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Elon Musk afirma que vai 'falar o que quiser', mesmo que perca dinheiro

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23 de mai. de 2023

 Elon Musk afirma que vai 'falar o que quiser', mesmo que perca dinheiro

   Getty Images 


Dono do Twitter e da Tesla, além de outras empresas de tecnologia, o bilionário sul-africano Elon Musk costuma escrever comentários polêmicos em seu perfil na rede social que detém. Mesmo afugentando potenciais compradores e anunciantes, ele aparentemente não se importa com as consequências.


Vou dizer o que quero, e se a consequência for perder dinheiro, que seja”, disse o magnata, em entrevista ao canal norte-americano CNBC. A fala veio após ataques de Musk ao bilionário George Soros, alvo constante de injúrias antissemitas por parte de políticos e especialistas de extrema direita.


Em sua conta no microblog, o sul-africano criticou o filantropo, o comparando a Magneto, personagem dos X-Men, um sobrevivente judeu do Holocausto, assim como o próprio Soros e sua família. “Ele quer corroer o próprio tecido da civilização. Soros odeia a humanidade”, postou Musk, na segunda-feira (15).


A publicação foi duramente criticada por analistas e até pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel. O órgão disse que os tuítes, usando a própria rede social de Musk, tinham “tons anti-semitas”.


O CEO da Tesla e da SpaceX nega o preconceito. “Sou um pró-semita, no mínimo”, disse, ainda na entrevista.

Elon Musk não se importa em perder anunciantes do Twitter ou compradores da Tesla por seu comportamento. | Reprodução 


Se afastando do comando do Twitter

Elon Musk já utilizou seu perfil no Twitter para postar teorias da conspiração, comentários discriminatórios e memes com o ditador alemão Adolf Hitler. Recentemente, ele negou que um atirador com símbolos extremistas e tatuagens nazistas era um supremacista branco.


Desde que ele comprou a plataforma, no final de outubro do ano passado, o Twitter perdeu muita receita de publicidade, por causa do seu comportamento. Ele está se afastando do comando, deixando o cargo de CEO para Linda Yaccarino, na tentativa de impulsionar os anúncios.


*TecMundo 

Pregador de rua preso na Inglaterra é indenizado por violação da liberdade de expressão

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29 de jun. de 2021

 

O pregador David McConnell foi preso em 2019, na Inglaterra, sob a falsa acusação de perturbação pública. (Foto: The Christian Institute).

O pregador David McConnell foi preso em 2019, na Inglaterra, sob a falsa acusação de perturbação pública. (Foto: The Christian Institute).

Um cristão que foi preso enquanto pregava na rua, na Inglaterra, foi indenizado por violação da sua liberdade de expressão e por prisão injusta, depois que ele processou um departamento de polícia. 

Um Tribunal do Condado de Liverpool concedeu uma indenização de 4.500 dólares ao cristão David McConnell, que foi preso pela Polícia de West Yorkshire em dezembro de 2019, sob a falsa acusação de perturbação da ordem pública relacionada a discurso de ódio e por pregar contra o aborto e os direitos da população LGBT+. 

Segundo o The Christian Institute, que apoiou o pregador no caso, David estava pregando o Evangelho em local público quando alguns transeuntes começaram a importuná-lo, o interrogando sobre sexualidade e aborto, apesar do cristão não ter citados os temas durante sua pregação.

Então, ele foi preso e levado para a delegacia de polícia de Huddersfield. David permaneceu detido durante seis horas, sem acusação. Depois que um sargento da polícia ouviu a gravação de sua pregação na rua e viu que não havia cometido nenhum crime, o cristão foi libertado. 

“Esta foi uma clara violação dos direitos humanos de McConnell e uma falha em seguir as leis que regem a prisão e detenção. A polícia de West Yorkshire fez a coisa certa ao admitir a responsabilidade e o tribunal emitiu uma sentença a favor do Sr. McConnell”, afirmou o vice-diretor de Relações Públicas do The Christian Institute, Simon Calvert.

Para Simon, o caso “reafirmou o valor e a importância da liberdade de expressão”. “Os pregadores de rua cristãos têm tanto direito legal de falar em público quanto qualquer outra pessoa”, concluiu. 

O juiz do caso concordou: “A liberdade de expressão inclui não apenas o inofensivo, mas também o irritante, o contencioso, o excêntrico, o herético, o indesejável e o provocador, desde que não tenda a provocar violência. Não vale a pena ter liberdade apenas para falar inofensivamente”.

David disse que não culpa a polícia por responder à chamada, “mas eles deveriam ter perguntado sobre o meu lado da história, em vez de apenas me prender”. 

De acordo com o pregador, os policiais não o informaram porque estavam lhe prendendo. “Qualquer pessoa que já assistiu TV sabe que a polícia tem que dizer a você qual lei supostamente violou, mas esses policiais nunca o fizeram. Eles apenas disseram 'quando você chegar à custódia, nós explicaremos por que você foi preso'”, disse David.

McConnell relata que foi uma experiência muito angustiante, mas que agora pode deixar o caso para trás. 

“Devo dizer que, quando estou pregando agora, a polícia em Huddersfield é muito boa comigo. Estou feliz por poder continuar a compartilhar as boas novas de Jesus Cristo”, concluiu o pregador.

Fonte: Guia-me

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