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Aberto ao público geral, Bluesky teve 800 mil novos usuários em um dia

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8 de fev. de 2024

Rede social que planeja ser um dos concorrentes do X foi lançada em versão beta ano passado, e só era possível ingressar com um convite

Alsorsa.News
Imagem: AliSpective/Shutterstock


A abertura do Bluesky ao público geral no começo desta semana já parece estar dando frutos. A rede social teve seu lançamento em uma versão beta no ano passado, onde só perfis convidados conseguiam ingressar, mas agora, com sua abertura oficial, já alcançou em um dia 800 mil novos usuários.


Quando a rede ainda estava em sua versão beta, o convite para entrar com um perfil chegou a ser vendido no eBay por 400 dólares. Isso agora ficou no passado, e a rede social já se prepara para ultrapassar o total de 4 milhões de usuários em breve, apenas uma semana após ter atingido os 3 milhões.


Dados disponíveis publicamente indicam que o número de usuários quase dobrou de segunda para terça desta semana, momento que a plataforma foi oficialmente aberta ao público.


De olho na concorrência

Os donos do Bluesky não desejam parar de crescer tão cedo, já que sua rede ainda é menor que seu principal concorrente, o Mastodon.

Como estudo de caso, o adversário pode dar boas esperanças, já que o crescimento do Mastodon mostra o potencial do Bluesky.

Quando Elon Musk finalizou o acordo para comprar o Twitter no final de outubro de 2022, o Mastodon tinha cerca de 400.000 usuários, mas hoje já chega aos 8,7 milhões.

O lançamento do Bluesky passou por algumas turbulências. Muitos dos feeds algorítmicos personalizados gerados pela plataforma para cada usuário pararam de funcionar durante a noite, confirmou o CEO Jay Graber. A situação foi normalizada, e neste momento, o aplicativo parece estar funcionando perfeitamente.


A tese mais provável é de que a queda dos feeds se deu pelo aumento repentino da atividade na rede social, já que o número de usuários vem aumentando sem parar.


*Olhar Digital 

Faça o download da rede social Bluesky aqui:


Rede social “Bluesky” libera acesso sem convite; veja como criar conta

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7 de fev. de 2024

A rede social foi desenvolvida por Jack Dorsey, criador e ex-CEO do antigo Twitter, em 2023

Alsorsa.News
Rede foi desenvolvida por Jack Dorsey, criador e ex-CEO do antigo Twitter

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A Bluesky, rede social desenvolvida por Jack Dorsey, criador e ex-CEO do antigo Twitter, em 2023, liberou o cadastro para o público geral na última terça-feira (6).


Desta forma, qualquer pessoa que tenha o interesse em acessar a plataforma pode se inscrever sem a necessidade de um convite.


A Bluesky foi lançada como um Twitter “descentralizado”, permitindo postagens com até 300 caracteres, acompanhando fotos e vídeos.


Ainda que traga semelhanças com a atual rede de Elon Musk, a plataforma se diferencia justamente por trazer a dinâmica de código aberto e não tão dependente de algoritmos como a concorrente.


Como criar uma conta na Bluesky

Seja direto no site da Bluesky ou no app da plataforma, disponível para Android e iOS, é possível criar um perfil gratuito na rede.


Para isso, basta clicar em “create a new account” e digitar as informações necessárias, como data de nascimento, endereço de e-mail e, claro, uma senha.


Na sequência, é preciso indicar um número de telefone para o envio e a validação do código de segurança. Depois, siga as instruções da rede para a criação do nome de usuário e outras configurações que liberem o acesso às postagem e mais recursos.

Faça o download da rede social Bluesky aqui:

CNN Brasil 

Bluesky: rival do Twitter (X) é atualizado com suporte a notificações, nova aba e mais

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29 de ago. de 2023

O Bluesky nasceu como um concorrente para o Twitter criado pelo ex-CEO da rede social que hoje pertence a Elon Musk. Apesar disso, o aplicativo ainda carece de algumas funções que somente estão chegando agora a ela, tais como notificações, uma nova aba para curtidas e muito mais.

Bluesky 


As novidades foram anunciadas pela conta oficial da rede social, onde ela menciona que agora o aplicativo para Android e iOS finalmente suporta notificações. Assim, os usuários ficarão sabendo em tempo real quando receberem curtidas, ganharem um seguidor e outras ações ocorrerem.

