um consenso no mercado de que a Selic seria reduzida novamente em 0,5 ponto percentual. O próprio Copom indicou, no comunicado que acompanhou a última decisão, que seguiria esse caminho de cortes. A principal explicação é a desaceleração consistente da inflação no Brasil nos últimos meses.


Segundo economistas e agentes do mercado, a grande dúvida em relação ao ritmo de cortes da Selic envolve as duas últimas reuniões do Copom neste ano, em novembro e dezembro. Especialmente nesse último encontro, em tese, há possibilidade de o BC aprofundar a redução dos juros básicos em 0,75 ponto percentual – a depender do avanço da pauta fiscal e do comportamento da inflação.


Inflação

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.


Quando o Copom aumenta os juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.


Ao reduzir a Selic, a tendência é a de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.


Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,23%. Embora tenha acelerado em relação a julho (quando foi de 0,12%), o indicador veio abaixo das projeções do mercado.


No acumulado de 12 meses, até agosto, a inflação no país foi de 4,61%. Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é 3,25%. Como há intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.


Segundo o último Relatório Focus, do BC, divulgado na segunda-feira (18/9), a inflação no Brasil deve terminar este ano em 4,86%. A Selic, por sua vez, deve fechar 2023 em 11,75% ao ano.


Reunião do Copom

O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia de reuniões, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas da economia no Brasil e no mundo, além do comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do comitê definem a taxa Selic.


A próxima reunião do comitê está marcada para os dias 31 de outubro e 1º de novembro. Depois dela, haverá um último encontro em 2023, em 12 e 13 de dezembro.


*Metrópoles 

Federal Reserve retoma aperto monetário nos EUA e eleva juros em 0,25 p.p.

Nenhum comentário

26 de jul. de 2023

Alsorsa.News
Federal Reserve eleva taxa de juros em 0,25 ponto percentual (Imagem: REUTERS/Jason Reed)

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve, elevou a taxa de juros de referência nos Estados Unidos (Fed Funds) em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 5,25% e 5,5%.


A decisão já era esperada pelo mercado financeiro e retoma o ciclo de aperto monetário, após o Fed optar por manter a taxa entre 5% e 5,25% na reunião passada. Aquela foi a primeira vez que a autoridade não alterou os juros desde março de 2022, após dez aumentos.


Mesmo após pausar o ciclo, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que novas altas seriam necessárias para trazer a inflação nos EUA de volta à meta de 2%. “Há mais pressão para novos apertos na política monetária vindo”, disse no Fórum do Banco Central Europeu, no final de junho.


“Não estamos considerando um afrouxamento monetário agora e nem em um futuro próximo”, afirmou Powell na ocasião.

Dólar atinge menor valor em mais de um ano e o motivo tem nome e sobrenome; veja cotação

Nenhum comentário

O dólar à vista fechou no menor valor frente ao real em mais de um ano com investidores reagindo à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de voltar a elevar a taxa de juros nos Estados Unidos.

Alsorsa.News

Após uma pausa no ciclo de alta de juros na última reunião, o Fed voltou a subir o juro em 0,25 ponto percentual (p.p.) para o intervalo entre 5,25% e 5,50%.


No mercado doméstico, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,5%, negociada a R$ 4,72 para venda, sendo a menor cotação desde o fim de maio de 2022. Lá fora, o Dollar Index (DXY) recuava 0,4%, abaixo dos 101 pontos.


Dólar chega ao menor valor menor valor de 2023 por causa do Fed

O presidente do Fed, Jerome Powell, discursou após a divulgação da decisão de política monetária. Ele que não espera que o banco central reduza as taxas de juros este ano e ainda espera que a economia volte a um equilíbrio melhor sem grandes danos.


“Estaremos confortáveis ​​em cortar as taxas quando estivermos confortáveis ​​em cortar as taxas. Isso não acontecerá neste ano”, disse o mandatário da autoridade monetária.


Contudo, o diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni, avalia que as falas de Powell indicam um Fed ainda comprometido com a meta de inflação. Porém, mostra que ainda existe um longo trajeto até o target dos 2%.


“O aperto monetário já apresenta efeitos em alguns setores, mas novas altas poderão ser adotadas, sempre baseadas em dados, sendo uma decisão de reunião em reunião”, comenta.


Perottoni avalia que a alta de juros era esperada, mas representa a maior taxa de juros em 22 anos nos Estados Unidos. “Vale um destaque. Foram 11 votos a zero a favor da alta de juros. Com isso, o mercado começa a entender o tom que daqui para frente tem espaço para mais altas”, diz.


