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Banco Central volta a reduzir taxa de juros em 0,5 ponto percentual, para 12,75%

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21 de set. de 2023

 Foi o segundo corte dos juros desde agosto, quando o Copom interrompeu o ciclo de aperto monetário. Decisão foi unânime e já era esperada

JPCN.Blog
Criado em 1964, Banco Central é uma autarquia federal que integra o Sistema Financeiro Nacional (SFN) - Enildo Amaral/BCB


Em sua sexta reunião em 2023 para definir a taxa básica de juros da economia brasileira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu por uma nova redução de 0,5 ponto percentual, levando a Selic para 12,75% ao ano. O anúncio, que já era esperado pelo mercado, aconteceu no início da noite desta quarta-feira (20/9). A votação foi unânime.


Foi o segundo corte dos juros desde agosto, quando o Copom interrompeu o ciclo de aperto monetário e baixou a Selic em 0,5 ponto percentual, de 13,75% para 13,25% ao ano.


É a segunda reunião do colegiado desde a entrada dos dois novos integrantes indicados pelo governo: Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária, e Ailton Aquino, diretor de Fiscalização.


O novo patamar da Selic é o menor desde a reunião do Copom de março de 2022, quando os juros estavam em 11,75% ao ano. Em maio de 2022, a Selic foi para 12,75% ao ano.


Antes de os juros chegarem a 13,75% ao ano, o Copom havia elevado a Selic 12 vezes seguidas, em um ciclo que teve início em março de 2021, em meio à alta nos preços de alimentos, energia e combustíveis.


Havia um consenso no mercado de que a Selic seria reduzida novamente em 0,5 ponto percentual. O próprio Copom indicou, no comunicado que acompanhou a última decisão, que seguiria esse caminho de cortes. A principal explicação é a desaceleração consistente da inflação no Brasil nos últimos meses.


Segundo economistas e agentes do mercado, a grande dúvida em relação ao ritmo de cortes da Selic envolve as duas últimas reuniões do Copom neste ano, em novembro e dezembro. Especialmente nesse último encontro, em tese, há possibilidade de o BC aprofundar a redução dos juros básicos em 0,75 ponto percentual – a depender do avanço da pauta fiscal e do comportamento da inflação.


Inflação

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.


Quando o Copom aumenta os juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.


Ao reduzir a Selic, a tendência é a de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.


Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,23%. Embora tenha acelerado em relação a julho (quando foi de 0,12%), o indicador veio abaixo das projeções do mercado.


No acumulado de 12 meses, até agosto, a inflação no país foi de 4,61%. Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é 3,25%. Como há intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.


Segundo o último Relatório Focus, do BC, divulgado na segunda-feira (18/9), a inflação no Brasil deve terminar este ano em 4,86%. A Selic, por sua vez, deve fechar 2023 em 11,75% ao ano.


Reunião do Copom

O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia de reuniões, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas da economia no Brasil e no mundo, além do comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do comitê definem a taxa Selic.


A próxima reunião do comitê está marcada para os dias 31 de outubro e 1º de novembro. Depois dela, haverá um último encontro em 2023, em 12 e 13 de dezembro.


*Metrópoles 

Dívida nacional dos EUA bate recorde e chega a US$ 33 trilhões

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20 de set. de 2023

Notícia vem em meio a possível paralisação do governo norte-americano este mês, que enfrenta um embate sobre gastos federais

JPCN.Blog
Debate sobre a dívida americana ficou ainda mais intenso este ano | REUTERS/Lee Jae-Won

A dívida nacional dos Estados Unidos ultrapassou US$ 33 trilhões (cerca de R$ 160 trilhões) pela primeira vez na história, segundo dados divulgados pelo Departamento do Tesouro nesta segunda-feira (18).


O recorde vem em meio a uma possível paralisação do governo norte-americano nas próximas semanas, que enfrenta um embate sobre gastos federais.


O Congresso tem até o dia 30 de setembro para chegar a um acordo para financiar o governo federal. Caso contrário, as agências federais terão que fazer uma paralisação, o que não acontecia desde 2019.


O debate sobre a dívida americana ficou ainda mais intenso este ano, motivado por um impasse prolongado sobre o aumento do limite de endividamento do país.


A discussão terminou em um acordo bipartidário, que suspende o limite da dívida por dois anos e corta os gastos federais em US$ 1,5 trilhão (R$ 7,2 trilhões) ao longo de uma década, congelando parte do financiamento e limitando os gastos a alta de 1% em 2025.

Dívida continua aumentando

Alguns programas de gastos federais aprovados durante o governo de Joe Biden podem custar mais caro do que o esperado.


A Lei de Redução da Inflação de 2022, por exemplo, anteriormente estimada em cerca de US$ 400 bilhões (R$ 1,9 trilhão) ao longo de uma década, pode custar mais de US$ 1 trilhão (R$ 4,8 trilhões), segundo o Modelo Orçamentário Penn Wharton, da Universidade da Pensilvânia — isso devido à alta demanda por créditos fiscais de energia limpa incluída na lei.


Além disso, os programas de ajuda lançados durante a pandemia de Covid-19 ainda representam alto custo aos cofres públicos.


Na semana passada, a Receita Federal do país afirmou que os pedidos de Crédito de Retenção de Funcionários, um benefício fiscal projetado para custar cerca de US$ 55 bilhões (R$ 266 bilhões), demandou US$ 230 bilhões (R$ 1,1 trilhão) do governo até agora. A instituição congelou o programa devido a rumores de fraude e abuso.


Ao mesmo tempo, várias das tentativas do presidente Biden de aumentar a arrecadação por meio de alterações fiscais sofreram resistência.


Na semana passada, um outro relatório do Departamento do Tesouro revelou que o déficit — a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada — foi de US$ 1,5 bilhão (R$ 7,2 trilhão) nos primeiros 11 meses do ano fiscal, aumento de 61%.


*CNN Brasil 

PIB do Brasil deve crescer 3,2% em 2023 puxado por consumo forte, avalia Fitch

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19 de set. de 2023

Agência indica também influência de maiores gastos sociais e aumento do salário mínimo

Alsorsa.News
Foto: Rafael Henrique/Reuters

A Fitch Ratings elevou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano, de 2,3% para 3,2%, como resultado da resiliência do consumo em meio a força do mercado de trabalho, maiores gastos sociais e aumento do salário mínimo.


