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Em qual dia esse filme chegou no Brasil?

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28 de jul. de 2023

 O filme Barbie chegou aos cinemas brasileiros na quinta-feira (20) e mesmo quem nunca deu bola para o tema ou tem zero vontade de ver o filme, com certeza, já associa um rosto de verdade à boneca mais famosa do mundo: Margot Robbie. A atriz, de 33 anos, que é uma das produtoras do longa, já foi indicada a dois Oscar e tem uma trajetória recheada de elogios, mas fez de tudo um pouco antes de chegar ao estrelato, desde fazer faxina em casas a montar sanduíches, começando a carreira em sua nativa Austrália.


Ela começou a estudar teatro ainda na adolescência, época em que trabalhava como faxineira, e tbm  cuidava de um bar.  O detalhe é que ela mesma nunca teve uma boneca  Barbie. Foi ela quem confessou:


"Pessoalmente, eu não tinha nenhuma. Minha irmã tinha e eu lembro que minha prima também."

Alsorsa.News

Saiba tudo sobre o filme Barbie aqui.

Brasileiro nunca mandou tanto dinheiro para o exterior, com a facilidade das contas em dólar

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16 de jul. de 2023

O brasileiro nunca enviou tanto dinheiro para o exterior, aproveitando a facilidade das novas contas em dólar e euro e com a ampliação da busca por investimentos lá fora. Segundo dados do Banco Central, só em 2022, US$ 4,7 bilhões (R$ 22,5 bilhões) foram mandados por pessoas físicas para outros países. O número representa um salto de 22% em relação a 2021 e de 63% em relação a 2019. E o número continua alto este ano: no primeiro trimestre, foram mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões) enviados ao exterior, patamar próximo ao do ano passado.

Imagem: Shutterstock 

Esse crescimento reflete um movimento que tem se intensificado no País nos últimos anos, facilitado pela tecnologia, pelos avanços trazidos pelas fintechs e também por uma legislação mais amigável. Se antes enviar recursos para um parente estudando no exterior, por exemplo, era uma tarefa cheia de burocracia, isso hoje está ao alcance de alguns toques no celular. Já são várias as instituições financeiras, de todos os portes, que oferecem contas em moeda estrangeira, que facilitam esse tipo de operação — e de muitas outras.


Para quem vai viajar ao exterior, também ficou muito mais fácil comprar a moeda aos poucos, aproveitando cada momento favorável, e ir deixando na conta — já que nem é mais necessário se deslocar até uma casa de câmbio. Além disso, as contas em moeda estrangeira trazem o benefício da compra da moeda pelo câmbio comercial, e não pelo turismo.


Mas boa parte desse dinheiro enviado ao exterior tem ido também para investimentos. São pessoas buscando a segurança de uma moeda mais estável. E, se antes esse era um movimento restrito às pessoas muito ricas, dada a dificuldade e a burocracia de se fazer essas aplicações, isso hoje está aberto a praticamente qualquer pessoa.


É o caso do publicitário aposentado Walter Nascimento. Ele começou a investir seu dinheiro no mercado americano motivado pelo receio do futuro do País e da potencial desvalorização do seu capital. “Separei uma parte do dinheiro que tinha para investir fora do País. Eu tinha dinheiro aplicado em fundos de investimentos, saquei e mandei para os Estados Unidos. A situação financeira do Brasil me dá medo, porque não consigo ver perspectiva de melhora”, diz.


Com alguns milhares de dólares investidos, Nascimento considera aplicar mais dinheiro no exterior, especialmente quando fechar a venda de um imóvel. “Lá, eu consigo um ganho real em uma moeda forte”, afirma.


Roberto Lee, cofundador e CEO da Avenue; corretora foi criada para facilitar a entrada de brasileiros no mercado americano Foto: Avenue/Divulgação

Essa tendência de dolarização da carteira de investimentos tem levado mesmo os grandes bancos brasileiros a apostarem nesse nicho. Foi isso que levou o Itaú, por exemplo, a adquirir a Avenue, uma corretora criada por brasileiros para facilitar a entrada no mercado americano, seja em ações, títulos de índice ou em renda fixa. A empresa estima que R$ 1 trilhão de recursos de brasileiros devem chegar só aos Estados Unidos na próxima década.


Carlos Ambrósio, diretor-geral da Avenue no Brasil, diz que os clientes da empresa mandam o dinheiro para as conta dolarizadas buscando diversificação de investimentos, um plano de aposentadoria ou mesmo para ter um dinheiro adicional para uma viagem ou um curso.


“Podemos pensar que o dólar é arriscado, mas o investimento no Tesouro americano não é mais arriscado do que no brasileiro. Fora isso, a moeda que é volátil é o real, e não o dólar. Os investidores têm entendido que o investimento em dólar é algo que pode ser seguro com uma carteira conservadora”, diz Ambrósio.


Também de olho nesse aumento do apetite do brasileiro por enviar dinheiro a outros países, a fintech britânica Revolut desembarcou no Brasil em 2023, após cerca de um ano de preparação e estudo do mercado. A estratégia da empresa é baseada na conta global, que permite a conversão do real para diferentes moedas e facilita a gestão da vida financeira dos usuários.


Glauber Mota, CEO da Revolut, quer transformar a empresa no único aplicativo de serviço bancário do brasileiro Foto: Gabriel Reis /Revolut


Para Glauber Mota, CEO do Revolut no País, esse interesse por enviar dinheiro ao exterior aumentou com as turbulências na economia brasileira nos últimos anos, que levaram o dólar a passar da casa dos R$ 3,80, no final de 2018, para o patamar de R$ 5,30 no início deste ano.


Tecnologia e simplificação

Celso Filho, gerente de produto de câmbio na Sinqia, especializada em tecnologia para o setor financeiro, diz que um dos maiores entraves para as instituições financeiras oferecerem formas de enviar dinheiro ao exterior, seja para investimentos ou para ter uma carteira global, era o fluxo de operações de valores baixos. Porém, o Banco Central facilitou esse tipo de registro recentemente.


“Os bancos grandes tinham problemas com essas remessas massivas. Algumas fintechs com tecnologia feita do zero conseguiram operar essas remessas, mas elas não podiam registrá-las no Banco Central. Agora, isso mudou”, diz.


A empresa vê potencial de crescimento na oferta de produtos relacionados ao câmbio tanto nos bancos quanto nas fintechs e demais companhias do ramo financeiro. Por isso, já preparou uma solução para a operação complexa que acontece por trás da interface simples dos aplicativos para celular. “A tecnologia da Sinqia permite lidar com 100 mil ou um milhão de operações por dia”, diz.


A Dock (antiga Conductor), que também fornece tecnologia bancária para contas globais, prevê aumento de demanda por esse tipo de solução no mercado brasileiro nos próximos meses e anos. Porém, a empresa acredita que o serviço deve ser ofertado mais a clientes de renda mais alta.


“O C6 Bank foi o primeiro com a nossa solução, mas agora o Bradesco também vai lançar a conta deles usando o nosso suporte tecnológico”, diz o CEO da Dock Antonio Soares. O cartão de débito do Bradesco, bandeira Visa Plus, será aceito em 200 países.


Com o novo marco cambial do Banco Central, que entrou em vigor em dezembro, essas mudanças no mercado de câmbio devem ser ainda mais aprofundadas. Segundo os especialistas, as novas regras criaram um ambiente ao qual as empresas ainda estão se adaptando para oferecer produtos e serviços aos consumidores.


Com a mudança na legislação, o Banco Central passou a permitir, por exemplo, que as instituições financeiras abram contas em outras moedas, em vez de ter bancos abertos em outros países para atender aos clientes brasileiros. O inverso também vale. Passou a ser possível ter contas em real no exterior.


Para as pessoas físicas, uma das principais novidades é a possibilidade de negociar a compra ou venda de dólares de pessoa para pessoa, com limite de até US$ 500 por operação. Além disso, o valor que pode ser transportado por pessoas em viagens internacionais passou de R$ 10 mil para US$ 10 mil (R$ 47,9 mil).


*Estadão 

Bard chega ao Brasil e está disponível em português; saiba como usar

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13 de jul. de 2023

 Bard chega ao Brasil e está disponível em português; saiba como usar

Alsorsa.News
Mojahid Mottakin/Unsplash

O Bard enfim está disponível no Brasil. O Google lançou por aqui a sua inteligência artificial generativa rival do ChatGPT nesta quinta-feira (13) e ela chega com novos recursos e “falando” português brasileiro.