Incertezas ainda estão no ar

Na avaliação do economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, o Fed ainda deixa em aberto o que virá na sequência ao enfatizar que os próximos movimentos de política monetária dependerão da evolução dos dados econômicos, particularmente com relação à inflação.


Entretanto, segundo o economista, muitos analistas mantêm a visão de que novos aumentos serão necessários, uma vez que o núcleo da inflação permanece resistente (em alta) e o mercado de trabalho mostra-se resiliente.


“O comunicado do banco central americano reforçou essa perspectiva ao não sinalizar de forma explícita que o ciclo de alta de juros encerrou-se hoje. Na hipótese de que o ciclo de alta continue, o foco volta-se para se teremos mais dois aumentos ou se o Fed pulará a reunião de setembro e encerrará o processo com uma última elevação em novembro”, observa Igliori.


Sobre os impactos no dólar, o diretor do Braza Bank ressalta que a divulgação não surpreende. Todavia, o reflexo virá do reforço de uma tendência de alta de juros, que dá sustentação à cotação da moeda no mundo.


Por sua vez, o profissional da Nomad pondera que, com a expectativa de corte de juros no Brasil, estamos próximos de uma mudança de fase nos ciclos de juros doméstico.


Sendo assim, o diferencial de juros entre os dois países passará a diminuir de forma mais acentuada nos próximos meses, ampliando a atratividade de investimentos nos Estados Unidos.


*Money Times 

Powell diz que Fed poderá voltar a subir juros em setembro, a depender de indicadores econômicos

Nenhum comentário

Mesmo reconhecendo que a inflação arrefeceu recentemente, o presidente do BC americano diz que ela ainda está distante da meta

Alsorsa.News
Jerome Powell, presidente do Fed (Foto: Samuel Corum/Getty Images)


O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, evitou trazer expectativas para as próximas reuniões de política monetária do BC americano. Questionado por um jornalista se o Fed vai precisar elevar juros na reunião de setembro, Powell respondeu: “vamos nos fazer essa mesma pergunta a cada reunião”.


Nesta quarta-feira (26), o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) decidiu por elevar os juros básicos nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, após dar uma pausa no ciclo de aperto em junho.


Segundo Powell, o Fed vai fazer avaliações cuidadosas e focar nos dados da economia que forem divulgados entre os encontros. Serão quase oito semanas até a reunião do mês de setembro e até lá sairão pelo menos dois dados de criação de vagas de trabalho, dois índices de inflação e vários outros dados da atividade.


“É para isso o que vamos olhar e decidir. Pode ser uma outra setembro ou manter no atual nível. Se tivermos sinais de que a continuidade do aperto é necessária, então vamos em frente. Do contrário, manteremos como está”, disse Powell.


O chairman comentou o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do mês de junho, que avançou menos do que o esperado. Também observou que o os gastos com consumo diminuíram m relação ao começo do ano. O presidente do Fed observa que a inflação moderou de alguma forma, mas enxerga um longo caminho até que a meta de 2% seja atingida.


“Se virmos a inflação desacelerando de maneira sustentável e crível, então não precisaríamos estar em níveis restritivos. Podemos recuar para um nível neutro ou abaixo disso. Mas precisamos ter certeza de que a inflação está recuando de forma sustentável”.


Ele voltou a dizer que os empregos continuam crescendo em ritmo acelerado e afirmou que a demanda no mercado de trabalho é significativamente maior que a oferta.


Powell também reconheceu que a política monetária esta em território restritivo, colocando pressão negativa sobre a inflação. Segundo ele, já foi possível ver impactos das altas de juros na demanda de setores mais sensíveis à política monetária.


Para ele, é provável que a economia vai desacelerar, mas o chairman diz esperar que a desaceleração seja mínima. Segundo Powell, ainda há chances de um pouso suave e o Fed vê menos chances para uma recessão nos Estados Unidos.


Ainda assim, Powell diz que o Fed só vai começar a cortar juros quando o comitê se sentir confortável com essa possibilidade – e é improvável que isso aconteça ainda este ano.


*InfoMoney

Juros do cartão de crédito rotativo sobem para 455% ao ano em maio, maior nível em mais de 6 anos

Nenhum comentário

29 de jun. de 2023

 Juros do cartão de crédito rotativo sobem para 455% ao ano em maio, maior nível em mais de 6 anos

Alsorsa.News
Foto: Steve Buissinne/Pixabay


A taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo disparou para 455,1% ao ano em maio. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) na manhã desta quarta-feira (28).


Em abril, a taxa de juros estava em 447,5% ao ano. O patamar alcançado em maio é o maior em mais de 6 anos, desde março de 2017, quando a taxa era de 490% ao ano.


