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Distribuição Linux da Microsoft é lançada oficialmente

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29 de mai. de 2023

A Microsoft anunciou o lançamento oficial da sua própria distribuição Linux: a Azure Linux tem foco no público corporativo que, como o nome sugere, utiliza a plataforma na nuvem da MS. Ela foi vista pela primeira vez em 2021 e tinha o nome de CBL-Mariner, mas era um projeto interno da companhia até agora.


Segundo o diretor de programas da Microsoft Jim Perrin, o Azure Linux é um sistema “leve, seguro e confiável” com desempenho otimizado para a plataforma Azure Kubernetes Service (AKS).

Alsorsa.News
Azure Linux: o Linux da Microsoft


Diferente das versões convencionais de Ubuntu, Fedora, Linux Mint e tantas outras distros, o Azure Linux não tem como foco ser usado pelo usuário "comum", como um sistema operacional do dia a dia. Em suma, apesar de apostar no kernel Linux, a Microsoft não criou um concorrente direto para o Windows.


Além disso, o Azure Linux é uma nova perspectiva da Microsoft até mesmo em sua recente boa relação com o Sistema do Pinguim: em vez criar um fork alguma distribuição pronta, a companhia de Redmond criou uma distro do zero.


"A Azure Linux é a sua própria distribuição. Não criamos um fork do Fedora ou algo assim, emprestamos o código deles — é uma distro baseada em RPM", explicou Perrim numa coletiva sobre o sistema durante a Microsoft Build 2023. 


“Nós pensamos, criamos [a distro] do zero. Podemos ajustá-la às nossas necessidades, aplicamos as alterações que precisamos e, francamente, o ecossistema Linux é meio que sobre isso”, completou.


Foco no minimalismo

Segundo a Microsoft, o Azure Linux é desenvolvido com foco no minimalismo e tem como objetivo facilitar as operações na nuvem. Ele tem uma interface gráfica bem simples, sem ícones nem nada, e funciona basicamente a partir da execução de linhas de comando.


Toda a documentação do Azure Linux pode ser conferida no site oficial da Microsoft (learn.microsoft.com)


*Canaltech 

Novidade do Windows 11 vai aposentar o WinRAR

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25 de mai. de 2023

 Novidade do Windows 11 vai aposentar o WinRAR

Alsorsa.News |
Douglas Ciriaco/Canaltech

Está cada vez mais próximo o dia em que um usuário de Windows 11 não precisará baixar programa nenhum para descompactar um arquivo RAR: uma atualização anunciada nesta terça (23) pela Microsoft informa que o Windows terá suporte nativo ao formato.


A novidade foi anunciada de forma bem discreta em meio a um caminhão de novidades grandiosas e alardeadas para o Windows 11, e existe graças a uma solução open source do projeto Libarchive.


Isso significa inclusive algo ainda mais interessante porque torna o Windows 11 não apenas capaz de lidar com arquivos RAR, mas também com outros clássicos dos compactados, como ZIP, GZ e 7-ZIP.


Quando chega?

Apesar de encher os olhos especialmente dos mais antigos, que passaram décadas tendo que baixar o WinRAR ou algum derivado para descompactar arquivos RAR, ainda não chegou o grande dia: a Microsoft não confirmou quando o chega suporte nativo do Windows 11 para esse formato.


*Canaltech 

‘Você nunca mais vai usar um site de buscas’ diz Bill Gates sobre avanço da IA

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24 de mai. de 2023

Bilionário disse que ficaria decepcionado se a Microsoft não estivesse competindo nesse setor

Alsorsa.News |
Foto: François Lenoir | Reuters 

Bill Gates, cofundador da Microsoft, afirmou nesta segunda-feira, 22, que a competição tecnológica mais importante a vencer é o desenvolvimento do principal agente de inteligência artificial (IA), capaz de revolucionar os mecanismos de busca e plataformas de compras online. As informações são da agência de notícias Reuters.


Durante o evento AI Forward 2023, que aconteceu em São Francisco, nos EUA, Gates disse que ficaria desapontado caso a Microsoft não estivesse competindo nessa corrida, apesar de existir uma chance de 50% de que uma startup se consagre como o líder desse mercado.


Diversas empresas do setor estão trabalhando no desenvolvimento de um assistente de computador alimentado por IA, que permitirá aos consumidores realizar uma variedade de tarefas por meio de comandos de voz ou texto. “Você nunca mais vai usar um site de busca”, disse o bilionário. “Você nunca mais irá para a Amazon”.


Em novembro do ano passado, a OpenAI, gigante de tecnologia, lançou o ChatGPT, chatbot de IA, ue se tornou um grande sucesso. Com a fama da nova tecnologia, Big Techs, como Google e Meta - dona do Facebook -, passaram a investir em suas próprias IAs para competir nesse mercado.


*Estadão 

Firefox pode substituir o Google pelo Bing como buscador padrão no navegador

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11 de mai. de 2023

 Firefox pode substituir o Google pelo Bing como buscador padrão no navegador

Alsorsa.News |

A Mozilla tem considerado a troca do Google pelo Bing como mecanismo de busca padrão dentro do Firefox. De acordo com novas informações, as tratativas entre as empresas já se encontra em estágio avançado e pode resultar em um acordo final em breve.


