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Apesar de protestos, EUA avançam com plano para banir TikTok

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30 de mar. de 2023

Ação se dá em meio ao intenso escrutínio de autoridades americanas em relação ao aplicativo de compartilhamento de vídeos e temores com espionagem

Alsorsa.News | Apesar de protestos, EUA avançam com plano para banir TikTok

Parlamentares dos Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira, 27, que os planos de proibição nacional do TikTok avançam mesmo depois de o chefe da empresa chinesa, Shou Zi Chew, comparecer a um comitê e ser interrogado por cinco horas na quinta-feira, 23, por parlamentares de ambos os partidos. O progresso sobre a possível restrição também acontece apesar de protestos de usuários e de alguns políticos.


Após a audiência, a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez fez seu primeiro vídeo para a plataforma de vídeos para se manifestar contra a possível proibição, que disse ser sem precedentes. Ao mesmo tempo, milhares de edições que tiravam sarros de momentos da audiência foram feitas, principalmente pelas perguntas “sem sentido” sobre a tecnologia do TikTok.



“Esta é a coisa mais boomer que já vi”, diz uma legenda de um dos vídeos de um membro do Congresso que acusava o TikTok de rastrear a dilatação da pupila dos usuários. O termo “boomer”, no geral, é usado para falar, depreciativamente, de pessoas mais velhas e condescendentes.


A ação se dá em meio ao intenso escrutínio de autoridades americanas em relação ao aplicativo de compartilhamento de vídeos, de propriedade da empresa chinesa ByteDance. Os Estados Unidos acreditam que dados coletados pelo TikTok podem ser enviados para o governo chinês, que poderia usá-los contra os americanos, e, na semana passada, chegou a ameaçar banir a rede social caso ela não se torne independente de sua empresa-mãe.


O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Kevin McCarthy, afirmou nodomingo, 26, que os legisladores vão avançar com a legislação para abordar as preocupações de segurança nacional sobre o TikTok. Ele alega que o governo da China teve acesso aos dados do usuário do aplicativo.


Os apelos para proibir a plataforma de vídeos, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, ou para aprovar uma legislação bipartidária para dar ao governo de Joe Biden autoridade legal para restrição são crescentes. Recentemente, os dispositivos de propriedade do governo dos EUA foram proibidos de ter o aplicativo instalado.


“A Câmara vai avançar com a legislação para proteger os americanos dos tentáculos tecnológicos da arte comunista chinesa”, escreveu McCarthy no Twitter.


Na audiência de quinta-feira, o CEO da TikTok foi questionado se o aplicativo espionou os americanos a pedido de Pequim. Na ocasião, Chew respondeu que “não”.


Fora da audiência, um grupo de mais de 30 criadores de conteúdo protestou contra a possível proibição. Eles seguravam cartazes que diziam “Mantenha o TikTok”. Além disso, dezenas de influenciadores foram enviados para Washington para participar da campanha a favor da plataforma em frente ao Capitólio.


“É muito preocupante que o CEO do TikTok não possa ser honesto e admitir o que já sabemos ser verdade – a China tem acesso aos dados do usuário do TikTok”, disse o porta-voz de McCarthy no Twitter.


A empresa diz que gastou mais de US$ 1,5 bilhão em esforços de segurança de dados como parte do acordo apelidado de “Projeto Texas”, que vai encaminhar as informações coletadas pelo TikTok nos EUA para um servidor em solo americano de propriedade e manutenção da gigante do software Oracle. Esse projeto visa aliviar as preocupações dos legisladores realocando todos os dados de usuários dos EUA para centros fora da China.


Apesar do compromisso assumido pelo diretor-executivo, uma lei de inteligência nacional chinesa obriga que empresas locais forneçam dados ao governo em situações que afetem a integridade nacional, o que preocupa autoridades americanas.


No início de março, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que Washington está tentando impedir o país de se desenvolver no setor de tecnologia. Em resposta a uma pergunta sobre o TikTok, a porta-voz chinesa Mao Ning afirmou que os EUA querem consolidar sua própria hegemonia e levar o conceito de segurança nacional ao extremo. 


“Quão inseguros de si mesmos podem ser os EUA, a maior superpotência do mundo, para temer tanto o aplicativo favorito de um jovem?”, afirmou a porta-voz do governo chinês.


*Veja

Credit Suisse: Banco de investimento global em perigo tem funcionário ligado ao PCC no comitê de risco

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17 de mar. de 2023

O membro do conselho do Credit Suisse, Shan Li, é membro de um grupo ligado ao Partido Comunista Chinês que faz parte da campanha de influência global da China


Uma das maiores instituições financeiras do mundo à beira de uma crise total tem um indivíduo ligado ao Partido Comunista Chinês em sua equipe de gerenciamento de risco.