O rotativo do cartão de crédito é uma linha de crédito pré-aprovada no cartão.


Ela é acionada por quem não pode pagar o valor total da fatura na data de vencimento.


Em caso de inadimplência, o banco deve parcelar o saldo devedor ou oferecer outra forma de quitação da dívida, em condições mais vantajosas, em um prazo de 30 dias.


*Gazeta Brasil 

Sobre juros, Campos Neto pede “um pouco de paciência” a todos

Nenhum comentário

13 de jun. de 2023

Presidente do Banco Central se dirigiu a empresários em sua fala

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Após uma saraivada de queixas dos empresários do varejo sobre o alto nível da Selic, atualmente em 13,75% ao ano, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a pedir paciência e disse que será melhor recebido pelos executivos daqui a um ano.


 – O Banco Central tem um horizonte e tem de olhar mais no longo prazo. Tenho certeza de que daqui a um ano voltarei aqui e a avaliação será boa em retrospectiva – afirmou Campos Neto, em evento promovido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).


 – Parte das narrativas que são construídas têm uma ansiedade legítima, de que os juros são altos. O Brasil sempre teve o juro real alto, mas a coisas estão se encaminhado de forma positiva. Peço um pouco de paciência de todos – completou.


Mais cedo, no mesmo evento, o presidente do Banco Central, mais uma vez, sinalizou que as revisões para baixo nas projeções longas de inflação abrem espaço para o BC começar a cortar a taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano, mas reforçou que o Copom não tomará decisões artificialmente.


– Temos que manter a inflação sob controle. O trabalho está sendo feito e entendemos que está no caminho certo. Há um cenário bom, com crescimento sendo revisado para cima e inflação sendo revisada para baixo. Isso abre espaço. Estamos perto da reunião do Copom, eu sou um voto de nove, e não posso adiantar nada do que pode ser feito – afirmou ele.


Campos Neto repetiu que o custo de não combater inflação é muito elevado, e voltou a argumentar que a Selic – apesar de “super alta” – é hoje menor que a média histórica na comparação com outros países.


– Entendo a insatisfação com os juros, mas é preciso ter paciência. Entendo que as empresas estão sentindo muito, algumas mais que outras, e vamos fazer uma força para atingirmos um ambiente de estabilidade para todos o mais rápido possível, mas fazer de forma artificial não alcançará o resultado esperado – enfatizou.


Ele reforçou que a tarefa do BC é fazer a inflação convergir para a meta.


Campos Neto salientou a tentativa de fazer o processo o quanto antes e o mais rápido a fim de produzir “o mínimo de dor possível”.


– Lembrando: é uma decisão de colegiado no Copom, que o debate é amplo e técnico – acrescentou.


*AE/*Pleno.news 

Dona do Magazine Luiza: “Vai ter muita gente quebrada”

Nenhum comentário

Luiza Trajano pediu sinal de baixa de juro a Campos Neto

JPCN.Blog
Luiza Helena Trajano Foto: Andy Santana / AgNews

A presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Trajano, pediu uma sinalização do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre um corte dos juros durante um evento do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo). Ao pedir a palavra, ela disse que já ligou para ele “mais de 20 vezes” recentemente e que havia mandado muitos recados sobre a necessidade de a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, ser reduzida.


Por mais de uma vez, a empresária pediu “um sinal” do banqueiro sobre a redução da taxa básica. Campos Neto repetiu o que havia dito momentos antes: que não poderia dar certeza sobre o movimento do juro porque ele é apenas um num total de nove votos no Comitê de Política Monetária (Copom).


 – Baixa os juros, mas não é 0,25 ponto porcentual, não, que é muito pouco – insistiu Luiza.


O presidente do BC e os demais presentes riram. Na sequência, o anfitrião disse que precisava encerrar o evento porque já havia recebido sinais da assessoria de Campos Neto sobre outra agenda dele e Luiza insistiu: “não faz isso não, deixa ele dar o sinal”.


O presidente do BC disse então que voltaria ao evento em um ano e que tinha a certeza de que a avaliação feita posteriormente sobre o trabalho da autarquia seria reconhecido.


– Vai ter muita gente quebrada até lá – ainda pôde-se ouvir a empresária.


Durante o evento, Campos Neto admitiu que a Selic está alta no momento, mas a comparou com a média histórica, enfatizando que não estava mais elevada do que essa média. Além disso, o banqueiro central disse que as principais condições para afrouxamento da política monetária, como expectativas do mercado e redução do juro futuro, já estavam em andamento.


*AE/*Pleno.news 

Não Perca!
© Todos Os Direitos Reservados
Por JPCN.Blog