Imagem: TechCrunch

Outra novidade é a aba Likes, que mostra publicações curtidas pelo usuário assim como já ocorre no Twitter, mas no Bluesky as postagens somente podem ser vistas pelo dono da conta. A rede informa que a sua API permite que aplicativos de terceiros exibam as publicações curtidas, mas esta não será a experiência padrão no aplicativo oficial.

Demais melhorias incluem um seletor de emojis para a versão web da rede social, sugestões de usuários para citar ao digitar "@" em uma publicação.


Por fim, a rede social limitará a quantidade de vezes que uma conta pode alterar a sua senha e seu nome de usuário. A justificativa é que o Bluesky tem enfrentado uma grande demanda de usuários vindos do X e isto é necessário para tornar a plataforma mais estável para seus usuários atuais.

*TudoCelular 

Threads, Bluesky e Mastodon desafiam Twitter; veja comparativo

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10 de jul. de 2023

 Threads, Bluesky e Mastodon desafiam Twitter; veja comparativo

| Foto: Freepik

À medida que o Twitter rui, com perdas paulatinas de recursos gratuitos desde que Elon Musk comprou a rede social em outubro, novos concorrentes disputam o domínio no campo das plataformas de textos curtos. O mais recente desafiante é o Threads, do Instagram, lançado nesta quarta (5).


O BlueSky, desenvolvido com financiamento do cofundador do Twitter Jack Dorsey, também concorre por esse mercado, apesar de restringir acesso ao grande público. O Mastodon, por sua vez, tem interface similar a rede do pássaro azul e é a primeira rede aberta a romper o patamar do primeiro milhão de usuários.


A reportagem comparou as quatro redes sociais e nenhuma delas entrega uma experiência completa e acessível garantida pelo Twitter nos seus melhores dias.

Antes da compra por Musk, a plataformareunia uma base sólida de 239 milhões de usuários ativos, com recursos úteis como os assuntos do momento (trending topics, em inglês) e o Tweetdeck, que permitia visualizar diversas linhas do tempo de um só vez.


O Instagram abriu o Threads ao público como um mínimo produto viável. Usuários podem publicar textos, vídeos, fotos e interagir com a publicação de outras pessoas. Muitos dos recursos da plataforma, como a interoperabilidade com outras redes, ainda são promessas.


O uso do Mastodon envolve escolha de servidores e navegação entre eles, o que pode tornar o uso labiríntico. Embora a rede social tenha um servidor principal, a pessoa pode escolher um nicho para acessar e publicar conteúdos, de acordo com idioma, assunto de domínio e outras divisões.


Essas duas últimas plataformas fazem parte de um sistema aberto chamado Activity Pub. É uma federação de redes sociais, diz Ronaldo Lemos, cientista chefe do Instituto Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro e colunista da Folha de S. Paulo. Usuários de Mastodon e Threads poderão interagir entre si e trocar mensagens, no futuro, de acordo com a Meta.


O BlueSky emula com mais fidelidade a experiência do antigo Twitter. A restrição de acesso, no entanto, funciona como uma lâmina de dois gumes: usuários se sentem mais à vontade para publicar conteúdos mais íntimos, mas não podem encontrar a diversidade de interlocutores disponíveis em redes consolidadas.


O BlueSky também é aberto, mas está em outra vizinhança de redes sociais, chamada Protocolo AT, e, portanto, não tem comunicação com Threads e Mastodon.


NÚMERO DE USUÁRIOS

O Threads atingiu 70 milhões usuários 40 horas depois de seu lançamento, em uma conquista de usuários jamais vista, de acordo com publicação de Mark Zuckerberg na própria rede. O Twitter, por exemplo, levou dois anos para conseguir seu primeiro milhão de usuários.


A Meta aproveitou a base de mais de 2 bilhões de usuários do Instagram para impulsionar seu novo serviço. É possível acessar o Threads com a mesma conta registrada na rede social de fotos. Influenciadores, páginas de entretenimento e veículos de imprensa já estão na rede.


O Twitter, em comparação, tinha 229 milhões de usuários ativos mensais em maio de 2022, quando a empresa divulgou o último balanço. Desde a compra por Musk, a empresa saiu da Bolsa de Valores e não divulga mais essa informação. Consultorias estimam que hoje a rede social reúna 300 milhões de usuários.


