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Ministério Público abre processo para banir loot boxes

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7 de abr. de 2021

Dentre as empresas mencionadas no processo, destacam-se: Activision, Electronic Arts, Garena, Nintendo, Riot Games, Ubisoft, Konami, Valve e Tencent, bem como AppleMicrosoftSony e Google, por venderem e hospedarem jogos que usam esses recursos.

De acordo com o parecer do documento, a Garena é uma das protagonistas do processo. Além de solicitar a suspensão da venda das loot boxes sob pena diária de R$ 4 milhões, a Anced também pede uma indenização de R$ 1,5 bilhão contra a companhia responsável pelo jogo ‘Free Fire’, e indenização moral individual de R$ 1 mil para cada usuário criança ou adolescente de seus jogos.

“A presente ação, e as outras seis a ela associadas por determinação deste Juízo […] são uma oportunidade para que o sistema de Justiça se debruce sobre a questão, com a possibilidade de se inaugurar medidas que possam ampliar a proteção de crianças, adolescentes e famílias, principalmente considerando que as atividades de passatempo ou lazer voltados a crianças e adolescentes devem não somente ter, preferencialmente, caráter pedagógico e contribuir para o seu pleno desenvolvimento,mas preservar sua integridade física, psíquica e moral”, declara a promotora de justiça Luisa de Marillac Xavier dos Passos, no parecer.

Loot boxes podem ofertar itens raros dentro dos games, como Cristiano Ronaldo em 'Fifa'. Imagem: EA/Reprodução
Loot boxes podem ofertar itens raros dentro dos games, como Cristiano Ronaldo em ‘Fifa’. Imagem: EA/Reprodução

A resposta também conclui que as loot boxes possuem caráter similar ao de jogos de azar, fazendo com que sua comercialização no País, mesmo em games, seja considerada ilegal. O texto não prevê de fato uma readequação ou proibição dos jogos, mas sim especificamente das loot boxes.

A promotora também reforça o “perigo de dano” que a funcionalidade pode trazer ao público infantojuvenil, o que autoriza a tutela antecipada da proibição de vendas desse tipo de produtos no país. “Seria muito controvertido se dispor em uma decisão judicial sobre a adequação ou não de jogos virtuais para crianças e adolescentes, genericamente falando. No entanto, o recorte da dona presente ação é do uso de mecanismo considerado como jogo de azar e portanto reconhecidamente ilícito, cujo dano está implícito na própria ilicitude”, explica o parecer do MP .

Mesmo sendo favorável à Anced, o Ministério Público questiona os valores de indenização e multas solicitados pela organização, definindo-os como “fora da realidade”.

O parecer agora será enviado para análise do judiciário, onde será analisado e decretada uma decisão oficial sobre o caso, a qual não cabe recurso.

Estudo reforça ligação entre loot boxes e jogos de azar

Loot boxes no jogo mobile 'Clash Royale'. Imagem: Supercell/Divulgação
Loot boxes no jogo mobile ‘Clash Royale’. Imagem: Supercell/Divulgação

O Brasil é apenas um dos vários países cujos órgãos governamentais questionam a natureza das loot boxes como jogos de azar. A prática é proibida na Bélgica desde 2018. Reino Unido, Estados Unidos (EUA), Alemanha e outros estudam classificar essa mecânica como algo do gênero.

E mais: um estudo recente indica uma ligação significativa entre as mecânicas de loot boxes e vício em jogos de azar. A pesquisa feita em conjunto entre a organização GambleAware e as Universidades de Plymouth e Wolverhampton, no Reino Unido, aponta “gatilhos psicológicos” ao abrir uma caixa e ver os itens serem revelados, como a sensação de animação e antecipação.

Também foram destacados os fatores sociais reforçados pelo próprio jogo para engajar o jogador e o encorajar a comprar mais – o chamado “FMO“, de “Fear of Missing Out” (“Medo de Perder a Chance”, em tradução livre).

O levantamento foi feito com pessoas entre 18 e 25 anos. Quanto ao público infantojuvenil, não há dados explícitos ligados a compras de loot boxes, mas o estudo indica que, ao menos no Reino Unido, 93% das crianças jogam videogames, e entre 25% e 40% já comprou uma loot box.

Fonte: Olhar Digital 

8 dicas para diminuir o consumo de cigarro e parar de fumar

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16 de fev. de 2021

Cuidados com o sistema respiratório estão cada vez mais ganhando importância na vida das pessoas. A pandemia de COVID-19, doença que causa complicações no pulmão dos infectados, fez com que a atenção voltada para esse tema fosse redobrada, gerando novos hábitos e alterações na rotina de muita gente.

Entre as mudanças, está o consumo de cigarro. Fumantes foram classificados como parte do grupo de risco do novo coronavírus, pois as substâncias liberadas pelo produto são capazes de comprometer o mecanismo de defesa do organismo, prejudicando o funcionamento das vias áreas. Logo, essas pessoas estão mais propensas a desenvolver complicações como pneumoniatuberculosegripe câncer de pulmão.