Na quarta-feira, o valor do banco suíço Credit Suisse despencou quase 30%, forçando as negociações a serem interrompidas abruptamente ao meio-dia, depois de reconhecer em seu relatório anual que tinha "fraqueza material" e seu maior investidor, um banco estatal saudita, disse que não poderia t fornecer assistência adicional, citando uma "questão regulatória". 


Então, na quinta-feira, o Credit Suisse disse que pretendia tomar emprestados impressionantes US$ 54 bilhões do Banco Nacional Suíço como uma tábua de salvação sem precedentes para aumentar sua liquidez.


“Essas medidas demonstram uma ação decisiva para fortalecer o Credit Suisse enquanto continuamos nossa transformação estratégica para agregar valor aos nossos clientes e outras partes interessadas”, disse o CEO Ulrich Koerner em comunicado. "Minha equipe e eu estamos decididos a avançar rapidamente para oferecer um banco mais simples e focado nas necessidades do cliente."

O escritório da empresa do Credit Suisse é fotografado em Cingapura na quinta-feira. (Nicky Loh/Bloomberg Getty Images)


De acordo com seu site, porém, Shan Li, um indivíduo com amplos laços com o Partido Comunista Chinês (PCC), é membro do conselho do banco com cargos importantes em sua equipe de gerenciamento de risco, conselho consultivo da Ásia e comitê de compensação desde 2019.


O site do Credit Suisse também se orgulha da ampla experiência de Li com empresas afiliadas ao governo chinês . Por exemplo, ele é membro do conselho da Silk Road Finance Corporation, que visa promulgar a campanha de influência da Iniciativa do Cinturão e Rota do governo chinês, e anteriormente ocupou cargos de alto escalão no Banco de Desenvolvimento da China e no Banco da China, ambos estatais -controlado.


A página de perfil de Li também mostra que ele é membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), uma peça-chave no aparato de campanha de influência da "Frente Unida" do PCC. De acordo com um relatório do governo dos EUA publicado em 2018, o CCPPC é um “órgão crítico de coordenação” que reúne representantes de grupos de interesse chineses e é liderado pelo Comitê Permanente do Politburo do PCC.


"O CCPPC, um comitê consultivo 'sob a liderança do [PCC]', é a entidade de mais alto escalão que supervisiona o sistema da Frente Unida", afirmou o relatório elaborado pela Comissão de Revisão Econômica e de Segurança Estados Unidos-China, uma órgão federal independente.


“A estratégia da Frente Unida usa uma variedade de métodos para influenciar as comunidades chinesas no exterior, governos estrangeiros e outros atores a tomar ações ou adotar posições de apoio às políticas preferidas de Pequim”, acrescentou o relatório. “Várias entidades oficiais e quase oficiais conduzem atividades no exterior guiadas ou financiadas pela Frente Unida, incluindo o governo chinês e organizações militares”.

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), fala a repórteres em Frankfurt, na Alemanha, na quinta-feira. O BCE assegurou aos consumidores anteriormente que o "setor bancário da área do euro é resiliente, com fortes posições de capital e liquidez". (Alex Kraus/Bloomberg via Getty Images)


A CCPPC também demonstrou capacidade de se infiltrar em outras instituições que impactam a economia dos Estados Unidos . O CEO de uma grande empresa de tecnologia chinesa que firmou um acordo de alto nível para ajudar a Ford Motor Company na produção de baterias para seus veículos elétricos no mês passado também é membro do CCPPC, informou a Fox News Digital na época.


Enquanto isso, a quase falência do Credit Suisse, que se seguiu ao colapso do Banco do Vale do Silício, com sede na Califórnia , provocou temores de uma crise bancária global e pôs em questão a segurança do sistema bancário global. A União Européia tentou amenizar as preocupações afirmando que o setor bancário permaneceu "resiliente", mas a Bloomberg informou que o governo dos EUA monitora de perto a situação. 


O Financial Stability Board, órgão internacional que monitora os sistemas financeiros globais, lista o Credit Suisse entre as 30 instituições "sistematicamente importantes". 


Mas nos últimos anos, o Credit Suisse sofreu vários escândalos e prometeu reformular suas operações de gerenciamento de risco. Em junho de 2022, o banco anunciou que seguiria em frente com as grandes reformas, pois também enfrentava os custos de litígio associados ao colapso da ex-empresa Archegos Capital Management, com sede em Nova York, informou a CNBC.