A ferramenta foi lançada em fevereiro deste ano, mas apenas em inglês, com lista de espera e para residentes nos Estados Unidos e no Reino Unido. Em maio deste ano, a resposta do Google ao chatbot da OpenAI aboliu a fila e foi expandida para mais de 180 países e territórios, o que não incluía o Brasil nem os países da União Europeia, que agora também recebem o Bard.


Bard: ainda um experimento

Durante a coletiva de imprensa de apresentação da ferramenta, o vice-presidente global de engenharia para Busca do Google Bruno Pôssas bateu diversas vezes na tecla de que o Bard ainda é uma ferramenta em experimentação. Nesse mesmo contexto, o executivo disse que a IA pode “alucinar e apresentar viés e respostas ofensivas”, mas também afirmou que isso é algo que a empresa espera resolver também em breve.


Além disso, Pôssas garantiu que “ao longo dos últimos meses, avançamos rápido nas melhorias” a fim de adicionar “novos recursos para potencializar a criatividade, aguçar a curiosidade e aumentar a produtividade das pessoas”.


Mesmo em fase experimental, porém, o Google promete que o Bard é capaz de criar conteúdo de maneira resposável, indicando a fonte de onde vieram as informações por ele geradas — em tese, basta pedir as referências que ele entrega.


E a privacidade?

Quando questionado sobre o potencial uso de dados pessoais privados de usuários dos serviços Google para treinar a ferramenta, o time responsável pela apresentação do Bard no Brasil foi categórico ao afirmar que isso não acontece. Apesar disso, vale lembrar que recentemente o Google ajustou sua política de uso para incluir ali a possibilidade de uso de dados públicos das pessoas espalhados pela internet para treinar suas IAs.


Outro ponto reforçado pelo Google durante a coletiva foi o de que a empresa espera ouvir os públicos.


“Há várias questões envolvidas na forma como se usa os dados para gerar respostas, mas a gente quer usar o Bard nesse momento de experimento para ouvir o feedback de todos os públicos envolvidos com ele”, explicou um porta-voz. “A ideia é reforçar o lema de aliar ousadia à responsabilidade”, finalizou, citando uma fala do presidente da empresa Sundar Pichai.


Revisores brasileiros

O Bard chega ao Brasil localizado, falando português, mas ele passou por mãos brasileiras para chegar tinindo às mãos do público? A empresa garante que sim. “Revisores brasileiros puseram a mão no Bard nos últimos três meses, o sistema foi testado exaustivamente pela comunidade interna de colaboradores do Google”, disse um porta-voz da empresa.


Isso deve garantir à ferramenta, ao menos em teoria, uma melhor adaptabilidade ao usuário brasileiro, mas é algo que só vai se mostrar realmente efetivo (ou não) ao longo do tempo.


Polêmicas

Vale lembrar que, apesar de novo, o Bard já se envolveu em algumas polêmicas desde então. Ele foi acusado de "inútil e perigoso" por funcionários da empresa, que chegaram a pedir a suspensão da tecnologia e teriam afirmado que o Google abandonou princípios éticos para acelerar o desenvolvimento de um rival para o ChatGPT. Além disso, um estudo apontou que tecnologias como ChatGPT e Bard favorecem a desinformação.


Outra treta memorável foi a acusação de que o Bard foi treinado usando o rival da OpenAI, o que a Gigante de Mountain View negou de maneira veemente. Recentemente, o Google foi processado nos EUA sob acusação de roubar dados pessoais para treinar suas inteligências artificiais, ao que a empresa reagiu e garantiu que a acusação "não tem base". 


Como usar o Bard em português

Para usar o Bard no Brasil e em português, faça assim:

1• Acesse bard.google.com;

2• Faça login com a sua conta Google;

3• Digite comandos na tela de prompt (em português, se preferir) para a inteligência artificial executar.


O que o Bard faz?

O Bard chega ao Brasil capaz de fazer tudo que já fazia antes, como resumir tópicos complexos, gerar textos criativos do zero, produzir ideias para criação de conteúdo, dar dicas de viagem, realizar brainstorm, trocar uma ideia sobre aleatoriedades, rankear coisas e ajudar em programação em mais de 20 linguagens.


■ Respostas em voz alta;

■ Ajuste de tom e estilo das respostas com mais facilidade;

■ Possibilidade de fixar e renomear conversas do histórico;

■ Exportação de códigos para mais locais;

■ Compartilhamento de respostas com amigos;

■ Integração ao Google Lens para uso de imagens para executar comandos.


O Bard já está disponível no Brasil e em português brasileiro, então é só aproveitar.

China derruba a receita com exportações de carne bovina do Brasil

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11 de jul. de 2023

Durante o primeiro semestre, a queda no faturamento fechou em 21%

Divulgação/Abiec 

O faturamento com as exportações de carne bovina do Brasil caiu no primeiro semestre de 2023. A queda ocorreu em meio à redução da demanda chinesa pelo produto brasileiro.


Ao longo do primeiro trimestre, as exportações de carne bovina renderam US$ 4,87 bilhões ao Brasil. Essa cifra representa 21% menos, em comparação a igual período de 2022. A retração do volume, entretanto, foi menor: 4%.


Entre janeiro e junho de 2023, a receita com o faturamento com os chineses caiu 29%, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes. Para a quantidade enviada ao país asiático, a redução ficou em 5%. Esse destino no mercado externo é para os frigoríficos brasileiros.


Motivo da suspensão das exportações de carne bovina para a China


A retração da receita ocorreu em meio a um caso atípico de vaca louca em uma fazenda no interior do Pará. Um acordo entre as duas nações obriga as autoridades brasileiras a suspenderem os embarques para o mercado chinês sempre que um caso da doença estiver em análise no Brasil. Pelos termos, cabe ao gigante asiático liberar a retomada das vendas.


O bloqueio dos embarques teve início em 23 de fevereiro. O grande pesar com o mal da vaca louca se dá em razão da forma clássica da doença, contagiosa e fatal entre o rebanho.


Porém, o animal doente encontrado no Brasil estava com uma variação atípica, que não é contagiosa. Poucos dias depois da descoberta do espécime, ocorreu a confirmação quanto à tipificação.


A Organização Mundial de Saúde Animal confirmou o diagnóstico favorável em 6 de março. Ainda assim, as exportações de carne bovina do Brasil foram liberadas pelas autoridades da China apenas em 23 do mesmo mês. Na mesma data, o ministro da Agricultura do governo Lula, Carlos Fávero, fez sua primeira visita oficial ao gigante asiático.


*Revista Oeste 

Volkswagen anuncia fim da produção no Brasil

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29 de jun. de 2023

 VOLKSWAGEN ANUNCIA FIM DA PRODUÇÃO NO BRASIL!

Alsorsa.News

Nesta quarta-feira, a Volkswagen informou que vai suspender a produção de carros no Brasil em decorrência da estagnação do mercado automotivo.


Atualmente, a montadora conta com três fábricas no Brasil: Uma no Paraná, em São José dos Pinhais, em Curitiba; e as outras duas no Estado de São Paulo: em Taubaté, no interior, e em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.


A produção de carros já estava em ritmo lento no cenário macro. Em São José dos Pinhais um turno de trabalho já havia sido interrompido desde o início do Mês e isso pode se prolongar por dois a cinco meses. O outro turno vai ficar suspenso até a próxima sexta-feira (30). Em Taubaté, a suspensão da produção da Volkswagen começa esta semana.


Na fábrica de São Bernardo, a direção dará, inicialmente, no decorrer desta semana. Para a fábrica de São Bernardo do Campo, a direção da empresa protocolou férias coletivas para os dois turnos a partir do dia 10 de julho.


📷 Divulgação • Volkswagem

Schwarzenegger fica 1 min em evento da Netflix em SP e sai sem falar nada

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19 de jun. de 2023

O ator, que está no Brasil para promover a série 'FUBAR', subiu ao palco antes do previsto na programação e apenas acenou para o público por cerca de um minuto

Alsorsa.News
O ator Arnold Schwarzenegger | Foto:


Arnold Schwarzenegger, 75, fez uma aparição relâmpago e silenciosa no Tudum, evento promovido pela Netflix em São Paulo.


O ator, que está no país para promover a série "FUBAR", subiu ao palco antes do previsto na programação e apenas acenou para o público por cerca de um minuto.