O Mastodon está no ar desde 2017 e reúne 13 milhões de usuários. Esse número disparou de novembro de 2022 para cá, quando a plataforma tinha pouco mais de 1 milhão de pessoas ativas. Entre os usuários, há menos personalidades e instituições influentes..


No BlueSky estão alguns tuiteiros famosos como o perfil de política Tesoureiros e o jornalista Reinaldo Azevedo. A rede social, contudo, tem cerca de 50 mil pessoas registradas e exige convite de um membro da comunidade para dar acesso a interessados.


O QUE PODE SER PUBLICADO

Todas as quatro redes sociais permitem publicar textos curtos e imagens. Apenas o BlueSky não tem suporte para vídeo.

O limite de caracteres é de 500 por publicação para Threads e Mastodon, 300 para Bluesky e 280 para Twitter.

Contas gratuitas do Twitter podem postar vídeos de até 2 minutos e 20 segundos; assinantes do pacote plus, que custa R$ 42 ao mês, podem subir materiais de até duas horas.

O Threads limita os vídeos a cinco minutos. No Mastodon, o limite é de 40 gigabytes por arquivo.


LINHA DO TEMPO

O Twitter apresenta duas versões de linha do tempo. Uma cronológica, com publicações apenas de quem a pessoa segue. A outra usa inteligência artificial para ponderar uma série de fatores e entregar publicações que gerem mais engajamento. A rede social abriu o funcionamento desse algoritmo ao público em abril.


O Threads mostra apenas publicações de quem a pessoa segue na linha do tempo. A Meta ainda não explicou como filtra e ordenas as publicações disponíveis na linha do tempo. Nos primeiros dias de funcionamento, o feed de publicações também demorava para carregar.


O Mastodon mostra ao usuário publicações das contas e das hashtags seguidas e os post com quem elas interagem. A ordem é cronológica. Também dá a opção de acessar livefeeds, que mostram todas as publicações feitas no servidor que hospeda a conta ou em todos os servidores.


O BlueSky dá a opção de ver diferentes linhas do tempo. A "estou seguindo" mostra publicações das contas adicionadas pelo usuário. A "o que está quente" apresenta posts selecionados pelo algoritmo do BlueSky. Há também feeds temáticos de ciência, política, moda e entretenimento.


FUNCIONALIDADES COMO BUSCA, LISTA E TWEETDECK

O Threads foi ao ar sem funcionalidades conhecidas do Twitter como a busca por posts, que conta com filtros para otimizar resultados, as listas que permitem reunir perfis afins para agregar publicações de interesse ou mesmo a opção de salvar posts para ver depois. O Bluesky também não conta com esses recursos.

Há mais tempo no ar, o Mastodon reúne todas essas opções consagradas no Twitter.

Nenhuma das redes sociais, porém, tem uma plataforma auxiliar como o Tweetdeck que permitia visualizar diversas linhas do tempo de forma simultânea.


MODERAÇÃO

O Instagram confirmou na quarta que o Threads adotará as mesmas normas da comunidade da rede social de fotos. Com isso, é proibido publicar imagens de nudez, por exemplo, à exceção de situações específicas como cenas de amamentação. São vedadas também imagens entendidas pela moderação da rede como inicitação a atividades ilegais.


O Twitter tem regras mais brandas e permite, por exemplo, publicação de pornografia. Elon Musk comprou a rede social com a promessa de mais liberdade de expressão na plataforma, após políticos e ativistas extremistas serem banidos pela equipe de moderação. Hoje, a plataforma veda discurso violento ou que promova exploração sexual de menores, assédio, suicídio e atividades ilegais.


As regras de moderação variam de servidor para servidor no Mastodon.

Para Ronaldo Lemos, o Threads poderá usar a interoperabilidade com o Mastodon continuar com a audiência de quem não concorda com as regras de moderação da Meta. Quem achá-las muito estritas, por exemplo, poderá criar uma conta em um braço sem normas do Mastodon e ter acesso a contas de amigos e publicações de interesse no Threads.


O BlueSky pede que seus usuários não violem leis e não desrespeitem outros usuários. A rede social proíbe condutas extremistas com base em raça, gênero, etnia, deficiência ou orientação sexual. As normas valem apenas para o servidor do Bluesky, não para outras redes sociais hospedadas no protocolo AT.


PRIVACIDADE

O Threads pede acesso a informações pessoais, financeiras, a dados de saúde e condicionamento físico e a mensagens em outros apps. Essas solicitações não se repetem nas plataformas concorrentes.