Agora, o Credit Suisse está enfrentando uma ação legal de acionistas americanos que alegam que o banco suíço não divulgou seus problemas financeiros e violou as leis de valores mobiliários.


Ações coletivas foram  movidas contra o Credit Suisse  em tribunal federal, alegando que o banco fez declarações falsas ou enganosas sobre suas finanças e não divulgou adequadamente que sofreu um aumento "significativo" nas saídas de clientes no final de 2022. o processo inclui essas reclamações, mais uma reclamação relacionada a fraquezas materiais nos controles financeiros internos do Credit Suisse. 


O Credit Suisse não respondeu ao pedido de comentário da Fox News Digital.


*Fox News 

Brasil entra na “guerra dos chips” entre EUA e China

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8 de mar. de 2023

Os Estados Unidos parecem interessados em investir na cadeia de semicondutores no Brasil, criando mais um capítulo na "guerra dos chips"

Alsorsa.News | Brasil entra na “guerra dos chips” entre EUA e ChinaImagem: Shutterstock


Nos últimos dois meses, os Estados Unidos sinalizaram a múltiplos integrantes do governo Lula o interesse em promover investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil. Assim, o governo americano busca se aproximar dos vizinhos americanos, enquanto provoca a China na chamada “guerra dos chips”.


● Os Estados Unidos estão sinalizando, em múltiplas frentes, o objetivo de investir na cadeia de semicondutores no Brasil

● A secretária de Comércio americana mencionou oportunidades de investimento a partir da Lei dos Chips

● Caso o investimento aconteça, os EUA farão restrições a exportações e negócios com a China

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, levantou o assunto durante a visita do presidente brasileiro à Casa Branca. Ali, ela mencionou oportunidades de investimento em várias etapas da cadeia de semicondutores que surgirão com a chamada Lei dos Chips.


Esta lei é um pacote de US$ 52 bilhões que foi aprovado pelo Congresso norte-americano com o objetivo de estimular a indústria, ao mesmo tempo em que se reduz a dependência de países asiáticos e se busca a manutenção do país à frente do rival na guerra tecnológica.


Além deste pacote bilionário, os Estados Unidos impuseram uma série de restrições à exportação de chips, tecnologia e equipamentos para a China. O objetivo desta medida é atrasar o desenvolvimento do rival.


Além do contato com Lula na Casa Branca, a secretária Raimondo fez um telefonema ao vice-presidente Geraldo Alckmin em 15 de fevereiro, onde voltou a falar em investimentos na cadeia de semicondutores no Brasil. Nesta quarta-feira, 8 de março, a Representante do Comércio dos EUA, Katherine Tai, virá ao Brasil acompanhada de uma delegação de empresários que desejam investir no país, o que inclui a área de semicondutores.


Caso um investimento dos EUA na cadeia de semicondutores no Brasil aconteça, ele viria com diversas restrições a exportações ou negócios com a China. A Lei dos Chips americana impõe que empresas que receberem fundos americanos sejam impedidas de participar de qualquer negócio que envolva fabricação ou aumento de capacidade de produção de certos semicondutores na China em um prazo de 10 anos, com exceção de negócios pré-existentes, que não poderão ser ampliados.


Outra condicionante diz respeito a uma diretriz a que o governo Biden recorre. Trata-se da regra do produto estrangeiro direto, que proíbe indústrias que usem software, tecnologia ou maquinário americano, em qualquer lugar do mundo, de exportar determinados chips e componentes para a China sem a autorização dos Estados Unidos.


O país quer transferir a produção de semicondutores de países asiáticos, mais distantes geograficamente e potencialmente vulneráveis a pressões da China, para países ocidentais e mais próximos de seu território, o chamado nearshoring, como México, Brasil e Costa Rica.


Brasil e semicondutores

No momento, o Brasil conta com 11 grandes empresas na cadeia de produção de semicondutores. No entanto, a capacidade é apenas para a finalização dos componentes, tão atuando no frontend, etapa em que o componente é fabricado, tecnologia restrita a poucos países.


Segundo avaliação do Ministério do Desenvolvimento, com um investimento grande neste mercado, assim como transferência de tecnologia, as plantas já existentes no país poderiam passar a atuar também no frontend de semicondutores menos avançados, começando a fabricar no médio prazo, algo entre 10 e 15 anos, chips de 14 nanômetros que consigam abastecer a indústria automobilística doméstica.


O Brasil não tem condições de ser um player mundial, mas ele pode ocupar elos da cadeia mundial de suprimentos com parcerias.


Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC (via Folha)


O que são semicondutores?