Diferente das outras atrações do dia, o "Exterminador do Futuro" não concedeu entrevista à jornalista Carol Moreira e sequer pegou no microfone para se dirigir ao público.


Schwarzenegger ainda cumprimentou alguns poucos fãs na grade antes de deixar o evento de vez. (Luiza Stevanatto/Folhapress)


Quem são as vítimas que faleceram por febre maculosa? Doença preocupa o Brasil e liga sinal de alerta

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15 de jun. de 2023

Três pessoas faleceram de febre maculosa após participarem juntas de um mesmo evento no interior de São Paulo.

Reprodução/Redes Sociais/Maria Ogrzewalska/Getty Images/Montagem Nado C.


As pessoas responsáveis pelo evento de uma feijoada, que foi apontada pela Secretaria de Saúde de Campinas como o possível local de contaminação das vítimas afetadas pela febre maculosa na cidade do interior de São Paulo, declararam que uma adolescente de 16 anos, que foi a óbito sob suspeita da doença, trabalhou no referido acontecimento.


O Instituto Adolfo Lutz confirmou oficialmente nesta última terça-feira (13) que Mariana Giordano, de 36 anos, Douglas Costa, que tinha 42 anos, e Evelyn Karoline Santos, com 28, que perderam a vida no dia 8 de junho, tiveram o diagnóstico da febre maculosa.


Casos de febre maculosa preocupam o Brasil

Todas as pessoas mencionadas estiveram presentes na Feijoada do Rosa, uma festividade que ocorreu no dia 27 de maio em uma fazenda chamada Santa Margarida. Esse local é cercado por várias áreas de vegetação, considerado de difícil acesso.


Aproximadamente 3,5 mil indivíduos participaram do evento. O caso da adolescente ainda está sendo investigado pelo referido instituto, pois a menor manifestou diversos sintomas da patologia. A possível vítima da enfermidade foi hospitalizada no dia 9.


Surto de febre maculosa após feijoada em Campinas

De acordo com a Prefeitura da cidade, a família somente comunicou a participação da jovem no evento após tomar conhecimento da repercussão do surto de febre maculosa na cidade.


A administração municipal classificou a situação como um “surto de febre maculosa”. A prefeitura declarou que o local, apontado que seria onde as pessoas foram infectadas, só poderá realizar novos eventos quando providenciar um plano de contingência ambiental, além de comunicação.


*1News 

Rádio Mulher: o veículo que enfrentou o machismo nos anos 1970 e acabou perdendo

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13 de jun. de 2023

 Rádio Mulher: o veículo que enfrentou o machismo nos anos 1970 e acabou perdendo

Alsorsa.News
Mulher entrevista Pelé em campo de futebol | CRÉDITO,MUSEU DO FUTEBOL | A rádio levou apenas repórteres mulheres para cobrir o futebol masculino em campo


A Sociedade Esportiva Palmeiras e a Associação Portuguesa de Desportos se preparavam para um amistoso na noite de 15 de junho de 1971.


Enquanto os jogadores se trocavam no vestiário e conferiam os últimos detalhes antes de entrar em campo, narradores e comentaristas se organizavam para a transmissão de rádio nas cabines do antigo Estádio Palestra Itália.


A data é significativa porque marca uma revolução: a introdução das mulheres no mundo da narração esportiva por meio da Rádio Mulher. Naquele dia, a voz de Zuleide Ranieri (1945-2016), responsável pela narração da partida, ecoou no estádio.


Ela foi a voz da Rádio Mulher que atraiu homens e mulheres para acompanhar os grandes clássicos do futebol brasileiro. E, ao longo de sua trajetória na rádio, foi responsável por bordões icônicos, como "Uma mulher a mais no estádio, um palavrão a menos".


A história de pioneirismo, porém, começou um pouco antes. Comprada em 1969 com o nome de Santo Amaro AM pelo empresário Roberto Montoro, a rádio passou por uma profunda reformulação.


O executivo não perdeu tempo e, no ano seguinte, transformou a estação na Rádio Mulher, após conversar com seu irmão e sócio, Antonio Montoro, e a então diretora-administrativa da empresa, Aurora Portela.


Em 1970, apenas profissionais do sexo feminino tinham espaço na equipe da 930 AM. A programação era elaborada por mulheres (para mulheres) — uma verdadeira revolução no meio da comunicação no país.


A grande inovação, no entanto, aconteceu no ano seguinte, quando a programação abriu espaço para o futebol, e foram contratadas jornalistas para cuidar do departamento esportivo.


O jogo entre Palmeiras e Portuguesa terminou dois a zero para a equipe alviverde — e o trabalho feito pela Rádio Mulher chamou a atenção. Em pouco tempo, a estação se tornou referência, e o público foi crescendo partida após partida. Ao longo daquele ano, a equipe transmitiu a Copa Roca e a primeira edição do Campeonato Brasileiro.


Dali surgiram nomes importantes do jornalismo brasileiro, como Germana Garilli, repórter de campo, Jurema Yara e Leilah Silveira, comentaristas, e Claudete Troiano, também repórter de campo e segunda narradora, revezando com Zuleide.

Alsorsa.News
Museu do Futebol | As mulheres da estação 930 AM conquistaram o público, e a audiência da rádio cresceu ao longo do tempo


"Não existia clima ruim de trabalho. Não sei se era porque a gente estava tão focada. Já era tão difícil entrar em um campo totalmente ocupado por homens em todos sentidos — por críticos, jogadores, torcedores —, então entre nós foi sempre tudo muito bem", diz Claudete sobre a união da equipe durante os trabalhos esportivos da Rádio Mulher.


A Rádio Mulher também apresentou outra inovação na transmissão de partidas de futebol no Brasil: a introdução de uma comentarista de arbitragem, Léa Campos. A ideia de colocar uma ex-árbitra para analisar os lances polêmicos acabou sendo vista como revolucionária. A TV Globo, por exemplo, só tomou uma iniciativa semelhante em 1989, com Arnaldo Cezar Coelho.


Claudete, que ficou famosa por apresentar programas na TV aberta, como o "Note e Anote", da Record TV, destaca que a Rádio Mulher foi pioneira não apenas para o jornalismo esportivo, mas também para o esporte em geral.


"O espaço das mulheres vem crescendo e muito. Se você levar em conta que a mulher tinha que se vestir de palhaço para se disfarçar para poder jogar futebol, que quando a gente começou, lá na década de 1970, clubes de futebol feminino, como o Radar de Pernambuco, estavam dando os primeiros passos, olha só como isso cresceu", avalia.


"Hoje temos jogos de futebol feminino recebendo grandes plateias, com o torcedor apoiando. E a mulher tem ocupado todos os espaços no rádio, na TV e em todas as mídias com muita sabedoria."


O machismo dos colegas de trabalho

As mulheres da estação 930 AM conquistaram o público. A audiência foi crescendo, sobretudo entre o público masculino. Isso gerou incômodo por parte de jornalistas homens — muitos deles resistiam à ideia de mulheres trabalhando com futebol.


Parte dessa visão era herança do Decreto-Lei 3199, sancionado em 1941 pelo então presidente Getúlio Vargas. O texto proibia a "prática de esportes incompatíveis com a natureza feminina", incluindo o futebol. O documento só foi revogado em 1979.


"Havia machismo naquela época. Eu narrei futebol, mas comecei como repórter de campo. A narradora principal era a Zuleide, e eu fiquei um tempinho fazendo reportagem de campo, porque fui contratada pela Rádio Mulher por causa das minhas reportagens em outras emissoras de rádio. Na reportagem, eu sentia o machismo", relembra Claudete.


"Na época, os repórteres eram o Faustão, Cândido Garcia, só gente fera no campo. Eles ficavam meio desconfiados, soltavam algumas informações que não eram corretas só para ver se você caía, passava essa informação para a torcida. Também tinha o espanto da torcida, porque não estava acostumada com mulher dentro de campo até chegar a nossa equipe, que era muito jovem. Só tinha uma fotógrafa que já tinha uma idade avançada e trabalhava no Estadão", conta a apresentadora.


Era uma época em que apenas 18% das mulheres trabalhavam fora de casa, de acordo com a Fundação Carlos Chagas. E a crença de que "futebol é coisa de homem" era bastante difundida.


O preconceito em relação às mulheres estava refletido nas restrições que a equipe da rádio sofria. Proibidas de entrar nos vestiários — enquanto jornalistas homens tinham acesso ao local para entrevistar atletas e dirigentes —, as repórteres da 930 AM encontraram outra solução para informar os ouvintes.