O Threads foi projetado para importar dados do Instagram, o que inclui informações comportamentais e de consumo de publicidade.

O Mastodon não coleta dados pessoais. O Bluesky importa apenas informações de contato e relativas a navegação na própria plataforma.

O Twitter também coleta dados de compras e localização e usa informações para distribuir anúncios.

Mark Zuckerberg afirmou que o Threads vai passar a discutir como vender publicidade somente depois da rede atingir seu primeiro bilhão de usuários.

Baixar Threads:

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*TNH1 

Conheça alternativas ao Twitter, do Threads ao Koo e BlueSky

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8 de jul. de 2023

Conheça alternativas ao Twitter, do Threads ao Koo e BlueSky

Com o lançamento antecipado do Threads na última quarta-feira (5), a Meta entrou na competição para trazer um concorrente próprio ao Twitter, aproveitando sua base de 2 bilhões de usuários do Instagram. Mas, mesmo antes da compra do Twitter por Elon Musk, algumas plataformas alternativas despontaram no mercado de rede sociais com textos.


Relembre abaixo algumas alternativas à rede de Elon Musk.


Threads


Nova aposta da Meta frente aos cerceamentos do Twitter para usuários gratuitos, o Threads promete as funcionalidades comuns de uma rede social de texto com posts de até 500 caracteres, suporte a links, imagens e vídeos de até cinco minutos. Uma das grandes vantagens é ter toda a sua rede de amigos do Instagram conectada automaticamente.




Koo


Rede social indiana que bombou temporariamente entre os brasileiros conforme os anúncios polêmicos de Elon Musk e crises decorrentes, esse app de nome sugestivo para os brasileiros permite enviar textos, fotos e vídeos e o aplicativo alternativo também tem "Trending Hashtags", que exibe os principais assuntos do dia. De acordo com os desenvolvedores, a plataforma tem mais de 50 milhões de downloads e mais de sete mil personalidades, entre políticos e celebridades. O mascote da Koo é um passarinho amarelo, uma clara inspiração no rival Twitter.




BlueSky

Essa alternativa tem sua pinta de exclusividade, já que essa rede, fundada por Jack Dorsey, antigo diretor-executivo do Twitter, exige um convite para ser acessada. Apesar de ter várias semelhanças com o Twitter, o Bluesky se destaca por ser uma plataforma descentralizada, isto é, todas as informações compartilhadas na rede social são armazenadas em servidores independentes — que não pertencem à companhia que o desenvolveu —, permitindo que os usuários tenham muito mais controle sobre seus próprios dados.



JPCN.Blog não está no BlueSky 



Mastodon

A plataforma, que tem funções de microblog bem parecidas com as do concorrente do passarinho azul, cresceu de 300 mil usuários para mais de 2,5 milhões ativos após Musk assumir as rédeas da empresa e produzir diversas polêmicas e atitudes insatisfatórias para muitos usuários.



 JPCN.Blog não está no Mastodon 


https://mastodon.social/explore


Hive Social

Criado em 2019, essa rede exclusiva para dispositivos móveis aposta num feed cronológico e num formato que mistura Twitter e Instagram, permitindo publicar conteúdos de diferentes formas. O usuário tem liberdade para criar perfis customizados e incluir músicas de trilha de fundo. As publicações e as interações com outras contas ocorrem por textos, fotos, vídeos e GIFs.



iOS 

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E você, já saiu ou vai sair do Twitter? Está usando alguma dessas alternativas? Comente!👇🏿👇🏿🤭

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Bluesky suspende novas inscrições após alta demanda de usuários vindos do Twitter

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3 de jul. de 2023

A Bluesky, rede social criada pelo fundador do Twitter, anunciou no último sábado (1º) a suspensão temporária de novas inscrições após os servidores serem congestionados com o número de pessoas vindas do Twitter. Esse alto fluxo de cadastros coincide com a implementação na quantidade de tuítes vistas por dia na comunidade de Elon Musk.


O Twitter começou a limitar a quantidade de publicações que os usuários podem ver por dia para até 600 posts para contas sem verificação. O bilionário comentou afirmando ser uma medida "de emergência e temporária", porém a novidade desagradou até mesmo os usuários mais fieis da empresa.

Alsorsa.News

"Pausaremos temporariamente as inscrições da Bluesky enquanto nossa equipe continua a resolver os problemas de desempenho existentes", escreveu a Bluesky. 