Alsorsa.News | Brasil entra na “guerra dos chips” entre EUA e China

Semicondutores. Imagem: Shutterstock

Semicondutores são processadores minúsculos no centro da tecnologia de objetos como celulares, carros autônomos, computação avançada, drones e até equipamentos militares. Estes chips estão no centro do conflito tecnológico entre Estados Unidos e China.


A pandemia da Covid-19 causou uma escassez global de semicondutores, o que agora faz com que diversos países busquem investir para reduzir a dependência de importações destas peças, passando a encontrar fornecedores mais próximos geograficamente.


*Olhar Digital 

Na surdina, China aprova criptomoedas em Hong Kong e tokens disparam até 500%

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21 de fev. de 2023

Alsorsa.News | Na surdina, China aprova criptomoedas em Hong Kong e tokens disparam até 500%
Bitcoin e bandeira da China


Hong Kong está se preparando para permitir o comércio de Bitcoin e outras criptomoedas, e a China parece estar apoiando silenciosamente o movimento, de acordo com um novo relatório da Bloomberg.


A Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong (SFC) divulgou um documento de consulta esta semana, delineando um plano para fornecer licenças regulamentadas de negociação de criptomoedas para empresas e permitir que investidores grandes e pequenos comprem criptomoedas. 


Autoridades chinesas, incluindo representantes do Escritório de Ligação da China, têm sido vistas regularmente nas reuniões sobre criptomoedas em Hong Kong nos últimos meses, diz a Bloomberg.


Os funcionários estão trocando cartões de visita, entrando em grupos de criptomoedas do WeChat e pedindo relatórios.


Fontes locais afirmam que a presença dos funcionários nesses eventos ajudou a esclarecer quaisquer dúvidas sobre a atitude de Pequim em relação aos esforços de Hong Kong para se tornar um hub de criptomoedas.


China é um dos maiores mercados de criptomoedas do mundo

O apoio silencioso de Pequim também mostra que as autoridades chinesas estão interessadas em usar a cidade como um campo de testes para ativos digitais, mantendo um controle rígido sobre essa atividade no continente. 


As autoridades chinesas parecem estar verificando os desenvolvimentos do mercado de criptomoedas em Hong Kong, o que sugere que a China pode estar disposta a seguir o exemplo de Hong Kong e relaxar suas próprias políticas em relação às criptomoedas.


O SFC propõe um processo regulatório que exigiria que todas as criptomoedas fossem totalmente examinadas e pré-aprovadas antes que pudessem ser listadas nas exchanges. A agência já decidiu permitir que investidores com US$ 1 milhão ou mais comprem criptomoedas a partir de 1º de junho.


Com Hong Kong permitindo o comércio varejista de criptomoedas, isso pode ter um grande impacto no mercado de criptomoedas em geral. A China é um dos maiores mercados de criptomoedas do mundo, e se o país seguir o exemplo de Hong Kong, isso poderá levar a uma maior adoção de criptomoedas por parte dos investidores chineses.


No entanto, ainda não está claro se a China está pronta para seguir em frente com a regulamentação de criptomoedas e permitir que as empresas de criptomoedas operem no país.


Criptomoedas disparam até 500%

Nos últimos 7 dias, várias criptomoedas chinesas viram altas vertiginosas, com algumas tendo saltos de até 500%.


Embora a mineração, o comércio e o uso de criptomoedas ainda sejam proibidos para cidadãos chineses, o banco central da China, o PBoC, injetou US$ 92 bilhões de dólares no mercado na sexta-feira (17), superando facilmente os esforços do banco central dos EUA (Fed).


Devido à reabertura econômica do país após a pandemia e os rumores de que a China pode ser mais tolerante com o mercado, criptomoedas chinesas como Filecoin, Conflux, NEO, VeChain e Phoenix Chain tiveram ganhos significativos.


O preço da Conflux vem subindo há seis dias consecutivos e registrou um crescimento surpreende de 547% em relação à semana anterior.

Alsorsa.News | Na surdina, China aprova criptomoedas em Hong Kong e tokens disparam até 500%

Conflux gráfico 21 02

Outras criptomoedas criadas na China, como Neo (NEO) e Flamengo (FLM) tiveram altas de mais de 20%.


Os motivos das altas podem ser vários, com o empresário chinês e fundador da criptomoeda TRON, Justin Sun, mencionando o crescimento do mercado cripto chinês em meio a outras notícias em desenvolvimento.


A tese da “liquidez global” tem sido levantada por líderes cripto americanos influentes, com Cameron Winklevoss, cofundador da exchange Gemini, acreditando que a próxima corrida de criptomoedas começará no Oriente.