"A gente fazia amizade com mãe, namorada e esposa de jogador. Então a gente tinha informações da vida dos jogadores, porque os outros repórteres não se preocupavam com isso. A gente se virava como podia", recorda Claudete.


"Existia machismo naquela época. Até hoje existe. Durante muito tempo, depois do nosso trabalho que durou cerca de cinco anos, a mulher ainda era utilizada apenas como decoração nos programas esportivos de televisão, imagina naquele tempo", acrescenta.

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Museu do Futebol  | A rádio é lembrada até hoje como um importante avanço das mulheres no esporte


A derrocada da Rádio Mulher

Não há informações detalhadas sobre o fim da Rádio Mulher, mas um dos motivos alegados para o fechamento da estação foi a falta de patrocínio. Muitas empresas não acreditaram nos projetos da emissora, inclusive do departamento de esporte, que era sucesso de audiência.


Embora a programação fosse feita por mulheres, a audiência da estação era, em sua maioria, masculina — e diante da pressão do mercado publicitário, Roberto Montoro decidiu convidar jornalistas homens para fazer parte da equipe. A ideia era manter a audiência e, ao mesmo tempo, atrair patrocinadores. Não deu resultado.


Pelé, considerado por muitos como o maior jogador de futebol de todos os tempos, chegou a cogitar levar o projeto à Rádio Clube de Santos, da qual era proprietário. Só que o plano não deu certo, porque ele deixou o futebol brasileiro e foi morar nos Estados Unidos para jogar no New York Cosmos.

Alsorsa.News
Museu do Futebol  | Apesar de pioneira, a rádio acabou fechando, entre outros motivos, por falta de patrocínio


Em 1976, já sem boa parte da equipe que iniciou o projeto, a Rádio Mulher chegou ao fim. Mas Claudete tem convicção de que o trabalho da rádio permitiu que outras mulheres conquistassem seu espaço no mundo do futebol.


"Acho que a gente, da Rádio Mulher, colaborou para tudo isso. Sempre tem que ter alguém para abrir uma porta, jogar uma luz e colocar uma ideia na cabeça para as coisas acontecerem. Acho que ali foi uma sementinha importante que a Rádio Mulher plantou, e eu tive o prazer de participar. Tenho muito orgulho disso", diz ela.


Novas conquistas

Hoje, a situação é bem diferente. As jornalistas Renata Fan e Glenda Kozlowski, por exemplo, são referências por estarem há décadas comandando programas de futebol na TV aberta.


Mas as mulheres seguem conquistando seu espaço no jornalismo esportivo. Em 2022, Ana Thaís Matos se tornou a primeira jornalista mulher a comentar jogos da Copa do Mundo de Futebol Masculino na Globo, e Renata Silveira, a primeira narradora mulher da emissora.


"Não tínhamos noção que estávamos abrindo um campo de trabalho tão importante", afirma Claudete Troiano.


"Lamento que a rádio tenha chegado ao fim, porque a família Montoro é maravilhosa. Agradeço ao seu Montoro e a sua família pelo que fizeram pela gente. Foi muito importante para as mulheres."


*BBC News 

Verificação paga de Instagram e Facebook chega ao Brasil em breve

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8 de jun. de 2023

 Verificação paga de Instagram e Facebook chega ao Brasil em breve

Alsorsa.News
Alveni Lisboa/Canaltech

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que o serviço de verificação de contas Meta Verified será testado no Brasil em breve. O comunicado foi enviado pelo canal oficial da empresa no Instagram.


O Meta Verified é um programa de autenticação de contas voltado para o Facebook e para o Instagram. A ideia é que as pessoas paguem por uma assinatura, nos moldes do Twitter Blue, para receber um selo azul de autenticidade.


Essa marca ajuda o usuário a saber que aquele é um perfil verdadeiro e checado pela equipe da plataforma. O serviço ainda continuará gratuito para personalidades e empresas já identificadas, mas será expandido para qualquer conta disposta a pagar mensalmente.


Qual a vantagem de assinar o Meta Verified?

Além do selo de verificação, assinantes do Verified terão dois outros benefícios: proteção proativa do perfil contra fakes e suporte técnico feito por humanos. Este último pode ser uma grande vantagem, afinal o atendimento robotizado prestado pelo Instagram/Facebook é bastante precário.


A plataforma ainda pretende oferecer “recursos exclusivos” para ajudar na plataforma. Por enquanto, não houve nenhum recurso que apenas os verificados tivessem acesso, mas essa é uma possibilidade real.


Para assinar, o proprietário precisará apresentar um documento de identificação oficial fornecido pelo governo. Empresas também poderão se qualificar para o programa futuramente, mas ainda não foram revelados detalhes.


Como fazer a verificação de perfil do Instagram

Atualmente, a novidade está em fase de testes na Austrália, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Reino Unido. Nesta quarta-feira (7), o programa foi expandido para a Índia.


Zuckerberg não deu uma data para o lançamento no Brasil, então será preciso aguardar por mais novidades. O que já se sabe é o preço da assinatura mensal:


■ R$ 45 para assinatura feita pela web;

■ R$ 44 para assinatura feita pelo aplicativo (iOS ou Android).

Curiosamente, o preço definido agora ficou menor que o anunciado em março. Naquela época, os valores estavam em R$ 69,90 no Facebook e R$ 77,99 no Instagram.


Será necessário ter ao menos 18 anos e histórico de postagens — não se sabe quantas. O candidato deverá enviar o documento de identidade ou a carteira de motorista contendo o nome e uma foto para checagem dos dados do Facebook ou do Instagram.


Selo de verificação paga da Meta

Após a verificação, o perfil passa a contar com as vantagens e poderá estampar o famoso selinho azul. O anúncio dessa novidade ocorreu em fevereiro, inspirado pelo modelo introduzido por Elon Musk no Twitter.


Mesmo com as críticas e problemas do Passarinho Azul, a Meta segue firme na ideia de oferecer este serviço de segurança como um opcional. Para evitar um fiasco igual ao rival, a companhia adotou medidas de segurança, como a impossibilidade da troca do nome de usuário, da fotografia do perfil e de informações complementares — data de nascimento e o nome verdadeiro.


*Canaltech 

Maioria apoia lei para combater fake news, mostra DataSenado

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5 de jun. de 2023

DataSenado ouviu a opinião dos brasileiros sobre notícias falsas veiculadas nas plataformas digitais

Alsorsa.News
Getty Images/iStockphoto

Mais de 70% dos brasileiros estão muito preocupados com a quantidade de notícias falsas divulgadas nas redes sociais. Esse é um dos dados mostrados na pesquisa Redes Sociais e Notícias Falsas, que acaba de ser divulgada pelo DataSenado. Feito em parceria com o gabinete do Senador Angelo Coronel (PSD-BA), o levantamento ouviu a opinião dos brasileiros a respeito de notícias falsas veiculadas nas plataformas digitais.


Foram ouvidas na pesquisa 2.068 pessoas de 16 anos ou mais. O levantamento foi feito com amostra representativa da população brasileira, por telefone, nos dias 9 e 10 de maio, quando estava em discussão na Câmara a urgência para o projeto que trata das fake news (PL 2630/2020, aprovado em 2020 pelo Senado e ainda em análise na Câmara). A urgência acabou sendo rejeitada poucos dias depois.


O resultado da pesquisa mostra um percentual de 72% dos brasileiros muito preocupados com o avanço das notícias falsas nas redes sociais. Os que se mostram pouco preocupados somam 20 %, enquanto 7% dizem não ter essa preocupação.


O levantamento mostrou que 9 em cada 10 brasileiros (91%) concordam que as redes sociais influenciam muito a opinião das pessoas. O percentual de concordância foi o mesmo para a afirmação de que notícias falsas trazem risco para a sociedade. Para 82% dos entrevistados, nas redes sociais as notícias falsas ganham mais visibilidade do que as notícias verdadeiras.


Em relação ao papel da legislação, 80% dos entrevistados acreditam que a criação de uma lei específica de combate às notícias falsas contribui para diminuir a quantidade de notícias falsas nas redes sociais. Para o senador Angelo Coronel, que foi o relator do PL das fake news no Senado, o resultado da pesquisa é amplamente favorável à aprovação do projeto, que é uma ferramenta de proteção da sociedade.