A desenvolvedora não se comprometeu em fixar uma data para retorno dos cadastros, mas é esperado que aconteça nos próximos dias considerando a alta procura pela plataforma.


Além do comunicado que alerta para a suspensão, a empresa também revela ter registrado tráfego recorde nas últimas horas apontando para a saída acelerada dos usuários do Twitter. Esta não é a primeira vez que redes sociais alternativas têm um "boom" de cadastros após o pássaro azul anunciar alguma alteração impopular — vale lembrar o Mastodon e Koo, por exemplo.


Bluesky suspende novas inscrições após alta demanda de usuários vindos do Twitter.

Desde que Elon Musk assumiu a gerência do Twitter a empresa aparenta estar seguindo sem rumo, pois a criação de recursos que desagradam aos usuários se tornou recorrente. Ao que tudo indica, o bilionário planeja aumentar o volume de assinantes do plano Blue, porém não está claro como isso acontecerá com a migração recorrente dos consumidores.


Enquanto o Twitter desaponta a comunidade, os rivais aproveitam essa desaprovação para atrair novos usuários e crescer na esteira da impopularidade do principal concorrente. A Blueky, por exemplo, ganhou mais de 30 mil membros em menos de 2 dias.


O que acha da gestão de Elon Musk? Ainda usa o Twitter? Conta pra gente, comente!👇🏿

O que é a nova rede social Bluesky?

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6 de mai. de 2023

 O que é a nova rede social Bluesky?

Alsorsa.News |
Divulgação/Bluesky

A Bluesky é a nova rede social de microblogging apontada como uma das principais rivais do Twitter. A plataforma aposta na criação de conteúdos curtos, em uma linha do tempo contínua, e apresenta um visual muito semelhante ao Passarinho Azul.


O seu diferencial é o uso do AT Protocol, um protocolo exclusivo que permite com que várias redes sociais diferentes se comuniquem entre si em um mesmo espaço. Para entender melhor, pense nos sistemas de e-mails ou nos números de telefone: não importa a sua operadora, fabricante ou provedor de correio eletrônico, você consegue se comunicar com outras pessoas livremente.

A Bluesky é um "Twitter raiz" sem Elon Musk no comando (Imagem: Reprodução/Bluesky)


Além disso, a Bluesky terá o seu código-fonte aberto para todos, o que significa que qualquer pessoa pode estudar esses dados ou desenvolver soluções utilitárias a partir dele. Sem um controle empresarial, a comunidade é quem dita os rumos do serviço de modo mais democrático.


História da Bluesky

A história da Bluesky se confunde com a evolução do Twitter, porque o projeto surgiu com o incentivo da plataforma em 2019. A ideia era investir em um sistema aberto que possibilitasse uma rede menos centralizada sem perder a essência do serviço.


A fundadora da Bluesky é Jay Graber, especialista em redes sociais descentralizadas e crítica do poder concentrado nas mãos das Big Techs. Compõem o conselho de administração ninguém menos que o fundador e ex-CEO do Twitter Jack Dorsey e o inventor das tecnologias Jabber/XMPP Jeremie Miller.


Dorsey se dedicou a criar o sucessor do Twitter assim que deixou o comando do Passarinho, em 2021. Sua ideia era ajudar a trazer de volta as raízes da sua rede social, como ocorria no final dos anos 2000.


A plataforma chegou a ficar sob ameaça quando Musk anunciou a compra do Twitter, porque o bilionário obviamente não investiria em um serviço rival para o seu investimento de US$ 44 bilhões. O jeito foi se desvincular do Passarinho e seguir de maneira solo com uma nova empresa; a lista de espera do Bluesky foi aberta em outubro de 2022.


O que é o AT Protocol?

De nome completo Authenticated Transfer Protocol, o AT Protocol é uma linguagem de comunicação em código aberto construída sobre um sistema federado. A premissa é similar à do Mastodon, porém com um funcionamento muito mais amigável para o usuário leigo.


O protocolo permite criar redes sociais individualizadas dentro de um sistema maior, as quais podem se comunicar entre si de maneira integrada. É possível também migrar sua conta de um provedor para outro sem perder conteúdo e contatos.


Seria como se houvesse um app capaz de reunir Instagram, Facebook, TikTok, Snapchat e Twitter em um só lugar. Cada serviço teria suas características próprias, mas você poderia visualizar o tuíte do seu amigo no mesmo espaço onde assiste a um vídeo curto de um influenciador.