Enquanto isso, Brian Armstrong – o CEO da maior corretora de criptomoedas dos EUA, sinalizou o aparente movimento de Hong Kong para abraçar o comércio de criptomoedas. Na opinião do empresário, os EUA correm o risco de perder seu status de centro financeiro a longo prazo, sem regras claras sobre cripto e um ambiente hostil dos reguladores.


“O Congresso deve agir em breve para aprovar uma legislação clara. A criptomoeda está aberta a todos no mundo e outros estão liderando. A UE, o Reino Unido e agora Hong Kong.”

America risks losing it's status as a financial hub long term, with no clear regs on crypto, and a hostile environment from regulators. Congress should act soon to pass clear legislation. Crypto is open to everyone in the world and others are leading. The EU, the UK, and now HK.
Crypto熊猫
@NoodleofBinance
On June 1st, 2023, Hong Kong will officially make crypto purchase & sell, trading, fully legal for all of its citizens Expect a huge influx of big money from the East Asian currency based stablecoin coming out of HK will be a certainty as well

*Livecoins 

China ordena que cidadãos saiam à caça de livros religiosos: “Nova Revolução Cultural”

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29 de jun. de 2021

 

Jovens universitários no 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, em 2017. (Foto: IC)

Jovens universitários no 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, em 2017. (Foto: IC)

Uma “nova Revolução Cultural” está acontecendo na China, de acordo com o pastor Bob Fu, que se tornou uma das principais vozes das igrejas perseguidas no país.

Bob Fu, que é fundador da organização China Aid, publicou na sexta-feira (25) a imagem de uma notificação oficial, escrita em chinês, direcionada a pais e professores de alunos da 1ª série.

“Este aviso aos alunos de uma turma da 1ª série exige que os pais e professores procurem todos os ‘livros religiosos, livros antagônicos e livros estrangeiros, incluindo livros e vídeos que são copiados/duplicados e traduzidos’”, disse no Twitter. “Todos são obrigados!”

Segundo a agência de notícias RFA, em algumas partes da China, autoridades estão proibindo os alunos do ensino fundamental de ler livros “não autorizados” em seu tempo livre.

Uma escola de Chengde, no condado de Qingyun, na província oriental de Shandong, escreveu recentemente aos pais: “Por favor, façam uma busca completa por livros religiosos, livros reacionários, reimpressões caseiras ou cópias de livros publicados no exterior”.

A escola também alertou os pais sobre livros ou conteúdo de áudio e vídeo que não sejam “oficialmente impressos e distribuídos pela Livraria Xinhua”, a maior e única rede de livrarias da China, comandada pelo departamento de propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC).

O aviso, postado nas redes sociais, dizia que os professores seriam responsáveis por monitorar outros professores, enquanto os capitães das turmas seriam responsáveis ​​pelos alunos.

“Nada nem ninguém deve ser esquecido em nossa busca”, dizia o aviso. “No futuro, funcionários relevantes prestarão muita atenção aos cantos dos livros e à biblioteca [para erradicar] livros e materiais audiovisuais que não sejam da Xinhua.”

Nova Revolução Cultural

De acordo com uma ex-professora de Zhengzhou, na província de Henan, o PCC teme que as crianças “aprendam certas verdades”. “Você só tem permissão para ler o que o governo quer que você leia”, disse ela à RFA. “É sobre monitoramento e controle.”

Um professor aposentado de Xangai, Gu Guoping, disse que o governo deseja incutir nos alunos o amor pelo PCC. “Os controles são muito mais rígidos agora; muito mais do que sob [a liderança do ex-presidente] Hu Jintao e [o ex-premier] Wen Jiabao”, disse ele.

“É como a Revolução Cultural tudo de novo”, disse Gu, em referência ao movimento da era Mao Tsé-Tung, que pode ter deixado até 20 de milhões de mortos para preservar a cultura do comunismo chinês.

Para o correspondente internacional da CBN News, Gary Lane, este não é apenas mais um esforço do PCC para doutrinar estudantes, mas evitar problemas durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que serão realizados em Pequim.

“Temos uma Olimpíada chegando e o governo comunista chinês não quer nenhuma interrupção para as Olimpíadas”, disse Lane. “Eles realmente temem que possam haver protestos e um movimento pró-democracia antes e durante as Olimpíadas.”

“Portanto, isso envia uma mensagem aos pais: ‘[Não queremos] nenhuma influência externa. Não queremos nenhum conluio com estrangeiros aqui’, porque eles sabem que os estrangeiros são pró-democracia”, explicou Lane. “E então eles estão doutrinando estudantes, mas também têm como alvo não apenas os jovens da China, mas também enviando uma mensagem aos adultos.”