“O impulso fiscal se tornará negativo, à medida que as autoridades buscam cumprir consolidação prevista no seu novo quadro fiscal, mas a flexibilização da política monetária e outras medidas políticas (por exemplo, o programa de alívio a devedores ‘Desenrola’) devem fornecer apoio de compensação à demanda”, prevê.


A Fitch espera que a Selic termine 2023 em 11,75%, antes de cair a 9,0% em 2024 e 8,5% em 2025.


Para a inflação, a estimativa é de 4,9% no fim deste ano e uma desaceleração a 4,0% no próximo e a 3,5% em 2025.


“Preocupação reduzida sobre mudanças substanciais no regime de meta de inflação provocou uma moderação das expectativas inflacionária”, avalia.


No câmbio, a agência de classificação de risco vê o dólar a R$ 5,00 na virada do ano corrente para o seguinte, com aumento a R$ 5,10 no final de 2024 e R$ 5,20 em 2025.


A tendência é de que a moeda brasileira continue sensível aos desdobramentos fiscais, ressalta a Fitch.


*Com informações do Estadão Conteúdo


Tempos difíceis para MEI: governo divulga lista de suspensos

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6 de set. de 2023

O MEI é uma categoria atrativa para muitos empreendedores, mas nem todas as empresas podem usufruir dos benefícios. Descubra as atividades excluídas da categoria em 2023 e quem é afetado por essas mudanças.

Alsorsa.NewsGettyImages 

O Microempreendedor Individual (MEI) é um regime que oferece vantagens significativas para quem deseja formalizar o próprio negócio. A possibilidade de pagar tributos em um único boleto, emitir notas fiscais e acesso a benefícios previdenciários são alguns dos atrativos.


Entretanto, o que muitos não sabem é que nem todas as atividades empresariais se encaixam nessa categoria, e a lista de atividades permitidas passa por atualizações frequentes.


A proposta do governo ao criar o MEI foi promover a formalização de empreendedores, assegurando-lhes acesso a benefícios, como a previdência. Mas, como mencionado, para ingressar nesse regime, é necessário que a empresa esteja nas atividades permitidas por lei.


MEI em 2023: quais os requisitos?

Para se qualificar como Microempreendedor Individual, o faturamento anual da empresa deve ser de até R$ 81 mil, ou cerca de R$ 6.750 por mês. Ultrapassar esse limite significa ter que migrar para a categoria de Microempresa (ME), que permite um faturamento anual de até R$ 360 mil.


Adicionalmente, é fundamental que o empreendedor não possua outra empresa em seu nome, participação em outras companhias, seja como sócio ou administrador, e também não possua sócios no próprio negócio. A categoria ainda estipula o limite de um único funcionário.


Lista de Atividades Excluídas em 2023

Uma atualização relevante no MEI de 2023 é a exclusão de diversas atividades da lista de enquadramento. Empreendedores que realizam essas atividades agora precisam buscar outras categorias empresariais. Algumas das atividades excluídas:


● Esteticista de animais domésticos.

● Fabricante de produtos de limpeza.

● Coletor de resíduos perigosos.

● Removedor e exumador de cadáver.

● Fabricante de águas naturais.

● Comerciante de peças e acessórios para motocicletas e motonetas.

● Dedetizador.

● Comerciante de medicamentos veterinários.

● Sepultador(a).

● E muitas outras atividades.


Essa mudança reflete a constante revisão da lista de atividades permitidas, visando alinhar o MEI às demandas econômicas e regulatórias em evolução.


Adaptação necessária

Para aqueles que exercem alguma das atividades excluídas, é crucial buscar alternativas, como a categoria de Microempresa (ME). Além disso, atender a outras eventuais exigências, como obtenção de alvará de funcionamento, é essencial.


Manter-se informado sobre as atualizações no MEI é crucial para todos os empreendedores. A lista de atividades permitidas pode mudar anualmente, impactando diretamente quem está enquadrado nesse regime. Adaptar-se às mudanças é a chave para manter um negócio saudável e conforme a legislação vigente.


*Capitalist

Por que o Brasil não usa o dólar como moeda oficial?

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21 de ago. de 2023

Ao longo dos anos, o Brasil sofreu diversas mudanças de câmbio até chegar ao real. Enquanto isso, países ao nosso redor optaram pelo dólar como moeda oficial, como foi o caso do Equador durante o comando do presidente equatoriano Jamil Mahuad em 2000. El Salvador e Panamá são outros exemplos de nação que adotaram a dolarização de suas moedas.

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A Argentina, por sua vez, ainda utiliza o peso argentino como sua moeda oficial, mas também pratica o uso do dólar em diversos modelos de negócio. Então, qual o motivo do nosso país nunca ter seguido o mesmo caminho e ter passado a oferecer o dólar norte-americano como moeda oficial em seu mercado?


Exceção internacional

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(Fonte: GettyImages)

Ao contrário de diversas outras moedas, o real se provou ser uma exceção no mundo. Embora tenha sofrido forte desvalorização frente ao dólar norte-americano nos últimos anos, a moeda brasileira conseguiu se recuperar um pouco nos últimos meses. Sobretudo durante a pandemia, estudos feitos pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido da BBC News Brasil, mostram que o cenário oscilou bastante.


Entre 31 de janeiro de 2020 e 29 de janeiro de 2021, o real perdeu quase 22% de seu valor frente à moeda americana. Esse foi o pior desempenho entre as 30 moedas mais negociadas do mundo e junto do peso argentino. A partir de agosto, contudo, o problema foi sendo resolvido.


O real seguiu apresentando desvalorização de cerca de 5% frente ao dólar, mas estava prestes a se recuperar. Nos últimos meses de 2021, a moeda brasileira valorizou-se em 5,6% ante a moeda norte-americana. Isso mostra que o Brasil, apesar dos resultados não tão positivos em relação ao passado, conseguiu controlar o mercado.


Efeitos da dolarização

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(Fonte: GettyImages)

O processo de dolarização de um país acontece quando uma nação abdica de ter sua própria moeda para utilizar o dólar norte-americano. Esse fenômeno se divide em dois tipos: o oficial e o informal. O primeiro é justamente o que aconteceu com o Equador, enquanto a segunda opção é marcada por países que ainda possuem sua própria moeda, mas o dólar é aceito pela população como moeda nas transações comerciais internas — caso da Argentina. 


A informalidade do dólar é comum quando a crise econômica afeta tanto um país que sua população passa a aceitar notas de dólar para fugir da desvalorização de sua própria moeda. Inclusive, o maior motivo da dolarização é porque essa é uma das moedas com mais aceitabilidade, conversibilidade e confiabilidade no mundo.