Empresas podem criar suas próprias redes para construir uma comunidade mais próxima do consumidor, com sua própria metodologia de gestão, algoritmos personalizados e com regras de moderação exclusivas. A parte interessante é que ninguém seria dono disso tudo, então as decisões são tomadas em conjunto por todos, mais ou menos como ocorre no universo de distribuições Linux.


Como conseguir convite no Bluesky?


👉Há duas formas principais para conseguir um convite no Bluesky:


Cadastrar-se no site da Bluesky (bsky.app) para aguardar na lista de espera;

Receber um convite de algum usuário para cortar caminho.

O segundo é difícil, porém mais eficaz, porque garante o acesso imediato a partir do recebimento de um invite code. Quem está na lista de espera pode ter que aguardar meses par ingressar na rede social — não há como saber quanto tempo isso pode demorar.


Esse sistema de convidados exige que alguém já cadastrado envie o código para você também entrar. É um modelo de ingresso que lembra bastante o Orkut e, mais recentemente, o Clubhouse.


O problema é que a quantidade de convites liberados é limitada a apenas um por semana. Em 30 dias, você provavelmente convidará no máximo quatro pessoas, o que é muito pouco se comparado às imensas listas de amigos das redes sociais.


Como saber se tenho convite para enviar?

Usuários com convites disponíveis podem visualizá-los no Menu Lateral, logo abaixo dos seus seguidores e das pessoas que seguem. É só localizar o ícone de ingresso com o número de convites disponíveis e o texto “invite codes”.

Os convites ficam posicionados em área de destaque na Barra Lateral da Bluesky (Imagem: Alveni Lisboa/Canaltech)


Bluesky vs. Twitter

Visualmente, a Bluesky é muito parecida com o Twitter, especialmente com versões antigas da rede de Elon Musk. Tudo que você conhece está ali presente: as duas linhas do tempo (uma algorítmica e outra para seguidores), as quatro guias inferiores, o menu lateral, os posts curtos e as ferramentas de interação — curtida, repost e comentário.


Porém é notável que a Bluesky ainda não tem tantos recursos quanto o concorrente. Não há suporte para vídeos, áudios ou GIFs, mas você pode anexar links externos e imagens.


O serviço também não possui sistema de assinaturas nem tantas opções de personalização de perfil. Por estar em fase de testes, somente o idioma inglês está disponível, embora você possa publicar na língua que quiser.

Os recursos do Bluesky são bons, mas ainda estão bem atrás do Twitter (Imagem: Alveni Lisboa/Canaltech)

É preciso ressaltar a diferença na velocidade entre os sistemas: a Bluesky leva alguns segundos para carregar posts, mesmo aqueles que você já leu antes; já o Twitter faz isso quase instantaneamente e ainda atualiza com as novidades muito rapidamente.


O sistema federado é praticamente imperceptível, porque você já se cadastra usando o endereço @nomedousuario.bsky.social. Quando outros domínios forem lançados, talvez as pessoas se confundam um pouco com essa identificação extensa, mas até agora é tudo tão simples quanto criar uma conta no Twitter.


Vale a pena usar a Bluesky?


A melhor resposta para quem está na dúvida sobre usar a Bluesky é o bom e velho “depende”. Se você usa a plataforma para interagir com amigos, e se eles estiverem cadastrados por lá, o sistema é perfeito, porque terá menos concorrência.


Para empresas e marcas que precisam divulgar seus produtos, talvez ainda seja cedo para usar a plataforma. Assim como Mastodon e Koo, que tiveram crescimentos explosivos durante crises do Twitter, o mesmo parece estar acontecendo com a Bluesky neste exato momento, mas a quantidade de usuários ainda é baixo (até porque o acesso é limitado).


Na fase inicial, as pessoas estão empolgadas seguindo todo mundo, curtindo tudo quanto é conteúdo e em busca de se tornar conhecido na rede social. O problema é que essa euforia pode passar e tudo que foi construído ali ficaria perdido.


A dica então é usar sem muitas pretensões, sempre fazendo o reaproveitamento de conteúdos para outras redes sociais e com a consciência de que pode dar errado. Os próximos seis meses devem ser fundamentais para se ter um veredicto mais confiável sobre o sucesso ou o fracasso da Bluesky.


*Canaltech 

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