No entanto, Lane diz que a nova revolução cultural difere da revolução cultural de Mao na década de 1960. “Foi muito violento naquela época. Houve massacres”, afirma. “Esta é menos violenta. Esta é uma revolução silenciosa que está acontecendo dentro da China.”

Fonte: Guia-me

Igrejas filiadas ao governo da China levam membros a obedecer o Partido Comunista

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23 de jun. de 2021

 

19º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês, em 24 de outubro de 2017. (Foto: ReutersJason Lee)

19º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês, em 24 de outubro de 2017. (Foto: ReutersJason Lee)

Publicado em Terça-feira, 22 Junho de 2021 as 11:40

No dia 1º de julho, o Partido Comunista Chinês (PCC) vai completar 100 anos e está fazendo uma série de seminários e uma grande campanha publicitária para marcar a data.

Durante o planejamento para as celebrações, as igrejas filiadas ao governo devem participar de vários eventos que buscam “glorificar o governo de partido único” que tem perseguido as comunidades religiosas.

No mês passado, a Associação Católica Patriótica Chinesa, no distrito de Jiangbei, na cidade de Chongqing, realizou um evento chamado “Gratidão e Louvor pela Peregrinação do PCC em homenagem a Santa Maria”, de acordo com a organização americana contra a perseguição religiosa, International Christian Concern.

Haverá união entre Igreja e Estado?

Alguns membros da organização americana visitaram as igrejas de Chongqing que realizaram a “Missa da Bênção do PCC”, que aconteceu em forma de reunião de adoração, segundo relatos desses membros. O padre que realizou a missa, Ding Yang, declarou que “a Igreja deve unificar o amor ao Partido, ao país e ao socialismo”. 

“A igreja precisa falar ousadamente sobre política, ao mesmo tempo em que fala sobre a fé, de acordo com a lei”, também disse o padre. Em 2019, o presidente da China, Xi Jinping disse praticamente o mesmo. “A essência do patriotismo é ter amor unificado pelo país, pelo Partido e pelo socialismo”, afirmou em reunião realizada no dia 30 de abril. 

“Deus escolheu o Partido Comunista Chinês”, escreveu Liu Yuanlong, vice-presidente da CPCA e membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, numa nota de congratulações. 

Depois, Liu citou Provérbios 11.14: “Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros”, para mostrar seu apoio público ao PCC. Além disso, ele incentivou os membros da igreja a “ouvir” e “seguir” o partido liderado por Xi Jinping.

Antes da celebração do centenário do PCC, as autoridades chinesas reforçaram a segurança em todo o país, especialmente na capital, Pequim.

“A China foi transformada numa prisão”

De acordo com o Epoch Times, um cidadão chinês protestou dizendo que “a China foi transformada numa prisão”. 

Em 20 de março, 18 departamentos, incluindo o Ministério de Assuntos Civis, o Departamento Central de Propaganda e o Comitê Central de Assuntos Políticos e Jurídicos, lançaram em conjunto uma campanha especial de três meses e meio para “suprimir organizações sociais ilegais”.

A mídia estatal Xinhua informou que mais de 500 “organizações sociais ilegais” foram identificadas e colocadas sob investigação. Sob a direção do Presidente Xi, os oficiais do PCC estão impondo controles rígidos sobre a religião, de acordo com um relatório da China Aid. 

Vale lembrar que as igrejas não cadastradas são consideradas clandestinas e os simples cultos domésticos são considerados “ilegais”. Os cristãos, tanto em igrejas oficiais, quanto em igrejas domésticas, foram obrigados a hastear a bandeira chinesa e cantar canções patrióticas durante os cultos.

Repressão ao cristianismo

As autoridades na China continuam com sua forte repressão ao cristianismo,  removendo os aplicativos de Bíblia e as contas públicas do Christian WeChat, à medida que novas ordens administrativas altamente restritivas contra funcionários religiosos entraram em vigor este ano.

Conforme a Portas Abertas, a China é o 17º pior país do mundo no que diz respeito à perseguição aos cristãos. Além disso, a organização observa que todas as igrejas são vistas como uma ameaça, caso se tornem muito grandes, muito políticas ou caso convidem visitantes estrangeiros.

O Departamento de Estado dos EUA classificou a  China como um “país de preocupação especial por continuar a se envolver em violações particularmente graves da liberdade religiosa”. 