O motivo de um país adotar o dólar é justamente a necessidade de conter a inflação. Quando a moeda norte-americana é adotada como moeda oficial, esse país invariavelmente obterá taxas de inflação próximas da taxa americana. Contudo, dolarizar a economia também significa perda de autonomia financeira e também um processo extremo e irreversível.


Logo, a opção do governo brasileiro de se manter firme com o real tem mostrado que a moeda brasileira ainda é capaz de operar forte no mercado internacional sem prejudicar o desempenho financeiro do país. Além disso, cabe aos próximos governos encontrarem outras maneiras de controlar a inflação. 

*BBC *Politize *Exame | Imagem: *GettyImages 

*Mega Curioso 

Paulo Guedes e Primo Rico se associam para lançar MBA digital

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 Curso pretende mostrar como a avaliação do cenário macroeconômico pode ajudar na tomada de decisões de investimento


Oito meses depois de deixar o governo, exaurido pelos quatro anos que passou em Brasília, remando contra a maré para levar adiante sua agenda liberal, o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, de 73 anos, parece já ter recarregado plenamente as baterias, para retomar sua vida na iniciativa privada.

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Guedes e Nigro em gravação de 'aula magna' do ex-ministro, para o novo MBA a ser lançado pelo Grupo Primo Foto: DIVULGAÇÃO

Além de assumir o comando no Brasil da Fundación Internacional para la Libertad (FIL), do escritor Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura em 2010, e de virar sócio da Legend Capital e da Ivy, empresa de investimentos dedicada à área de transição energética, Guedes agora se associou com o Grupo Primo, do influenciador financeiro Thiago Nigro, o Primo Rico, para lançar um MBA digital em Macroeconomia e Portfolio Management. “É um privilégio ter um parceiro do tamanho do Paulo Guedes em nosso negócio de educação executiva”, diz Nigro.


De acordo com o ex-ministro, a iniciativa representa uma nova fase, adaptada à era digital, de sua trajetória no mercado financeiro – no qual teve atuação destacada, como um dos fundadores do antigo Banco Pactual (hoje BTG Pactual), em 1983 – e na área educacional – na qual lançou o primeiro curso de MBA Executivo do País, nos anos 1980, quando estava à frente do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), e atuou como investidor em grandes empresas do setor, como Abril Educação e Ânima, no início da década passada.


“De certa forma, estou às voltando às minhas raízes com esses jovens do digital, usando toda a experiência que eu tive no mercado financeiro e educacional e mais recentemente no governo”, afirmou Guedes ao Estadão. “Meu principal objetivo é distribuir conhecimento. Não adianta oferecer um conteúdo de excelência para um grupo restrito de pessoas. Então, essa parceria é a chance de unir a minha trajetória com a expertise e a capacidade extraordinária de distribuição que eles têm.”


Fundado em 2016 por Nigro, hoje com 32 anos, o Grupo Primo atua nas áreas de educação e consultoria financeira e tornou-se, segundo ele, a maior plataforma digital de disseminação de conhecimento sobre o mundo dos negócios e dos investimentos do País. Autor do best-seller Do mil ao milhão sem cortar o cafezinho, livro mais vendido no Brasil em 2020 e 2021, Nigro diz que o grupo tem cerca de 200 mil alunos ativos em seus diversos cursos, dirigidos tanto para quem quer começar a investir ou quer investir melhor quanto para quem quer trabalhar no sistema financeiro. Hoje, 60% dos profissionais do mercado são formados pelo grupo, de acordo com ele, por meio de uma plataforma própria chamada Topinvest.


Nigro afirma que o grupo tem um dos maiores canais de finanças do YouTube no mundo, o maior perfil de finanças do Instagram e dois dos maiores podcasts sobre finanças e negócios do Brasil, o PrimoCast e Os Sócios. No total, pelas suas contas, são mais de vinte milhões de seguidores nas redes sociais e serviços de streaming. “Quando comecei a ensinar as pessoas, a gente tinha 350 mil CPFs investindo na Bolsa. Hoje, são cinco milhões. Acredito que eu tenha contribuído para uma parte relevante desse resultado.”


‘Aulas magnas’

O novo curso, cujo objetivo é mostrar aos alunos como a avaliação do cenário macroeconômico pode ajudar na tomada de decisões de investimento, terá a duração de 360 horas e deverá contar com quatro “aulas magnas” gratuitas do próprio Guedes, a serem transmitidas entre os dias 18 e 25 de setembro. Só depois deverão ser abertas as inscrições aos interessados, conforme o cronograma definido pelo grupo.


“O conceito básico do curso é o caminho da prosperidade. Os ciclos econômicos, de curto e de longo prazos, são a bússola desse caminho, que eu quero ajudar a difundir e popularizar”, diz Guedes. “As ciências econômicas são uma ferramenta muito poderosa para a vida dos indivíduos, das empresas e das nações. Então, é bom levar a economia a sério.”


O novo MBA de “macroeconomia aplicada”, como prefere dizer o ex-ministro, contará também com professores do Insper, da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e da FIA (Fundação Instituto de Administração), entre outras instituições, que já atuam em cursos do Grupo Primo, e com a participação de figuras que trabalharam com ele no governo, no Ibmec e no Pactual.


Os nomes da turma que atuou com Guedes, porém, ainda são mantidos em sigilo, porque os contratos, segundo o grupo, ainda não foram assinados. O preço do novo MBA também não foi revelado, mas deverá ser bem menor do que os preços de cursos do gênero nas principais faculdades, de até R$ 70 mil por ano, conforme as informações obtidas pelo Estadão, graças à capilaridade e ao alcance das plataformas do Grupo Primo.


Hoje, o grupo oferece cursos básicos, com duração limitada, e um serviço por assinatura, disponibilizado por meio de uma plataforma de educação continuada batizada de Finclass, com depoimentos de figuras renomadas, do Brasil e do exterior, como Guilherme Benchimol, fundador da corretora XP, que detém 20% do Grupo Primo e um assento no conselho de administração, o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan e o Howard Marks, co-fundador da Oaktree Capital Management, uma gestora de recursos dos Estados Unidos.