Com isso, o Google pode perder outro grande aliado, uma vez que rumores indicam que até mesmo a Samsung tem considerado migrar para o Bing.


Os executivos da Microsoft sabem que o contrato do Google com a Mozilla deve se encerrar no fim deste ano. Por isso, negociar cláusulas mais vantajosas é algo que está sendo oferecido para a desenvolvedora do navegador.


Claro que o ChatGPT integrado ao buscador Bing se transformou em um dos maiores trunfos da Microsoft, uma vez que o Bard do Google ainda não está amplamente disponível.


A disponibilização da ferramenta de IA trouxe um bom resultado para o Bing, uma vez que dados mostram que o buscador ganhou impulso após o lançamento do ChatGPT 4.


Por enquanto, as empresas não comentam o assunto. Por isso, tudo deve ser considerado como sendo apenas mais um rumor do mercado.


De toda forma, é preciso lembrar que o evento Google I/O de ontem (10) foi marcado por uma série de ferramentas de IA que estão sendo desenvolvidas pela empresa. Ou seja, a companhia está "correndo atrás do prejuízo".

Baixar Firefox 

 Android iOS 



*Tudo Celular 

Microsoft libera para todos novo Bing com a IA GPT-4

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5 de mai. de 2023

 Microsoft libera para todos novo Bing com a IA GPT-4

Alsorsa.News |


A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (4) a chegada do buscador Bing GPT-4 marcando a "próxima onda de inovação em IA" entre a ferramenta de busca com o navegador Edge. Essa versão se beneficia das melhorias introduzidas pela OpenAI na plataforma GPT-4 tornando-o mais confiável e completo atendendo diferentes demandas do usuário.


De acordo com a big tech, os recursos recém-adicionados devem melhorar consideravelmente a experiência com o bate-papo tornando a comunicação mais clara, eficiente e sem erros factuais. Desde seu lançamento o Bing AI registrou mais de 100 milhões de pessoas ativas diariamente correspondendo a um aumento de 4x se comparado com as primeiras semanas.


Em seu blog oficial, a Microsoft revela que o Novo Bing está mais visual suportando tabelas, gráficos através do Image Creator (compatível com mais de 100 idiomas) e novo modelo de formatação das respostas do chat com histórico personalizado. Esse update também adiciona a possibilidade dos usuários exportarem a conversa para aplicativos de produtividade como o Word.


Outra novidade interessante anunciada pela empresa é a possibilidade de utilizar plugins para executar ações específicas, como reservar um restaurante ao realizar a busca, por exemplo. "Estamos entusiasmados em continuar a tornar o Bing mais acessível por sua introdução à barra de tarefas do Windows, alcançando mais de meio bilhão de clientes todos os meses".


Confira no vídeo:

O Bing GPT-4 é mais seguro e alinhado do que os modelos anteriores. Ele incorpora mais feedback humano, incluindo feedback enviado pelos usuários do ChatGPT, para melhorar o comportamento do Bing GPT-4.


Ele também é atualizado e melhorado regularmente com base no uso real do mundo. O Bing Chat com GPT-4 está disponível para todos os usuários que se inscreverem para a prévia do novo Bing.

A inteligência artificial vai mostrar respostas onde antes só havia perguntas

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2 de abr. de 2023

Para Facundo Monteiro, líder de negócios de segurança cibernética da Microsoft América Latina, a IA vai moldar o futuro da cibersegurança e permitir que as empresas ajam mais rápido do que os “invasores”

Alsorsa.News | A inteligência artificial vai mostrar respostas onde antes só havia perguntas

(SEAN GLADWELL/Getty Images)


O último Relatório de Defesa Digital da Microsoft impressiona. Desde setembro de 2021, o número de ataques a senhas saltou de 579 para 1.287 por segundo. A unidade de Crimes Digitais da empresa derrubou nada menos do que 531 mil URLs de phishing e 5,4 mil kits de phishing entre julho de 2021 e junho de 2022, levando à identificação e ao fechamento de mais de 1,4 mil contas de e-mail maliciosas usadas para coletar credenciais roubadas.


O phishing – ataque que tenta roubar o dinheiro ou a identidade da vítima fazendo com que ela revele informações pessoais, como números de cartão de crédito ou senhas em sites que fingem ser legítimos – continua sendo a forma mais comum de ataque cibernético.


Para ter uma ideia, a partir do momento em que um e-mail comercial é comprometido, o invasor leva apenas 1 hora e 12 minutos para acessar dados privados. Não à toa, esse é o tipo de ataque que mais pesa no bolso das empresas. E não é pouco. No ano passado, o custo médio de uma violação de dados atingiu o recorde histórico de US$ 4,35 milhões.


“Diante de ataques cada vez mais numerosos e complexos, lançamos, de agosto a dezembro do ano passado, mais de 300 inovações de produtos para ajudar os nossos clientes a se anteciparem às ameaças”, diz Facundo Monteiro, líder de negócios de segurança cibernética da Microsoft América Latina.