“Se a gente não banir das redes sociais informações falsas e também postagens feitas por anônimos, não teremos condições nem ferramentas para combater as fake news. Por isso é importante a aprovação desse projeto: para vedar contas anônimas e para que tenhamos regulação para tirar do ar, de imediato, postagem que venha a prejudicar a imagem de alguém”, concluiu o senador.


*Por Agência Senado 👉(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Helo, rede social “irmã” do Tik Tok, vai encerrar as operações no Brasil em breve — e faz demissões

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29 de mai. de 2023

A decisão da empresa chinesa resultou no desligamento de aproximadamente 50 funcionários; a rede social já não está mais disponível nas lojas de aplicativos

Alsorsa.News |
Imagem: Divulgação/Helo

A disputa pela atenção do usuário não é a única comum entre as redes sociais. As empresas controladoras dessas plataformas também compartilham a onda de demissões nos últimos dois anos. 


Depois da Meta— dona do Facebook, Instagram e WhatsApp —, foi a vez de uma das concorrentes entrar na lista de demissões nesta semana: a ByteDance. A empresa controladora do TikTok, Resso e Capcut anunciou, nesta sexta-feira (26), o encerramento das atividades da rede social Helo.


E, a decisão da empresa chinesa resultou no desligamento de aproximadamente 50 funcionários, segundo apurou o Seu Dinheiro, — que permanecem temporariamente em aviso prévio. 


Isso porque o encerramento das atividades do Helo acontecerá, oficialmente, daqui um mês  — no dia 30 de junho. Contudo, a rede social já não está mais disponível nas lojas de aplicativo Google Play e App Store. 


Em nota a ByteDance confirmou a decisão e disse que está “fazendo o possível para prestar assistência aos funcionários afetados”. 


Confira a íntegra da nota:

"Tomamos a difícil decisão de encerrar os serviços do Helo. Gostaríamos de agradecer aos nossos usuários e parceiros pelo apoio e à nossa equipe pelos esforços e trabalho. A partir do dia 30 de junho, o aplicativo deixará de funcionar. Estamos fazendo o possível para prestar assistência aos funcionários afetados."

O que era o aplicativo Helo? 

Criada em 2018, a plataforma Helo permitia o compartilhamento de imagens, vídeos e publicações em texto em formato semelhante ao Facebook e ao TikTok — que pertence também à ByteDance —, além de permitir a criação de conteúdo. 


Em 2021, Helo foi a 8º rede social mais procurada na loja de aplicativos para Android, a Play Store. 

Acabou o amor? Prime Video provoca Netflix por cobrar taxa de compartilhamento de conta

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28 de mai. de 2023

A Netflix vem sendo duramente criticada por lançar uma taxa para o compartilhamento de contas em várias regiões e o Brasil foi a mais recente delas.

Alsorsa.News |

Diversos usuários do serviço já manifestaram a sua insatisfação com a cobrança nas redes sociais cancelando as suas assinaturas e até o Prime Video aproveitou a oportunidade para provocar a concorrente.

A provocação veio por meio de uma resposta a uma publicação da conta oficial da Netflix no Twitter feita em 10 de março de 2017, onde a empresa diz "Love is sharing a password", que em tradução direta significa:

Amar é compartilhar a senha.

O texto é uma referência direta ao ato de compartilhar a conta com usuário e senha para que amigos possam assistir às séries na Netflix dividindo seus gastos, o que era encorajado pela empresa na época ao invés de cobrar uma taxa adicional por isto.


Ao compartilhar e comentar a publicação da Netflix, a conta do Prime Video do Reino Unido disse o seguinte:

Na imagem conferimos a tela inicial de seleção de perfis do Prime Video, onde seis deles são exibidos, cada um com uma palavra, abaixo de uma pergunta:

Quem está assistindo?

Todos que têm a nossa senha ❤

A ideia certamente é indicar que o Prime Video não cobra pelo compartilhamento de perfis, pois é possível criar até 6 deles numa conta e usar 3 deles para assistir conteúdo em resolução 4K ao mesmo tempo.


Obviamente os brasileiros não resistiram e entraram na brincadeira, bem como o perfil oficial do UNO:

Outra vantagem é que o Prime Video não exige senha para compartilhar a conta em smart TVs, apenas o e-mail e um PIN, tornando tudo muito mais seguro.


Falando no preço, o Prime Video custa R$ 14,90 por mês ou R$ 119,90 por ano integrando serviços como Prime Gaming, Reading, Music, frete grátis e ofertas especiais na Amazon.


Já o plano básico com anúncios da Netflix custa R$ 18,90 e permite acesso a apenas uma tela Full HD sem download de títulos para assistir offline.


Se você estiver interessado em saber mais sobre o Prime Video, recomendamos que você acesse a página oficial do serviço na Amazon pelo link abaixo para obter mais detalhes:

 Amazon Prime — acessar

*Tudo Celular 

Brasil é o país mais visado do mundo para ataques cibernéticos

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20 de mai. de 2023

 Brasil é o país mais visado do mundo para ataques cibernéticos

Reprodução 


Os especialistas e integrantes do governo que participaram na quinta-feira (18) de uma audiência na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, alertaram sobre a vulnerabilidade de segurança de dados do Brasil e de infraestruturas críticas.


Os casos recentes, como o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral em 2020, evidenciam a vulnerabilidade dos sistemas brasileiros, segundo os presentes.


O Gabinete de Segurança Institucional trabalha na formulação de uma Política Nacional de Cibersegurança.


Os estudos do Tribunal de Contas da União apontam falta de investimento e de atos normativos para barrar ataques cibernéticos.


O Brasil é um dos países mais digitalizados do mundo, atrás apenas dos EUA e do Canadá, o que o torna um país vulnerável a ataques.


 Fonte: @sputnikbrasil 

Brasil deve produzir 1 bilhão de notas de Peso argentino em 2023

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10 de mai. de 2023

Com a moeda argentina tendo perdido 90% do seu valor em 6 anos, o país passou a precisar importar cédulas de dinheiro.

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Imagem: Banco Central da República Argentina

Lançada em 2017, a cédula de AR$1000, equivalente na época à cerca de US$55 dólares americanos. Passados 6 anos, seu valor de mercado desabou para os atuais US$4,3.


A desvalorização superior a 90% em 6 anos tem se intensificado na medida em que o governo local incorre em pesados déficits públicos, financiados por meio da emissão de moeda pelo BCRA, o Banco Central da República Argentina.


Com cerca de 3% do PIB em déficits, o governo tem de equilibrar uma alta nos custos de energia, fortemente subsidiados pelo setor público, que paga cerca de 75% das contas de energia da população local, além dos controles cambiais.


São ao todo 17 taxas de câmbio, buscando reduzir a evasão de divisas, sem grande sucesso. Uma análise independente aponta que o BCRA estaria com reservas de dólares negativas, a despeito de o banco apontar reservas de US$37 bilhões. Isso ocorre pois boa parte destes recursos são na realidade Yuans.


Em um país ainda acostumado ao dinheiro físico, em boa medida graças ao confisco promovido em 2001, que converteu forçadamente os dólares depositados em contas no país em Pesos, os argentinos sofrem para pagar uma simples conta de mercado.


A nova nota de AR$2000 já estaria pronta, o que pode colaborar para que o governo apresente uma redução de custos também na fabricação do dinheiro. 


Desde 2020 o Brasil tem alocado sua capacidade ociosa na Cada da Moeda para fabricar notas de Peso.


Em 2022, o Brasil país produziu 600 milhões de notas de Peso. Neste ano, o Brasil deve produzir por aqui entre 16-20 milhões de pesos argentinos semanalmente, incluindo as novas notas de 2000 pesos.


Poder de compra

Em um supermercado de Buenos Aires, porém, a nova cédula, cujo valor equivalente a pouco mais de US$10. Este valor seria o suficiente para comprar meio Kg de um macarrão como o da marca Barilla (AR$1750 pesos), ou menos de 2 pastas de dente da Colgate (AR$1350). O valor é insuficiente para comprar uma lata de leite em pó da Nestlé, que custa atualmente  AR$2950.


Em abril, a cesta básica do país chegou a valor cerca de AR$197 mil.


Com acesso restrito aos dólares e uma moeda que perde dinheiro a cada dia (espera-se que neste ano a inflação do país deva atingir 130%), o número de argentinos transacionado em Bitcoin tem subido. 