O Grupo Primo já oferece também outros cursos de MBA, como o de Private Banking e Asset Allocation, com o próprio Nigro, o de Value Investment, com Luiz Barsi Filho, um dos maiores investidores individuais da Bolsa no País, o de Vendas, Marketing e Geração de Valor, com o empresário Flávio Augusto da Silva, fundador da rede Wise Up, e o de Marketing, Publicidade e Construção de Imagem, com o publicitário Washington Olivetto. Mas, apesar do sucesso que alcançaram, a expectativa é de que o MBA lançado em parceria com Guedes quebre paradigmas.


“Acredito que o projeto que a gente vai lançar com o Paulo Guedes sobre macroeconomia e portfólio management será a coroação desse processo. É provavelmente o nosso maior projeto até hoje”, diz Nigro. “Faltava isso no nosso cardápio e acho que não tem chance de não dar certo.”


Por ora, a parceria está restrita ao novo curso, que Guedes encara como “uma semente”. Mas, dependendo dos resultados, a sociedade no MBA poderá render frutos. “Existem possibilidades para o futuro. Tem muitas coisas para a gente fazer”, diz Nigro. Ele chegou a propor um “casamento” imediato com o ex-ministro. Mas Guedes preferiu fazer primeiro uma experiência, antes de aprofundar sua relação com o grupo. “Eu sou antigo. Antes de casar, eu namoro”, afirma.


*Estadão 

Mercado Livre afirma ter reduzido em 70% o tempo de entrega na Bahia e em todo Nordeste

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16 de ago. de 2023

 Mercado Livre afirma ter reduzido em 70% o tempo de entrega na Bahia e em todo Nordeste

Alsorsa.News

O Mercado Livre destacou nesta semana que conseguiu reduzir em cerca de 70% o tempo de entrega de produtos no estado da Bahia e também em toda a região Nordeste. A plataforma destacou que isso só foi possível graças aos recentes investimentos realizados.


De acordo com a plataforma, o centro de distribuição de Lauro de Freitas (BA), que envolve desde o armazenamento até a entrega do produto, e o uso de 7 aeronaves da Gol e da Azul no transporte de itens permitiu que as compras cheguem entre 1 e 2 dias na região.

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Já na região metropolitana de Salvador, as entregas já são feitas até no mesmo dia, segundo a empresa. O resultado desse esforço fez com que, no último ano, o Nordeste respondesse a 11% das cargas movimentadas diariamente pelo Mercado Livre.


Apenas em Lauro de Freitas, a plataforma processa uma média de 140 mil pacotes por dia, que correspondem a 97 encomendas por minuto. Esse centro de distribuição da Bahia pode armazenar 3,6 milhões de itens e emprega cerca de 1.254 pessoas da região.

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O CD de Lauro de Freitas está instalado em uma área de 56 Km². Ainda conforme o Mercado Livre, foram realizadas 74 mil rotas na região Nordeste apenas em junho deste ano, 32% a mais que no mesmo mês de 2022, quando foram feitas 56 mil.


“Conseguimos atender os nossos consumidores de forma rápida e eficiente a partir da junção de tecnologia, colaboradores comprometidos e os voos com as mercadorias”, afirmou a líder de Operações do centro de distribuição do Mercado Livre na Bahia, Regina Rufino.


Supermercados em alta

A empresa também destacou uma alta no segmento de supermercados dentro da plataforma. O Nordeste é um dos destaques na venda de itens alimentícios e de produtos de limpeza no Mercado Livre, com 1 milhão de compradores nos últimos 12 meses.


A região é responsável por 10% das vendas de supermercado através do Mercado Livre. Uma das redes que operam na plataforma no Nordeste é o Pão de Açúcar, mas a empresa espera ampliar a oferta de itens para os consumidores da região.


Entre os produtos mais vendidos estão leite condensado, azeite de oliva, cervejas, óleo de soja, açúcar cristal e vinhos. Os clientes têm vantagens com a entrega rápida do Mercado Livre, além de frete grátis para compras a partir de R$ 199.

■■ Fonte

E você, costuma comprar com frequência no Mercado Livre? Diz pra gente nos comentários logo abaixo!

Casas Bahia e Ponto irão fechar até 100 lojas e demitir 6 mil funcionários

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14 de ago. de 2023

Casas Bahia e Ponto irão fechar até 100 lojas e demitir 6 mil funcionários
A Via, dona da Casas Bahia e do Ponto, informou seu plano de ação para fechar entra 50 e 100 lojas e demitir até 6 mil funcionários, após divulgar nesta quinta-feira (10) o seus resultados do segundo trimestre de 2023, que mostram um prejuízo líquido de R$ 492 milhões.
JPCN.Blog


"No segundo trimestre, ainda não tivemos impactos das mudanças que começamos a implementar. Ele ficou dentro das expectativas do mercado. Com a companhia do tamanho que estava, o resultado é de prejuízo", disse o CEO da empresa, Renato Franklin, ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

O Ebitda ajustado foi de R$ 469 milhões, com queda de 32% frente ao reportado de abril a junho de 2022, com margem de 9%, 2,7 pontos porcentuais (p.p.) menor do que um ano atrás. A receita líquida, por sua vez, caiu 2%, chegando a R$ 7,5 bilhões.

Franklin diz que o período foi prejudicado pela menor demanda por itens de maior valor agregado, que sofrem em momentos de restrição de crédito ao consumo, dado que a população estava altamente endividada. Além disso, a margem bruta da empresa - que caiu 2,9 pontos porcentuais (p.p.), para 31,4% - teve impactos marginais do início da venda de estoque em promoção que a nova gestão começou a fazer.

"Passamos por uma mudança de mentalidade. Antes o foco estava em ganho de GMV (vendas brutas) e aumento de canais de vendas, em crescer o negócio. Agora, o foco muda para gerar resultados", afirma o novo CEO, à frente da companhia desde a última divulgação de resultados. Para ele, a escolha que a empresa tinha era de investir mais para crescer, ou usar o que já se tinha à mão para, em suas palavras, "ganhar dinheiro".

Nesse sentido, nos últimos meses, a companhia propôs demitir 6 mil pessoas até dezembro deste ano, o que, nas contas da empresa, gera uma economia de R$ 370 milhões para a companhia. Além disso, a empresa agora deve trabalhar com estoques menores. "O intuito agora é comprar aquilo que vendemos mais rapidamente", afirma Franklin.

O plano

Para frente, os planos de liberar mais orçamento continuam. A empresa deve fechar de 50 a 100 lojas que não têm apresentado bons resultados, além de migrar categorias de produtos que não geravam vendas rentáveis para o shoppings virtual da companhia, quando lojistas parceiros vendem seus produtos na plataforma da companhia. Nesse caso, a empresa só fica com uma porcentagem da venda, sem ter o custo de arcar com o estoque.