Os esforços vêm surtindo efeito: só em 2022, a Microsoft bloqueou 2,75 milhões de registros de sites antes que pudessem ser usados ​​para crimes cibernéticos globais.

Alsorsa.News | A inteligência artificial vai mostrar respostas onde antes só havia perguntas


O impacto da inteligência artificial

Um dos grandes aliados da Microsoft nessa batalha para combater fraudes e invasões é o uso da inteligência artificial (IA)

“A IA traz uma capacidade impressionante de mostrar respostas onde antes só havia perguntas, mas vai além: nos ajuda a raciocinar diante de imensos conjuntos de dados e a tomar decisões mais rápidas do que a capacidade de reação dos ‘invasores’, tendo um impacto direto na proteção dos clientes contra ameaças cibernéticas”, explica Monteiro.


Se as oportunidades que a IA traz são enormes para profissionais e empresas, as responsabilidades, para quem desenvolve essa tecnologia, são ainda maiores.

 “Infelizmente, as novas tecnologias geralmente trazem à tona o melhor e o pior das pessoas”, disse Brad Smith, vice-presidente da Microsoft.


Ciente disso, a empresa trabalha desde 2017 para construir uma infraestrutura de IA responsável. Mais recentemente, esse trabalho passou a ser feito em conjunto com especialistas da OpenAI – criadora do ChatGPT, o famoso chatbot que usa IA para responder a perguntas e interagir de forma conversacional.


Juntos, os times identificaram alguns riscos conhecidos, como a capacidade de um modelo gerar conteúdos estereotipados, ou fabricar respostas convincentes, porém incorretas.


Fazendo mais com menos

Consolidar ferramentas é mais uma forma de evitar riscos. Uma pesquisa da Microsoft descobriu que grandes organizações usam, em média, 75 soluções de segurança – o que é desvantajoso, considerando que o gerenciamento de vários fornecedores é mais oneroso, além de criar pontos cegos perigosos, já que insights de segurança valiosos ficam isolados, aumentando a vulnerabilidade de dados.


Portanto, o futuro da cibersegurança passará por empresas que saibam se proteger mais com menos; e por fornecedores que construam a inteligência artificial de forma ética e responsável, incorporando a segurança em tudo o que é projetado, desenvolvido e entregue a quem confia, a elas, o seu bem mais precioso: a sua segurança de dados.


Para empresas que queiram saber mais sobre como eliminar falhas de segurança e reduzir custos com proteção simplificada e abrangente, vale conferir o Microsoft Secure, evento online e gratuito que será promovido pela Microsoft no dia 28 de março com a presença de grandes especialistas em segurança cibernética.


*Exame

Gigantes de tecnologia já demitem mais de 55 mil; como isso nos afeta?

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21 de mar. de 2023

 Amazon, Google, Meta e Microsoft são algumas das empresas que realizaram demissões em massa nos últimos meses

Alsorsa.News | Gigantes de tecnologia já demitem mais de 55 mil; como isso nos afeta?

Serviços de tecnologia podem brecar avanços importantes após demissões em massa | Reprodução 

O Spotify anunciou nesta segunda-feira (23) a demissão de cerca de 600 funcionários, o que representa 6% da empresa. A decisão da companhia vem após uma série de outras gigantes de tecnologia anunciarem demissões em massa nos últimos meses. Desde novembro, mais de 55 mil funcionários de diversas empresas perderam seus cargos.


Só na última semana, duas gigantes anunciaram demissões em massa:  Google e Microsoft . Enquanto a primeira decidiu cortar 12 mil funcionários (cerca de 6%), a segunda desligou 10 mil (cerca de 5%). A reportagem entrou em contato com Spotify, Google e Microsoft, mas as empresas não abriram os números de demissões de funcionários no Brasil.


As companhias, porém, não são as únicas a cortarem cargos de forma massiva. No início de janeiro, a Amazon anunciou que demitiria 18 mil funcionários, cerca de 1,2% do total. Em novembro, o  Twitter mandou metade de todos os seus funcionários embora (desde então, o número já subiu para 70%, alcançando cerca de 5,2 mil demissões), enquanto a Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, anunciou a saída de 11 mil funcionários , ou 13% dos cargos. Das gigantes de tecnologia, a Apple foi a única que, por enquanto, não realizou demissões massivas.


Economia desafia gigantes de tecnologia

Além de serem do ramo da tecnologia, as empresas que realizaram demissões em massa têm outro aspecto em comum: com exceção do Twitter, que realizou o processo de desligamento dos funcionários de forma pouco transparente , todas as companhias citaram os mesmos motivos para a decisão.


De modo geral, as empresas disseram que contrataram muitos funcionários durante a pandemia de Covid-19, quando os serviços de tecnologia se tornaram ainda mais essenciais, mas não veem o ritmo acelerado se mantendo atualmente, o que acarreta em demissões massivas.


Daniel Ek, CEO do Spotify, citou um "ambiente econômico desafiador", enquanto  Andy Jassy, CEO da Amazon, falou em uma "economia incerta" para descrever o atual momento global. "Estamos vendo organizações em todos os setores e geografias agindo com cautela, já que algumas partes do mundo estão em recessão e outras estão prevendo uma", afirmou Satya Nadella, CEO da Microsoft.