Mas os cristãos não são os únicos a enfrentar a perseguição nas mãos do PCC. As estimativas sugerem que de 1 a 3 milhões de uigures e outros muçulmanos étnicos foram submetidos a campos de “reeducação chinesa” na província de Xinjiang, onde são ensinados a serem “cidadãos seculares que se alinham com o PCC”.

Em janeiro, o Departamento de Estado dos EUA reconheceu o tratamento dado pela China aos uigures como um “genocídio”. A China também teria violado os direitos dos praticantes do Falun Gong e budistas tibetanos. 

Fonte: Guia me

Há 40 anos, 1 milhão de Bíblias chegavam na China

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21 de jun. de 2021

 

O Projeto Pérola, que completa 40 anos no próximo dia 18, contrabandeou um milhão de Bíblias para a China

O Projeto Pérola, que completa 40 anos no próximo dia 18, contrabandeou um milhão de Bíblias para a China

Em plena Revolução Cultural na China, o Irmão André e outros parceiros da Portas Abertas ouviram inúmeros relatos e estatísticas sobre os cristãos que resistiam à forte perseguição do governo. Então, em viagem ao país foram surpreendidos: “Em vez de um grupo pequeno, desanimado e derrotado de cristãos, encontramos uma imensa rede de milhões de cristãos - fortes, fundamentados em princípios, ousados, corajosos e, sim, perseguidos”, conta o fundador da Portas Abertas no livro “O Contrabandista de Deus desafiando os limites da fé”.

Uma delas era conhecida como Mãe Kwang, uma evangelista que já tinha passado três vezes pela cadeia, mas continuava a percorrer o sul do país pregando, ensinando e organizando igrejas domésticas. A princípio, ela pediu 30 mil Bíblias para entregar aos cristãos que conhecia. Mas havia muitos outros pelo país, por isso a cristã ousou sonhar mais alto e pediu um milhão de Bíblias. 

O que foi o Projeto Pérola?

O Projeto Perola foi uma ação da Portas Abertas que aconteceu em 18 de junho de 1981. Nesse dia, um milhão de Bíblias foram entregues em Shantou para os cristãos locais, sob a promessa que fariam a palavra de Deus chegar a todos os cantos do país.

A operação levou esse nome porque as Escrituras são como “uma pérola de grande valor” à qual se referiu Jesus na parábola em Mateus 13.45-46. E como o mercador, os cristãos chineses estavam dispostos a arriscar tudo pela “pérola” que é a palavra de Deus.

Os exemplares foram contrabandeados por meio de uma embarcação chamada Gabriella e chegavam à região pelos barcos de pesca. Naquela noite de 1981, um barco rebocador de 30 metros puxou uma barcaça carregada com 232 pacotes à prova d’água, cada um com uma tonelada — eram ao todo um milhão de Bíblias em chinês, uma carga de 232 toneladas. Os pacotes flutuantes que continham as Escrituras foram rebocados para a praia por pequenos barcos de borracha. A operação, idealizada pelo Irmão André, mudou a vida de muitos cristãos na China.

A embarcação chamada Gabriella foi a responsável por levar as Bíblias até a praia na China

Quem foram os cristãos envolvidos no Projeto Pérola?

Apesar da ação do contrabando de Bíblias ter envolvido muitos trabalhadores das bases da Portas Abertas, apenas 20 pessoas fizeram parte da tripulação. Eram cristãos dos seguintes países: Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Holanda, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos. Um deles foi Terry Madison, que diz: “Antes da viagem, meu trabalho era escrever todo o material para arrecadar os milhões de dólares que precisávamos para a missão – sem poder dizer o que estávamos fazendo! Isso foi um desafio. Como você pode levantar milhões de dólares e esperar que as pessoas enviem presentes sem dizer a elas o que você vai fazer? Mas nossos apoiadores contribuíram e ainda enviaram presentes para que isso acontecesse”. Segundo o cristão, participar dessa grande aventura foi um privilégio e era um segredo que precisava ser guardado, por causa das questões de segurança.

Terry é o que está ajoelhado na frente, de barba, junto com outros cristãos que participaram da ação

“À medida que nos aproximamos cada vez mais, percebemos que isso era realmente sério, poderíamos morrer ou ser presos ou perdidos no mar. Tenho certeza que todos nós tínhamos nossos medos e dúvidas sobre o que aconteceria quando chegássemos lá. Mas nenhum estava em dúvida sobre o fato de que deveríamos estar lá”, revela. Todos queriam fazer parte daquele plano de Deus e contribuir para que as Bíblias chegassem ao destino.