Com essas mudanças, a empresa deve acrescentar ao lucro antes do imposto de renda (LAIR), mais de R$ 1 bilhão. A redução de estoques tem ainda o potencial de liberar R$ 1 bilhão em caixa para a empresa.

Na estrutura de capital, como adiantado pela Coluna do Broadcast, a companhia se programa para mudar a forma como financia seu crediário. Em vez de financiar as compras dos clientes por meio do carnê e adiantar esses valores com os bancos, a companhia vai passar a buscar recursos em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (Fidcs) para custear o parcelamento das compras de seus clientes. Assim, a empresa pretende liberar R$ 5 bilhões de limite de crédito com os bancos

Ao todo ainda se espera a monetização de ativos de até R$ 4 bilhões em 2023. Serão mais R$ 2,5 bilhões de créditos fiscais que, se o plano correr como o esperado, se tornarão dinheiro para a empresa. Soma-se a isso o R$ 1 bilhão pretendido com a liberação de estoques e mais R$ 500 milhões em vendas de imóveis e outros ativos.

*Tribuna Online 

Real Digital agora é Drex; saiba mais sobre a nova moeda

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7 de ago. de 2023

O Banco Central do Brasil anunciou que o Real Digital, que será a primeira moeda virtual brasileira, agora se chamará Drex

Alsorsa.News
Imagem: Banco Central/Divulgação

O Banco Central do Brasil (BC) divulgou o nome escolhido para a primeira moeda digital brasileira. O anúncio foi feito em uma live do BC, onde foi revelado que o Real Digital se chamará Drex. Esta moeda servirá como uma nova expressão das cédulas físicas emitidas pelo Banco Central.


"O Drex, anteriormente conhecido por Real Digital, propiciará ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios, e acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores." 

          - Banco Central 

<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O projeto de moeda digital de banco central (CBDC), criado e operado pelo Banco Central do Brasil, chama-se Drex. <a href="https://t.co/n6L8mAeGUG">pic.twitter.com/n6L8mAeGUG</a></p>&mdash; Banco Central BR (@BancoCentralBR) <a href="https://twitter.com/BancoCentralBR/status/1688603713965838336?ref_src=twsrc%5Etfw">August 7, 2023</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script

O que é Drex e como a moeda funcionará


O Banco Central do Brasil está liderando o desenvolvimento da moeda digital Drex.

 A moeda Drex é uma Central Bank Digital Currency (CBDC), com funções semelhantes ao PIX, permitindo pagamentos instantâneos, mas com recursos adicionais.

■ Além das funcionalidades de pagamentos, a Drex permitirá a compra e venda de títulos públicos.

■ O Banco Central será o emissor da moeda Drex, e a custódia será supervisionada pela própria instituição.

■ Pessoas e empresas poderão adquirir a moeda Drex entregando reais físicos, que serão convertidos em reais digitais emitidos pelo Banco Central, e vice-versa.

■ A operação de troca será intermediada por participantes do sistema financeiro ou de pagamentos autorizados pelo Banco Central.

■ Os bancos não poderão emprestar esses recursos a terceiros, como acontece com o Real físico.

■ A Drex permitirá transações financeiras, transferências, pagamentos de contas, boletos e impostos, além de possibilitar a conversão entre reais digitais e depósitos bancários convencionais.

■ Os recursos não terão uma correção automática e haverá uma garantia de segurança jurídica, cibernética e de privacidade nas transações.

■ A moeda será desenvolvida com interoperabilidade, podendo ser utilizada em sistemas de pagamento existentes, como bancos, instituições de pagamento ou o PIX.

■ A moeda Drex terá os mesmos fundamentos e políticas econômicas que sustentam o valor e a estabilidade do real convencional.

■ Ao contrário de criptomoedas como Bitcoin e Ethereum, a Drex é emitida por uma autoridade monetária e visa fornecer um ambiente seguro e regulado para inovação empresarial.

■ Os usuários precisarão de uma carteira virtual custodiada por um agente autorizado pelo Banco Central para acessar e utilizar a moeda Drex.

■ Embora haja um custo associado ao uso da Drex, espera-se que seja menor do que as transações financeiras convencionais devido à automação e redução de intermediários, contribuindo para a democratização do acesso aos serviços financeiros.

■ A liberação oficial da moeda está programada para o final de 2024, mas ainda está em fase de testes e não tem um cronograma definitivo, segundo o coordenador da iniciativa do Real Digital pelo BC, Fabio Araújo.


*Olhar Digital 

Banco Central anuncia nome oficial do Real Digital: “Drex”

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"Um passo a mais nessa família do Pix que a gente criou e fez tanto sucesso", disse o coordenador da iniciativa

Alsorsa.News
Drex Foto: Divulgação/BC

O Banco Central (BC) anunciou nesta segunda-feira (7), em live semanal, que a iniciativa do Real Digital, a CBDC (Moeda Digital do Banco Central) brasileira, vai se chamar Drex.


– Estamos dando um passo a mais nessa família do Pix que a gente criou e fez tanto sucesso – disse o coordenador da iniciativa do BC, Fabio Araujo.


Logo depois do anúncio oficial na live, o órgão soltou um comunicado sobre a marca.


– A solução, anteriormente referida por Real Digital, propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores.


As letras formam uma palavra “com sonoridade forte e moderna”, segundo o BC, e fazem referência a digital, real, eletrônico, respectivamente, e o X faz alusão à modernidade e conexão, do uso da tecnologia blockchain.


O nome foi criado pela área de marketing do BC, assim como Pix.


*AE/*Pleno.news 

Petrobras (PETR4) vê lucro líquido cair 47% no segundo trimestre, para R$ 28,7 bilhões; confira os números da petroleira

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3 de ago. de 2023

 Petrobras (PETR4) vê lucro líquido cair 47% no segundo trimestre, para R$ 28,7 bilhões; confira os números da petroleira

Fachada da sede da Petrobras (PETR3; PETR4) - Imagem: Agência Petrobras

A temporada de balanços das empresas brasileiras está em um de seus dias mais movimentados, com dezenas de empresas divulgando os resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira (03). Mas a maioria dos olhos do mercado está voltada para apenas um nome: a Petrobras (PETR4).


A petroleira lucrou US$ 28,7 bilhões entre abril e junho deste ano, queda de 47% ante o mesmo período de 2022. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o resultado representou recuo de 24,6%.