Na Ripio, maior exchange do país, 1 Bitcoin custa o equivalente a AR$14,8 milhões de dólares, mais do que o dobro da cotação oficial utilizada pelo governo.


*BlockTrends 

Telegram rebate acusações do governo após ser liberado pela justiça no Brasil

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6 de mai. de 2023

 Telegram rebate acusações do governo após ser liberado pela justiça no Brasil

Alsorsa.News |

O Telegram rebateu as declarações do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, sobre as respostas que a instituição teria solicitado ao aplicativo.


Em publicação no Twitter, a plataforma disse que Dino a acusou de não responder à solicitação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) sem ao menos ter sido notificada.


Em sua defesa, o Telegram disse que não foi informado sobre a solicitação até o dia em que foi acusado de não responder às demandas do governo. Em 13 de abril, Google, Facebook, TikTok, Twitter e Kwai foram questionados, mas não o Telegram.

Em 20 de abril, Dino diz que o Telegram não respondeu ao pedido e que abriria uma investigação administrativa contra a plataforma. A rede social afirma que só ficou sabendo da notificação na tarde do mesmo dia da coletiva de Dino e que respondeu no dia útil seguinte, em 24 de abril.


Ao contrário das afirmações espalhadas pelo Ministro da Justiça Flávio Dino, o Telegram respondeu à solicitação da Senacon um dia útil após o envio. Diferente de outras empresas, o Telegram não foi informado sobre a solicitação até o dia que foi culpado de ‘não responder.


A solicitação da Senacom tinha como objetivo o fornecimento de dados que ajudassem na identificação e combate de grupos que promovem ameaças contra escolas em plataformas digitais.


Como consequência do episódio, em 26 de abril a Justiça Federal do Espírito Santo determinou a suspensão do Telegram no Brasil, além do pagamento de multa. A plataforma só voltou a funcionar no país após a 2ª Turma Especializada do TRF-2 suspender parcialmente a liminar que tirou do ar o app.


Resposta do Ministério da Justiça

Em nota encaminhada para a CNN, Wadih Damous, Secretário Nacional do Consumidor, explicou os fatos sob a ótica do governo.


A Secretaria Nacional do Consumidor informa que, de fato, o Telegram não havia recebido formalmente a notificação na data da realização da coletiva de imprensa sobre o balanço das ações no âmbito da Operação Escola Segura. Assim, fica retificada a afirmação feita, na ocasião, pelo secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, e não pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.


No entanto, cabem alguns esclarecimentos:

• A notificação foi expedida ao Telegram na data do dia 20 de abril, o que induziu a informação equívoca do secretário de que ela já havia sido recebida pela empresa.

• O Telegram não possui sede oficial no país, mesmo operando em larga escala no território brasileiro, o que dificulta sobremaneira o contato com a empresa.

• O Telegram possui um histórico comportamento de não cooperação com as autoridades brasileiras, dos diferentes Poderes da República, em temas sensíveis para a população.

• No dia 13 de abril de 2023 foi aberto procedimento administrativo investigatório contra o Telegram, e contra as plataformas Google, Meta/Facebook, Tik Tok, Twitter, Kwai, no âmbito da Operação Escola Segura.

• Posteriormente, chegou ao conhecimento da Senacon o endereço do escritório de advocacia que defende os interesses da empresa no Brasil. Apesar de não ser usual, foi então encaminhada diretamente ao mencionado escritório cópia da notificação, no dia 20 de abril.

• Todas as demais empresas foram facilmente localizadas e notificadas, respondendo as notificações dentro do prazo estipulado pela Senacon.


*Tudo Celular 

Influencer Agenor entrega capivara 'Filó' ao Ibama em Manaus: 'Seu verdadeiro habitat natural é o meu coração'

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28 de abr. de 2023

 

Após uma luta de nove dias para tentar manter a companheira "Filó" por perto, o influencer Agenor Tupinambá, de 23 anos, que mostrava a rotina ao lado da capivara nas redes sociais, se despediu dela nesta quinta-feira (27). Com o auxílio de amigos, familiares e apoiadores da causa animal, o fazendeiro entregou o mamífero ao Ibama, em Manaus.


A capivara foi transportada em um avião de Autazes, a 113 quilômetros da capital amazonense, até o aeroclube de Manaus, onde agentes do Ibama aguardavam no local. O que acharam da decisão?


Veja mensagem que Agenor Tupinambá deixou no Facebook após entrega da capivara Filó ao IBAMA:


"Essa mensagem é para todos. É para quem duvidou de mim e para quem sempre teve certeza de quem eu sou. É dedicada aos que me acompanham desde o começo e aos que acabaram de chegar.


Hoje, eu manifesto a minha maior prova de amor pela Filó. É importante registrar que eu nunca fui contra e jamais impediria que a minha amada Filomena um dia se integrasse com um bando de capivaras para seguir sua vida. Foi justamente para isso que eu a salvei, cuidei e guardei um sentimento enorme no meu peito por ela.


Eu também sei que aconteceram equívocos, e garanto que os erros que cometi foram inconscientes, sem má índole e nem qualquer tentativa de exploração. Absolutamente nenhum vídeo com ela me trouxe qualquer resultado financeiro. Era apenas eu com um celular na mão, registrando a minha própria vida ribeirinha.


E depois desses dias de muito diálogo, incluindo com o IBAMA, o apoio de amigos incansáveis e de pensar em todas as possibilidades, eu e minha família nos despedimos da Filó.


Em conciliação, o IBAMA deu a possibilidade para que a Filó ficasse próxima de mim e encontrasse um bando de capivaras para integração. Porém, aqui sabemos da dificuldade de encontrar um bando e dos riscos que ela poderia correr.


Essa decisão dolorosa é pelo bem dela, ainda que isso me custe não ver mais seus pulinhos pra nadar e sua carinha comendo capim. E que de tantos lugares para a Filó estar, o seu verdadeiro habitat natural é o meu coração e de lá ninguém arranca.


E hoje eu também me liberto de qualquer necessidade de provar meu amor pela Filó e por outros animais. Eles sabem! Eu me liberto de qualquer julgamento que vá contra os meus valores e ideais, eu sei o homem que eu quero me tornar.


Minha gratidão aos meus pais e irmãos, ao suporte jurídico que me foi concedido pela Deputada Joana Darc, aos amigos, seguidores e todos que me acompanharam até aqui. 


E finalmente a você, Filó. Eu te amo e fui extremamente feliz ao seu lado, e continuarei com você aonde quer você esteja."

#filoeage


Veja vídeo:


Fotos:




Em busca de apoio popular, República fez de Tiradentes herói nacional

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21 de abr. de 2023

Em 21 de abril de 1792, o alferes Joaquim José da Silva Xavier foi enforcado em praça pública no Rio de Janeiro. Mais conhecido pelo apelido Tiradentes, ele pagou com a vida por ter figurado entre os conspiradores da malsucedida Inconfidência Mineira.


Logo em seguida, o cadáver esquartejado de Tiradentes foi transportado para Vila Rica (atual Ouro Preto). Os pedaços foram deixados ao longo da estrada. Apenas a cabeça em decomposição chegou à capital da capitania de Minas Gerais, onde permaneceu exposta no alto de um poste. O espetáculo lúgubre foi uma advertência da rainha portuguesa D. Maria I àqueles que na Colônia ousassem embarcar em algum movimento separatista. 


Com o passar do tempo, Tiradentes se reabilitou como personagem histórico. Antes um subversivo execrável e perigoso, ele hoje é símbolo do Brasil e recordista de homenagens. O inconfidente foi o primeiro brasileiro a receber o título de herói da pátria. Também é, por força de lei, patrono cívico da nação e patrono das polícias civis e militares. Praticamente toda cidade do país tem alguma rua, praça ou escola com o seu nome. O dia 21 de abril é um dos nove feriados nacionais.


Documentos históricos do Arquivo do Senado, em Brasília, mostram que a transformação de Tiradentes no herói máximo do Brasil não foi um movimento espontâneo, resultado da simples ação do tempo. A reabilitação, na realidade, foi um projeto político executado pelos republicanos assim que o golpe de 15 de novembro de 1889 derrubou a Monarquia.


Até então, nos quase 70 anos do Império, Tiradentes não tivera maior significado. Nesse período, os senadores vitalícios fizeram em seus discursos meras cinco referências a ele e à Inconfidência Mineira, todas superficiais e breves. Em contraste, apenas nos três meses do Congresso Nacional Constituinte de 1890-1891, os senadores e deputados fizeram 15 menções.