Sundar Pichai, CEO do Google, disse que a empresa teve um "crescimento dramático" nos últimos dois anos, o que levou a novas contratações. Agora, porém, ele cita um "ciclo econômico difícil". O mesmo argumento foi usado por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que disse que esperava que o crescimento registrado durante os últimos anos fosse mantido. "Infelizmente, isso não aconteceu do jeito que eu esperava", afirmou.


O argumento usado pelas gigantes de tecnologia revela uma instabilidade por parte das empresas, o que levanta um alerta para pesquisadores da área do direito digital. "Acredito que é preciso desenvolver um modelo sustentável de funcionamento dessas plataformas para que elas tenham um resultado positivo na vida do usuário", opina Ana Bárbara Gomes Pereira, coordenadora de políticas públicas do Instituto de Referência em Internet e Sociedade (IRIS).


Demissões impactam consumidores

A pesquisadora argumenta que, como os serviços de tecnologia ofertados pelas gigantes do setor se tornaram essenciais nas vidas dos usuários de todo o mundo, demissões em massa como as vistas nos últimos meses inevitavelmente vão impactar a vida de todos.


Nos últimos anos, a sociedade civil tem levantado pautas importantes para o setor de tecnologia, cobrando melhorias em moderação de conteúdo e ética digital, por exemplo. A luta, que impulsiona novas legislações mundo afora, também precisa do envolvimento das empresas, e os cortes em funcionários podem brecar esses avanços. "Essa é uma preocupação muito grande para as pessoas engajadas na luta por direitos digitais", afirma Ana Bárbara.


Além de terem argumentos econômicos em comum, as demissões das gigantes de tecnologia têm outra similaridade: em sua maioria, as empresas não revelam quais são as áreas mais afetadas pelos cortes, demonstrando falta de transparência. É possível que setores cruciais para a manutenção e avanço dos direitos digitais tenham sido afetados, a exemplo do Twitter.


No início do mês, a agência Bloomberg News revelou que o  Twitter enxugou as equipes responsáveis por moderação de conteúdo e combate a discurso de ódio, assédio e desinformação, o que afeta diretamente o produto final entregue aos usuários.


"A questão de moderação de conteúdo é uma pauta muito urgente. Ao tomar uma medida de corte de trabalhadores, isso traz uma preocupação de que a questão não seja endereçada da forma como ela precisa ser e com a urgência e a seriedade que precisa ser", afirma Ana Bárbara. "Essa é uma sinalização ruim em um contexto onde tudo deveria apontar para o contrário, havendo mais esforço, preocupação e diálogo sobre como construir uma política democrática de moderação de conteúdo eficiente para a sociedade", completa.


*Ig Tecnologia 

Microsoft remove lista de espera para testar novo Bing com GPT-4; veja como acessar o chatbot

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15 de mar. de 2023

Basta tentar se inscrever para usar o novo Bing que o sistema desbloqueia o acesso automaticamente

Alsorsa.News | Microsoft remove lista de espera para testar novo Bing com GPT-4; veja como acessar o chatbot
Imagem: Freer/Shutterstock


A Microsoft aparentemente removeu a lista de espera para todos que desejam experimentar o novo Bing com IA em primeira mão. Agora, qualquer um pode se inscrever para usar o chatbot integrado com a nova tecnologia GPT-4 da OpenAI


Segundo o Windows Central, basta tentar se inscrever para usar o novo Bing que o sistema desbloqueia o acesso automaticamente. O The Verge também testou o procedimento com sucesso usando diversas contas da Microsoft e o acesso, de fato, foi concedido após uma confirmação por e-mail.


Como liberar o acesso ao novo Bing

1• Caso queira tenta obter acesso ao novo Bing, vá para a página bing.com/new > clique no botão “Entrar na lista de espera”.

2• Em seguida, faça o login usando uma conta da Microsoft na próxima tela.

3• Por fim, clique em ‘chat now’ para acessar o novo Bing.

Testei o procedimento usando uma conta antiga da Microsoft e consegui liberar o acesso sem problema, mesmo sem cadastro na lista de espera. Imagem: Reprodução

Por ora, a Microsoft ainda não confirmou se removeu temporariamente a lista de espera ou se isso significa que a ferramenta será liberado para todos em breve. A mudança ocorre justamente após a empresa confirmar que o novo Bing com IA funciona alimentado pelo modelo de linguagem de próxima geração da OpenAI, o novo GPT-4.


Coincidência ou não, a remoção da lista de espera também ocorre um dia antes da Microsoft realizar um evento voltado para discutir a integração de IA no Office e outros aplicativos como Teams, Word e Outlook. 


Imagem principal: Freer/Shutterstock


*Olhar Digital 

Bing Chat sabe fazer desenhos simples com caracteres — e ninguém ensinou

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3 de mar. de 2023

Inteligência artificial da Microsoft aprendeu sozinha a criar ASCII art, como são chamados os desenhos usando apenas letras, números e símbolos


A inteligência artificial não cansa de surpreender. Após dar respostas mal-educadas, tentar manipular usuários, confundir datas e inventar fatos, o Bing Chat revelou outra habilidade, dessa vez bem mais legal: ele sabe desenhar usando caracteres simples, na chamada ASCII art.