O lucro líquido recorrente, por sua vez, foi de R$ 28,7 bilhões no período, uma baixa de 35,9% em base anual e queda de 24,3% em termos trimestrais.


Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado encolheu 42,3% na base anual, para US$ 56,7 bilhões. Em base trimestral, o Ebitda ajustado da Petrobras caiu 21,8%.


A receita, por sua vez, somou R$ 113,8 bilhões no período, resultado 33,4% menor do que o obtido em igual intervalo do ano anterior. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o resultado representou queda de 18,1%.


O resultado reflete, principalmente, a queda do preço do petróleo no período, que recuou de US$ 113,78 por barril no segundo trimestre de 2022, para US$ 78,39 por barril no segundo trimestre deste ano.


Petrobras (PETR4) alterou política de dividendos

Vale destacar que esse é o primeiro balanço da Petrobras divulgado após a alteração na política de dividendos, que baixou os proventos de 60% para 45% de seu fluxo de caixa livre.


O fluxo de caixa livre é a diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos, que foram ajustados para considerar, além das aquisições de imobilizados e intangíveis, também as aquisições de participações societárias, segundo a própria Petrobras.


O indicador chegou a R$ 33,3 bilhões no trimestre, uma redução de 47,4% ante o período de abril a junho do ano passado. Na comparação trimestral, a queda foi de 19%.


Ainda de acordo com a estatal, o aprimoramento da política de distribuição de dividendos se tornou importante em razão da revisão dos elementos fundamentais para o plano estratégico 2024-2028, bem como da aprovação do direcionador de investimento de baixo carbono entre 6% e 15% do capex total para os cinco primeiros anos deste plano.


Segundo a Petrobras, a mudança nas regras também "mantém seu objetivo de promover a previsibilidade do fluxo de pagamentos de proventos aos acionistas, ao mesmo tempo em que garante a perenidade e a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos".


*Seu Dinheiro 

Dólar toma susto e avança tudo o que perdeu em julho antes do Copom; veja cotação

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1 de ago. de 2023

Dólar abriu agosto ao contrário do que encerrou os dois meses anteriores e foi a R$ 4,80 com aversão ao risco global 

Alsorsa.News(Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

O dólar à vista avançou nesta terça-feira (01) tudo o que caiu em julho. Com isso, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,3% frente ao real, negociada a R$ 4,79 para venda, no maior valor em duas semanas.


Já o contrato futuro de dólar com vencimento em setembro subiu 1,45%, a R$ 4,82. Lá fora, o Dollar Index avançou a 102,2 pontos.


Agosto começou com a fuga dos investidores de ativos de maior risco na maioria dos mercados, com o dólar exibindo força também no exterior, ante os seus principais pares.


O comportamento do mercado foi influenciado por dados industriais fracos em países da Ásia e da Europa, que elevaram as preocupações em torno da atividade econômica global.


Dólar entre correção e aversão ao risco

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) de indústria da China caiu para 49,2 em julho, de 50,5 em junho, abaixo das previsões dos analistas de 50,3. Desta forma, foi o primeiro declínio na atividade chinesa desde abril. A marca de 50 separa crescimento de contração.


Os resultados elevaram os receios em torno de uma desaceleração econômica global. A China, importante importador de commodities, tem potencial para afetar exportadores como o Brasil.


“A leitura do mercado foi de que está ocorrendo uma contração [econômica] e persistente na China, como também na Europa. Então, na esteira dessa percepção, vem uma derrocada das moedas ligadas às commodities, que vinham em alta. Com isso, ocorreu uma natural busca por proteção”, comentou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.


Ao Money Times, o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Leonel Mattos, acrescentou que a moeda também passou por uma correção técnica, após fechar dois meses em queda. “O Real enfraqueceu muito mais do que seus pares [no pregão] em meio ao movimento de correção com investidores recompondo suas posições”, destaca.


Embora a aversão ao risco global tenha predominado, houve uma cautela adicional no mercado doméstico à véspera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.


Amanhã, saberemos se a taxa Selic seguirá estável mais um vez em 13,75%, patamar que completa um ano nesta semana ou se cairá 0,25 ou 0,50 ponto percentual (p.p.).


*MoneyTimes/*Com Reuters

PicPay vai cobrar taxa de inatividade? Veja como cancelar sua conta neste e em outros bancos digitais, como Nubank, Banco Pan, PagBank e Inter

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27 de jul. de 2023

Veja como fechar sua conta digital no PicPay, Nubank, Mercado Pago, Banco Pan, PagBank/Pagseguro, Inter e C6 Bank

Alsorsa.News
Imagem: Imagem: Freepik/ Divulgação- Montagem: Julia Shikota

Tem alguma conta digital que você abriu só para testar, mas não usa? Que você até esqueceu que tinha? Ou que você chegou a usar, mas já não te atende? Felizmente os bancos digitais facilitaram não apenas a abertura, mas também o procedimento de cancelar conta, que pode ser feito de forma muito mais rápida e fácil do que nos bancos tradicionais.


No último fim de semana, ocorreu um fato que pode ter feito muita gente se lembrar que tinha uma conta “esquecida” em uma popular fintech: o PicPay atualizou seus termos de uso para passar a incluir uma cobrança que antes não existia, uma tarifa de inatividade mensal de R$ 10 por um período de até 12 meses.


A cobrança passará a ser feita a partir do próximo sábado (29) de todos aqueles clientes que estiverem com a conta inativa, isto é, sem movimentação financeira ou acesso do cliente ao aplicativo por um período de 360 dias ou mais.


Segundo o PicPay, a cobrança de tarifa por inatividade "é uma prática de mercado" aplicada nesse tipo de situação para reduzir os custos das instituições com contas sem movimentações.


A taxa, porém, só será debitada caso haja saldo em conta. No caso de contas zeradas, não há o risco de ela ficar negativa. A cobrança será interrompida tão logo haja acesso ou qualquer movimentação na conta.


Assim, se você tem uma conta zerada no PicPay, não é preciso excluí-la. Mas se você tem uma conta que de fato acredita que não vai utilizar mais e não deseja reativá-la – seja no PicPay ou qualquer outro banco digital, com ou sem saldo – talvez seja uma boa pedida encerrá-la. Felizmente, o procedimento para cancelar contas digitais costuma ser bem mais fácil e rápido do que nos bancões.


A seguir, mostramos como encerrar conta no PicPay e em outras fintechs: Nubank, Mercado Pago, Banco Pan, PagBank/Pagseguro, Inter e C6 Bank.