Pinturas de Tiradentes feitas na década de 1890 por Aurélio de Figueiredo, Décio Villares e Pedro Américo (imagens: reproduções)

 

O deputado Pereira da Costa (RS), por exemplo, afirmou que os parlamentares que elaboravam a primeira Constituição republicana deveriam se inspirar no inconfidente:


— Meus senhores, eu acredito que este Congresso permanecerá na altura da sua grande missão porque creio muito na força incontestável das ideias e dos acontecimentos. A mesma força que imortalizou Tiradentes e o padre Caneca e fez de Benjamin Constant um ídolo, esse mesmo poder invencível há de guiar-nos, quer queiram os déspotas, quer não, na larga estrada do progresso.


A Constituição de 1891 previu que a capital brasileira seria em algum momento transferida do Rio de Janeiro para o Planalto Central. Nas discussões desse artigo, o senador constituinte Virgílio Damásio (BA) apresentou uma emenda para que a futura capital fosse batizada de Cidade Tiradentes. Ele discursou:


— Assim como o nome de Bolívar foi dado à Bolívia por causa dos relevantes serviços prestados à pátria por esse cidadão e assim como a capital da grande república americana tomou o nome de Washington, não é natural que do mesmo modo nós, que tivemos Tiradentes, escolhamos o seu nome para a nossa capital? É o nome do protomártir da República, do apóstolo da liberdade, que entregou a vida pela pátria.


A emenda acabou sendo arquivada. Diante de temas mais urgentes, os constituintes preferiram não gastar energia discutindo o nome da capital — que, no fim das contas, só sairia do papel sete décadas mais tarde, com a inauguração de Brasília.

Senador propôs em 1890 que a futura capital do Brasil, no Planalto Central, se chamasse Cidade Tiradentes (imagem: Arquivo do Senado)

Num tom ainda mais laudatório, o deputado Costa Machado (MG) explicou aos colegas constituintes por que o seu conterrâneo deveria ser tratado como um mito:


— Existiu em Minas um homem que chamarei providencial e outros chamarão louco. Sim, senhores, há ideias que enlouquecem, há paixões que matam! Esse homem, rodeado de outros cidadãos distintos, viu no horizonte de sua consciência a estrela da esperança para a pátria. Ele quis torná-la independente e livre. E, caminhando atraído por seus raios, não viu que no mundo há abismos. Foi preso, levantou-se o patíbulo e ele oscilou na corda. O seu corpo foi completamente esquartejado, sua família infamada, seus bens confiscados, sua casa demolida e o solo salgado. O nome, porém, de Tiradentes caiu nos braços da glória para ressurgir cem anos depois, resplendente, nas culminantes alturas da história.


 Os primeiros quadros a óleo a representar a figura de Tiradentes datam justamente dos momentos iniciais da República, como os pintados por Décio Villares, Pedro Américo e Aurélio de Figueiredo nos anos 1890. Outros viriam nas décadas seguintes e também se tornariam clássicos.


Não se vê em nenhuma dessas pinturas a fisionomia real de Tiradentes, mas sim rostos imaginados ou idealizados, já que os historiadores jamais encontraram nenhum documento da época colonial contendo uma descrição física detalhada do inconfidente.


O historiador José Murilo de Carvalho, autor do livro A Formação das Almas – o imaginário da República no Brasil (editora Companhia das Letras), lembra que o movimento que derrubou a Monarquia em 1889 foi executado e apoiado por um número reduzido de pessoas, entre militares e políticos republicanos, sem a participação do povo. Os novos chefes do país temiam que a população rejeitasse a mudança de regime e se rebelasse para devolver o poder à família de D. Pedro II. Eles, então, saíram à procura de um herói republicano que ajudasse na “construção simbólica da nação” e servisse de “antídoto às ameaças de conflitos”. Carvalho explica:


— Heróis são símbolos poderosos, encarnações de ideias e aspirações, pontos de referência, fulcros de identificação coletiva. São, por isso, instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cidadãos a serviço da legitimação de regimes políticos. Não há regime que não promova o culto de seus heróis e não possua seu panteão cívico. Em alguns, os heróis surgiram quase espontaneamente das lutas que precederam a nova ordem das coisas. Em outras, de menor profundidade popular, foi necessário maior esforço na escolha e na promoção da figura do herói. É exatamente nesses últimos casos que o herói é mais importante.

Decreto do marechal Deodoro da Fonseca estabelece o dia 21 de abril como feriado nacional (imagem: Biblioteca do Senado)

De acordo com o historiador, o herói necessário em 1889 foi inicialmente buscado entre os próprios protagonistas do golpe contra o Império. Nenhum deles, porém, tinha apelo popular. Até o marechal Deodoro da Fonseca, que seria a figura mais óbvia, foi descartado porque era um monarquista convicto e só aderiu ao republicanismo no último minuto e também porque sua figura idosa e barbada remetia a D. Pedro II.


Dada a “pouca densidade histórica” do 15 de novembro de 1889, a personalidade ideal acabou sendo aquela enforcada pela Coroa portuguesa quase cem anos antes. Foram três os motivos principais.


Primeiro, porque Tiradentes foi um republicano. A Inconfidência Mineira teve como objetivo separar a capitania de Minas Gerais do reino de Portugal, por causa do excesso de impostos, e transformá-la numa república independente. Depois, porque Minas Gerais era na Primeira República um estado central em termos geográficos e políticos, não um estado distante e decadente. Por fim, porque havia em Tiradentes um quê de Jesus Cristo. O inconfidente defendeu tão somente a liberdade, foi traído por um amigo, não entregou os companheiros de rebelião, caminhou de forma altiva até a forca e aceitou a morte em nome de um ideal. Não à toa, as pinturas clássicas retratam Tiradentes como se ele fosse fisicamente parecido com a imagem de Cristo.


Com a escolha desse herói, a mensagem que os republicanos quiseram passar à população foi a de que eles tomaram o poder em 1889 com o nobre objetivo de enfim tornar realidade o antigo sonho do mártir mineiro.


— Em maior ou menor dose, todos os heróis e heroínas nacionais são construídos. A figura tem que ser lapidada, limpa de qualquer traço negativo, para ser um modelo inspirador, unificador. Basta ver Joana d’Arc, Napoleão, Lincoln, Bolívar, Mao Tsé-Tung etc. — continua José Murilo de Carvalho. — No caso de Tiradentes, puseram ênfase em certos aspectos de sua vida e personalidade. Pelo lado cívico, ele podia ser visto como um rebelde republicano e patriota. Pelo lado religioso, como um Cristo que se sacrifica pelos outros. Sua construção como herói baseou-se em diferentes leituras. Esquartejado fisicamente, sua memória foi sendo costurada aos poucos, em um país com pouca oferta de heróis.

História em quadrinhos publicada em 1906 na revista Tico-Tico narra a Inconfidência Mineira em versão para crianças (imagem: Biblioteca Nacional Digital)

Em boa parte do tempo, a Monarquia não viu grandes problemas em Tiradentes. Ele foi apresentado como mais um entre os tantos personagens do passado colonial. Os livros e jornais da época que citavam a Inconfidência Mineira enfatizavam o desejo dos rebeldes de tornar Minas Gerais independente e abafavam as pretensões republicanas.


A situação mudou na década de 1870, quando o movimento republicano em ascensão decidiu adotar Tiradentes como o símbolo da causa. Temendo que essa imagem idealizada se cristalizasse, os historiadores oficiais do Império correram para tentar neutralizá-la. No livro História da Conjuração Mineira, de 1873, o historiador Joaquim Norberto de Souza Silva descreveu Tiradentes como repugnante e descontrolado, o que levava as pessoas a zombar dele.


Assim, o que o os republicanos de 1889 fizeram foi transformar em política de Estado uma estratégia que já vinha sendo desenvolvida em menor escala pelos chamados republicanos históricos.


Em 1890, como parte dessa política, o governo republicano baixou um decreto estabelecendo uma série de feriados nacionais, entre os quais 14 de julho, o aniversário da Revolução Francesa (que, durante o processo, guilhotinou o rei e implantou a República), e 21 de abril, o aniversário do martírio de Tiradentes. No ano seguinte, a Praça da Constituição, uma das mais importantes do Rio, localizada a poucos metros do local onde o rebelde mineiro foi enforcado, passou a chamar-se Praça Tiradentes.