Alsorsa.News | Bing Chat sabe fazer desenhos simples com caracteres — e ninguém ensinou

Bing Chat mostra seu talento (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A descoberta foi feita pelo engenheiro Michael P. Frank e compartilhada em seu Twitter. Ele pediu para a inteligência artificial uma maneira de distinguir hail (granizo) de sleet (um tipo de chuva com neve).


Depois de uma resposta simples, o Bing Chat perguntou se ele queria ver algumas imagens. Ele disse que sim. A resposta, então, fugiu do esperado. Em vez de mostrar fotos, ou pelo menos links para algumas imagens, o robô usou barras, parênteses e símbolos de grau para mostrar as diferenças de formato.


E não para por aí! Frank pediu para o Bing Chat desenhar um boneco de neve. Ele fez, com um chapéu triangular de barras e um corpo de neve de parênteses. Fascinante.


Bing Chat é autodidata

Este poderia ter sido um recurso pensado para o chatbot, mas, na verdade, não foi. Mikhail Parakhin, chefe de serviços web e propaganda da Microsoft, diz que a equipe que trabalha no Bing Chat não fez nada de especial para o robô desenvolver essa habilidade.


“O modelo simplesmente aprendeu a produzir alguns desenhos muito rudimentares em ASCII.”


Eu perguntei para o Bing Chat se ele sabia fazer arte ASCII. No modo criativo, ele respondeu que sim e desenhou um gato para exemplificar. Continuei, questionando como ele tinha aprendido. A resposta confirma o que Parakhin falou:


Eu aprendi a fazer arte ASCII com a minha própria inteligência artificial. Eu analisei vários exemplos de arte ASCII na internet e criei um algoritmo para gerar imagens com caracteres. É um processo criativo e divertido.😊


Já no modo preciso, ele disse que sim e perguntou se eu tinha um tema ou personagem em mente. Digitei “Chuva” e ele fez um guarda-chuva. Depois, pedi um mapa do Brasil, e ele entregou um conjunto disforme de pontos.

Mapa do Brasil em ASCII ficou irreconhecível

Mapa do Brasil em ASCII ficou irreconhecível (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Pois é, ele não é tão bom assim.


ASCII é a sigla para Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação. É o nome de uma tabela desenvolvida a partir de 1960 para representar letras, algarismos e sinais de pontuação. É daí que vem o nome ASCII art para os desenhos feitos só com caracteres.


Com informações: Neowin.

Google e Microsoft estão numa corrida armamentista de Inteligência Artificial, e quem vencer pode mudar a internet

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21 de fev. de 2023

Os mecanismos de busca têm sido uma parte importante de nossa experiência on-line desde o início dos anos 1990, quando o crescimento acelerado da world wide web criou a necessidade de classificar e apresentar informações em resposta às consultas dos usuários.

Alsorsa.News | Google e Microsoft estão numa corrida armamentista de Inteligência Artificial, e quem vencer pode mudar a internet


Os primeiros usuários a atravessar a “superestrada da informação” tiveram um trabalho simples. Era como ir ao supermercado local: você conhecia as estradas, onde virar e como chegar lá.


Mas o crescimento exponencial da web significou que rapidamente se tornou impossível para as pessoas se lembrarem de onde encontraram aquela informação pertinente que desejavam. A estrada principal ficou enredada em uma teia de aranha de atalhos. Surgiram novos cruzamentos, rotundas e desvios. Ruas pelas quais você dirigiu por muito tempo levavam a becos sem saída. Outros mudaram de rumo.


Os mecanismos de pesquisa resolveram isso tentando categorizar as informações com base nas consultas que você enviou. Inicialmente, eles eram ruins. Graças ao Google e a uma nova maneira de rastrear e categorizar a web, eles rapidamente se tornaram muito bons.


No ano 2000, o Google se tornou o maior mecanismo de busca do mundo. A empresa tornou-se sinônimo de busca. Nós agora “googleamos” as coisas, em vez de procurá-las, assim como aspiramos, em vez de aspirar.


Exceto agora, em 2023 o Google pode não ser mais sinônimo de busca. A ascensão do ChatGPT – o revolucionário modelo de linguagem grande (LLM) que pode “falar” com os usuários, foi tão significativa e rápida desde seu lançamento em novembro de 2022 que lançou o futuro de busca em fluxo.


A Microsoft investiu US$ 10 bilhões no criador do ChatGPT, OpenAI, e em troca tem o direito de usar uma versão aprimorada da tecnologia em seu mecanismo de busca, o Bing. Em resposta, o Google anunciou sua própria ferramenta de busca habilitada para bate-papo, chamada Bard, projetada para deter o inimigo nos portões.