Antes de fechar uma conta em um banco digital, entretanto, certifique-se de transferir todo o seu saldo remanescente para uma conta da sua titularidade em outra instituição financeira, além de terminar de pagar empréstimos e outras linhas de crédito. Você não pode ter pendências financeiras atreladas à conta, transações agendadas, nem disputas em aberto.


Em algumas contas, porém, é possível que um cartão de crédito atrelado a elas ou mesmo empréstimos continuem ativos e passíveis de pagamento após o cancelamento da conta, o que é bom verificar antes.


Vamos lá!


Como cancelar conta em diferentes bancos digitais

PicPay

Na tela inicial do app, toque na sua foto de perfil ou no bonequinho;

Escolha a opção “Encerrar minha conta”;

Siga o passo a passo do aplicativo.

Terminado o processo, o PicPay te enviará um e-mail com todos os detalhes do cancelamento da conta para você acompanhar o andamento do seu pedido. A fintech informa que a validação e o encerramento da conta pode levar até 25 dias.


👉🏿🔗 Veja essas informações no site do PicPay


Nubank

Na tela principal do aplicativo do Nubank, clique no ícone do bonequinho ou na sua foto de perfil, no canto superior esquerdo;

Escolha “Configurar conta” e depois “Cancelar conta”;

Se o saldo da conta estiver zerado, basta confirmar o cancelamento. Você receberá então um e-mail de confirmação do encerramento.

👉🏿🔗 Veja essas informações no blog do Nubank


Mercado Pago

Pelo site do Mercado Livre:


Clique no seu nome no canto superior direito da tela;

No menu flutuante que se abrir, clique em “Meu perfil”;

Role até o fim da página e clique em “cancelar sua conta”.

Pelo site do Mercado Pago:


Clique no bonequinho no canto superior direito da tela;

No menu flutuante que se abrir, clique em “Sua conta no Mercado Pago”;

Clique em “Seu Perfil” no canto superior esquerdo da tela;

Role até o fim da página e clique em “cancelar sua conta”.

Lembre-se apenas de que a sua conta no Mercado Pago é atrelada ao seu perfil no Mercado Livre. Quem cria uma conta em um, automaticamente está criando esta mesma conta no outro. Assim, se você excluir sua conta no Mercado Pago, você perderá seu login no Mercado Livre para fazer compras, por exemplo.


👉🏿🔗 Veja essas informações no site do Mercado Pago


Banco Pan

Acesse a sua conta digital no Banco Pan pelo aplicativo;

 Vá até o menu lateral, à esquerda da tela;

 Escolha a opção “preciso de ajuda”;

 Abra a opção “perguntas frequentes”;

 Clique em “Conta corrente”;

 Clique em “Quero cancelar minha conta”;

 Leia as instruções apresentadas na tela e toque em “Encerrar minha conta”;

 Clique em “Continuar”;

 Confirme o número da conta-corrente e clique em “Quero encerrar a conta” e, em seguida, em “Ok, continuar” para pedir o encerramento.

Lembre-se de que, ainda que você encerre a conta, se tiver um empréstimo pessoal ou algum outro produto de crédito em uso, os boletos mensais continuarão sendo enviados no e-mail cadastrado com o Banco Pan.


Se você tiver um cartão de crédito com o Pan, ele continuará como o meio de pagamento ativo mesmo após o encerramento da conta, sendo necessário um pedido de encerramento específico para o cartão, se você assim o desejar.


👉🏿🔗 Veja essas informações no site do Banco Pan


PagBank/Pagseguro

Pelo app PagBank/Pagseguro:


 Clique no ícone do bonequinho no alto da tela;

 No menu, selecione “Meus Dados” e, em seguida, “Encerrar conta”;

 Caso não esteja com o seu dispositivo móvel (celular ou tablet) validado, será solicitado o envio de um documento;

 Clique em “Encerrar conta” novamente;

 Selecione o motivo do cancelamento e, em seguida, valide o encerramento via SMS ou e-mail.

Pelo site do PagBank/Pagseguro:


 Acesse sua conta pelo navegador do seu computador ou celular. Por segurança, você deverá fazer o acesso da conta via QR Code;

 No menu, selecione a opção “Configurações” e, em seguida, clique em “Encerrar conta”;

 Clique novamente em “Encerrar conta”;

 Selecione o motivo do cancelamento e, em seguida, valide o encerramento via SMS ou e-mail.

👉🏿🔗 Veja essas informações no site do Pagbank/Pagseguro


Banco Inter

 Pelo computador, faça login na sua conta Inter;

 No menu, acesse a opção “Serviços”;

 Escolha a opção “Encerramento de conta”;

 Informe o motivo do cancelamento e leia o termo de encerramento da conta digital;

 Aceite o termo de encerramento e clique em “Avançar”;

 Confira as informações importantes de cancelamento de conta presentes na tela clique em “Confirmar”;

 Caso haja saldo na sua conta digital Inter, informe uma conta de mesma titularidade em outra instituição, para que o banco possa efetuar a transferência do saldo, e clique em “Avançar”;

 Clique em “Avançar” novamente e faça autenticação com o código gerado pelo app do Inter;

 Aguarde retorno da sua solicitação via e-mail em até 30 dias corridos.

Também é possível pedir o cancelamento da conta pelo app do Inter, mas para isso você precisará acionar a Babi, assistente virtual do banco. Você a encontra no menu inicial do aplicativo. Basta rolar a tela para cima.


👉🏿🔗 Veja essas informações no site do Inter


C6 Bank

 Acesse a sua conta C6 Bank pelo app;

 Clique no ícone de perfil com o bonequinho no canto superior direito;

 Acesse o menu “Configurações”, ao lado de “Perfil”;

 Clique em “Gerenciar contas”;

 Selecione “Encerrar conta C6”;

 Siga os passos que serão informados na tela e confirme o cancelamento.


*Seu Dinheiro 

Federal Reserve retoma aperto monetário nos EUA e eleva juros em 0,25 p.p.

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26 de jul. de 2023

Alsorsa.News
Federal Reserve eleva taxa de juros em 0,25 ponto percentual (Imagem: REUTERS/Jason Reed)

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve, elevou a taxa de juros de referência nos Estados Unidos (Fed Funds) em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 5,25% e 5,5%.