Por outro lado, os fumantes passivos, classificados como pessoas que convivem com fumantes crônicos, também podem ser afetados pelos efeitos do cigarro - já que os componentes tóxicos são liberados no ar e inalados involuntariamente por quem está ao redor.

Além de gerar inúmeros malefícios, o tabagismo pode se tornar um vício, dificultando a diminuição e o encerramento do hábito. "Além da parte orgânica, que gera abstinência física, temos a dimensão psíquica, que implica compreender qual o ganho que aquele vício traz, ou qual o lugar que ocupa na vida daquela pessoa", conta o psicanalista Ronaldo Coelho.

Portanto, parar de fumar não é uma atitude fácil e deve ser encarada com empatia, paciência e compreensão. Para ajudar a diminuir esse costume, algumas atitudes podem ser tomadas no dia a dia. Confira as sugestões do psicanalista Ronaldo Coelho:

Dicas para parar de fumar

1- Escolha um método

O processo de cada pessoa deve ser encarado de forma individual, logo, escolha o método com o qual tenha maior identificação. Desde o uso de adesivos de nicotina ou interrupção bruta do fumo, as maneiras de parar de fumar funcionam de forma diferente para cada pessoa.

2- Marque metas

Escolha uma data e estabeleça uma meta até ela, como consumir menos maços em duas semanas, por exemplo. Isso pode motivar e incentivar as decisões em relação ao fumo no dia a dia.

3- Atente-se aos momentos de abstinência

De acordo com Ronaldo, é comum que fumantes tenham episódios chamados de "fissuras" ao tentarem parar de fumar. "Compreende um período curto (não maior que 5 minutos) onde a vontade de consumir a droga é muito intensa. Neste momento, é indicado que a pessoa encontre um substituto saudável para o cigarro, como tomar bastante água, chupar uma bala", conta.

O especialista reforça a importância de escolher bem o substituto, para que este não se torne um novo problema de saúde. Com o passar do tempo, esses momentos de abstinência começarão a se tornar cada vez mais espaçados, até desaparecerem de vez.

4- Busque ajuda médica

Quando o consumo de cigarro se torna um vício, o apoio de um profissional é essencial para lidar com a situação. O acompanhamento médico, seja ele psicológico ou físico, pode se tornar um grande incentivo e apoio na hora de parar de fumar.

5- Diminua o consumo de bebidas alcoólicas

"Os estudos a respeito da drogadicção são conclusivos em afirmar que a porta de entrada para outras drogas costuma ser o álcool. Além disso, muitas pessoas preferem fumar apenas quando bebem, já outras afirmam intensificar o uso quando estão consumindo bebidas alcoólicas", explica Ronaldo.

Portanto, é muito recomendado para quem deseja parar de fumar reduzir também o consumo de bebidas alcoólicas. Esta atitude está relacionada tanto à quantidade consumida em uma única ocasião quanto à frequência (diária e semanal) com que se bebe.

6- Cuide da ansiedade

O cigarro possui como uma de suas principais substâncias ativas a nicotina, que é responsável por causar um efeito relaxante. Dessa forma, muitas pessoas escolhem fumar em momentos de estresse ansiedade, encarando a prática como uma forma de lidar com esses sentimentos.

Por isso, é recomendado que se busque outras alternativas de cuidar desses transtornos. Técnicas de relaxamento, como meditação e respiração controlada, podem ajudar a acalmar os pensamentos e as emoções. Dependendo do nível de ansiedade, o tratamento psicológico é considerado a forma principal de controlar o sentimento.

7- Aceite o luto

Segundo Ronaldo Coelho, é comum que o cigarro seja considerado uma espécie de "companheiro" de quem fuma. "O fumante acende um cigarro quando quer relaxar, quando tem que esperar outra pessoa, quando está sozinho ou entediado. Esse costuma ser o lugar do cigarro na vida de muitos fumantes", explica.

Dessa forma, o especialista conta que a pessoa que quer parar de fumar deve estar pronta para perder essa companhia, estando disposta a elaborar esse luto. "Isso significa entender que não vai mais ter e, por esse motivo mesmo, aceitar se abrir para o novo, para novos comportamentos, para uma nova vida", conta.

8- Seja compreensivo com as recaídas

Todo vício deve ser encarado como um problema sério. Ao escolher parar de fumar, pode haver momentos em que o corpo e a mente irão sentir falta das substâncias químicas, fazendo com que a vontade do cigarro se intensifique.

Caso haja momentos de recaídas ou metas que não são alcançadas, não se cobre ou se julgue por isso. Faça as pazes consigo mesmo e entenda que esses momentos fazem parte do processo. Não desista do seu objetivo final.

Fonte: Minha Vida 

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