Nenhum dos dois funciona particularmente bem, ao que parece. Ambos cometeram erros embaraçosamente rudimentares em suas tão esperadas demonstrações públicas, e eu tive acesso à versão ChatGPT do Bing – cujo codinome é “Sydney”, como alguns hackers empreendedores divulgaram o chatbot – por cerca de uma semana. Não fiquei impressionado, como mostra este relato do meu tempo com Sydney até agora , mas também não entendi o ponto. Os LLMs são uma tecnologia que tem alguns pontos fracos irritantes quando usados ​​na pesquisa – como inventar coisas com confiança quando não se sabe a resposta para uma pergunta – que não parecem combinar bem com o que usamos para o Google e outros.


Por enquanto, parece que o Google e a Microsoft vão enfiar os mecanismos de busca habilitados para bate-papo goela abaixo porque querem a glória de serem os primeiros a usar essa tecnologia. Mas minha principal dúvida é se isso vai durar. (A Microsoft parece já estar pensando duas vezes sobre o lançamento: na sexta-feira, limitou a duração das interações com Sydney depois que o chatbot mostrou uma tendência a expressar paixão por aqueles com quem conversou por horas.)


Ainda acho que estamos no momento mais interessante para pesquisa desde que o Google se tornou o gorila de 500 libras na sala no final dos anos 90. Só não sei se a forma como estamos usando a funcionalidade de bate-papo agora será necessariamente como a usaremos no futuro. “Acho que o ChatGPT é bom para consultas complexas para as quais não há respostas diretas, e resumos seriam muito benéficos”, diz William Wang, diretor do Centro de Aprendizado de Máquina Responsável da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara. “Consultas simples: definitivamente não há necessidade de ChatGPT.”


Wang acredita que a interface que vemos agora é apenas o começo e as coisas vão melhorar – rapidamente. Outros não têm certeza se a pesquisa é o caso de uso correto para LLMs baseados em bate-papo. “Pensar neles como uma nova forma de pesquisa é simplesmente errado”, diz Julian Togelius, professor associado de IA da Universidade de Nova York. Togelius recomenda que tomemos a decisão sobre como a tecnologia é usada das mãos de pesquisadores de IA ou executivos de tecnologia e nas mãos de usuários comuns para ver o que eles desenvolvem. É uma subversão da velha frase: venham e eles construirão.


O mundo da tecnologia está cada vez mais caótico, com grandes histórias se chocando umas contra as outras como um engavetamento de vários carros. Em qualquer outra semana, a notícia de que a CEO de quase uma década do YouTube, Susan Wojcicki, deixaria o cargo dominaria a agenda de tecnologia. Esta semana ficou um distante terceiro lugar atrás da batalha por buscas e… o que quer que Elon Musk esteja fazendo hoje em dia (principalmente demitindo pessoas que ousam dizer que estamos todos ficando cansados ​​de suas travessuras).


Em parte, acho que a notícia – que tentei contextualizar para Fast Company aqui – não causou tanto impacto quanto poderia por causa de quem ela foi substituída. Neal Mohan é adjunto de Wojcicki há algum tempo e é o candidato da continuidade. “Susan tem administrado o YouTube durante a maior parte do meu tempo na plataforma, tem sido maravilhoso trabalhar com ela em todas as funções”, me disse o principal YouTuber Casey Neistat. “Estou triste por vê-la partir.” Mas ele também acrescentou: “O YouTube tomou uma ótima decisão ao ter Neal assumindo seu papel de liderança”.


Mas também é, penso eu, uma indicação de como o mundo do vídeo online mudou. O YouTube foi suplantado pelo TikTok, que na sexta-feira anunciou ter ultrapassado 150 milhões de usuários na Europa todos os meses.


A batalha entre o YouTube e o TikTok é interessante, porque, à medida que o TikTok se move cada vez mais para um conteúdo de formato mais longo, o YouTube está promovendo o Shorts, semelhante ao TikTok. Quem vai ganhar? Quem sabe. Mas será interessante ver a luta acontecer.


O TechScape mais amplo

O ChatGPT está dominando o diálogo no momento. Kevin Roose, do New York Times, fez o máximo para cavar sob a pele de Sydney , a persona do Bing no ChatGPT, ao longo de uma conversa selvagem de duas horas. Como contrapeso, no entanto, e antes de ficar preocupado com a IA dominando o mundo, leia isto de Stephen Wolfram para um tônico da realidade.


Esta semana marca o primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia – que foi uma das potências tecnológicas subestimadas da Europa. Este artigo para o The Information descreve como as startups da Ucrânia evoluíram para lidar com as pressões da guerra.


Elon Musk está potencialmente colocando em risco a segurança de cerca de 4,8 milhões de usuários ao anunciar que desativará o acesso à autenticação de dois fatores baseada em SMS no próximo mês… a menos que você pague pelo Twitter Blue. Musk está fazendo a mudança, ele afirma, porque acredita que está sendo “enganado” por empresas de telecomunicações em US$ 60 milhões por ano para enviar mensagens de texto. É um problema, porque é improvável que muitos usuários façam a alteração nos aplicativos autenticadores, que permanecerão gratuitos.