A decisão já era esperada pelo mercado financeiro e retoma o ciclo de aperto monetário, após o Fed optar por manter a taxa entre 5% e 5,25% na reunião passada. Aquela foi a primeira vez que a autoridade não alterou os juros desde março de 2022, após dez aumentos.


Mesmo após pausar o ciclo, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que novas altas seriam necessárias para trazer a inflação nos EUA de volta à meta de 2%. “Há mais pressão para novos apertos na política monetária vindo”, disse no Fórum do Banco Central Europeu, no final de junho.


“Não estamos considerando um afrouxamento monetário agora e nem em um futuro próximo”, afirmou Powell na ocasião.

Dólar atinge menor valor em mais de um ano e o motivo tem nome e sobrenome; veja cotação

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O dólar à vista fechou no menor valor frente ao real em mais de um ano com investidores reagindo à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de voltar a elevar a taxa de juros nos Estados Unidos.

Alsorsa.News

Após uma pausa no ciclo de alta de juros na última reunião, o Fed voltou a subir o juro em 0,25 ponto percentual (p.p.) para o intervalo entre 5,25% e 5,50%.


No mercado doméstico, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,5%, negociada a R$ 4,72 para venda, sendo a menor cotação desde o fim de maio de 2022. Lá fora, o Dollar Index (DXY) recuava 0,4%, abaixo dos 101 pontos.


Dólar chega ao menor valor menor valor de 2023 por causa do Fed

O presidente do Fed, Jerome Powell, discursou após a divulgação da decisão de política monetária. Ele que não espera que o banco central reduza as taxas de juros este ano e ainda espera que a economia volte a um equilíbrio melhor sem grandes danos.


“Estaremos confortáveis ​​em cortar as taxas quando estivermos confortáveis ​​em cortar as taxas. Isso não acontecerá neste ano”, disse o mandatário da autoridade monetária.


Contudo, o diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni, avalia que as falas de Powell indicam um Fed ainda comprometido com a meta de inflação. Porém, mostra que ainda existe um longo trajeto até o target dos 2%.


“O aperto monetário já apresenta efeitos em alguns setores, mas novas altas poderão ser adotadas, sempre baseadas em dados, sendo uma decisão de reunião em reunião”, comenta.


Perottoni avalia que a alta de juros era esperada, mas representa a maior taxa de juros em 22 anos nos Estados Unidos. “Vale um destaque. Foram 11 votos a zero a favor da alta de juros. Com isso, o mercado começa a entender o tom que daqui para frente tem espaço para mais altas”, diz.


Incertezas ainda estão no ar

Na avaliação do economista-chefe da Nomad, Danilo Igliori, o Fed ainda deixa em aberto o que virá na sequência ao enfatizar que os próximos movimentos de política monetária dependerão da evolução dos dados econômicos, particularmente com relação à inflação.


Entretanto, segundo o economista, muitos analistas mantêm a visão de que novos aumentos serão necessários, uma vez que o núcleo da inflação permanece resistente (em alta) e o mercado de trabalho mostra-se resiliente.


“O comunicado do banco central americano reforçou essa perspectiva ao não sinalizar de forma explícita que o ciclo de alta de juros encerrou-se hoje. Na hipótese de que o ciclo de alta continue, o foco volta-se para se teremos mais dois aumentos ou se o Fed pulará a reunião de setembro e encerrará o processo com uma última elevação em novembro”, observa Igliori.


Sobre os impactos no dólar, o diretor do Braza Bank ressalta que a divulgação não surpreende. Todavia, o reflexo virá do reforço de uma tendência de alta de juros, que dá sustentação à cotação da moeda no mundo.


Por sua vez, o profissional da Nomad pondera que, com a expectativa de corte de juros no Brasil, estamos próximos de uma mudança de fase nos ciclos de juros doméstico.


Sendo assim, o diferencial de juros entre os dois países passará a diminuir de forma mais acentuada nos próximos meses, ampliando a atratividade de investimentos nos Estados Unidos.


*Money Times 

Powell diz que Fed poderá voltar a subir juros em setembro, a depender de indicadores econômicos

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Mesmo reconhecendo que a inflação arrefeceu recentemente, o presidente do BC americano diz que ela ainda está distante da meta

Alsorsa.News
Jerome Powell, presidente do Fed (Foto: Samuel Corum/Getty Images)


O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, evitou trazer expectativas para as próximas reuniões de política monetária do BC americano. Questionado por um jornalista se o Fed vai precisar elevar juros na reunião de setembro, Powell respondeu: “vamos nos fazer essa mesma pergunta a cada reunião”.


Nesta quarta-feira (26), o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) decidiu por elevar os juros básicos nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, após dar uma pausa no ciclo de aperto em junho.


Segundo Powell, o Fed vai fazer avaliações cuidadosas e focar nos dados da economia que forem divulgados entre os encontros. Serão quase oito semanas até a reunião do mês de setembro e até lá sairão pelo menos dois dados de criação de vagas de trabalho, dois índices de inflação e vários outros dados da atividade.


“É para isso o que vamos olhar e decidir. Pode ser uma outra setembro ou manter no atual nível. Se tivermos sinais de que a continuidade do aperto é necessária, então vamos em frente. Do contrário, manteremos como está”, disse Powell.


O chairman comentou o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do mês de junho, que avançou menos do que o esperado. Também observou que o os gastos com consumo diminuíram m relação ao começo do ano. O presidente do Fed observa que a inflação moderou de alguma forma, mas enxerga um longo caminho até que a meta de 2% seja atingida.


“Se virmos a inflação desacelerando de maneira sustentável e crível, então não precisaríamos estar em níveis restritivos. Podemos recuar para um nível neutro ou abaixo disso. Mas precisamos ter certeza de que a inflação está recuando de forma sustentável”.


Ele voltou a dizer que os empregos continuam crescendo em ritmo acelerado e afirmou que a demanda no mercado de trabalho é significativamente maior que a oferta.


Powell também reconheceu que a política monetária esta em território restritivo, colocando pressão negativa sobre a inflação. Segundo ele, já foi possível ver impactos das altas de juros na demanda de setores mais sensíveis à política monetária.


Para ele, é provável que a economia vai desacelerar, mas o chairman diz esperar que a desaceleração seja mínima. Segundo Powell, ainda há chances de um pouso suave e o Fed vê menos chances para uma recessão nos Estados Unidos.


Ainda assim, Powell diz que o Fed só vai começar a cortar juros quando o comitê se sentir confortável com essa possibilidade – e é improvável que isso aconteça ainda este ano.


*InfoMoney

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