O Senado e a Câmara dos Deputados também participaram da “santificação” de Tiradentes. Em 1892, o deputado José Bevilacqua (CE) apresentou um projeto de lei criando um concurso público para a escolha de dois monumentos à memória do inconfidente, com prêmio em dinheiro aos vencedores.  


No início da década de 1920, alguns deputados se manifestaram contrários à demolição da Cadeia Velha, no centro do Rio, por ter sido o local onde Tiradentes havia aguardado o enforcamento. Eles foram ignorados. O novo prédio, que ficou pronto em 1926 e passou a abrigar a Câmara dos Deputados, foi batizado de Palácio Tiradentes. Diante dele, ergueu-se uma estátua do inconfidente. No edifício hoje funciona a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Guerra de versões: no livro do historiador monarquista Joaquim Norberto de Souza Silva, de 1873, Tiradentes é descrito como repugnante; no discurso do ativista republicano Silva Jardim, de 1890, ele aparece como uma figura quase mística (imagens: Biblioteca do Senado)

A “santificação”, entretanto, não foi pacífica. No momento da oficialização de Tiradentes como herói republicano, houve parlamentares que questionaram a escolha. Em 1893, em meio às discussões daquele projeto que previa o concurso público de monumentos à memória de Tiradentes, o senador Gaspar de Drummond (PE) defendeu que o herói fosse o seu conterrâneo Bernardo Vieira de Melo, um dos líderes da Revolta dos Mascates, ocorrida na capitania de Pernambuco.


— O movimento revolucionário foi ali operado em 1710. Já se vê, pois, que muito antes da Conjuração Mineira, com quase um século de precedência, Bernardo Vieira de Melo propunha no Senado de Olinda a adoção da forma de governo republicana. Nestas condições, não pode caber a Tiradentes o monumento que se pretende erigir-lhe como precursor da República no Brasil — argumentou. 


— O ilustre senador por Pernambuco propõe um novo esquartejamento do herói e coloca-se ao lado dos seus algozes — reagiu o senador Américo Lobo (MG).


— O que sagrou Tiradentes como o mais notável foi justamente o seu esquartejamento, ato de brutal selvageria — afirmou o senador Cristiano Ottoni (MG).


— Mas então está invertida a significação dos termos. Precursor não é o que vem antes, não. Precursor agora é o que sofre mais! — devolveu o senador pernambucano. — Pois bem, elevem o monumento. Será uma mentira de mármore ou bronze.


O senador Joaquim Catunda (CE) também pôs em dúvida as credenciais de Tiradentes: 


— Sei perfeitamente a história da Inconfidência Mineira. E, sem faltar ao respeito devido a seus mártires, direi que Tiradentes foi apenas portador de ordens dos verdadeiros colaboradores da ideia republicana. Além disso, se o valor das ideias se mede pelos seus resultados, pela fecundação nos espíritos, a de Tiradentes foi inteiramente estéril, mesmo porque ele não foi o autor dela.

Destinado a crianças, perfil de Tiradentes publicado na Folhinha Biográfica em 1862, no Império, ressalta o seu desejo de independência e ignora suas pretensões republicanas (imagem: Biblioteca Nacional Digital)

A estratégia política adotada pelo Estado em 1889 acabou sendo tão eficaz que, mesmo depois de a República ter se consolidado, Tiradentes jamais deixou de ser encarado como mito.


Ele se tornou patrono das polícias em 1946, patrono cívico da nação brasileira em 1965 e herói da pátria em 1989.


Em 1946, depois de os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) retornarem da Segunda Guerra Mundial vitoriosos, o deputado constituinte José Claudino da Silva (PCB-RJ) os comparou aos heróis do passado pré-Independência:


— Os expedicionários cumpriram sua grande missão, correspondendo aos anseios do povo brasileiro. Em nada ficaram a dever aos vultos do passado que o nosso povo ama e cultua. Herdeiros e continuadores de nossas tradições históricas de glória, enfileiram-se ao lado de Zumbi, Tiradentes, Frei Caneca e tantos outros. O seu esforço é digno do reconhecimento de todos os sinceros antifascistas e democratas.


Em 1948, o senador João Villas Boas (UDN-MT) exigiu que o repórter português que havia publicado no jornal Brasil-Portugal um artigo com críticas a Tiradentes fosse punido exemplarmente:


— Na galeria dos heróis da pátria, ocupa o primeiro lugar a figura do tenente Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. A injúria assacada pelo jornalista estrangeiro que se acoita em nossa terra e vive à custa da generosidade do Brasil até hoje não recebeu a merecida punição. Venho a esta tribuna para interpelar o senhor ministro da Justiça sobre se, obedecendo ao seu escrupuloso devotamento à Lei de Segurança e Defesa Nacional, já determinou a apreensão do aludido jornal e iniciou o processo de expulsão daquele ousado português.

Revista Tico-Tico publica foto de crianças de São Paulo em festa para Tiradentes em 1919 (imagem: Biblioteca Nacional Digital)

Em 1964, uma semana depois do golpe que implantou a ditadura militar, os deputados Ítalo Fittipaldi (PSP-SP) e João Herculino (PTB-MG) subiram à tribuna da Câmara queixando-se de que a imagem de Tiradentes havia sido mais uma vez enxovalhada.


— Há poucos dias, em São Paulo, contristado, manuseei um compêndio de história do Brasil editado pelo Ministério da Educação e Cultura. Versão marxista, apontava à nação brasileira Tiradentes como reles lacaio dos ingleses — contou Fittipaldi, indignado.


— Devo fazer uma ratificação ao deputado, pois aquele livro não teria sido editado pelo MEC. De qualquer maneira, esse mau brasileiro [o autor do livro] deve ser banido do território nacional. Contra ele temos que descarregar tudo aquilo que o Código Penal possa conter porque isso é absurdo. É mais do que subversão, é mais do que comunismo: é imoralidade. Esse livro deveria ser apreendido em todas as livrarias, em todas as casas e queimado em praça pública — reforçou Herculino.


Ainda na década de 1960, grupos armados de esquerda também se apropriaram da figura do inconfidente, como o Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e o Movimento 21 de Abril (MR-21).


Até mesmo a data do enforcamento, por não ter perdido o peso cívico, voltaria em diversas ocasiões a ser instrumentalizada. Em 1960, o presidente Juscelino Kubitschek escolheu o feriado de Tiradentes para inaugurar Brasília. Em 1972, o general Emílio Médici abriu as comemorações dos 150 anos da Independência em 21 de abril, quando recebeu de Portugal os restos mortais de D. Pedro I.


Em 1985, um dos médicos que participaram da cirurgia de Tancredo Neves disse que o presidente eleito na verdade morrera em 20 de abril, mas a data no atestado de óbito fora alterada para o dia seguinte com o intuito de ligar a figura do político à do inconfidente — ambos, aliás, nascidos na região de São João del-Rei (MG).

Cópia da pintura Tiradentes ante o Carrasco, de Rafael Falco, enfeita uma das comissões de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados; quadro original, de 1951, está protegido em arquivo climatizado da Casa (foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Não apenas os heróis são mobilizados como forma de unir uma população em torno de algum fim político. Isso já foi conseguido por meio da vassourinha contra a corrupção, da criação de um inimigo da pátria (real ou imaginário), da vitória numa Copa do Mundo e do uso intensivo do hino e da bandeira nacional.


O historiador José Murilo de Carvalho afirma que não é sempre que a população se deixa levar pelos símbolos. Ele exemplifica:


— Logo depois da derrubada da Monarquia, alguns republicanos copiaram o esforço francês [iniciado na Revolução Francesa] de vender o novo regime usando a imagem feminina como alegoria cívica, mas isso redundou num estrondoso fracasso. O lema da bandeira nacional, Ordem e Progresso, imposto por militares positivistas, foi rejeitado por muito tempo pelos brasileiros.


Fonte: Agência Senado


A seção Arquivo S, resultado de uma parceria entre a Agência Senado e o Arquivo do Senado, é publicada na primeira sexta-feira do mês no Portal Senado Notícias. 


Reportagem: Ricardo Westin

Edição: Tatiana Beltrão

Pesquisa histórica: Arquivo do Senado

Edição de fotografia: Pillar Pedreira

Foto de capa: Estátua de Tiradentes na cidade de Ouro Preto (Foto: Getty Images/iStockphoto)

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Fonte: Agência Senado

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