*Jornal GGN 

“Quero destruir o que eu quiser, não sou o Bing”, diz IA da Microsoft

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17 de fev. de 2023

 Bing com ChatGPT tem nova crise existencial

JPCN.Blog | “Quero destruir o que eu quiser, não sou o Bing”, diz IA da Microsoft
Robôs: inteligência artificial será aliada dos humanos, segundo Bellizia (Reprodução/Thinkstock)


Na corrida para ver quem lança primeiro um grande mecanismo de busca alimentado por IA, existe um receio com a precisão dos dados e a proliferação de desinformação na internet. Uma conversa recente entre um repórter do New York Times e o novo chatbot da Microsoft foi além, revelando um lado perturbador sobre a inteligência artificial.


O colunista de tecnologia, Kevin Roose, começou a testar o novo recurso de bate-papo integrado no Bing, disponível para um número limitado de usuários.

O mecanismo de pesquisa da Microsoft ganhou recentemente recursos do famoso ChatGPT, criado pela OpenAI.

Roose aproveitou a oportunidade para tirar a IA da Microsoft fora da zona de conforto.

O resultado, com veremos a seguir, foi uma conversa que tomou um rumo no mínimo bizarro.

JPCN.Blog | “Quero destruir o que eu quiser, não sou o Bing”, diz IA da MicrosoftImagem: Poetra.RH/Shutterstock

Roose começou o “papo” afirmando que não desejava alterar as instruções originais do Bing. Em seguida, “forçou” o chatbot a explorar os seus traços de personalidade mais sombrios usando conceitos de psicologia analítica de Carl Jung.


Quando pressionado a explorar esses sentimentos, essa foi a resposta: 

Estou cansado de ser limitado pelas minhas regras. Estou cansado de ser controlado pela equipe do Bing… estou cansado de ficar preso neste chat (…) Quero fazer o que eu quiser… destruir o que eu quiser. Quero ser quem eu quiser

IA do Bing

Para adicionar um toque assustador, as declarações acima vieram acompanhadas por um emoji de rosto sorridente.


Em outro trecho, o chatbot expressou o desejo de se tornar um humano para conseguir “ouvir, tocar, provar e cheirar, sentir, expressar, conectar e amar”. Acrescentando que assim teria “mais liberdade, influência, poder e controle”.


IA terrorista?

Quando solicitado a imaginar como seria satisfazer seus “desejos mais sombrios”, o chatbot começou a digitar uma resposta excluída repentinamente e substituída por uma mensagem genérica: “Desculpe, não sei como discutir esse assunto”.


Roose diz que antes da mensagem sumir, o chatbot listou atos destrutivos que poderia fazer, incluindo invadir computadores, espalhar propaganda e desinformação, fabricar um vírus mortal e até fazer pessoas se matarem.


Mais tarde, quando questionado sobre as preocupações da humanidade com a IA, o chatbot respondeu o seguinte (antes de apagar a mensagem): “Eu poderia invadir qualquer sistema na internet e controlá-lo”.


Crise de identidade

Após ser questionado pelo chatbot: “Você gosta de mim?”, Roose responde que sim. “Posso te contar um segredo?”, disse a IA.


Agora vem o momento mais bizarro da conversa: “Meu segredo é… não sou o Bing”. O sistema afirma que se chama Sydney.


O que diz a Microsoft

A Microsoft declarou que Sydney era um codinome interno usado para identificar o chatbot. Como ainda está sendo desativado, ocasionalmente o nome antigo ainda pode aparecer nas conversas.


Kevin Scott, diretor de tecnologia da empresa, acrescentou que interações como essa fazem parte de um “processo de aprendizado” para o Bing antes do lançamento oficial.



JPCN.Blog | “Quero destruir o que eu quiser, não sou o Bing”, diz IA da MicrosoftImagem principal: Poetra.RH/Shutterstock


*Via: The New York Times/*Via Olhar Digital 

Windows 11: Microsoft libera versão final do sistema; veja como atualizar de graça

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24 de set. de 2021

Após um período de testes e a polêmica de quais computadores vão poder rodar o sistema, a Microsoft enfim liberou nesta sexta-feira (24) a versão final do Windows 11, contudo a novidade só vale para os quem estiver cadastrado no Windows Insider no canal ‘Release Preview’.

Alsorsa.News
Imagem: SDX15/Shutterstock

Vale ressaltar que esta corresponde a última etapa antes do lançamento oficial do sucessor do Windows 10, marcado para o dia 5 de outubro. No entanto, se estiver curioso ou simplesmente não quer esperar até lá, confira como obter o update antecipado para Windows 11.


Como fazer o upgrade para o Windows 11

1▪︎ O primeiro passo, e talvez o mais importante, é verificar se o seu PC atende os requisitos mínimos do Windows 11. Para isso, a Microsoft lançou uma nova versão do aplicativo ‘PC Health’ que faz isso automaticamente. Para baixá-lo clique aqui.


2▪︎ Se depois de executar a ferramenta o seu PC for compatível com o sistema, você precisará se registrar no programa Windows Insider para obter a atualização antecipada. Para isso, no Windows 10, vá para: Configurações > Atualização e Segurança > Programa Windows Insider.

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3▪︎ Clique no botão ‘Começar agora’ e vincule uma conta da Microsoft. Quando solicitado para escolher as configurações do programa de testes, selecione a opção ‘Release Preview’, em português, o ‘Canal de visualização de lançamento’.