Um chamado inesperado

Terry virou o cozinheiro da tripulação, mas esse nem sempre foi o plano dele. Um dia antes da viagem começar, pediram para que ele fosse com o cozinheiro comprar mantimentos. Todos a bordo recebiam um telefonema semanal dos familiares e, naquela semana, o cozinheiro ligou para a esposa e ela disse que ele tinha que voltar para casa.

“Eu tive a incrível sensação de que o Senhor estava me dizendo que eu deveria me voluntariar para esta posição. Odeio cozinhar, não cozinho, não sei cozinhar! E então eu tinha essa batalha em meu coração. Descarregamos as compras, e o cozinheiro disse ao capitão que tinha que ir para casa no dia seguinte, e eu tive minha pequena luta com o Senhor”, compartilha Terry.

O capitão da embarcação Gabriella e um dos 20 tripulantes

Diante do capitão, Terry disse: “Vim me voluntariar. Eu entendo que você vai precisar de um cozinheiro. Tenho boas e más notícias. A boa notícia é que sou voluntário. A má notícia é que não faço ideia do que fazer”. A esposa do cristão estava a bordo por algumas horas e o ajudou no novo papel de cozinheiro. Ela disse: “Vou escrever menus para três refeições por dia durante uma semana”. E assim, ela tirou um grande bloco de notas amarelo e escreveu 21 receitas para um menu.

Como aconteceu a entrega das Bíblias no dia 18 de junho de 1981?

Naquela noite, a escuridão era completa e o mar estava calmo, ideal para o desembarque dos 232 fardos de Bíblias. Eles foram jogados ao mar e três barcos menores puxaram rumo à praia.

“Minha lembrança favorita da viagem foi a noite da entrega. Os cristãos chineses nadavam até a água chegar na altura do peito, e eu desamarrava a corda que estava presa ao nosso pequeno barco, e entregava as cordas que puxavam os pacotes para eles. Adoraríamos estar na praia para realmente abraçá-los ou falar com eles, mas o toque pessoal e ser capaz de vê-los face a face e ver a emoção que eles tinham por esse enorme volume de Bíblias que estava chegando era simplesmente um prazer”, compartilha Terry.

Terry se sente abençoado por Deus por ter feito parte da “infusão da palavra de Deus na China”. “O Projeto Pérola me ensinou sobre a profunda paixão que os cristãos perseguidos têm pela palavra de Deus, e a fidelidade de Deus para levá-la às pessoas por qualquer meio possível. E o fato de ele ter nos usado foi seu dom para ver sua fidelidade de tantas maneiras”.

O cristão lembra das dezenas de riscos que correram caso fossem descobertos ou traídos, ou tivessem acidentes. “O Senhor estava supervisionando os bastidores e apesar de alguns dos momentos realmente difíceis que tivemos em certos pontos, o Senhor estava lá para tudo”, diz o cristão.

Fazer parte do Projeto Pérola transformou a vida de Terry e dos demais tripulantes da ação

Na ocasião, todos perceberam o quanto Deus é fiel, principalmente quando isso se refere à distribuição de Bíblias. Nessas horas não há algo difícil ou impossível. “Deus tinha esse coração para a China, e ele estava determinado a colocar essas Bíblias nas mãos de mais de um milhão de pessoas. E ele nos permitiu fazer isso. Nós aparecemos e contribuímos com nossas pequenas partes, mas Deus fez isso acontecer”, reconhece Terry.

“Para nós, pessoalmente, foi algo que edificou muito nossa fé. Pensamos: ‘Se conseguirmos fazer isso, qualquer outra coisa será pouco!’. Eu experimentei um nível mais alto de fidelidade e confiança do que eu tinha antes. Ter feito parte desse projeto é mudar para sempre a maneira como você pensa sobre a provisão de Deus e o poder de trabalho milagroso e como ele cuida dos detalhes quando você nem sabia que eles eram uma necessidade”, finaliza Terry.

Amanhã contaremos a história dos cristãos chineses que receberam um milhão de Bíblias no Projeto Pérola. Fique ligado em nossos canais digitais e seja abençoado pelos testemunhos de nossos irmãos e irmãs na China. 

Leve Bíblias para cristãos chineses

A realização do Projeto Pérola só foi possível porque cristãos em muitos países se mobilizaram para levar a palavra de Deus aos cristãos chineses. Você também pode fazer parte dessa aventura e nos ajudar nesse contrabando em prol do Reino. Com sua doação, você se torna um parceiro da Portas Abertas, passa a receber em sua casa os exemplares da Revista Portas Abertas e abençoa irmãos e irmãs em todo o mundo. 

Fonte: Portas Abertas 

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