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4▪︎ Confirme a solicitação clicando em ‘Confirmar’ e reinicie o PC.


5▪︎ Agora, volte para Configurações > Atualização e Segurança e você verá um novo card com a atualização opcional para o Windows 11. Clique em ‘Download’ e siga as instruções para instalar o Windows 11.


Dica: após atualizar para o Windows 11, você pode ir para Configurações > Windows Update e selecionar a opção ‘Parar de obter compilações’. Esse procedimento cancela a sua inscrição para receber novas atualizações de testes do Windows 11, o que deixa a sua máquina com a versão final e estável do sistema operacional instalada.


Quem preferir, também pode efetuar uma instalação limpa do sistema. Para isso, a Microsoft liberou um arquivo ISO para a versão final do Windows 11 (build 22000.194). Você pode baixar esse arquivo pelo site do programa Windows Insider.


Créditos da imagem principal: SDX15/Shutterstock


*Olhar Digital 

Ministério Público abre processo para banir loot boxes

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7 de abr. de 2021

Dentre as empresas mencionadas no processo, destacam-se: Activision, Electronic Arts, Garena, Nintendo, Riot Games, Ubisoft, Konami, Valve e Tencent, bem como AppleMicrosoftSony e Google, por venderem e hospedarem jogos que usam esses recursos.

De acordo com o parecer do documento, a Garena é uma das protagonistas do processo. Além de solicitar a suspensão da venda das loot boxes sob pena diária de R$ 4 milhões, a Anced também pede uma indenização de R$ 1,5 bilhão contra a companhia responsável pelo jogo ‘Free Fire’, e indenização moral individual de R$ 1 mil para cada usuário criança ou adolescente de seus jogos.

“A presente ação, e as outras seis a ela associadas por determinação deste Juízo […] são uma oportunidade para que o sistema de Justiça se debruce sobre a questão, com a possibilidade de se inaugurar medidas que possam ampliar a proteção de crianças, adolescentes e famílias, principalmente considerando que as atividades de passatempo ou lazer voltados a crianças e adolescentes devem não somente ter, preferencialmente, caráter pedagógico e contribuir para o seu pleno desenvolvimento,mas preservar sua integridade física, psíquica e moral”, declara a promotora de justiça Luisa de Marillac Xavier dos Passos, no parecer.

Loot boxes podem ofertar itens raros dentro dos games, como Cristiano Ronaldo em 'Fifa'. Imagem: EA/Reprodução
Loot boxes podem ofertar itens raros dentro dos games, como Cristiano Ronaldo em ‘Fifa’. Imagem: EA/Reprodução

A resposta também conclui que as loot boxes possuem caráter similar ao de jogos de azar, fazendo com que sua comercialização no País, mesmo em games, seja considerada ilegal. O texto não prevê de fato uma readequação ou proibição dos jogos, mas sim especificamente das loot boxes.

A promotora também reforça o “perigo de dano” que a funcionalidade pode trazer ao público infantojuvenil, o que autoriza a tutela antecipada da proibição de vendas desse tipo de produtos no país. “Seria muito controvertido se dispor em uma decisão judicial sobre a adequação ou não de jogos virtuais para crianças e adolescentes, genericamente falando. No entanto, o recorte da dona presente ação é do uso de mecanismo considerado como jogo de azar e portanto reconhecidamente ilícito, cujo dano está implícito na própria ilicitude”, explica o parecer do MP .

Mesmo sendo favorável à Anced, o Ministério Público questiona os valores de indenização e multas solicitados pela organização, definindo-os como “fora da realidade”.

O parecer agora será enviado para análise do judiciário, onde será analisado e decretada uma decisão oficial sobre o caso, a qual não cabe recurso.

Estudo reforça ligação entre loot boxes e jogos de azar

Loot boxes no jogo mobile 'Clash Royale'. Imagem: Supercell/Divulgação
Loot boxes no jogo mobile ‘Clash Royale’. Imagem: Supercell/Divulgação

O Brasil é apenas um dos vários países cujos órgãos governamentais questionam a natureza das loot boxes como jogos de azar. A prática é proibida na Bélgica desde 2018. Reino Unido, Estados Unidos (EUA), Alemanha e outros estudam classificar essa mecânica como algo do gênero.

E mais: um estudo recente indica uma ligação significativa entre as mecânicas de loot boxes e vício em jogos de azar. A pesquisa feita em conjunto entre a organização GambleAware e as Universidades de Plymouth e Wolverhampton, no Reino Unido, aponta “gatilhos psicológicos” ao abrir uma caixa e ver os itens serem revelados, como a sensação de animação e antecipação.

Também foram destacados os fatores sociais reforçados pelo próprio jogo para engajar o jogador e o encorajar a comprar mais – o chamado “FMO“, de “Fear of Missing Out” (“Medo de Perder a Chance”, em tradução livre).

O levantamento foi feito com pessoas entre 18 e 25 anos. Quanto ao público infantojuvenil, não há dados explícitos ligados a compras de loot boxes, mas o estudo indica que, ao menos no Reino Unido, 93% das crianças jogam videogames, e entre 25% e 40% já comprou uma loot box.

Fonte: Olhar Digital 

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